Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Fundação Contínua Helicoidal: Características, Processo e Problemas, Notas de estudo de Fundição

Informações sobre a fundação contínua helicoidal, sua perfuração, concretagem e problemas comuns na sua execução. Descreve as etapas do processo, os equipamentos utilizados e os desafios enfrentados, como a presença de solo arenoso, água ou solo orgânico, e o uso de aditivos retardadores de pega de concreto. Além disso, fornece recomendações para solucionar esses problemas.

O que você vai aprender

  • Qual é a função da tampa metálica provisória na perfuração de uma fundação contínua helicoidal?
  • Quais problemas podem ocorrer durante a concretagem de uma fundação contínua helicoidal?
  • Quais equipamentos são necessários para a execução de uma fundação contínua helicoidal?
  • Quais são as características da fundação contínua helicoidal?
  • Como é feita a perfuração de uma fundação contínua helicoidal?

Tipologia: Notas de estudo

2020

Compartilhado em 12/03/2020

arthur-filadelfo
arthur-filadelfo 🇧🇷

1 documento

1 / 18

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
FACULDADES SANTO AGOSTINHO FASAVIC
CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA BA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PROFESSOR (A): DIEGO ARAÚJO DE BRITO
ARTHUR FILADELFO
OTÁVIO PEREIRA
VITOR LEITE
PESQUISA E TRABALHO:
ESTACA ESCAVADA E HÉLICE CONTÍNUA
Vitória da Conquista BA
2019
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Fundação Contínua Helicoidal: Características, Processo e Problemas e outras Notas de estudo em PDF para Fundição, somente na Docsity!

FACULDADES SANTO AGOSTINHO – FASAVIC

CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA – BA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PROFESSOR (A): DIEGO ARAÚJO DE BRITO

ARTHUR FILADELFO

OTÁVIO PEREIRA

VITOR LEITE

PESQUISA E TRABALHO:

ESTACA ESCAVADA E HÉLICE CONTÍNUA

Vitória da Conquista – BA 2019

FACULDADES SANTO AGOSTINHO – FASAVIC

CAMPUS DE VITÓRIA DA CONQUISTA – BA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PROFESSOR (A): DIEGO ARAÚJO DE BRITO

PESQUISA E TRABALHO:

ESTACA ESCAVADA E HÉLICE CONTÍNUA

Trabalho apresentado para a disciplina de Fundação, no curso de Engenharia Civil, na FASA – VIC. Orientador: Prof. Diego Araújo de Brito. Vitória da Conquista – BA 2019

ESTACA HÉLICE CONTÍNUA

1. INFORMAÇÕES INICAIS – INTRODUÇÃO AO MÉTODO

A Estaca Hélice Contínua é um tipo de fundação profunda, cuja penetração é executada com a introdução de um trado helicoidal contínuo (com tubo vazado central) que realiza a concretagem da estaca simultaneamente à retirada do solo. A estaca hélice contínua é caracterizada por ser moldada “in loco” e por ter a armadura colocada somente após o lançamento do concreto. Elas são monitoradas por equipamentos eletrônicos garantindo maior controle na execução e na segurança dos elementos de fundação. Sendo uma estaca escavada, não causa vibrações no terreno local e vizinhos, evitando problemas que possam incomodar a vizinhança. A execução da Estaca Hélice Contínua permite maior agilidade no estaqueamento e uma menor geração de ruídos e sujeiras no canteiro de obras.

