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Uma breve explicação sobre a hemostasia e sua função, Resumos de Fisiologia Humana

Neste breve resumo encontraremos funções, mecanismos etc sobre a hemostasia

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 30/07/2020

wedja-karollayne
wedja-karollayne 🇧🇷

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prevenção de perda de sangue.
Sempre que um vaso é seccionado ou rompido, é provocada
hemostasia por meio de diversos mecanismos. Abaixo veremos
alguns:
Constrição vascular;
Formação de tampão plaquetário;
Formação de coagulo sanguíneo, como resultado da
coagulação do sangue;
Eventual crescimento de tecido fibroso no coagulo para o
fechamento permanente no orifício do vaso.
Após sofrer um trauma na parede vascular, a mesma faz com
que a musculatura lisa da parede se contraia. Esse mecanismo
reduz de forma instantânea o fluxo de sangue pelo vaso lesado. A
contração resulta de:
Espasmos miogênico local;
Fatores autacoides locais dos tecidos traumatizados e das
plaquetas;
Reflexos nervosos. São desencadeados por impulsos
sensoriais, originados no vaso traumatizado ou nos tecidos
vizinhos.
Contração miogênica ocorre quando a vasoconstrição possui um maior
grau.
Vasos menores as plaquetas são as responsáveis pela
vasoconstricção, pela liberação da substância
VASOCONSTRITORA TROMBOXANO.
O espasmo pode durar vários minutos ou mesmo horas, tempo
no qual ocorrem os processos de formação dos tampões
plaquetários e de coagulação do sangue.
Se o corte no vaso sanguíneo for muito pequeno na verdade,
diversas
rupturas vasculares muito pequenas se desenvolvem em todo o
corpo a cada
dia ele é, com frequência, selado pelo
tampão plaquetário,
em
vez de por
coágulo sanguíneo. Para compreender esse mecanismo, é
importante que
primeiro se entenda a natureza das próprias plaquetas.
As plaquetas (também chamadas
trombóticos
) são diminutos
discos de 1 a 4
micrômetros de diâmetro. Elas são formadas na medula óssea a
partir dos
megacariócitos
, que são células hematopoiéticas extremamente
grandes da
medula; os megacariócitos se fragmentam nas diminutas
plaquetas na medula
óssea ou, de modo especial, no momento em que se espremem
pelos
capilares. A concentração normal de plaquetas no sangue fica
entre 150.000 e
300.000 por microlitro.
As plaquetas têm muitas características funcionais de células
completas,
apesar de não terem núcleos e nem poderem se reproduzir. No
citoplasma das
plaquetas, existem (1)
moléculas de actina
e
miosina
que são
proteínas
contráteis semelhantes às encontradas nas células musculares,
além de outra
proteína contrátil, a
trombostenina
, que pode causar contração
das plaquetas;
(2) resíduos do
retículo endoplasmático
e do
complexo de Golgi
que
sintetizam várias enzimas e especialmente armazenam grande
quantidade de
íons cálcio; (3) mitocôndrias e sistemas enzimáticos capazes de
formar
trifosfato de adenosina
(ATP) e
difosfato de adenosina
(ADP); (4)
sistemas
enzimáticos que sintetizam
prostaglandinas
, ou por hormônios
locais que
causam várias reações vasculares e outras reações teciduais
locais; (5) a
proteína importante chamado fator
estabilizador de fibrina
,
discutido adiante,
em relação à coagulação sanguínea; e (6) o
fator de crescimento
que faz com
que as células do endotélio vascular, células da musculatura lisa
vascular e
fibroblastos se multipliquem e cresçam, produzindo crescimento
celular que,
eventualmente, ajuda a reparar as paredes vasculares lesadas.
Na superfície da membrana celular das plaquetas existe uma
camada de
glicoproteínas
que impede a aderência ao endotélio normal,
enquanto
favorece a aderência às áreas
lesionadas
da parede vascular
especialmente às
células endoteliais e, ainda mais, a qualquer colágeno exposto na
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prevenção de perda de sangue. Sempre que um vaso é seccionado ou rompido, é provocada hemostasia por meio de diversos mecanismos. Abaixo veremos alguns:  Constrição vascular;  Formação de tampão plaquetário;  Formação de coagulo sanguíneo, como resultado da coagulação do sangue;  Eventual crescimento de tecido fibroso no coagulo para o fechamento permanente no orifício do vaso. Após sofrer um trauma na parede vascular, a mesma faz com que a musculatura lisa da parede se contraia. Esse mecanismo reduz de forma instantânea o fluxo de sangue pelo vaso lesado. A contração resulta de:  Espasmos miogênico local;  Fatores autacoides locais dos tecidos traumatizados e das plaquetas;  Reflexos nervosos. São desencadeados por impulsos sensoriais, originados no vaso traumatizado ou nos tecidos vizinhos. Contração miogênica ocorre quando a vasoconstrição possui um maior grau. Vasos menores as plaquetas são as responsáveis pela vasoconstricção, pela liberação da substância VASOCONSTRITORA TROMBOXANO. O espasmo pode durar vários minutos ou mesmo horas, tempo no qual ocorrem os processos de formação dos tampões plaquetários e de coagulação do sangue. Se o corte no vaso sanguíneo for muito pequeno — na verdade, diversas rupturas vasculares muito pequenas se desenvolvem em todo o corpo a cada

dia — ele é, com frequência, selado pelo tampão plaquetário, em

vez de por coágulo sanguíneo. Para compreender esse mecanismo, é importante que primeiro se entenda a natureza das próprias plaquetas.

