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Guias e Dicas
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Trabalhos Acadêmicos SENAC/SC, Trabalhos de Administração Empresarial

Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos dos Cursos Superiores de Tecnologia

Tipologia: Trabalhos

2010

Compartilhado em 11/04/2010

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UNIDADES SENAC EM SANTA CATARINA
FACULDADES DE TECNOLOGIA SENAC EM SANTA CATARINA
BLUMENAU
Av. Brasil, 610 - Ponta Aguda
Fone: (47) 3035 9999 - Fax (47) 3035 9988
marketing.blu@sc.senac.br
CHAPECÓ
Rua Castro Alves, 298E - São Cristóvão
Fone/Fax: (49) 3361 5000 | chapeco@sc.senac.br
CAÇADOR
Rua Sete de Setembro, 169 - Centro
Fone/Fax: (49) 3563 0000 | cacador@sc.senac.br
FLORIANÓPOLIS
Rua Silva Jardim, 360 - Prainha
Fone/Fax: (48) 3229 3200 | florianopolis@sc.senac.br
JARAGUÁ DO SUL
Rua dos Imigrantes, 410 - Vila Rau
Fone/Fax: (47) 3275 8400 | jaraguadosul@sc.senac.br
SÃO MIGUEL DO OESTE
Rua Sete de Setembro, 1415 - Centro
49 3621 0055 | saomigueldooeste@sc.senac.br
TUBARÃO
Av. Marcolino Mar tins Cabral, 2100 - Vila Moema
Fone: (48) 3632 2428 - Fax: (48) 3626 5831
tubarao@sc.senac.br
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL 48 3251 0500 - marketing@sc.senac.br | BALNEÁRIO CAMBORIÚ 47 3366-4782 -
balneariocamboriu@sc.senac.br | BRUSQUE 47 3351 2626 - br usque@sc.senac.br | CANOINHAS 47 3622 4853 -
canoinhas@sc.senac.br | CONCÓRDIA 49 3442-2993 - concordia@sc.senac.br | CRICIÚMA 48 3437 9801 - criciuma@sc.senac.br
ITAJAÍ 47 3348 0410 - itajai@sc.senac.br | JOAÇABA 49 3906 5600 - joacaba@sc.senac.br | JOINVILLE 47 3431 6666 -
joinville@sc.senac.br | LAGES 49 3223 3855 - lages@sc.senac.br | PORTO UNIÃO 42 3526-1516 - por touniao@sc.senac.br
RIO DO SUL 47 3521 2266 - riodosul@sc.senac.br | SÃO BENTO DO SUL 47 3634 0602 - saobentodosul@sc.senac.br
SENAC BISTRO JOHANNASTIFT - BLUMENAU 47 3222-0005 - bistro@sc.senac.br | SENAC EaD - SÃO JOSÉ 48 3357 4197 -
educacaoadistancia@sc.senac.br | SENAC SAÚDE E BELEZA - FLORIANÓPOLIS 48 3212-6808 - falecomestetica@sc.senac.br |
SENAC TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO - FLORIANÓPOLIS 48 3212 8100 - senacti@sc.senac.br | XANXERÊ 49 3433 3300 -
xanxere@sc.senac.br
EDUCAÇÃO SUPERIOR
GRADUÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
Guia para Elaboração de
Trabalhos Acadêmicos
dos Cursos Superiores
de Tecnologia
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UNIDADES SENAC EM SANTA CATARINA

FACULDADES DE TECNOLOGIA SENAC EM SANTA CATARINA

BLUMENAU

Av. Brasil, 610 - Ponta Aguda Fone: (47) 3035 9999 - Fax (47) 3035 9988 marketing.blu@sc.senac.br

CHAPECÓ Rua Castro Alves, 298E - São Cristóvão Fone/Fax: (49) 3361 5000 | chapeco@sc.senac.br

CAÇADOR Rua Sete de Setembro, 169 - Centro Fone/Fax: (49) 3563 0000 | cacador@sc.senac.br

FLORIANÓPOLIS Rua Silva Jardim, 360 - Prainha Fone/Fax: (48) 3229 3200 | florianopolis@sc.senac.br

JARAGUÁ DO SUL

Rua dos Imigrantes, 410 - Vila Rau Fone/Fax: (47) 3275 8400 | jaraguadosul@sc.senac.br SÃO MIGUEL DO OESTE Rua Sete de Setembro, 1415 - Centro 49 3621 0055 | saomigueldooeste@sc.senac.br TUBARÃO Av. Marcolino Martins Cabral, 2100 - Vila Moema Fone: (48) 3632 2428 - Fax: (48) 3626 5831 tubarao@sc.senac.br

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL 48 3251 0500 - marketing@sc.senac.br | BALNEÁRIO CAMBORIÚ 47 3366-4782 -

balneariocamboriu@sc.senac.br | BRUSQUE 47 3351 2626 - brusque@sc.senac.br | CANOINHAS 47 3622 4853 -

canoinhas@sc.senac.br | CONCÓRDIA 49 3442-2993 - concordia@sc.senac.br | CRICIÚMA 48 3437 9801 - criciuma@sc.senac.br

