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Viveiro de cobertura alta - projeto completo
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
O objetivo deste projeto é fornecer, de forma técnica, orientação a um produtor que pretende implantar e manter em funcionamento um viveiro de cobertura alta, do tipo permanente para produção de mudas de café da espécie cofeea arabica , variedade Catuaí Vermelho no sistema de meio ano, utilizando para a construção material permanente. Com isso, por sua dimensão, o viveiro visa destinar no máximo uma produção de 340.000 mudas de Catuaí Vermelho por ano para suprir parte da demanda existente na região por mudas de café desta variedade.
A cafeicultura é uma atividade de extrema importância econômica e geradora de grandes divisas. Como são muitas as dificuldades de manejo da lavoura e por se tratar de uma cultura perene, há a necessidade do produtor ao instalar sua lavoura usar mudas de qualidade produzidas em viveiros comerciais. Como na região, há um grande potencial para crescimento e renovação do parque cafeeiro existente, torna-se interessante à construção de um viveiro com estas dimensões na região, uma vez que suas mudas poderá ser comercializadas com boa competitividade em relação às mudas produzidas em outras regiões.
As cultivares de Catuaí vermelho e Catuaí amarelo foram originadas do cruzamento artificial do cafeeiro Caturra Amarelo C476-11 com o Mundo Novo CP 374-19, realizado na seção genética do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) em 1949, visando a associar as características de rusticidade e vigor do Mundo Novo ao porte baixo e à boa capacidade produtiva da Caturra. Serão produzidas, no viveiro, mudas de café da variedade Catuaí Vermelho por ser a mais plantada pelos cafeicultores da região de abrangência em que se pretende dispor a produção.
As sementes certificadas serão adquiridas de um produtor idôneo da região, credenciado pelo o Ministério da Agricultura de acordo com a legislação atual o que garante a qualidade, tanto de germinação quanto de pureza genética do material.
O viveiro será implantado no município de Jussiape, na Fazenda São Roque, localizada às margens da estrada que liga o município de Jussiape a Barra da Estiva e Ibicoara. A área possui disponibilidade de água, sendo que a captação para a irrigação das mudas será feita em barragem, localizado a 120 m da área de implantação. Em relação ao mercado consumidor, a localização é propícia, levando em consideração que essa é uma região produtora de café Arábica, principalmente as variedades de Catuaí. O relevo local é ondulado, porém, a área em que será implantado o viveiro é relativamente plana, em torno 2% de declividade, necessitando apenas de operação de desmatamento. O clima da região é favorável à produção de mudas, pois, apresenta umidade relativa e temperaturas adequadas à germinação das sementes e desenvolvimento das mudas.
Acondicionamento das mudas = 200 /m^2 Canteiros: 1,2 0 m de largura x 20m de comprimento Área de 1 canteiro: 2 4 m^2 Nº mudas/canteiro: 4. Nº total de canteiros: 80 Nº total de mudas: 340 .000 + 10% perdas 374. Área útil do viveiro: 1. 87 0 m^2 Largura da rua: 0,5 m Disposição dos canteiros: 2 blocos de 40 canteiros ( 80 canteiros) Largura do carreador: 4 m Largura do viveiro: 46m Comprimento do viveiro: 70m Área total do viveiro: 3. 220 m^2
Para o preparo do substrato, será utilizada uma mistura de 70% terra e 30% de esterco curtido, ambos peneirados, mais fertilizantes químicos. Contudo, em 1 m^3 de substrato terá 700 litros de terra de subsolo + 300 litros de esterco curtido + 3 kg de super fosfato simples + 1 kg de cloreto de potássio. Considerando que 1 m^3 de substrato é suficiente para encher 1400 saquinhos para mudas de meio ano, para os 374. saquinhos serão necessários 267 m^3. Terra: 267 x 70% = 187 m^3 ; Esterco: 267 x 30% = 80 m^3. Superfosfato simples = 801 kg Kcl = 267 kg As mudas serão feitas em sacos de polietileno, cujas dimensões para mudas de meio ano são de 11cm de largura, 20 cm de altura, 0,006cm de espessura e 7cm de diâmetro. Na semeadura serão semeadas duas sementes por recipiente ( ver item semeadura em operações).
O controle de doenças deverá ser realizado, sempre que possível, de forma preventiva. A principal doença é a Rhizictoniose ou tombamento (Rhizoctonia spp. ) que ataca as mudas novas na altura do colo. Para a prevenção desta doença serão feitas duas aplicações, uma no estágio de palito de fósforo e outra no estágio de orelha de onça (25 a 30 dias de intervalo). O produto utilizado será o fungicida MONCEREM PM, na dosagem de 1 mL/L de água. 1 litro da calda é suficiente para pulverizar 4 m^2. Para as duas aplicações, a quantidade necessária de calda para os 1.870 m^2 de área útil será de 467,5 L. A quantidade do produto a ser utilizada será de 0,47 L. Outra doença que pode ocorrer é a cercosporiose ou mancha de olho pardo ( Cercospora coffeicola). Para o tratamento da cercosporiose será feita uma terceira aplicação de fungicida CERCOBIN 700 WP, na dose de 70 g/100L. Esta aplicação será feita quando as mudas apresentarem mais de um par de folhas verdadeiras. Para esta última aplicação será necessária a utilização de 327,2 g x 3 será igual a 981,6g do produto. Para as 3 aplicações de fungicidas serão necessários 3 homens/dia.