As plaquetas (também chamadas trombóticos) são diminutos

discos de 1 a 4 micrômetros de diâmetro. Elas são formadas na medula óssea a partir dos

megacariócitos, que são células hematopoiéticas extremamente

grandes da medula; os megacariócitos se fragmentam nas diminutas plaquetas na medula óssea ou, de modo especial, no momento em que se espremem pelos capilares. A concentração normal de plaquetas no sangue fica entre 150.000 e 300.000 por microlitro. As plaquetas têm muitas características funcionais de células completas, apesar de não terem núcleos e nem poderem se reproduzir. No citoplasma das

plaquetas, existem (1) moléculas de actina e miosina que são

proteínas contráteis semelhantes às encontradas nas células musculares, além de outra

proteína contrátil, a trombostenina, que pode causar contração

das plaquetas;

(2) resíduos do retículo endoplasmático e do complexo de Golgi

que sintetizam várias enzimas e especialmente armazenam grande quantidade de íons cálcio; (3) mitocôndrias e sistemas enzimáticos capazes de formar

trifosfato de adenosina (ATP) e difosfato de adenosina (ADP); (4)

sistemas

enzimáticos que sintetizam prostaglandinas, ou por hormônios

locais que causam várias reações vasculares e outras reações teciduais locais; (5) a

proteína importante chamado fator estabilizador de fibrina,

discutido adiante,

em relação à coagulação sanguínea; e (6) o fator de crescimento

que faz com que as células do endotélio vascular, células da musculatura lisa vascular e fibroblastos se multipliquem e cresçam, produzindo crescimento celular que, eventualmente, ajuda a reparar as paredes vasculares lesadas. Na superfície da membrana celular das plaquetas existe uma camada de

glicoproteínas que impede a aderência ao endotélio normal,

enquanto

favorece a aderência às áreas lesionadas da parede vascular

especialmente às células endoteliais e, ainda mais, a qualquer colágeno exposto na

profundidade da parede do vaso. Além disso, a membrana plaquetária contém

grande quantidade de fosfolipídios, que ativam múltiplos estágios

do processo de coagulação do sangue, como discutido adiante. Assim, a plaqueta é estrutura ativa. Ela tem meia-vida no sangue de 8 a 12 dia, de modo que seus processos funcionais têm duração de várias semanas; então, as plaquetas são retiradas da circulação principalmente por meio dos macrófagos. Mais da metade das plaquetas é removida pelos macrófagos no baço, enquanto o sangue passa pelas trabéculas que formam malha bastante fina. O reparo plaquetário das aberturas vasculares depende de várias funções importantes da própria plaqueta. Quando as plaquetas entram em contato com a superfície vascular lesada, especialmente com as fibras de colágeno da parede vascular, alteram rapidamente suas características de forma drástica. Começam a se dilatar; assumem formas irregulares, com inúmeros pseudópodes que se projetam de suas superfícies; suas proteínas contráteis se contraem intensamente, provocando a liberação de grânulos que contêm vários fatores ativos; esses fatores ficam pegajosos e aderem ao colágeno dos

tecidos e à proteína, chamada fator de von Willebrand, que vaza

do plasma para o tecido traumatizado; elas secretam grande quantidade de ADP; e suas

enzimas formam o tromboxano A 2. O ADP e o tromboxano por

sua vez atuam nas plaquetas vizinhas, ativando-as; a superfície grudenta dessas plaquetas recém-ativadas faz com que sejam aderidas às plaquetas originalmente ativadas. Portanto, no local de qualquer punção da parede de vaso sanguíneo, a parede vascular lesionada ativa número sucessivamente maior de plaquetas

que atraem cada vez mais plaquetas, formando, assim, o tampão

plaquetário.

O mecanismo de formação dos tampões plaquetários é extremamente importante para o fechamento de rupturas diminutas nos vasos sanguíneos muito pequenos que ocorrem várias centenas

de vezes ao dia.

O terceiro mecanismo para a hemostasia é a formação do coágulo sanguíneo. O coágulo começa a se desenvolver, entre 15 e 20 segundos, se o trauma à parede vascular for grave, e entre 1 e 2 minutos, se o trauma for pequeno. Substâncias ativadoras produzidas por parede vascular traumatizada, plaquetas e proteínas sanguíneas que se aderem à parede vascular traumatizada iniciam o processo de coagulação. Cerca de 3 a 6 minutos, após a ruptura do vaso, toda a abertura ou a extremidade aberta do vaso é ocupada pelo coágulo se a abertura não for muito grande. Após período de 20 minutos a 1 hora, o coágulo se retrai, o que fecha ainda mais o vaso. As plaquetas têm também papel importante! Assim que o coágulo se forma ele pode seguir um entre dois cursos: (1) pode

ser invadido por fibroblastos, subsequentemente, formando

tecido conjuntivo por todo o coágulo; ou (2) pode se dissolver. O curso usual para o coágulo formado em pequeno orifício do vaso é a invasão por fibroblastos, começando algumas horas após a formação do coágulo (que é promovida,