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UNIVERSIDADE, CIÊNCIA E FORMAÇÃO ACADÊMICA, Resumos de Contabilidade

Resumo Informativo

Tipologia: Resumos

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SEVERINO, Antônio Joaquim. Universidade, Ciência e Formação Acadêmica.
In:___. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez,
2007. p. 21-36.
Autor(a): Lídia Rodrigues Aguiar
UNIVERSIDADE, CIÊNCIA E FORMAÇÃO ACADÊMICA
O ingresso na vida acadêmica implica em mudanças substanciais para
professores e alunos. O comprometimento deve ser intencionalmente assumido e
efetivamente praticado. A universidade detém uma tríplice finalidade: profissionalizar
em diversas áreas do conhecimento, iniciar a prática e a formação cientifica e formar
cidadãos conscientes de seu papel na sociedade e o no seio da humanidade. Tais
objetivos norteiam o compromisso da Universidade na formação de pessoas éticas,
políticas e solidarias, no entanto, partindo de três alicerces: ensino, pesquisa e
extensão. Temos então a Universidade como uma entidade a serviço do
conhecimento que se destina a prestar serviços à sociedade. A pesquisa é a base
de sustentação do ensino e da extensão. A pesquisa, em suas três noções,
epistemológica, pedagógica e social torna-se imprescindível. A educação pode ser
conceituada como um processo, pelo qual o conhecimento surge, se reporta,
permanece, se sistematiza, organiza-se, se comunica e se universaliza. A própria
extensão universitária deve ser entendida como processo que articula o ensino e a
pesquisa, enquanto atuam criando um vinculo entre a sociedade e a Universidade.
O ensino, pesquisa e extensão se articulam entre si, entretanto é a partir da
pesquisa que se aprende e se ensina. No processo de produção do conhecimento
estão envolvidos dois principais fatores: o sujeito cognoscente e o objeto a ser
conhecido. O papel é redimensionar esse processo para além da mera
representação mental, essa é a gênese. O fim de tal procedimento é a
reconstituição do sentido do objeto. Ensinar e aprender estão intimamente ligados ao
processo de produção do conhecimento, em decorrência disso, o ensino e a
aprendizagem no ensino superior tem sua distinção na forma de lidar com o
conhecimento, onde este deve ser adquirido através dos processos e não mais dos
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SEVERINO, Antônio Joaquim. Universidade, Ciência e Formação Acadêmica. In:___. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez,

  1. p. 21-36.

Autor(a): Lídia Rodrigues Aguiar

UNIVERSIDADE, CIÊNCIA E FORMAÇÃO ACADÊMICA

O ingresso na vida acadêmica implica em mudanças substanciais para professores e alunos. O comprometimento deve ser intencionalmente assumido e efetivamente praticado. A universidade detém uma tríplice finalidade: profissionalizar em diversas áreas do conhecimento, iniciar a prática e a formação cientifica e formar cidadãos conscientes de seu papel na sociedade e o no seio da humanidade. Tais objetivos norteiam o compromisso da Universidade na formação de pessoas éticas, políticas e solidarias, no entanto, partindo de três alicerces: ensino, pesquisa e extensão. Temos então a Universidade como uma entidade a serviço do conhecimento que se destina a prestar serviços à sociedade. A pesquisa é a base de sustentação do ensino e da extensão. A pesquisa, em suas três noções, epistemológica, pedagógica e social torna-se imprescindível. A educação pode ser conceituada como um processo, pelo qual o conhecimento surge, se reporta, permanece, se sistematiza, organiza-se, se comunica e se universaliza. A própria extensão universitária deve ser entendida como processo que articula o ensino e a pesquisa, enquanto atuam criando um vinculo entre a sociedade e a Universidade. O ensino, pesquisa e extensão se articulam entre si, entretanto é a partir da pesquisa que se aprende e se ensina. No processo de produção do conhecimento estão envolvidos dois principais fatores: o sujeito cognoscente e o objeto a ser conhecido. O papel é redimensionar esse processo para além da mera representação mental, essa é a gênese. O fim de tal procedimento é a reconstituição do sentido do objeto. Ensinar e aprender estão intimamente ligados ao processo de produção do conhecimento, em decorrência disso, o ensino e a aprendizagem no ensino superior tem sua distinção na forma de lidar com o conhecimento, onde este deve ser adquirido através dos processos e não mais dos

produtos. O professor necessita da pesquisa para ensinar com eficiência, o aluno carece da pesquisa para aprender significativamente, a comunidade, para dispor de produtos do conhecimento e a Universidade, por sua vez, para ser intermediária da educação. A pesquisa assume três dimensões, sendo a primeira de perspectiva do conhecimento, a segunda de perspectiva pedagógica em relação com a aprendizagem e a terceira, o olhar sobre a dimensão social, a perspectiva da extensão. O que conta mais não é a capacidade de decorar ou memorizar informações e sim de entender, refletir e analisar os dados. Ao almejar atingir esses objetivos, a educação superior tem como destinação última contribuir para o aprimoramento da vida humana em sociedade. Quando a universidade deixa de lado a extensão e trabalha o ensino como simples transmissão de conhecimento, comete um grande erro, pois, a pesquisa e a extensão são peças fundamentais da pedagogia e dos processos epistemológicos. Atualmente o profissional é exigido da capacidade de tomada de decisão, resolução de problemas, criatividade e riqueza de iniciativas. Isso só será possível através de um alicerce acadêmico bem construído. O ensino superior sendo conduzido como mero reprodutor de conhecimento está fadado ao fracasso, é ineficaz as exigências para formação de um profissional. Isso, porém, é reflexo de teorias educacionais equivocadas e muitas vezes apoiadas pela atual política educacional brasileira, que não valoriza a pesquisa como ponto importante no ensino universitário. A extensão se torna requisito essencial do ensino superior em decorrência dos compromissos do conhecimento e da educação com a sociedade. A extensão cria um espaço de formação pedagógica, numa dimensão oportuna e insubstituível. É por meio dela que o aprendiz forma sua nova consciência social. O relacionamento entre pesquisa e extensão é relevante para o processo de formação do conhecimento, por se basear em problemas reais que envolvem a sociedade. O “cordão umbilical” entre a sociedade e a Universidade deve ser a pesquisa. Atribui-se a conclusão que ensino, pesquisa e extensão são intimamente ligados e se relacionam reciprocamente, de forma que cada uma dessas funções só se torna legitima pela vinculação direta com as outras. A pesquisa é fundamental, através dela é que geramos conhecimento. Construir o objeto que se necessita conhecer é processo condicionante para que se possa exercer a função de ensino. A extensão é mediadora sistematizada do retorno dos benefícios do conhecimento à sociedade. A extensão tem que ser intrínseca ao exercício pedagógico, trata-se de uma exigência do processo formativo. Deve