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Guias e Dicas
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Urbanismo de Jane Jacobs, Resumos de Arquitetura

Resumo vida e obra da autora, biografia e ideal de urbanismo

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 12/06/2023

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mariana-zago-1 🇧🇷

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JANE JACOBS
Em seu livro “Morte e vida das grandes cidades” (1961) resgata as ricas pré-existências da
cidade multifuncional, compacta e densa onde a rua, o bairro e a comunidade são vitais na
cultura urbana. “Manter a segurança da cidade é tarefa principal das ruas e das calçadas”.
Para ela uma rua segura é a que propõe uma clara delimitação entre o espaço público e o
privado, com gente e movimento constantes, quadras não tão grandes que conformem
numerosas esquinas e cruzamentos de ruas; onde os edifícios tenham visão para as
calçadas, para que muitos olhos a protejam. Ideias absolutamente inovadoras para sua
época, como a mistura de usos, a densidade equilibrada, a proteção do patrimônio
arquitetônico e urbano, a prioridade dos pedestres, as identidades dos bairros ou o cuidado
ao projeto do espaço público são parte de um corpo doutrinário de enorme vigência.
Quando a urbanista Jane Jacobs publicou o livro Morte e Vida de Grandes Cidades,
em 1961, o planejamento urbano era pouco focado em uma perspectiva humana. A
norte-americana via as cidades como sistemas com a própria lógica e dinamismo,
os quais mudavam com o tempo.
Ao pensar como as cidades operam, falham e evoluem, Jacobs escreveu com
eloquência sobre calçadas, parques, design de varejo e auto-organização,
defendendo maior densidade em cidades, quarteirões, economias locais e usos
mistos.
Considerada a urbanista mais influente do mundo pela revista Planetizen, viveu
mais de 40 anos de ativismo em defesa da participação das pessoas no espaço
urbano e ajudou a desbancar a abordagem centrada no carro para o planejamento
urbano em Nova York (EUA) e Toronto (Canadá).
Jacobs nasceu em 1916 em Scranton, na Pensilvânia (EUA), e iniciou sua carreira
como jornalista em Nova York escrevendo sobre bairros de trabalhadores na
cidade. Em 1952, tornou-se editora associada da Architectural Forum, o que a
permitiu observar mais de perto os mecanismos de planejamento e renovação
urbana.
Ao longo dos anos, tornou-se cada vez mais crítica da teoria e da prática do
planejamento convencional, indicando que muitos dos projetos de reconstrução
da cidade sobre os quais ela escrevia não eram seguros, interessantes, vivos ou
economicamente sólidos. Suas observações desafiavam o estabelecimento
dominante do planejamento profissional modernista e valorizavam a sabedoria da
observação empírica e da intuição da comunidade.
SOBRE ELA:
SOBRE O LIVRO
JACOBS REVOLUCIONOU O URBANISMO COM A PUBLICAÇÃO DO
LIVRO “MORTE E VIDA DE GRANDES CIDADES”
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JANE JACOBS

Em seu livro “Morte e vida das grandes cidades” (1961) resgata as ricas pré-existências da cidade multifuncional, compacta e densa onde a rua, o bairro e a comunidade são vitais na cultura urbana. “Manter a segurança da cidade é tarefa principal das ruas e das calçadas”. Para ela uma rua segura é a que propõe uma clara delimitação entre o espaço público e o privado, com gente e movimento constantes, quadras não tão grandes que conformem numerosas calçadas, para que muitos olhos a protejam. Ideias absolutamente inovadoras para sua esquinas e cruzamentos de ruas; onde os edifícios tenham visão para as época, arquitetônico e urbano, a prioridade dos pedestres, as identidades dos bairros ou o cuidado ao projeto do espaço público são parte de um corpo doutrinário de enorme vigência. como a mistura de usos, a densidade equilibrada, a proteção do patrimônio

Quando a urbanista em 1961, o planejamento urbano era pouco focado em uma perspectiva humana. A norte-americana via as cidades como sistemas com a própria lógica e dinamismo, Jane Jacobs publicou o livro Morte e Vida de Grandes Cidades , os quais mudavam com o tempo. Ao pensar como as cidades operam, falham e evoluem, Jacobs escreveu com eloquência defendendo maior sobre (^) densidadecalçadas, parques,em cidades, quarteirões, economias locais e usos design de varejo e auto-organização, mistos. Considerada a urbanista mais influente do mundo pela revista Planetizen, viveu mais de 40 anos de ativismo em defesa da participação das pessoas no espaço urbano e ajudou a desbancar a abordagem centrada no carro para o planejamento urbano em Nova York (EUA) e Toronto (Canadá). Jacobs nasceu em 1916 em Scranton, na Pensilvânia (EUA), e iniciou sua carreira como cidade. Em 1952, tornou-se editora associada da jornalista em Nova York escrevendo sobre Architectural Forum bairros de trabalhadores, o que a na permitiu observar mais de perto os mecanismos de planejamento e renovação urbana. Ao longo dos anos, tornou-se cada vez mais crítica da teoria e da prática do planejamento convencional, indicando que muitos dos projetos de reconstrução da cidade sobre os quais ela escrevia não eram seguros, interessantes, vivos ou economicamente dominante do planejamento profissional modernista e valorizavam a sabedoria da observação empírica e da intuição da comunidade sólidos. Suas observações desafiavam. o estabelecimento

SOBRE ELA:

SOBRE O LIVRO

JACOBS REVOLUCIONOU O URBANISMO COM A PUBLICAÇÃO DO LIVRO “MORTE E VIDA DE GRANDES CIDADES”