ITAJAÍ 47 3348 0410 - itajai@sc.senac.br | JOAÇABA 49 3906 5600 - joacaba@sc.senac.br | JOINVILLE 47 3431 6666 -

joinville@sc.senac.br | LAGES 49 3223 3855 - lages@sc.senac.br | PORTO UNIÃO 42 3526-1516 - portouniao@sc.senac.br

RIO DO SUL 47 3521 2266 - riodosul@sc.senac.br | SÃO BENTO DO SUL 47 3634 0602 - saobentodosul@sc.senac.br

SENAC BISTRO JOHANNASTIFT - BLUMENAU 47 3222-0005 - bistro@sc.senac.br | SENAC EaD - SÃO JOSÉ 48 3357 4197 -

educacaoadistancia@sc.senac.br | SENAC SAÚDE E BELEZA - FLORIANÓPOLIS 48 3212-6808 - falecomestetica@sc.senac.br |

SENAC TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO - FLORIANÓPOLIS 48 3212 8100 - senacti@sc.senac.br | XANXERÊ 49 3433 3300 - xanxere@sc.senac.br

EDUCAÇÃO SUPERIOR

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

Guia para Elaboração de

Trabalhos Acadêmicos

dos Cursos Superiores

de Tecnologia

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL EM SANTA CATARINA

PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL

Bruno Breithaupt

DIRETOR REGIONAL

Rudney Raulino

DIRETOR DA DIVISÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Ivan Luiz Ecco

COORDENAÇÃO SETOR DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

Nadi Helena Presser

Copyright 2010 Senac Santa Catarina

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Cláudia Furtado dos Santos Elisabete Werlang

ADAPTAÇÃO DAS NORMAS DA ABNT

Cleide Roselei Blatt Márcio Antônio da Silva Carina Marcolla Vasques

REVISÃO DE CONTEÚDO

Nadi Helena Presser Soeli de Fátima Wolf dos Santos Martineli

Florianópolis 2010

FICHA CATALOGRÁFICA

SENAC. DR. SC. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos Cleide Roselei Blatt; Márcio Antônio da Silva; Nadi Helena Presser; Carina Marcolla Vasques. Florianópolis, 2008. 44p.

TRABALHOS ACADÊMICOS; PADRONIZAÇÃO; MANUAL; REFERÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

Rudney Raulino

Diretor Regional do Senac em Santa Catarina

Este guia foi organizado com o objetivo de orientar os alunos dos

cursos superiores do Senac/SC, na elaboração dos seus trabalhos

acadêmicos.

Na apresentação de um trabalho científico alguns aspectos devem

ser considerados dentro do seu grau de importância, obrigatórios e/ou

opcionais, dependendo do contexto.

O documento reúne as orientações da Associação Brasileira de

Normas Técnicas - ABNT com o intuito de normatizar e de auxiliar nas dúvidas

que surgem no processo de elaboração dos trabalhos desenvolvidos nos

cursos de graduação e pós-graduação. Apresenta de forma sintética, os

elementos que constituem a estrutura de um trabalho cientifico, como

normas para apresentação gráfica, citações, apresentação de tabelas,

quadros e figuras, além de apresentar também orientação de produção

acadêmica.

LISTA DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS

Figura 1 - Modelo de capa Figura 2 - Modelo de folha de rosto Figura 3 - Modelo de folha de aprovação Figura 4 - Modelo de resumo Figura 5 - Lista de figuras Figura 6 - Sumário Figura 7 - Glossário Figura 8 - Anexos e Apêndices Figura 9 - Margens de impressão Figura 10 - Paginação

Quadro 1 - Disposição dos elementos Quadro 2 - Definição de Pesquisa Quadro 3 - Classificação das pesquisa - natureza Quadro 4 - Classificação das pesquisa - abordagem do problema Quadro 5 - Classificação das pesquisas - quanto aos objetivos Quadro 6 - Classificação das pesquisas - procedimentos técnicos Quadro 7 - Estrutura do artigo científico Quadro 8 - Estrutura do paper

1 NORMAS DA ABNT

A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - é o órgão responsável pela normatização técnica no País, criada para fornecer base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrativos; reconhecida como Foro Nacional de Normalização. O objetivo principal dessas normas é estabelecer os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros). Para normas sobre documentação, recomenda-se a consulta dos documentos a seguir:

NBR 6022 - Apresentação de artigos de periódicos. 2003. NBR 6023 - Referências bibliográficas. 2002. NBR 6024 - Numeração progressiva das seções de um documento. 2003. NBR 6027 - Sumários. 2003. NBR 6028 - Resumos. 2003. NBR 6034 - Apresentação de índice de publicações. 2004. NBR 10520 - Apresentação de citações em documentos. 2002. NBR 10719 - Apresentação de relatórios técnico-científicos. 1989. NBR 12225 - Apresentação de lombada. 2004. NBR 14724 - Apresentação Gráfica Trabalhos Acadêmicos. 2005. NBR 15.287 - Projeto de Pesquisa - Apresentação. 2005.