2. MÉTODO DE EXECUÇÃO A execução da Estaca Hélice Contínua é realizada em três passos: 1. Perfuração: A perfuração da estaca é feita por meio da rotação da haste com a hélice, pela aplicação do torque apropriado para vencer a sua resistência, até a profundidade estabelecida em projeto. Para evitar que durante a introdução do trado haja entrada de água ou solo na haste tubular, existe, em sua face inferior, uma tampa metálica provisória, que é expulsa no início da concretagem. A hélice não deve ser retirada do solo, em nenhum momento, até que se atinja a profundidade desejada. Isso garante a estabilidade do furo até a concretagem tanto em solos coesivos como arenosos, na presença ou não de lençol freático. E dependendo tipo de equipamento utilizado a perfuração pode atravessar camadas de solos mais resistentes com índice de SPT de 30 golpes a mais de 50 golpes. 2. Concretagem: Alcançada a profundidade desejada inicia-se a concretagem, ela ocorre antes de ser colocada a armadura. O concreto deve ser bombeado pela haste central do trado ao mesmo tempo em que se é retirado o solo escavado. Sob a pressão do concreto, a tampa provisória é expulsa e o trado passa a ser retirado. Neste momento, não deve haver rotação do trado. De acordo a NBR 6122/2010, o concreto deve apresentar resistência característica (fck) de 20Mpa. 3. Colocação da armadura: Na execução da estaca hélice contínua, a armadura só poder ser colocada após a realização da concretagem. Deve ser introduzida por gravidade, pelos trabalhadores, ou com auxílio de um pilão de pequena carga. As estacas submetidas apenas a esforço de compressão levam uma armadura no seu topo, em geral variando de 2 a 5m de comprimento. Esta armadura tem como função gerar uma perfeita ligação entre a estaca e o bloco de coroamento.

Imagem 01- Processo de execução da estaca hélice contínua. Fonte: Escola Engenharia.

3. CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS NA EXECUÇÃO A grande parte dos problemas relacionados com a execução de estacas hélice contínua está ligada ao concreto em desacordo com a especificação, bombas com capacidade de bombeamento diferente do declarado pelo fabricante e muito raramente problemas de operacionalidade do maquinário. Devem ser observados dois aspectos executivos: a. O primeiro é certificar-se que a ponta do trado, na fase de introdução, tenha atingido um solo que permita a formação da “bucha” para garantir que o concreto injetado se mantenha abaixo da ponta do trado e não suba pela interface solo-trado. b. O segundo é controlar a velocidade de subida do trado de modo a sempre ter um super-consumo de concreto. Se for observado a presença de solo arenoso e água ou solo orgânico (turfa) com água é recomendado espalhar rachão ou entulho sobre o solo ou aplicação de geotêxtil e/ou material granular, pois a perfuratriz não tem estabilidade, devido as condições do solo, para o apoio das esteiras. Há casos em que durante a concretagem o concreto inicia repentinamente a pega, isso é causado devido o uso de aditivos retardatores de pega de concreto ou o tipo de cimento empregado (CP IV ou ARI). Para evitar que isso aconteça, se preciso, é necessário verificar e substituir o traço do concreto, redosar o concreto ou verificar o tipo de cimento.

entre as hélices. É necessário, também, um operador de máquina, um técnico e um operador para a retroescavadeira.

6. PROBLEMAS E LIMITAÇÕES DO MÉTODO É um equipamento grande e por isso necessita-se de uma área ampla na obra e de terreno plano ou pouco inclinado para sua instalação. Não podem ser executadas em terrenos com presença de rochas e matacões. Custo relativamente alto se comparado a outros métodos de execução de fundações, devido a mobilização dos equipamentos. A execução desta estaca depende da presença da concreteira durante toda a execução. 7. CONDIÇÕES DE EMPREGABILIDADE É preciso se cumprir algumas etapas primárias para seguir com a execução da estaca. O primeiro passo é a realização de uma investigação geotécnica, pois são com o resultado dessa investigação que o elemento será dimensionado de forma adequada para a edificação e o solo de fundação. O segundo passo é a elaboração de um projeto de fundação. Com os dados da investigação geotécnica se elabora o projeto de acordo com as características do terreno. Para isso deve-se contar com os serviços de um engenheiro qualificado para tal. O terceiro passo é a locação da obra ou locação dos elementos de fundação. Ela pode ser feita com o auxilio de gabarito em madeira ou com equipamentos de topografia. Antes de executada deve ser verificada pelo responsável da obra, pois tais erros podem mudar a estrutura de blocos de coroamento e o funcionamento em conjunto de grupo de estacas. Além destes passos é necessário realizar uma logística para os equipamentos, pois são de grande tamanho e seu deslocamento pode inviabilizar a utilização. Deve-se monitorar, também, a consistência do concreto, pois um concreto com consistência inadequada pode entupir o tubo de concretagem ou até mesmo impedir a colocação da armação após a concretagem. A verificação e a limpeza dos equipamentos antes do inicio da execução é primordial, este procedimento deve ser feito, também, com o sistema de injeção de concreto, para que seja garantida uma perfeita concretagem. 8. CONTROLE DE QUALIDADE Toda a execução de uma estaca hélice contínua é monitorada eletronicamente. Este monitoramento se faz por meio de um computador instalado na cabine de comando e ligado a sensores que o alimentam continuamente com informações sobre os processos e fornecem os seguintes elementos:

  1. Durante a perfuração: a. Inclinação do trado nas duas direções; b. Rotação; c. Torque; d. Velocidade de avanço; e. Profundidade.
  2. Durante a concretagem: a. Profundidade da ponta do trado; b. Pressão no concreto no topo do trado; c. Volume de concreto injetado; d. Sobreconsumo de concreto; e. Velocidade de subida do trado; f. Perfil estimado da estaca. O computador de bordo deve ser alimentado com dados específicos da estaca e da bomba de concreto. Todos os dados da execução das estacas devem ser fornecidos impressos em relatórios, para compor a documentação do acompanhamento das fundações. **ESTACAS ESCAVADAS SEM LAMA DE ESTABILIZAÇÃO
  3. INFORMAÇÕES INICAIS – INTRODUÇÃO AO MÉTODO** Estacas escavadas, também conhecidas como estacas trado, ou estacas escavadas sem fluido, que são estacas executadas por perfuração do solo através do trado mecânico sem uso de revestimento ou fluido estabilizante. Um caso particular da estaca escavada mecanicamente é a estaca broca executada, usualmente, pela perfuração com trado manual. O trado helicoidal tem aproximadamente 1,00 metro de comprimento que penetra e perfura o solo com diâmetros entre 25 cm a 170 cm, e chegam até 27 metros de profundidade. Pelo fato de o método não ser revestido, o uso fica limitado ao lençol freático e solos passiveis de desbarrancamento, como areias puras. 10. MÉTODO DE EXECUÇÃO A execução compreende nas seguintes fases: 1 - O operador posicionara a perfuratriz no local que já deve estar perfeitamente nivelado antes do equipamento chegar, após posicionada será efetuado o nivelamento das patolas e o prumo da torre, que devem ser verificados pelo nível de bolha do equipamento. 2 - Após nivelamento do equipamento é feita a centralização do prumo de centro na ponta do trado, que será guiado até o eixo da estaca delimitada no solo por um piquete ou haste de aço. 3 - Posiciona-se um madeirite com uma abertura um pouco maior que a do furo a ser feito para melhorar a limpeza da escavação e para maior segurança dos colaboradores que estão participando do serviço.

11. CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA EXECUÇÃO

a. Só após 12 horas após a concretagem pode-se fazer uma estaca próxima a esta feita (distancia menor 3 vezes o diâmetro) e aterra-la para que o caminhão possa transitar pelo gabarito. b. É imprescindível que a estaca seja escavada e concretada no mesmo dia, pois, em solos arenosos, por exemplo, o fuste da fundação perde resistência ao longo do tempo após ser perfurado.

