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Vestibular de Espanhol da Universidade Federal do Rio de Janeiro do ano de 1998.
Tipologia: Notas de estudo
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20/03/13 provas 1998: dia 2: Espanhol
file:///C:/Users/FLAVIO~1/AppData/Local/Temp/Rar$EXa0.027/1998/dia2/espanhol2.html 1/
EL PA IS Dom ingo, 28 de se ptie m bre 1997
Cientos de miles de hispanos deberán dejar EE UU si no consiguen permiso de residencia
JAVIER VALENZUELA, W ashington Cie ntos de m ile s de e x tranje ros, inm igrante s hispanos e n su m ayoría, vive n una situación k afk iana e n Estados Unidos e n e stos últim os días de se ptie m bre. La cue nta atrás de se is m e se s e x pira y, si se aplica al pie de la le tra la re form a de la Le y de Inm igración, quie ne s no te ngan sus pape le s e n re gla de be rán abandonar e l país. La angustia y la confusión son tale s que e l Congre so de cidió e l vie rne s prolongar tre s se m anas e l plazo, que ve ncía e l m arte s.
Ese aplazam ie nto conse guido por los congre sistas hispanos supone se gún uno de e llos, Luis Gutié rre z - de m ócrata de Illinois -, "una pe que ña victoria para se guir luchando". Pe ro la e spada de Dam ocle s sigue am e nazando a cie ntos de m ile s de e x tranje ros aunque no hayan com e tido de litos, lle ve n años trabajando e n e m pre sas norte am e ricanas y te ngan fam iliare s e n situación re gular e incluso con nacionalidad e stadounide nse.
Si e n las tre s se m anas suple m e ntarias no consigue n re gularizar su situación - lo que e s com plicado, dada la ine x tricable burocracia de EE UU -, te ndrán que de jar e m ple os y e studios, suspe nde r tratam ie ntos m é dicos y se pararse de sus fam ilias. De be rán salir de EE UU, re gre sar a sus paíse s de orige n y de sde allí se guir batallando e n las e m bajadas norte am e ricanas.
"En e ste Congre so se habla m ucho de valore s fam iliare s, pe ro a pocos de sus m ie m bros pare ce im portarle s que m ile s y m ile s de fam ilias que cre e n e n e l sue ño am e ricano y trabajan dura y honradam e nte van a te ne r que de sinte grarse " , de nuncia e l congre sista Luis Gutié rre z. Tal e s e l caso de María Cruz, inm igrante m e x icana e n Los Ánge le s. Durante cinco años, María Cruz ha he cho colas inte rm inable s para conse guir la tarje ta ve rde o pe rm iso inde finido de re side ncia. Ahora se ve obligada a abandonar EE UU y de jar aquí a su m arido, Martín Cruz, capataz e n una factoría californiana y e n situación le gal, y a sus dos hijos, Je sse , de cinco años, y Guille rm o, de tre s, que al se r nacidos e n te rritorio norte am e ricano pue de n que darse.
Estam os hablando de e x tranje ros que tie ne n alguna posibilidad de conse guir los pape le s, bie n porque e ntraron con visados te m porale s que ya han caducado o com o re fugiados políticos de las gue rras de Nicaragua, El Salvador y Guate m ala. Se calcula que son unos 700.000 de los casi cinco m illone s de inm igrante s ile gale s e n e l país. Los otros, se gún la le y, no de be rían habe r pisado jam ás sue lo norte am e ricano, por lo que son susce ptible s de e x pulsión e n e l m om e nto m ism o de se r sorpre ndidos. Las autoridade s norte am e ricanas calculan que cada año e ntran 250. ile gale s e n e l país.
El Congre so norte am e ricano aprobó las re form as que e ndure ce n de la Le y de Inm igración e n 1994, e n ple na " re volución conse rvadora ". En busca de una im age n m ás de re chista durante su cam paña para la re e le cción, Bill Clinton las rubricó e l pasado año. Las nue vas m e didas e ntraron e n vigor e l 1 de abril y dan un plazo de m e dio año - e l que , ante s de las tre s se m anas de aplazam ie nto, e x piraba e l 30 de se ptie m bre - para que los indocum e ntados con posibilidad de re gularizar su situación lo hicie ran, pre vio pago de una m ulta de 1.000 dólare s (145. pe se tas).
En las últim as se m anas, parlam e ntarios, asociacione s de inm igrante s e incluso organizacione s e m pre sariale s inquie tas por la pe rspe ctiva de pe rde r bue nos trabajadore s han solicitado la adopción de una prórroga ge ne rosa. En sus inte rve ncione s ante los m e dios hispanos - EE UU ce le bra oficialm e nte hasta e l próx im o 15 de octubre e l Me s de la He re ncia Hispana -, Clinton tam bié n se ha de clarado partidario de la fle x ibilidad.
Pe ro los re publicanos, lide rados e n e ste asunto por e l congre sista te jano Lam ar Sm ith, no dan su brazo a torce r. "El que alguie n haya vivido ile galm e nte e n EE UU durante varios años y no quie ra re gre sar a su país no e s una razón le gítim a para pe rm ane ce r aquí", dice Sm ith. Las tre s se m anas adicionale s conce didas e l vie rne s le s pare ce n a los re publicanos m ucho m ás que suficie nte s.
Responda, em PORTUGUÊS, às questões 1, 2, 3, 4 e 5, com base no texto I.