Textuais

Pós-textuais

Quadro 1 - Disposição dos elementos Fonte: adaptado da ABNT, 2005.

2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho.

2.1.1 Capa

Elemento obrigatório para proteção externa do trabalho e sobre o qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. Deve conter: nome da instituição (opcional); nome do autor; título; subtítulo

estrutura elementos Pré-textuais > Capa (obrigatório)

Lombada (opcional) > Folha de rosto (obrigatório) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (s) (opcional) Agradecimento (s) (opcional) Epígrafe (opcional) > Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) > Sumário (obrigatório) Introdução (obrigatório) Desenvolvimento (obrigatório) Conclusão (obrigatório) Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice (s) (opcional) Anexo (s) (opcional) Índice (opcional)

2 FORMATAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO

Os trabalhos acadêmicos, dissertações e teses dividem-se em elementos pré-textuais, textuais e pós- textuais.

Figura 1 - Modelo de capa Fonte: adaptado da ABNT 14724, 2005.

2.1.2 Lombada

Elemento opcional, parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira. As informações devem ser impressas conforme a NBR 12.225.

2.1.3 Folha de rosto

Elemento obrigatório que contém as informações essenciais à identificação do trabalho. Deve conter: nome do autor; título; subtítulo (se houver); número do volume (quando necessário); natureza (trabalho de conclusão de curso, dissertação, tese e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido e área de concentração, nome do orientador (se houver); local (cidade), ano de depósito (da entrega). As informações sobre natureza e objetivo do trabalho devem ser apresentadas alinhadas e justificadas a partir do centro da folha. Os demais elementos devem ser centralizados na folha. (FIGURA 2).

(se houver); local (cidade); e ano da entrega do trabalho. A fonte utilizada na capa deve ser de tamanho 14 ou 16. (FIGURA 1).

2.1.8 Resumo em língua vernácula e língua estrangeira

O resumo é um elemento obrigatório que consiste na apresentação concisa do trabalho. Deve descrever de forma clara e sintética a natureza do trabalho, o objetivo, o método, os resultados e as conclusões, visando fornecer elementos para o leitor decidir sobre a consulta do trabalho no todo. (ABNT 6028, 2003). Após o resumo devem ser colocadas as palavras-chave, e que estas sejam representativas em relação ao trabalho. (FIGURA 4). O resumo em língua estrangeira é obrigatório para teses, dissertações e monografias, para trabalhos acadêmicos é opcional.

2.1.9 Lista de ilustrações e tabelas

Elemento opcional deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item, designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada tipo de ilustração (quadros, lâminas, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros).

RESUMO Este artigo tem como objetivo apresentar um estudo sobre arotulagem ambiental e sua norma regulamentadora, série ISOexploratória 14000. eA descritiva,pesquisa desenvolvidateve abordagem através qualitativa, de uma revisãointerpretados. bibliográfica Como resultado,com os odados artigo analisados informa dae importância das empresas em conhecerem sobre rotulagemambiental e seu sistema de normalização, a ISO 14000. Através da certificação elas poderão estar se beneficiandocom a inovação e com a adoção de melhores tecnologias e processos, de uma maneira transparente e independente, etambém apresentar um diferencial competitivo junto ao mercado, além de atingirem um novo estilo de consumidor,o ecologicamente consciente. Desta forma, adotando a rotulagem ambiental através de critérios internacionalmenteestabelecidos, as empresas estarão fortalecendo sua responsabilidade com o meio ambiente. Palavras-chave: ISSO 14000. responsabilidade ambiental, rotulagem,

Figura 4 - Modelo de resumo Fonte: adaptado da ABNT 6028, 2003.

2.1.10 Lista de abreviaturas e siglas

Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas que são utilizados no texto, seguidos das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.

2.1.11 Lista de símbolos

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.

2.1.12 Sumário

Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) número(s) da(s) página(s). (FIGURA 6). O sumário deve ser elaborado conforme a NBR 6027.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Modelo da capa ............................................................. Figura 2 - Modelo do resumo......................................................... Figura 3- Anexos e Apêndices.....................................................

Figura 5 - Lista de figuras Fonte: adaptado da ABNT 14724,2005.

Figura 6 - Sumário Fonte: adaptado da ABNT 14724, 2005.

2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Parte do trabalho onde é exposta a matéria. É o corpo do trabalho constituído de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão.

2.2.1 Introdução

Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. Apresenta as seguintes funções: - apresentar o tema sobre o qual vai escrever, a sua justificativa e sua importância; - indicar de forma esquemática como o assunto vai ser desenvolvido, e; - indicar de forma sumária o método e o material que foi utilizado.

2.2.2 Desenvolvimento

Partes principais do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................. 1 PRIMEIRO CAPÍTULO............................................................ 1.1 SUBTÍTULO ....................................................................... 1.1.1 Subunidade..........................................................................

