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para entender a importancia dos nervos
Tipologia: Provas
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Alexandre Barreto da Rocha Anderson Claiton Souza Erica Queite Flávia Petri Michele dos Santos Sâmara Meireles Guimarães Prof. Cássia Guimarães Faculdade Metropolitana de Marabá - CEMAR Fisioterapia/Bacharelado (Fisio22)- Neuroanatomofisiologia 29/08/
RESUMO
O Sistema Nervoso Periférico, que é responsável pela transmissão dos estímulos recebidos pelo corpo e pelas respostas geradas a estes estímulos, compreende as fibras motoras e sensitivas dos nervos cranianos e espinais e os gânglios.Os nervos cranianos são em número de doze pares e fazem conexão com o encéfalo, sua maioria liga-se ao tronco encefálico,com exceção dos nervos olfatórios e o óptico que ligam-se respectivamente ao telencéfalo e ao diencéfalo.Os nervos espinais são formados pela fusão das raízes motoras e sensitivas, sendo divididos e denominados de acordo com a sua localização na coluna vertebral.Os nervos espinais torácicos são pequeno, já os nervos da região cervical, lombar e sacral são muito grandes e ao saírem do canal vertebral se interconectam formando quatro plexos principais: plexo cervical, plexo braquial, plexo lombar e o plexo sacral.
Palavras-chave: Nervos cranianos; Nervos espinhais; Plexos.
1. INTRODUÇÃO
Será abordado neste trabalho, uma pesquisa, sobre o “Sistema Nervoso Periférico”, sendo os 12 pares de nervos cranianos e os 31 pares de nervos espinais, onde abordará detalhes de conhecimentos adquiridos pelos pesquisadores. Retratará através das fontes de pesquisas e informações, as quais descrevem as principais partes dos nervos cranianos e também dos os nervos espinais e como são conectados através da medula espinal e sua redistribuição para as demais regiões do corpo humano.
O Sistema Nervoso periférico é responsável pela transmissão dos estímulos do corpo ao cérebro e vice-versa; compreende as fibras motoras e sensitivas dos nervos espinhais e cranianos, e também os gânglios. Os nervos apresentam-se aos pares, porque um deles (nervo sensitivo)
transporta o estímulo e o outro (nervo motor) a resposta. Alguns nervos cranianos apresentam-se de forma diferente, com os nervos acumulando a função sensitiva e motora (nervos mistos). Os nervos espinhais localizam-se dentro do canal vertebral e saem pelos forames intervertebrais. Todos os nervos ramificam-se e como as células do corpo localizam-se próximo a uma ramificação nervosa, possibilita às células enviar e receber os estímulos de forma contínua. O SNP pode ser classificado pela sua composição (anatomia) ou de acordo com o que faz (fisiologia). A classificação anatômica divide os nervos em cranianos e espinais e a classificação fisiológica abrange as funções dos nervos sensitivos, motores e do sistema nervoso autônomo.
Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. Sua maioria liga-se ao tronco encefálico, exceto os nervos olfatório e o óptico, que ligam-se respectivamente ao telencéfalo e ao diencéfalo. Os nervos cranianos podem ser sensitivos, motores, autônomos ou mistos; alguns possuem gânglios e outros não, apresentando ainda, fibras eferentes e aferentes relacionadas às partes do tronco cerebral. Os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal. Os nervos cranianos diferem dos nervos espinhais não só quanto à diversidade nos pontos de origem, mas também quanto à estrutura e função. Alguns nervos cranianos, como o olfatório e o óptico, têm estrutura semelhante aos feixes de fibras encontradas no interior do sistema nervoso central, além disso, embora alguns sejam mistos quanto à função, outros são exclusivamente sensitivos e motores. Não podemos esquecer que ainda a respeito à função, na região da cabeça existem órgãos dos sentidos “especiais”, que não existem no resto do corpo, como é o caso, dos órgãos auditivos ou para a visão. Dessa maneira, as fibras nervosas encontradas em nervos cranianos e que conduzem estas sensações são classificados como “aferentes especiais”.
O nervo olfatório é representado por numerosos pequeno feixes nervosos que, originando-se na região olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório. É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo classificados como aferentes viscerais especiais, e é responsável pelo olfato.
