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Trabalho de Introdução sobre o assunto plano de contas
Tipologia: Exercícios
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01
Os estudos pertinentes as origens da contabilidade inferem que as civilizações pré- históricas utilizavam sistemas contábeis desde 8.000 a.C. Tais civilizações, faziam menções de seu patrimônio, ainda que de forma arcaica.
Quadro 1 – Estágios da evolução da Contabilidade
Período Representação simbólica Aspecto contábil 8.000 a.C. Simples fichas de barro de vários formatos (esferas, discos, cilindros, triângulos, retângulos, etc.).
Controle de estoque e do fluxo de produtos agrícolas e serviços (coincidindo com o início de cultivo agrícola e da criação de animais). 4.400 a.C. Fichas de barro complexas com cortes em formas de linhas ou pontuações.
Indicavam a necessidade de grande acurácia (medição) contábil, ampliando as possibilidades de registro. 3.250 a.C. Surgimento de envelopes de barro para proteger as fichas e identificar mercadorias e devedores.
Visavam maior preocupação com o patrimônio, indicando o aumento do controle legalista e burocrata.
3.200 a.C. Referência impressa na parte externa do envelope para evidenciar os ativos e o patrimônio de cada ficha.
Constituía uma espécie de partida dobrada (fichas reais no interior representando os ativos, e o registro das fichas impresso na superfície do envelope representando o patrimônio correspondente). 3.100 a 3.000a.C.
Criação de sinais pictográficos (desenhos) em pedras moles. Surgimento
Basicamente os mesmos, mas com registro em tabelas, substituindo as fichas e os
da escrita cuneiforme arcaica
envelopes.
Fonte: Adapta do de SCHMIDT (2000, p. 19)
O Quadro 1 apresenta uma síntese de algumas práticas de civilizações pré-históricas, visualizando-as como sistemas rudimentares de Contabilidade. Através da simbologia adotada por aqueles povos, deduziu-se por analogia, que representavam registros contábeis para controle das transações realizadas.
A Contabilidade empírica, praticada pelo homem primitivo, já tinha como objeto, o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.
Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos.
O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie.
As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem conseguiu fazer os seus primeiros desenhos e gravações. Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos.
SCHMIDT (2000, p. 22) relata outros acontecimentos históricos relativos à evolução da Contabilidade. Entre esses, preleciona:
“[...]as tábuas de Uruk eram utilizadas para a contabilização de pão e cerveja”. Ainda, que “os Egípcios deram um grande passo no desenvolvimento da Contabilidade ao escriturar as contas com base no valor de sua moeda, o shat de ouro ou de prata”. O autor descreve também, que foi na Grécia, num período compreendido entre os anos de 454 a 406 a.C., a descoberta de “um dos documentos contábeis mais evoluídos da antiguidade”, o qual “relacionava todos os contribuintes de impostos do império grego.”
SCHMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil. Porto Alegre: Bookman,
D) Referências
SCHMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil. Porto Alegre: Bookman, 2000. CRUZ, June Alisson Westarb, Emir Guimarães Andrich, Carlos Ubiratan da Costa Schier. Contabilidade Introdutória. 5ª edição. Curitiba: Juruá, 2012. IUDÍCIBUS, Sérgio de, Contabilidade Gerencial, 6. Ed, São Paulo: Atlas, 2000. – Teoria da Contabilidade. IUDÍCIBUS, Sérgio de, Análise de Balanços (livro-texto). 6 ed. São Paulo; Atlas. 1996.
Fonte: FERRARI (2011, p.1)
Para NEVES E VICECONTI (2012, p. 2):
“O conceito de azienda é mais amplo que o conceito de empresa. A empresa tem como objetivo vender bens e serviços com a finalidade de lucro. No conceito de azienda, se incluem, além das empresas, as entidades cujo objetivo não é obter lucros, mas simplesmente prestar serviços à comunidade, como as entidades de assistência social, os clubes desportivos, as fundações de caráter cultural, etc. O governo também é uma azienda.”
Empresa é um aspecto da classificação das aziendas que apresenta aquela que possui o seu patrimônio aplicado à obtenção de lucro; as empresas são as aziendas de fins lucrativos.
(Fim)
(Matéria)
(Meio)
No que diz respeito à aplicação da contabilidade é muito importante citar a Contabilidade Gerencial. Não se trata de uma outra forma de contabilidade, mas da aplicação de técnicas e procedimentos, embasados nos relatórios contábeis, para auxiliar a tomada de decisão dos gestores.
É neste momento que percebemos a importância do conhecimento da contabilidade tanto para os contadores por motivos óbvios, quanto para os administradores. Pois se os contadores lidarão com a contabilidade como ciência e como técnica, observando seus princípios e emitindo relatórios nos seus aspectos mais diversos e abrangentes, os administradores por sua vez, deverão ter a capacidade de, numa perspectiva um pouco diferente, analisar os relatórios tendo como objetivo a otimização do processo decisório.