2.1.1 Subunidade..........................................................................

É o corpo do trabalho, onde se procura responder às questões levantadas na introdução, segundo o plano traçado, o que deve resultar em uma seqüência concatenada de idéias.

2.2.3 Conclusão

Parte final do texto, onde são apresentadas as conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.

2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais completam o trabalho. São elementos pós-textuais: referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s).

2.3.1 Glossário

É um elemento opcional e uma lista, em ordem alfabética, de palavras ou expressões técnicas utilizadas no texto, acompanhadas de sua respectiva definição que tem por objetivo esclarecer ao leitor sobre o significado dos termos empregados no trabalho.

Figura 7 - Glossário Fonte: adaptado das normas da ABNT 14727, 2005.

GLOSSÁRIO

ABNT de Normas Técnicas. Órgão brasileiro - abreviatura de Associação Brasileira responsável por padrões em produtos.

3 duplos 6 cm

d) Mais de 3 autores:

GRINOVER, A. P. et al. Juizados especiais criminais: comentários a Lei 9.099, de 26-09-1995. 2. ed. rev. atual. e aum. São Paulo: R. dos Tribunais, 1997.

SILVA, E. M. et al. Estatística para os cursos de economia, administração e ciências contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

NOTA: em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios, etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.

e) Responsabilidade intelectual destacada (indicação explícita de responsabilidade):

ORLANDI, E. P. (Org.). A leitura e os leitores. Campinas, SP: Pontes, 1998.

CAVALCANTI, M. (Org.). Gestão estratégica de negócios : evolução, cenários, diagnóstico e ação. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001.

f) Sobrenomes que indicam parentesco:

OLIVEIRA JUNIOR, J. A. de; LEITE, J. R. N (Org.). Cidadania coletiva. Florianópolis: Paralelo, 1996.

g) Sobrenomes ligados por hífen:

EASTERBY-SMITH, M. et. al. Pesquisa gerencial em administração : um guia para monografias, dissertações, pesquisa internas e trabalhos de consultoria. São Paulo: Pioneira, 1999.

- AUTOR (entidade, instituição, empresa, etc.)

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DAS ALFANDEGAS. Glossário de termos aduaneiros internacionais. Tradução: Oswaldo da Costa e Silva. Brasília, DF: LGE, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Tudo sobre educação. Brasília : Secretaria da Educação, 1989.

- Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses

PRESSER, N. H. Modelo de configuração organizacional para uma instituição de idosos. 2005. 196 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2005.

AMARAL NETO, F. dos S. Da irretroatividade da condição no direito civil brasileiro. 1981. 383 p. Tese (Doutorado em Direito). Faculdade de Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1981.

- Eventos no todo

SIMPÓSIO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO DO NORDESTE, 1., 1996, Fortaleza. Gestão e participação. Fortaleza: ANPAE, 1996.

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 46., 1994, Vitoria. Anais ... Vitória: UFES, 1994.

CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2., 1997, Belo Horizonte. Educação, democracia e qualidade social : consolidando um plano nacional de educação. Belo Horizonte: APUBH, 1997.

- Trabalhos apresentados em eventos

QUINTELLA, H. M.; SOUZA, L. P. Cultura de negócios: nova perspectiva dos estudos sobre o comportamento organizacional, estudo de caso em duas emissoras de TV educativa. In: ENCONTRO DA ANPAD, 25., 2001, Campinas. Resumo dos trabalhos. Campinas: [s.n.], 2001.

BRIDI, A. A. Diagnóstico e controle de sarna ovina. In: CURSO DE PARASITOLOGIA ANIMAL, 2, 01-05 ago. 1988, Bagé. Anais ... Bagé: Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária, 1989. 282p.

- Obras sem autoria

EDUCAÇÃO formal: entre o comunitarismo e o universalismo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.

- Documentos jurídicos

BRASIL. Medida provisória n.º 2.052, de 26 de outubro de 2000. Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e a transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil , Brasília, DF, 27 out., 2000. Seção 1-E, p. 87.

- Publicações periódicas (revistas e jornais)

COMISSÃO das Sanguessugas autorizada a funcionar. Diário Catarinense. Florianópolis, 16 jun. 2006. Política, p. 28.

PANZUTTI, N. Impureza e perigo para povos de floresta. Ambiente e sociedade , Campinas, v. 2, n. 5, p. 69-77, jul./dez. 1999.

HURST, K. O que o golfe nos ensino. HSM – Management. São Paulo, v. 5, n. 26, p. 130-6, maio/jun., 2001.

- Notas

a) Entrevistas, palestras, etc.

POSSI, Z. Movida a paixão. São Paulo, 2001. Entrevista concedida a Lucy Dias em 10 set. 2001.

b) Anotações de aula

BLATT, C. R. Tipos de pesquisa. 2006. 10 f. Notas de aula.

- Fitas de vídeo/DVD

VACAS sagradas dão os melhores bifes. Belo Horizonte: Sete, [199-]. 2 fitas de vídeo (108 min), VHS, son., color.