A raiz motora acompanha o ramo mandibular e se distribui para os músculos responsáveis pela mastigação (masseter, temporal e pterigóideo).
O nervo facial é um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. O nervo emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Essas raízes se juntam, em seu trajeto para formar o nervo facial. A raiz nervo facial possui fibras motoras, que se dirigem para grande maioria dos músculos da face, sendo a inervação da musculatura mímica a função mais importante de nervo facial. O nervo intermédio tem fibras parassimpáticas pré-ganglionares, que irão promover das glândulas salivares submandibular e sublingal. Esta raiz contém fibras sensitivas, que conduzem a sensibilidade gustativa dos 2/3 anterior da língua.
O nervo vestíbulo-coclear compõe-se de uma parte vestibular e uma parte coclear, que, embora unidas em um tronco comum, têm origem, funções e conexões centrais diferentes. A parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno. A parte coclear é constituída de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição originados no órgão espiral, receptor da audição, situado na cóclea. As fibras do nervo vestíbulo- coclear classificam-se como aferentes somáticas especiais.
O nervo glossofaríngeo é um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares. Estes filamentos reúnem-se para formar o tronco do nervoso glossofaríngeo, que sai do crânio pelo forame jugular. No seu trajeto, através do forame jugular, o
nervo apresenta dois gânglios, superior e inferior, formados por neurônios sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe. O nervo glossofaríngeo tem ainda fibras viscerais motoras (parassimpáticas) que se dirigirão para a glândula parótida, a maior das glândulas salivares.
O nervo vago é um nervo craniano misto, também é o principal nervo da divisão craniana do parassimpático. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste trajeto o nervo vago dá origem a numerosos ramos que inervam a laringe e a faringe. O vago possui dois gânglios sensitivos, o gânglio superior, situado ao nível do forame jugular e o gânglio inferior, situado logo abaixo deste forame. O nervo vago tem sua emergência do sulco lateral posterior do bulbo.
O nervo acessório é um nervo craniano misto. Difere de todos os outros nervos cranianos, porque se origina tanto no tronco encefálico quanto da medula espinal. O nervo acessório possui fibras motoras que vão para os músculos Esternocleidomastóideo e trapézio.
O nervo hipoglosso, essencialmente motor, emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, tem trajeto inicialmente descendente, dirigindo-se, a seguir para diante, distribuindo-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Suas fibras são consideradas eferentes somáticas.
Os nervos espinhais mantêm conexão com a medula espinhal, são formados pela fusão das raízes motoras (anterior ou ventral) e sensitivas (posterior ou dorsal), e são divididos e
mobilidade das extremidades superiores (ombros, braços, antebraços e mãos) e alguns músculos das costas e peito. O plexo é formado pelos forames intervertebrais: tronco superior (C5+C6), médio (C7) e inferior (C8+T1), cada um deles se divide para formar seus componentesanterior e posterior. As divisões anteriores dos troncos superiores e médios dão origem ao fascículo lateral. As divisões posteriores dos três troncos dão origem ao fascículo posterior. Enquanto a divisão anterior do tronco inferior dá origem ao fascíulo medial. Na borda inferior e lateral do músculo peitoral menor, os fascículos se subdividem nos ramos terminais do plexo braquial. Ao longo desse plexo, originam-se numerosos nervos que vão inervar, tanto motor como sensorialmente, o ombro, a parte superior do tórax ântero-lateral, o braço, o antebraço e mão. Os principais nervos do Plexo Braquial são: Nervo Musculocutâneo– derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Ao sair do plexo, curva-se em direção anterior, passando pelas regiões profundas da parte anterior do braço, e, em seguida, cursa superficialmente, ao longo da face lateral do antebraço, para fornecer inervação sensorial. À medida que para pelo braço inerva nos músculos braquial anterior, bíceps braquial e coracobraquial; Nervo Radial - originado dos ramos do quinto ao oitavo nervos cervicais e primeiro nervo torácico (C5, C6, C7, C8 e T1). Após emergir do plexo braquial, curva-se, posterior e lateral, passando por trás do úmero, atingindo o antebraço por sobre o epicôndilo lateral desse osso. Ele segue, então, pela borda lateral do rádio e, por fim, continua pelas partes posteriores do polegar, do indicador, do médio e do anelar. O nervo radial inerva os músculos tríceps braquial, braquiorradial, extensor radial longo e curto do carpo, supinador e todos músculos da região posterior do antebraço. Nervo Mediano– Após sair do plexo braquial, passa, em direção inferior, ao longo da parte ântero-medial do braço e, em seguida, prossegue pelas regiões ântero-laterais do antebraço, atingindo a parte lateral da palma, os dois compartimentos anteriores do polegar e do indicador médio, além da metade lateral do anelar. Inerva os músculos da região anterior do antebraço e curtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mão. Nervo Ulnar– Passa em direção inferior, pela parte póstero-medial do braço e, em seguida, por trás do epicôndilo medial do úmero, no cotovelo, e segue, por fim, ao longo da ulna, para atingir a borda medial da mão, inervando a superfície anterior e posterior do dedo mínimo e a metade medial do anelar. Ao longo do curso desse nervo, ramos cultâneos fornecem sensibilidade para superfície ântero-medial do antebraço e para a superfície da mao medial a linha media do anelar. O nervo ulnar seorigina dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inervam os músculos flexorulnar do carpo, metade ulnar do flexor profundo dos
dedos, adutor do polegar e parte profunda do flexor curto do polegar. Inerva também os músculos da região hipotenar, terceiro e quarto lumbricais e todos interósseos;
O Plexo Lombar é formado pelos nervos espinhais lombares (entre L-1 e L-4), junto com um pequeno ramo de T-12, ficando situado na parede posterior da região lombar da cavidade abdominal o qual emite ramos que cursam em direção inferior, ao longo da parede lateral da pelve nas proximidades da origem do plexo lombar, são inervados alguns músculos das regiões abdominal e dorsal, como também os músculos da parte baixa das costas (psoas maior, quadrado lombar) e as partes mais inferiores do musculo do abdome. A maior parte dos nervos desse plexo vão para a coxa, tendo como os três mais importantes os seguintes nervos:
Este plexo está situado na parte posterior do músculo psoas maior, anteriormente aos processos transversos das vértebras lombares. É formado pelos ramos ventrais dos três primeiros nervos lombares e pela maior parte do quarto nervo lombar (L1, L2, L3 e L4) e um ramo anastomótico de T12, dando um ramo ao plexo sacral.
eversores do pé. O nervo fibular profundo desce pelo compartimento anterior da perna. Em relação com os músculos ântero-laterais (tibial anterior e os músculos extensores dos artelhos) e os controla. Sua função principal é a flexão, para cima do pé.
Neste trabalho de pesquisa foram analisados as mais diversas ramificações que os nervos cranianos e espinais fazem pelo corpo humano, sua importância dos estímulos que são impulsionados através desses nervos que fazem as mais diversificadas reações por parte da região que é levada a responder de forma que imediata à estes estímulos como forma de sentido, prazer, fome, rir entre outros, como também a extrema sensação de calor ou de dor, provocada através. Sendo estes os mais variados exemplos de situações em que o Sistema Nervoso (craniano e espinal) Conclui-se então que a os nervos espinais são interligados aos nervos cranianos e que sendo a medula espinal contínua com o encéfalo, formam o sistema nervoso central (SNC), com aproximadamente 100 bilhões de neurônios e de 10 a 15 trilhões de células da neuroglia compondo o encéfalo possuindo uma massa de aproximadamente 1.300g nos adultos.
COHEN, Helen. Neurociência para Fisioterapeutas, 2ª Ed. Manole; GUYTON, A. C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; KAWAMOTO, E. E. Anatomia e Fisiologia Humana 2ª Ed. E.P.U; Tortora, Gerard J. Pricípios de anatomia e fisiologia / Gerard J. Tortora, Bryan Derrickson; [revisão técnica Marco Aurélio fonseca Passos, Patricia Cristina Lisboa da Silva; tradução Alexandre Lins Werneck]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010, Páginas: 44 a 47.
Angelo machado; neuroanatomia Funcional; 2° Edição Editora Athenur.