12. EQUIPAMENTOS EMPREGADOS NA EXECUÇÃO a. Escavação i. 01 Conjunto de Trado helicoidal em diferentes diâmetros; ii. 01 Perfuratriz b. Concretagem i. 01 Caminhão betoneira ii. 01 Funil de 1,5m

13. MÃO DE OBRA

a. 01 Engenheiro Civil; b. 01 Encarregado de fundação; c. 01 Mestre de obra; d. 01 Operador Perfuratriz; e. 01 Operador da betoneira; f. 01 Armador; g. 01 Motorista Perfuratriz; h. 04 Ajudantes;

14. PROBLEMAS E LIMITAÇÕES DO METODO O método restringe-se a execução de fundações em profundidades acima do nível d’água, e em solos coesivos. Não ultrapassam matacões (as chamadas “pedras-bola”), portanto, caso a sondagem indique indícios deste material no subsolo, deve-se estudar outras formas de fundação. Não deve ser executado em dias de chuva. 15. CONDIÇÕES DE EMPREGABILIDADE DO METODO a. Armadura No caso das estacas não sujeitas a tração ou a flexão, a armadura é apenas de arranque sem função estrutural e as barras de aço podem ser posicionadas no concreto, uma a uma, sem estribos, imediatamente após a concretagem, deixando- se para fora a espera (arranque) prevista em projeto. No caso de estacas submetidas a esforços de tração, horizontais ou momentos, a armadura projetada deve ser colocada no furo da estaca antes da concretagem. b. Concreto A concretagem deve ser feita no mesmo dia da perfuração, através de um funil que tenha comprimento mínimo de 1,5 m. A finalidade deste funil é orientar o fluxo de concreto. O concreto utilizado deve atender as seguintes exigências:

  • Consumo de cimento não inferior a 300 kg/m³.

recomendados, e posteriormente descartada em aterros especiais. Já o polímero pode ser tratado antes do descarte, que ambos não são agressores ao meio ambiente.

18. MÉTODO DE EXECUÇÃO A execução compreende nas seguintes fases: 11 - Equipamento devidamente posicionado e pronto para iniciar escavação: A escavação do poço para moldagem da estaca é feita mecanicamente através de equipamento rotativo. Este é composto por um guindaste para sustentação da mesa de perfuração, equipada com haste telescópica (Kelly) provida de trado ou caçamba, conforme a necessidade para atravessar camadas mais ou mais resistentes. Estes equipamentos devem estar locados topograficamente, e nivelados; 12 - Fabricação da Lama: A lama é preparada numa instalação denominada Central de Lama. A mistura obtida a partir da hidratação da bentonita na proporção de 100% de água e 2 a 6 % de bontonita é denominada de lana bentonítica. Após o preparo verificar se a lama está em condições de ser utilizada, tendo em vista o tipo de solo a ser atingido durante a escavação. 13 - Lançamentos das tubulações: As tubulações devem ir até o local da escavação da estaca e destinam-se ao transporte da lama desde a central até o local de escavação, bem como retorno a central da lama utilizada na escavação, onde sofrerá o tratamento para sua reciclagem. 14 - Escavação: A perfuração se inicia com a colocação de um tubo metálico com diâmetro de 05 a 10 cm maior que o diâmetro da estaca a ser escavada e comprimento suficiente para proteger o início da escavação contra desbarrancamento (1,5 a 2,5m); 15 - Ensaios de lama bentonítica: Uma vez atingida a cota ou profundidade desejada, são feitos os controles de qualidade da lama para dar prosseguimento na execução. Para os ensaios são retiradas 3 amostras uma no fundo da escavação, outra a ½ da altura da escavação e outra a ¾. Deve se verificar se a lama está contaminada com areia, caso esteja é necessário recuperar a lama contaminada por um desarenador do tipo ciclone com retorno da lama desarenada ao próprio furo; 16 - Colocação dentro da escavação cheia de lama ou polímero da armadura previamente montada: A armadura é içada por um guindaste e colocada na escavação até a cota prevista; 17 - Lançamento do concreto através de tubos tremonha de baixo para cima, expulsa a lama bentonítica ou o polímero por ser mais denso: Deve ser feito um Slump- test do concreto antes de ser usado, após aprovado, é lançado através do tubo “tremie” (funil e tubos rosqueados), onde deverá ter fluidez necessária para escoar através do tubo subindo pelo interior da escavação e expulsando a lama que será recolhida; 18 - Reaterro e preparo da cabeça da estaca: Concluída a concretagem, o trecho da estaca entre o topo da camada de concreto e o nível do terreno deve ser reaterrado, para evitar o desmoronamento do trecho não concretado. Concluído o reaterro, a camisa guia é retirada, estando, portanto, concluídos todos os serviços relativos à execução da estaca escavada.

19. CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA EXECUÇÃO

a. A fim de garantir a qualidade do concreto no topo da estaca, é executado aproximadamente 1 metro linear a mais do que o comprimento previsto. Este metro linear será demolido após o termino do trabalho e a cura do concreto; b. A armadura não deverá permanecer no interior da escavação em contato com a lama por muito tempo para que não se forme a camada de gel que poderá prejudicar a aderência do concreto no aço; c. Nenhuma estaca deve demorar mais de 02 horas para concretagem, pois poderá ocasionar a desestabilização das paredes ocasionando problemas com a funcionalidade da estaca.

20. EQUIPAMENTOS EMPREGADOS NA EXECUÇÃO a. Fabricação da lama i. Bomba para circulação da lama bentonítica; ii. Silos de armazenamento lama nova e lama já utilizada; iii. Misturador de lama; iv. Tanques de decantação; v. Desaneadores;

21. MÃO DE OBRA

a. 01 Engenheiro Civil; b. 01 Encarregado de fundação; c. 02 Mestre de obras; d. 02 Operadores de Guindaste; e. 02 Operadores de Wirth; f. 01 Soldador; g. 05 Ajudantes.

22. PROBLEMAS E LIMITAÇÕES DO METODO - O prazo limite entre a escavação e a concretagem não pode passar das 12 horas, por isso é necessário realizar mobilização de grandes volumes de concreto para utilização; - Canteiro de obras mais difícil de manter; - A resistência de ponta não contribui com a capacidade de carga da estaca e seu uso é indicado geralmente somente para solos coesos e acima do nível de água; 23. CONDIÇÕES DE EMPREGABILIDADE DO METODO a. Concreto Concreto é aceito desde que a resistência característica aos 28 dias de cura, determinada conforme a NBR12655 deve ser maior ou igual a 20 Mpa ou especificado em projeto. Os lotes não devem possuir volume de concreto superior a 100m³. O fator água/cimento ≥ 0,6, o consumo de cimento de 400 Kgf/m³ e o Slump-test de 20cm ± 2cm. b. Lama Bentonitica A lama é aceita desde que: - O peso especifico esteja compreendido entre 1,025 g/cm³ e 1, g/cm/³; - A viscosidade Marsh esteja entre o intervalo de 30s e 90s; - O PH esteja entre 7 e 11; - O percentual de areia seja ≤ 3%. Quando os paramentos não forem atingidos deve-se efetuar sua imediata substituição. c. Execução

  • As paredes guias devem apresentar distância máxima entre elas igual a espessura do painel acrescido de 5cm;
  • O alinhamento e o prumo das paredes guias devem ser verificados, aceitando-se valores situados entre ± 2cm;
  • A verticalidade da escavação deve ser garantida através de verificação por fio de prumo e estar situada dentro de limites da prede guia.

24. CONTROLE DE QUALIDADE

  • Durante a perfuração verifica-se, permanentemente, a verticalidade, que é corrigida ao primeiro indício de desaprumo;
  • Antes da concretagem verifica-se a adequada limpeza do fundo da estaca através do ensaio das características de amostra de lama, coletada a 15cm do fundo, e que deverá apresentar as características dentro dos limites fornecidos pela NBR 6122;
  • Após a colocação da armação inicia-se a concretagem, que não deve sofrer interrupções, sendo o concreto lançado pelos caminhões diretamente no funil disposto na extremidade superior do tubo tremonha;
  • Antes do lançamento de cada caminhão verifica-se visualmente o aspecto do concreto e mede-se seu abatimento;
  • Durante a concretagem é mantido rigoroso controle da subida do concreto dentro da estaca, assegurando que posição da ponta do tubo tremonha seja mantida sempre imersa no concreto.