DÊ um show: transforme seu business em um show. Palestrante Luiz Marins. Rio de Janeiro: COMMIT, 2001. 1 fita de vídeo (32 min), VHS, son., color.

STAR Wars I: a ameaça fantasma. Direção e roteiro: George Lucas. Produção:Rick McCallum. Intérpretes: Liam Neeson; Ewan Mcgregor; Natalie Portman; Jake LLoyd: Ian McDiarmid e outros. Manaus: VIDEOLAR, 2000. 1 fita de vídeo (133 min), VHS, son., color.

• CD

ANA Carolina. [Rio de Janeiro]: BMG, c2001. 1 CD (53 min).

- Documentos eletrônicos

a) Livro eletrônico

ALENCAR, J. de. O guarani. Virtual Books, 2000. Disponível em: http://virtualbooks.terra.com.br/. Acesso em: 19 de abr., 2007.

b) Artigo de periódico com autoria:

ARRUDA, M. C. C.; NAVRAN, F. Indicadores de Clima Ético nas Empresas. Revista de Administração de Empresas , São Paulo, v. 40, n. 3, jul./set. 2000. Disponível em: http://www.rae.com.br/rae/artigos_on_line.htm. Acesso em: 28 set., 2001.

c) Artigo de periódico sem autoria:

LÍDERES do PT discutem em SP propostas do partido para 2002. JB Online , Rio de Janeiro, 28 set. 2001. Disponível em: <www.jb.com.br>. Acesso em: 28 set., 2001.

d) Trabalho apresentado em eventos:

MARQUES JÚNIOR, Al. Messias; PIMENTA, A. L. N. A informação jurídica como instrumento para o exercício da cidadania. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19., 2000, Porto Alegre. Anais eletrônico ... Porto Alegre: PUC-RS, 2000. Temário Livre. Disponível em: http://www.pucrs.br/cbbd2000/. Acesso em: 28 set., 2000.

e) Trabalho acadêmico

ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas,

  1. Disponível em: http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/.. Acesso em: 28 set. 2001.

f) Lista de discussão

BIBAMIGOS Discussion List. Lista de Discussão sobre Biblioteconomia e Ciência da Informação. BibAmigos no Brasil. Disponível em: bibamigos@egroups.com. Acesso em: 21 ago. 2001.

3.6 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

O texto de um trabalho pode ser dividido em partes chamadas de seções. Deve-se evitar o excesso de subdivisões de um texto, tornando-o muito fragmentado o que interrompe a fluidez da leitura. Usa-se a numeração progressiva para as seções do texto. (NBR 6024, 2003).

1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA 1.1.1 Seção terciária 1.1.1.1 Seção Quaternária a) alínea; b) alínea,

  • subalínea

a) alíneas

Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens) estes podem ser subdivididos em alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses. As alíneas, exceto a última, são separadas por ponto e vírgula. (NBR 6024, 2003, p. 2): a) O trecho final da seção anterior às alíneas termina em dois pontos; b) As alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses; c) As letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda; d) A matéria da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto e vírgula. Nos casos em que seguem subalíneas, estas terminam em vírgula. A última alínea termina em ponto; e) A segunda linha e seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do texto da própria alínea.

b) subalíneas

Devem começar com um hífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea: a) As linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen; b) A pontuação das subalínea é igual a das alíneas.

4 CITAÇÕES

Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte e deve ser apresentada como a NBR 10520. A seguir, alguns exemplos de como apresentar as citações.

4.1 CITAÇÕES DIRETAS, LITERAIS OU TEXTUAIS

a) Transcrição do texto de até três linhas deve conter aspas duplas.

Exemplo:

“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC e BONNIN, 1985, p. 72).

b) Transcrição no texto com mais de três linhas , deve estar em parágrafo independente, com recuo de 4 cm da borda esquerda, digitados em espaço 1(simples) e com letra menor (fonte 11) que a do texto e sem aspas.

Exemplo:

Neste particular Bialoskorski Neto (1997, p. 516) registrou que:

Pode-se expressar a importância do cooperativismo na agricultura brasileira através da participação das cooperativas no cenário produtivo nacional, em que grande parte da produção de soja, milho, leite, suínos, entre outros, é feita por cooperativas.

4.2 CITAÇÕES INDIRETAS OU LIVRES

Transcrição livre do texto do autor consultado. Não é necessário o uso das aspas. Nas citações indiretas a indicação das páginas consultadas é opcional.

Exemplos:

Nascimento (1996) fala da responsabilidade do profissional da informação, da importância dele estar habilitado para o acesso da informação em qualquer suporte.

4.3 CITAÇÕES DE CITAÇÕES

Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.

Exemplos:

Segundo Berlinger (1975) apud Botazzo e Freitas (1998) no que diz respeito ao ensino da área de saúde, as propostas de reformulação de Abraham Flexner em 1910 e Bertran Dawson em 1920 influenciaram diversas partes do mundo.

"0 homem é precisamente o que ainda não é. O homem não se define pelo que é, mas pelo que deseja ser." (ORTEGA e GASSET, 1963, apud SALVADOR, 1977, p. 160).

