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Determinação do Volume de Madeira: Métodos e Instrumentos, Slides de Engenharia Florestal

Uma detalhada explicação sobre a medição da madeira, incluindo a determinação do volume de troncos, pilhas de lenha, árvores em pé e povoamentos florestais inteiros. O texto aborda o conceito de incremento anual, a unidade básica no sistema internacional para a determinação do volume de madeira, o rendimento de transformação industrial de madeira, a determinação do volume de toras, instrumentos utilizados para a medição de diâmetros e comprimento, o cálculo do volume de toras, a medição da altura de árvores e a determinação do fator de forma da árvore.

Tipologia: Slides

2024

Compartilhado em 15/02/2024

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UNIUV CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL DA
MADEIRA
INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA MADEIRA
AULA 02 e 03 MEDIÇÃO DA MADEIRA
Adaptação Prof. Dr. Pedro Bom, R
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UNIUV

CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL DA

MADEIRA

INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA MADEIRA

AULA 02 e 03 – MEDIÇÃO DA MADEIRA

Adaptação Prof. Dr. Pedro Bom, R

DDOOCCUUMMEENNTTOO

PPBB^0000 IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO__TTEECC__MMAADDEEIIRRAA 0022 - -^0033

CONTEÚDO

Fatores de Conversão de Medida de Estoque - Pinus taeda Classe Fatores de Conversão - Pinus Dap (cm)

t/m3i st/m 3i

st/t m3i/t m3i/s t

t/st m3/m3i 18-24 0,89 0,61 0,69 1,12 1,64 1,45 0, 25-34 0,85 0,62 0,72 1,18 1,61 1,39 0, 35-44 0,85 0,64 0,78 1,18 1,56 1,28 0, > 45 0,84 0,71 0,84 1,19 1,41 1,19 0,

Classe Fatores de Conversão - Pinus Dap (cm) t/m3^ st/m3^ st/t^ m3/t^ m3/st^ t/st^ m3i/m3^ st/m3i 8 - 18 1 0,71 0,65 1,00 1,41 1,54 1,00 1, 18 - 24 1 0,74 0,68 1,00 1,35 1,47 1,12 1, 25 - 34 1 0,75 0,72 1,00 1,33 1,39 1,18 1, 35 - 44 1 0,74 0,72 1,00 1,36 1,39 1,18 1, > 45 1 0,72 0,78 1,00 1,39 1,28 1,19 1, Observação: m3 = metro cúbico; m3i = metro cúbico na ponta mais fina; st = estéreo; t = tonelada

Composição do Volume e Peso das Toras de Pinus

Coeficientes de Rendimento Industrial

Rendimento de Transformação Industrial de 1m3/cc de toras de Pinus

  • I. Introdução .......................................................................
  • II. UNIDADES MÉTRICAS DE VOLUME DA MADEIRA ...........
  • NA MEDIÇÃO DA MADEIRA E DE ÁRVORES .............................. III. TERMOS TÉCNICOS E SUAS ABREVIATURAS UTILIZADAS - 3.1. DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE TORAS - 3.1.1.Instrumentos - 3.1.2. Trenas - 3.1.3. Vara de Biltmore
    • 3.2. CÁLCULO DO VOLUME DE TORAS ................................
  • IV. Determinação do volume da árvore em pé .................
    • 3.1. 2. MEDIÇÃO DA ALTURA............................................
      • 2.1. Hipsômetro de BLUME-LEISS
      • 2.2. Hipsômetro de HAGA
      • 2.3. Hipsômetro de CHRISTEN
      • 2.4. PRANCHETA DENDROMÉTRICA
      • 2.5. SEMELHANÇA DE TRIANGULOS
  • V. FATOR DE FORMA........................................................... - 3.1. Determinação do Fator de Forma
    • Produto und 8 a 18 18 - 25 > Diâmetro na Ponta Fina (cm)
  • Madeira Serrada m^3 0,
  • Block m^3 0,
  • Blancks m^3 0,
  • Compensado m^3 0,
  • Laminado m^3 0,
  • Fósforo m^3 0,
  • Aglomerado m^3 0,
  • MDF m^3 0,
  • OSB m^3 0,
  • Celulose Fibra Longa ton 0,
  • Pasta Mecânica ton 0,

h = altura (m) hg = altura correspondente ao diâmetro da área transversal g = área transversal de uma árvore, ou tronco (cm^2 ou m^2 ) G = área basal por hectare (m^2 ) L = comprimento (m)

c = circunferência (cm ou m) CAP = circunferência a altura do peito

V = volume do povoamento v = volume de uma árvore, tora. st = estereo

Outros termos FF = fator de forma da árvore ICA = incremento corrente anual IMA = incremento médio anual It = incremento total ou Pt = produção total n = número de amostras N = número de árvores por povoamento ou por hectare. c/c = com casca s/c = sem casca

3.1. DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE TORAS

3.1.1.Instrumentos

SUTAS – instrumentos utilizados para a medição de diâmetros, consistem de:

1,3 m

CAP

 régua graduada  braço fixo e,  braço móvel

Exemplo:

Aspectos importantes a serem observados para medições corretas:  A régua graduada deve ser reta e firme,  A escala deve ser bem visível  Os braços devem ser paralelos e estarem no mesmo plano longitudinal.