A praga que normalmente aparece em viveiros é o bicho mineiro ( Leucoptera coffeela ), que causa danos às folhas das mudas, devido às larvas dessa mariposa se desenvolver abaixo da cutícula das folhas. Para o combate dessa praga será utilizado um inseticida organofosforado com nome comercial ASTRO. Serão necessárias 3 aplicações desse produto, sendo que em cada período de 40 dias (a partir do estágio de orelha de onça) faz – se uma aplicação. A dosagem do inseticida será de 1 L/ha. Considerando que o viveiro possui uma área útil de 1.870 m^2 e que serão necessárias 3 aplicações, serão utilizados 0,56 L do produto. Para as 3 aplicações serão necessários 3 homens/dia.
Para a operação de desmatamento será utilizado um trator de esteira AD 7, com rendimento de 8 h/ha. A área total do viveiro é de 3.330 m^2 , porém será desmatada uma área de 0,5 ha. Isso, para facilitar manobras em torno do viveiro. Para a construção do viveiro, a mão – de – obra será paga por dia, sendo que para a construção de um viveiro com essas dimensões são gastos em média 16 homens/dia. Como neste caso a mão – de – obra de parte do pessoal deve ser um pouco mais especializada, o valor de um homem dia para essa ocasião será de R$ 40,00 e para os ajudantes será de R$ 20,00. O material que constituirá o substrato será cessado. Para enchimento dos recipientes, a mistura de terra deverá estar seca. Depois de enchidos, serão encarreirados, devendo receber regas diárias por 20 dias, para completar a fermentação da matéria orgânica e acamar a terra de enchimento. Para o processo de enchimento dos recipientes, a Mão – de – obra será paga por produção, e na região esse valor é de R$ 10,00 por milheiro. A semeadura será feita diretamente nos recipientes, sem necessidade de repicagem ou transplante. Serão postas duas sementes com profundidade máxima de 1 cm em cada recipiente. Depois de semeadas, as sementes serão cobertas com meio centímetro de areia grossa, peneirada sobre os saquinhos. Em seguida, o canteiro será coberto com capim seco sem sementes e regado. Como as mudas serão de meio ano, a semeadura será feita no início do mês de julho para que as mudas estejam prontas para o plantio no início da estação chuvosa (final de novembro/dezembro). As mudas estarão boas para o plantio quando apresentarem de 3 a 6 pares de folhas definitivas. Para a semeadura a mão - de - obra será paga por dia. Um homem semeia em média 2.500 recipientes por dia, neste caso serão necessários 150 homens/dia para
3. Operações
Descrição Qtd. R$ (h/dia, milheiro,
4. Equipamentos
- 1. Introdução.......................................................................................... SUMÁRIO - 2. Objetivo.............................................................................................. - 3. Justificativa........................................................................................ - 4. Cultivares........................................................................................... - 5. Aquisição das sementes................................................................. - 6. Localização do viveiro..................................................................... - 7. Dimensionamento do viveiro........................................................... - 8. Materiais para a construção do viveiro - 9. Insumos.............................................................................................. - 10. Programa de controle fitossanitário................................................ - 11. Operações de instalações e manutenção.................................... - 12. Tabela de orçamento.........................................................................
**4. Equipamentos 868,
Nos primeiro seis meses o viveiro apresentará custos totais de R$ 43.744,76. O preço médio por muda alcançado na região é de R$ 0,23, com esse preço a receita bruta será (340.000 unid. x R$ 0,23) R$ 78.200,. Para conseguir que toda a produção seja negociada em tempo hábil, há a necessidade de muito planejamento da venda das mudas, porém, considerando a venda total da produção de meio ano, neste caso, o lucro no primeiro período de seis meses será de R$ 34.455,24. Para o segundo período em diante, serão retirados dos custos totais os valores referentes a materiais para a construção do viveiro, operações de desmatamento, equipamentos e construção do viveiro. R$ 11.845,36 (materiais); R$ 320,00 (desmatamento); R$ 868,00 (equipamentos); R$ 400,00 (construção). O valor dos custos será então de R$ 24.212,00 Portanto, a receita bruta a partir do segundo período será de R$ 53.988,00, ou seja, R$ 5.107,46 ao mês.
Tabela de Atividades – Ano 2010 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1 2 3 4 5 6