Promoção da vitalidade urbana: Jacobs argumentava que a vitalidade de uma cidade depende da diversidade de suas atividades e usos do solo. Ela enfatizava a importância de misturar diferentes tipos de edifícios, como residências, comércios e espaços públicos, para atrair pessoas em diferentes horários do dia. Isso resulta em ruas movimentadas, maior segurança e uma sensação de energia e vitalidade nas áreas urbanas. Fortalecimento da economia local: A abordagem de Jane Jacobs valoriza o desenvolvimento promover um ambiente propício para a diversidade de comércios, bairros comerciais e mercados de pequenos locais, negócioscria-se ume empreendimentosambiente econômico locais. mais Ao resiliente, impulsionam o crescimento da comunidade. onde os recursos financeiros circulam internamente e Estímulo à interação social: Jacobs enfatizava a importância das interações sociais e comunitárias para a qualidade de vida urbana. Ela acreditava que as cidades deveriam ser projetadas de forma a promover o encontro casual de pessoas, seja nas ruas, praças ou espaços públicos. Essas interações fortalecem os laços sociais, promovem a cooperação e contribuem para a formação de uma identidade local. Valorização do espaço público: Para Jacobs, o espaço público é crucial para a vida urbana. Ela defendia a criação de praças, parques e calçadas largas, proporcionando áreas de convívio e lazer para os moradores. Esses espaços convidam engajarem com a cidade, tornando-a mais agradável e atrativa. as pessoas a se reunirem, desfrutarem do ambiente e se Respeito à escala humana: A abordagem de Jacobs valoriza o projeto urbano que considera a escala humana, ou seja, a facilidade de deslocamento a pé ou conectividade entre os bairros, ela buscava reduzir a dependência do carro e criar uma cidade mais acessível, saudável e sustentável. de bicicleta. Ao promover a densidade, a mistura de usos e a

Jane Jacobs, uma renomada urbanista e escritora, é conhecida por sua visão inovadora sobre o planejamento urbano e o desenvolvimento das cidades. Segundo Jacobs, as cidades deveriam ser projetadas de forma a promover a diversidade, a interação social e o senso de comunidade. Aqui estão algumas razões pelas quais o ideal de cidade de Jane Jacobs é considerado mais vantajoso:

No geral, o ideal de cidade de Jane Jacobs é considerado vantajoso porque promove a diversidade, a vitalidade urbana, a interação social, a economia local e o uso eficiente do espaço público. Sua visão valoriza a participação ativa dos cidadãos na construção de uma cidade mais humana, vibrante e inclusiva.

PORQUE O IDEAL DE CIDADE DE JANE JACOBS É MAIS VANTAJOSO?

Mistura de usos: Promova a diversidade de usos do solo, permitindo uma combinação de residências, comércios, espaços de trabalho, instalações culturais vitalidade urbana e facilita o acesso a serviços e atividades. Desenho ede recreativas ruas e calçadas: em um Crie mesmo ruas bairroe calçadas ou área. que Issosejam estimula seguras, a amigáveis para pedestres e ciclistas, e que incentivem a interação social. Priorize a criação de calçadas largas, com arborização, bancos, iluminação adequada e elementos que incentivem as pessoas a caminhar e se reunir. Espaços atrativos, como praças, parques, jardins e áreas de lazer. Esses espaços públicos de qualidade: Projete e preserve espaços públicos devem ser acessíveis a todos, com atividades e equipamentos adequados para diferentes faixas etárias e interesses, estimulando a convivência e o senso de comunidade. Escala humana: Planeje para a escala humana, priorizando a mobilidade a pé, de bicicleta e transporte público. Crie ruas estreitas, com limites de velocidade reduzidos, sinalização clara e infraestrutura para pedestres e ciclistas. deslocamento sustentável. Incentive a conectividade entre os bairros, facilitando o Participação comunitária: Envolver a comunidade é fundamental. Realize consultas públicas, oficinas e reuniões para ouvir as necessidades e opiniões dos moradores, buscando incorporar suas ideias e sugestões no projeto. O engajamento da comunidade ajuda a construir uma cidade mais inclusiva e que atenda às necessidades locais. Preservação histórico espaços esignificativos. culturaldo patrimônio da área,Respeite epromovendo identidade a identidade alocal: preservação Valorizelocal, incentivando deo patrimônioedifícios ea arquitetura contextual e a valorização das características distintas do lugar. Estímulo negócios (^) eà (^) comércioseconomia (^) locais,local: Promovaincentivando o desenvolvimento a diversidade econômica de pequenos e a vitalidade econômica da comunidade. Crie espaços para feiras, mercados e festivais, que impulsionem a economia local e proporcionem oportunidades de interação social. Sustentabilidade ambiental: Integre soluções sustentáveis em seu projeto, como o uso eficiente de recursos, sistemas de transporte sustentáveis, infraestrutura verde, eficiência energética e gestão adequada de resíduos. Promova a preservação de áreas verdes e a implementação de espaços permeáveis.

Para atualmente, é importante considerar os seguintes princípios e diretrizes: 1. criar um projeto urbanístico inspirado no estilo de Jane Jacobs

Ao aplicar esses princípios em um projeto urbanístico atual, é possível criar um ambiente urbano mais inclusivo, vibrante e sustentável, alinhado com a visão de Jane Jacobs para cidades mais humanas e acolhedoras.

COMO PODERIA CRIAR UM PROJETO URBANÍSTICO INSPIRADO NO ESTILO DE JANE JACOBS ATUALMENTE?