3.1.2. Trenas

As trenas são utilizadas para medição de diâmetros e comprimento. Para a determinação do diâmetro mede-se primeiro sua circunferência (na medição florestal aceita-se que a circunferência do tronco corresponda a um circulo). c = 2   r ou c =   r Então, para se obter o diâmetro : d = C   Na realidade, a seção transversal de um tronco raramente corresponde a um circulo o que acarreta pequenos erros nos cálculos.

3.1.3. Vara de Biltmore

A vara de Biltmore é usada para medir diâmetros quando não se exige muita precisão. Consiste de uma régua graduada estreita com cerca de 60 cm, sua graduação é feita de acordo com a seguinte fórmula: S = D (√ 1 + (d  L ) S = Diâmetro D = Diâmetro desejado a corrigir e L = comprimento do fio

Mede-se o diâmetro com a vara, sendo encostada horizontalmente contra a árvore e o olho do observador afastado a 50 cm desta (comprimento do fio). A

A fórmula de Smalian considera o diâmetro da base e do topo. Depende muito do diâmetro da forma das extremidades da tora, muitas vezes a influência da base é maior e assim ocorre uma superestimativa do volume. V = [d^2 b  (  4) + d^2 t  (  4)]  2  h ou v =[( gb + gt )  2]  h

NEWTON

Esta fórmula equilibra os erros das anteriores porque atribui peso maior ao diâmetro do meio da tora (peso 4): V = [d^2 b  (  4) + 4  d^2 m  (  4) + d^2 t  (  4)]  6  h ou v =[( gb + 4  gm + gt )  6]  h

Para uma estimativa rápida do volume de uma tora pode-se utilizar a seguinte fórmula

v = d^2 mh0,8 onde 0,8 é a aproximação de (   4) = 0,

II IVVV... DDDeeettteeerrrmmmiiinnnaaaçççãããooo dddooo vvvooollluuummmeee dddaaa ááárrrvvvooorrreee eeemmm pppééé

O volume é calculado segundo a fórmula:

V = DAP^2  (   4)hFF h = altura da árvore FF = Fator de forma

A influência da correta medição do DAP é bastante expressiva pois o diâmetro é elevado ao quadrado e, quando se calcula a área transversal, o erro será também aumentado, por isso a medição deve ser a mais precisa possível. Exemplo: DAP errado = 0,22 m DAP correto = 0,20 m Erro = 10%

g = 0,038 m^2 g = 0,031 m^2 Erro = 22,5%

3.1. 2. MEDIÇÃO DA ALTURA

Instrumentos de medição:

HIPSÔMETROS – são instrumentos que servem para medir alturas de árvores para posterior determinação do volume.

2.1. Hipsômetro de BLUME-LEISS

Funciona com base no princípio trigonométrico, ou seja, transforma automaticamente ângulos (graus) em distâncias (metros). Consiste de um visor com um pêndulo, que mostra em quatro escalas as alturas em dependência das distâncias em que se faz a visada (15, 20, 30 ou 40 m). Possui também uma quinta escala que serve para medir declividades. O instrumento possui um visor ótico que permite a determinação da distância do operador e a árvore com o auxílio de uma mira. As medidas são precisas, é de fácil manuseio, possibilita medir distâncias e declividades, contudo em florestas densas torna-se difícil medir as distâncias e alturas devido a má visibilidade.

2.2. Hipsômetro de HAGA

Utiliza princípios semelhantes ao de Blume-Leiss.

2.3. Hipsômetro de CHRISTEN

Baseia-se na semelhança de triângulos. Consiste de uma régua de 30 cm de comprimento, onde a marca de 3 cm esta salientemente marcada. O processo de medição consiste em enquadrar a árvore nos 30 cm. A partir disso, mede-se a altura correspondente aos 3 cm na árvore e multiplica-se por 10, obtendo-se a altura aproximada da árvore.

Meça a distância do seu ponto até a árvore (D).

Com a altura da régua (h) e distância (comprimento) de seu braço (d), poder-se-á por semelhança de triângulo determinar a altura da árvore. Não se deve esquecer de somar a altura do solo à altura da linha de seu braço. H/h = D/d

VV V... FFFAAATTTOOORRR DDDEEE FFFOOORRRMMMAAA

Além do diâmetro e da altura (ou comprimento), a forma do tronco é o terceiro fator que influencia o volume. No caso de árvores em pé, pelo fato de se medir apenas o DAP, utiliza-se o fator de forma para correção do volume do cilindro para se obter o volume real. O Fator de Forma é definido pela relação do volume real dividido pelo volume do cilindro, com o diâmetro correspondente ao DAP.

3.1. Determinação do Fator de Forma

Dependendo do tamanho e homogeneidade do povoamento florestal, entre 5 a 10 árvores representativas deste povoamento são cortadas e medidas, determinando-se o volume de seções de 2 em 2 metros através da formula de HUBER, sendo o somatório de todas as seções o volume real.

D

H

h d

Fator de Forma (FF) = Volume do Cone / Volume do Cilindro FF= (1/3)PI(12,65/100/2)46,97 / (12,65/100)^2/,785449, FF = 0,209 / 0, FF = 0,