O que dificulta a re gularização da situação le gal dos im igrante s de ntro do prazo e stipulado?
a) De staque a argum e ntação de Luis Gutié rre z para de fe nde r o dire ito à pe rm anê ncia dos im igrante s nos Estados Unidos. b) De staque a argum e ntação de Lam ar Sm ith para justificar a e x pulsão dos im igrante s ile gais.
Q ue fato de m onstra que Maria Cruz te ntou re gularizar a sua situação nos Estados Unidos?
Cite dois tipos de im igrante s para os quais se rá m ais fácil pe rm ane ce r de form a le gal nos Estados Unidos.
20/03/13 provas 1998: dia 2: Espanhol
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Por que m otivo as associaçõe s de e m pre sários norte -am e ricanos que stionam a nova política im igratória do se u país?
Responda, em ESPA NHOL, à questão 6, com base no texto I.
Transcre va o re fe re nte do pronom e "las" que apare ce no se guinte fragm e nto: "Bill C linton las rubricó e l año pasado".
Por Juan Ge lm an
El historiador m e x icano Edm undo O ´Gorm an habló de la inve nción de Am é rica por Europa. En e fe cto, la conquista de l Nue vo Mundo no sólo alim e ntó las arcas de vastadas por las gue rras de las pote ncias re ale s de l Vie jo Contine nte : tam bié n de spe rtó la im aginación de sus habitante s, e chó le ña al fue go de los de bate s re ligiosos de l siglo XVI, ge ne ró utopías y e stable ció dos m itos, e l de l "bue n salvaje " y e l de l m alo. El prim e ro vivía e n arm onía dire cta con la Naturale za y, aunque anárquica, su m ane ra de e star e n com unidad probaba - para Thom as More , Montaigne , Lock e , R ousse au - que e l ce ntralism o institucional e urope o, e s de cir, m onárquico, no e ra un rasgo indispe nsable de toda organización social. Esta visión de los indíge nas am e ricanos de sce ndía o coincidía con e l flore cim ie nto re nace ntista de un hum anism o civil que , a la ve z, adm itió e l crudo e je rcicio de l pode r propue sto por Maquiave lo, su prim e r te órico m ode rno.
El "m al salvaje " e ra, e se ncialm e nte , e l caníbal, calidad que los conquistadore s solían adjudicar - ni casual, ni discrim inadam e nte - a todo indíge na que se le s re sistie ra. La palabra "caníbal" de signa algo te rrible , pe ro su nacim ie nto fue inoce nte. Cristóbal Colón, conve ncido de habe r tocado costas chinas, la anotó e n los m árge ne s de l libro de Marco Polo que le se rvía de fue nte principal de atisbos ge ográficos: e scribió que los caribe s e ran "k haníbale s", e s de cir, "e l pue blo de l Gran Khan". Ignoraba que la dinastía m ongol había caído m ás de un siglo ante s. Una e quivocación m e nor para quie n no vaciló e n confundir contine nte s. Pe ro la palabra se usó para acuñar e l m ito.
La antropofagia - pre sunta o no - de los indíge nas fue una justificación ide ológica im portante de la conquista y colonización de Am é rica. Y no sólo. Europa de splazó de su be stiario a los de cré pitos grifos y dragone s para instalar caníbale s con cabe za de pe rro y cola - tam bié n los franquistas de cían que los re publicanos e spañole s te nían cola, com o e l diablo -, y se re s "de l tam año de un gato, pe ro con narice s, ojos y ore jas de ce rdo y púas e n la e spalda, que se alim e ntaban principalm e nte de e scarabajos y caracole s que de te ctan con e l olfato", se gún se asie nta e n e l Diario de R obe rt Drury publicado e n 1729 ace rca de los aboríge ne s de Madagascar. Esa varia inve nción y las re alidade s de e x te rm inio y e sclavitud que e ncubría se conde nsan e n una e sce na de La Te m pe stad de Shak e spe are : Próspe ro, e l de rrocado duque de Milán re fugiado e n una isla, trata a su se rvidor Calibán (anagram a de "caníbal") de "te rrón de barro... infe cto e sclavo e nge ndrado por e l m ism o de m onio... Me tom é e l trabajo de que supie ras hablar... Cuando tú, he cho un salvaje , ignorando tu propia significación, balbucías com o un bruto, doté tu pe nsam ie nto de palabras que lo die ran a conoce r". Y Calibán le re cue rda: "Esta isla m e pe rte ne ce y tú m e la has robado. C uando viniste por prim e ra ve z, m e halagaste , m e corrom piste ... Y ahora e stoy de ste rrado e n una roca de sie rta, m ie ntras m e de spojas de l re sto de la isla".
(In: Página 12, 21 de se ptie m bre de 1997)
Responda, em PORTUGUÊS, às questões 7, 8 e 9 com base no texto II.
Para alguns pe nsadore s e urope us, o que a form a de vida do "bom se lvage m " e vide nciava?
Me ncione os dois e quívocos de Colom bo que o le varam a usar a palavra "caníbal" para faze r re fe rê ncia aos habitante s da Am é rica?
Com que inte nção os e urope us atribuíam a antropofagia aos indíge nas?
Responda, em ESPA NHOL, à questão 10, com base no texto II.
Transcre va os nom e s dos dois pe rsonage ns de A Tempestade, m e ncionados no te x to, ide ntificando o dom inador e o dom inado.
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