4.4 CITAÇÕES EM MEIO ELETRÔNICO

No caso de documentos retirados de meios eletrônicos, as regras de citação são as mesmas citadas acima. No final do trabalho colocam-se as referências de acordo com as normas da NBR 6023, 2002.

4.5 SINAIS E CONVENÇÕES

a) Omissões ou supressões em citação:

São permitidas em citações quando não alteram o sentido do texto ou frase. São indicadas pelo uso de reticências, entre colchetes [...], no início, meio ou final da citação.

b) Acréscimos e explicações em citação:

São apresentadas entre colchetes [ ], no início, meio ou final da citação.

c) Incorreções e incoerências em citação:

Quando surgirem indicar pela expressão [sic] logo após a incorreção. A expressão sic significa assim mesmo, ou seja, estava assim mesmo no documento original.

d) Destaques nas citações:

As palavras ou expressões que necessitam ser destacadas por conta do autor do trabalho devem ser seguidas de uma das expressões: (grifo nosso) ou (grifo do autor). Devem ser inseridas após a indicação da referência da citação.

Ex.:

•grifo do próprio autor da citação.

Perdeu-se ontem algum momento entre o nascer e o por do sol, duas horas douradas , cada uma adornada com sessenta minutos diamantinos. Não se oferece nenhuma recompensa, porque se foram para sempre. (MANN, 1992, p. 12, grifo do autor).

•grifo do autor do trabalho.

Com o trabalho, a pessoa pode mostrar suas potencialidades e firmar-se como indivíduo independente para criar novas situações de vida (JOURARD, 2000, p. 21, grifo nosso).

e) Aspas:

- aspas duplas: usadas na transcrição de citações diretas, quando o texto digitado não tiver mais de 3 linhas. - aspas simples: usadas quando a citação já contém expressões ou palavras entre aspas duplas.

f) Asterisco:

Indica chamada para a nota de rodapé. Pode-se também utilizar a numeração progressiva para as notas de rodapé.

g) O uso do ponto final:

  • depois de colchetes [ ] colocado no final da citação;
  • na citação direta , o ponto final vai antes das aspas: [...] na coluna lombar.

Exemplo:

Tabela 1 - Valor em dólares dos principais produtos que o Brasil vende à Argentina

Produto Automóveis 606 Veículos de carga 541 Autopeças 531 Motores 264 Minério 248 Tratores 130

cabeçalho Valor em dólares (em bilhões)

Coluna indicadora

Corpo da tabela

Fonte: Ministério da Fazenda (2005).

Observações:

  • Uma tabela não é fechada lateralmente por convenção internacional. •Diferencia-se tabela de quadro pelos seguintes fatores: geralmente, a tabela é composta de dados da própria autoria e o quadro é transcrição de dados obtidos por outra(s) pessoa(s) e; a tabela é sempre composta por números, ao passo que o quadro pode conter apenas palavras.

Exemplos:

Tabela 1 - Populações por regiões do Brasil - 1996

Sudeste Nordeste Sul Norte Centro-Oeste Brasil

67.003. 44.768. 23.516. 11.290. 1.501. 157.79.

42, 28, 15, 7, 6, 100,

72, 28, 40, 2, 6, 18,

Regiões População % da PopulaçãoTotal Densidade Demográfica(hab/Km²)

Fonte: IBGE (1996).

d) Fonte: pode ser de outro autor ou oriundo de um outro trabalho do mesmo autor, e deve ser alinhada à esquerda da tabela.

Objeto de Estudo Método cinetífico

Elementos Método indutivo dedutivo

Relações entre elementos Método estruturalista

Elementos e relações entre eles Método dialético

Característica Positivismo^ Estruturalismo^ MaterialismoDialético

Quadro 1 - Algumas características principais do positivismo, estruturalismo e materialismo dialético Fonte: Richardson (1999, p. 54).

OBS.: No momento de fazer a lista de figuras (pré-textual), recomenda-se elaboração de listas próprias. Exemplos: lista de figuras e lista de tabelas.

Figura 1 - Venda de bebidas leves e um dia no mercado Peg-Pag. Fonte: Dados primários (2006).

uva cereja4%^ outros1% laranja 5% 10%

limão20% 60%cola

5.2 FIGURAS

São consideradas figuras: imagens, gráficos, diagramas, plantas, organogramas, fluxogramas e outros.

Elementos das figuras:

a) Título: a palavra figura é escrita em caracteres minúsculos (somente a primeira letra em caixa alta), seguida de um número identificador e seqüencial das figuras, em algarismos arábicos, abaixo da imagem, alinhado à margem esquerda, com recuo à primeira letra do título. b) Corpo: é a imagem propriamente dita; deve ser centralizado na página. c) Fonte: pode ser de outro autor ou oriundo de um outro trabalho do mesmo autor. d) Títulos e sub-títulos: são permitidos títulos e subtítulos no corpo das figuras, não descartando a necessidade do título numerado.

Exemplo:

AUTOR DEFINIÇÃO Minayo (1993, p.23)

Demo (1996, p.34)

Gil (199, p.42)

Vê por um prisma mais filosófico, considera a pesquisa como “atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados”.

Insere a pesquisa como atividade cotidiana considerando-a como uma atitude, um “questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico e prático”.

A pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”.

Quadro 2 - Definição de Pesquisa Fonte: adaptado de MINAYO (1993), DEMO (1996) e GIL (1999).

Pesquisa é a construção do conhecimento que tem um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução de um problema, através de procedimentos racionais e sistemáticos. O objetivo da pesquisa é gerar um novo conhecimento, corroborando ou refutando tal conhecimento existente. A pesquisa é realizada quando se há um problema e não se têm informações para solucioná-lo. A pesquisa acadêmica pode ser definida, segundo Schwartzman (1979), aquela que tem por motivação a descoberta de fenômenos empíricos importantes, que possam avançar o conhecimento em determinado campo, de acordo com o consenso da comunidade de especialistas.

6 ORIENTAÇÃO PARA PRODUÇÃO ACADÊMICA

6.1 A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES

6.1.1 Definição de pesquisa

Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas.

Quadro 4 Fonte: adaptado de RICHARDSON et al. (1999), TRIVINOS (1992) e LÜDCKE e ANDRÉ (1986). - Classificação das pesquisa abordagem do problema

Do ponto de vista da sua natureza pode ser: Pesquisa Básica

Pesquisa Aplicada

Pesquisa que acumula conhecimentos e informações que podem eventualmente levar a resultados acadêmicos ou aplicados importantes, mas sem fazê-lo diretamente. (SCHWARTZMAN, 1979). O objetivo principal é gerar conhecimentos novos para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.

Pesquisa que tem um resultado prático visível em termos econômicos ou de outra utilidade que não seja o próprio conhecimento. (SCHWARTZMAN, 1979). Quadro 3 Fonte: adaptado de SCHWARTZMAN (1979). - Classificação das pesquisa - natureza

Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: Pesquisa Quantitativa

Pesquisa Qualitativa (^) Considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. (TRIVINOS, 1992) As características básicas são: - tem o seu ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento; - Os dados coletados são predominantemente descritivos através das descrições das pessoas, acontecimentos, etc., - a preocupação com o processo é muito maior do que com o produto, - o significado que as pessoas dão as coisas e à sua vida são focos de atenção especial do pesquisador e; - análise dos dados tende a seguir um processo indutivo, as abstrações se formam ou se consolidam basicamente a partir da inspeção dos dados num processo de baixo para cima. (LÜDCKE e ANDRÉ, 1986)

Caracteriza-se pelo emprego da quantificação, (traduzir em números opiniões e informações) tanto na coleta de dados quanto no seu tratamento, através de técnicas estatísticas. [percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, dentre outras]. (RICHARDSON et al. ,1999)

6.1.2 Classificações das Pesquisas :

Do ponto de vista de seus objetivos pode ser: Pesquisa Exploratória

Pesquisa Descritiva

Pesquisa Explicativa

Visa explorar o objeto que tem em mãos, proporcionando maior familiaridade com o problema no intuito de torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolvem levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de caso. (GIL, 1991)

Visa descrever um objeto em sua particularidade, as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolvem o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. (GIL, 1991)

Visa buscar explicações sobre determinados fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Nas ciências naturais requer o uso do método experimental e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto. (GIL, 1991)

Quadro 5 Fonte: adaptado de Gil (1999). - Classificação das pesquisas quanto aos objetivos

Referências bibliográficas:

  • Autor.
  • Título da obra.
  • Elementos de imprensa (local da edição, editora, data).
  • Número de páginas.
  • Formato (em cm).

Credenciais do autor: •Informações sobre o autor, nacionalidade, formação universitária, título, outras obras.

Resumo da obra (digesto):

  • Resumo das idéias principais da obra. De que trata o texto, qual sua característica principal? Exige algum conhecimento prévio para entendê-la? Descrição do conteúdo dos capítulos ou partes da obra.

Conclusões da autoria:

  • Quais as conclusões a que o autor chegou?

Metodologia da autoria:

  • Que método utilizou? Dedutivo? Indutivo? Histórico? Comparativo? Estatístico?
  • Que técnica utilizou? Entrevista? Questionários?

Quadro de referência do autor:

  • Que teoria serve de apoio ao estudo apresentado? Qual o modelo teórico utilizado?

Crítica do resenhista (apreciação):

  • Julgamento da Obra. Qual a contribuição da obra? As idéias são originais? Como é o estilo do autor: conciso, objetivo, simples? Idealista? Realista?

Indicações do resenhista:

  • A quem é dirigida a obra? A obra é endereçada a que disciplina? Pode ser adotada em algum curso? Qual?

Esses são os elementos estruturais de uma resenha. Em alguns casos, não é possível dar resposta a todas as interrogações feitas; outras vezes, se publicação em jornais ou revistas não especializados, pode-se omitir um ou outro elemento da estrutura da resenha. Numa publicação científica, porém, observar com rigor os pontos salientados parece contribuir para a seleção que um pesquisador faz do material de leitura.

6.4 ARTIGO

6.4.1 Conceito

“Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.” (ABNT 6022 , 2003, p. 2). Para Lakatos & Marconi (1995) os artigos científicos têm as seguintes características:

  • Não se constituem em matéria de um livro;
  • São publicados em revistas ou periódicos especializados;
  • Permitem ao leitor, por serem completos, repetir a experiência.

O artigo científico pode ser:

  • Original ou divulgação: apresenta temas ou abordagens originais como: relatos de caso, comunicação ou notas prévias.
  • Revisão: os artigos de revisão analisam e discutem trabalhos já publicados, revisões bibliográficas, entre outros.

6.4.2 Técnica de elaboração

O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos, que é detalhada no quadro 7:

Estrutura Elementos Observação

  • O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de aber tura do artigo, na língua do texto;
  • A autoria: Nome completo do(s) autor(es) na forma direta, acompanhados de um breve currículo que o (s) qualifique na área do artigo;
  • O currículo: incluindo endereço (e-mail) para contato, deve aparecer em nota de rodapé;
  • Resumo na língua do texto: O resumo deve apresentar de forma concisa, os objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250 palavras. Não deve conter citações. “Deve ser constituído de uma seqüência de frases concisas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular” (ABNT. NBR-6028, 2003, p. 2);
  • Palavras-chave na língua do texto: elemento obrigatório deve figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave separadas entre si por ponto, conforme a NBR 6028, 2003, p. 2.

Pré-Estruturais

Textuais

Os elementos pré-textuais devem figurar na primeira folha do artigo.

- Introdução Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado. De modo geral, a introdução deve apresentar as seguintes funções: - O assunto - tema - problema e objeto de estudo; - O ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; - Trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema; - As justificativas que levaram a escolha do tema; - O método proposto e sua justificativa e; - Os principais resultados. - Desenvolvimento Parte principal e mais extensa do trabalho, deve apresentar a fundamentação teórica , a metodologia, os resultados e a discussão. - Conclusões: As conclusões devem responder às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipóteses; devem ser breve podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros.

Utilizam-se as normas da ABNT, para citações NBR 10520, e divisões de seções e subseções.

Quadro 7 - Estrutura do artigo científico Fonte: adaptado da NBR 6022 - ABNT, 2003.

Pós-Textuais •Notas explicativas: a numeração das notas é feita em algarismos arábicos, devendoser única e consecutiva para cada artigo. Não se inicia a numeração em cada página; (elemento opcional) •Referências: constitui uma lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto. (elemento obrigatório) •Glossário: elaborado em ordem alfabética; (elemento opcional) •Apêndices: Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar o texto. (elemento opcional) •Anexos: texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação. (elemento opcional) •Agradecimentos e a data de entrega dos originais para publicação. (elemento opcional)

Nomas da ABNT NBR 6023, - referências NBR 14724 Anexos e Apêndices

6.5 PAPER

6.5.1 Conceito

É um pequeno texto elaborado sobre um tema pré-determinado, resultado de estudos ou de pesquisas científicas, no qual o aluno irá desenvolver análises e argumentações, com objetividade e clareza, orientando-se em fatos ou opiniões de especialistas. O objetivo do paper é estimular o aluno no aprofundamento de um assunto, já exercitando a elaboração de trabalhos sob uma linguagem acadêmico-científica. Num paper , espera-se o desenvolvimento de um ponto de vista acerca de um tema, uma tomada de posição definida e a expressão dos pensamentos de forma original. Quanto à estrutura, seguir a da comunicação científica. Deve ser escrito na 3ª pessoa. Para a ABNT (1989) paper é um pequeno artigo científico, elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa para comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento. Os propósitos de um paper são quase sempre os de formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar. O paper é intrinsecamente técnico, podendo envolver fórmulas, gráficos, citações e pés de página, anexos, adendos e referências. Num paper a opinião do autor é velada e tem a aparência imparcial e distante, não deixando transparecer tão claramente as crenças e as preferencias do escritor. Para Carmo-Neto (1996) os dados de um paper são geralmente experimentais, mensuráveis objetivamente; mesmos os mais intuitivos ou hipotéticos sempre imprimem um certo pendor científico, e quase sempre são formados a partir de uma metodologia própria para aquele fim.

O paper é:

  • Uma síntese de suas descober tas sobre um tema e seu julgamento, avaliação, interpretação sobre essas descobertas.
  • Um trabalho que deve apresentar originalidade quanto às idéias.
  • Um trabalho que deve reconhecer as fontes que foram utilizadas; que mostra que o pesquisador é parte da comunidade acadêmica.

O paper não é:

  • Um resumo de um artigo ou livro (ou outra fonte).
  • Idéias de outras pessoas, repetidas não criticamente.
  • Uma série de citações.
  • Opinião pessoal não evidenciada, não demonstrada.
  • Cópia do trabalho de outra pessoa sem reconhecê-la.