Vários aspectos são importantes para termos o conhecimento da real situação de uma empresa, podemos citar como muito importantes estes três:
ASPECTO ECONÔMICO: Aquele em que podemos medir a capacidade de uma empresa gerar lucro. A diferença positiva entre o que compramos e o que vendemos é o lucro.
ASPECTO FINANCEIRO: Aquele em que podemos medir nossa capacidade de cumprir com os compromissos assumidos. Tem a ver como o pagamento de nossas obrigações.
ASPECTO PATRIMONIAL: Aquele em podemos dimensionar todo o patrimônio da empresa, qualificá-lo e quantificá-lo de maneira a ter um perfeito conhecimento da sua composição.
C) Resolução de Questões
a) sim, se o patrimônio fosse negativo. b) sim, se o fornecimento de informações a seus usuários estivesse adulterado.
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
São inúmeras as pessoas físicas e jurídicas que utilizam as informações contábeis, cada uma com o seu interesse. Vejamos alguns usuários e o que almejam com a contabilidade:
Usuário da Informação Contábil O que almejam com a contabilidade Sócios, acionistas e investidores. Rentabilidade e segurança de seus investimentos. Emprestadores de dinheiro (bancos, financeiras, etc).
Desejam as mesmas coisas que os sócios e acionistas, mas a análise é mais aprofundada. Administradores, diretores e executivos.
Informações para tomada de decisões que visam com o futuro da empresa. Governo. Com base em informações contábeis o governo traça a política tributária. Pessoas Físicas. O controle das receitas (rendimentos) e despesas é indispensável para a declaração de ajuste anual do imposto de renda. Fonte (adaptada):GRECO, AREND E GARTNER (2009, p. 2).
Tipos de pessoas Podemos definir pessoas físicas e jurídicas:
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De acordo com NEVES E VICECONTI (2012, p. 2):
“[...]pessoa física (ou natural) como o ser humano (homem ou mulher) considerando singularmente como sujeito de direitos e obrigações” e “pessoa jurídica (ser de existência abstrata) como a unidade jurídica resultante de um agrupamento humano organizado, estável, objetivando fins de utilidade pública ou privada, inteiramente distinta dos indivíduos que a compõem, capaz de possuir e exercitar direitos e contrair obrigações”.
As pessoas jurídicas recebem uma classificação quanto aos fins e quanto aos proprietários:
Podemos dividir as pessoas jurídicas quanto aos fins: ou seja, em empresas “que exercem atividades econômicas tendo como objetivo o lucro” e instituições “as que realizam as atividades sociais sem objetivar lucro”.
São exemplos de empresas: Gerdau, TAM S/A, etc. São exemplos de instituições: os órgãos governamentais (federal – estadual – municipal), as autarquias (Banco Central, as Universidades Federais).
Quanto aos proprietários, também podemos classificar as pessoas jurídicas: elas podem ser “empresas individuais – empresa que pertence a um só proprietário e empresas coletivas – empresa que pertence a duas ou mais pessoas”.
Neste ponto fica bem claro a importância da contabilidade, bem como seu estudo para a correta formação dos contadores e administradores.
O GESTOR: Ou o dono da Pessoa Jurídica é o mais interessado na contabilidade, pois ela vai orientar muitos de seus passos e decisões.
Independentemente do tamanho da empresa sempre haverá necessidade de saber quando vencem as contas, quando receberemos os valores que resultaram das vendas, qual foi o lucro e etc.
Segundo Salézio Dagostim (2007) uma pessoa jurídica não tem, via de regra, uma morte súbita é a má administração que a leva ao desastre.
“A morte de uma Pessoa Jurídica se dá através de uma acumulação de atos equivocados provocados pela administração. A contabilidade pode detectar os problemas e fazer as correções para que a Pessoa Jurídica não morra.”
INVESTIDOR: A pessoa física ou jurídica que aplica recursos financeiros com o objetivo de obter lucro, tem a contabilidade como uma ferramenta indispensável.
Assim como o concessor de um empréstimo, o investidor quer ter segurança de que está investindo com garantia de retorno.
Se você compra um plano de aposentadoria, que é um investimento a longo prazo, você certamente irá confiar mais em uma empresa que esteja no mercado a um tempo suficiente que lhe dê garantia e segurança.
O investidor é um usuário externo da contabilidade. A contabilidade para todos nós, é a grande conselheira do presente e orientadora para o futuro.
C) Resolução de Questões
Günther. Contabilidade: Teoria e Práticas Básicas. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009
GRECO, AlvísioLahorgue; AREND, Lauro Roberto; GÄRTNER, Günther. Contabilidade: teoria e prática básicas. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009 NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez. Contabilidade básica. 15. ed., rev. São Paulo: Saraiva, 2012.
COMPONENTES DO PATRIMÔNIO
O conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma pessoa física ou jurídica ou entidade constitui o patrimônio.
Conforme Neves e Viceconti (2006) classifica da seguinte forma Bens, Direitos e Obrigações:
BENS São tudo o que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça necessidades humanas e as necessidades das empresas.
Podemos ainda classificar os bens como tangíveis ou intangíveis. Os bens tangíveis são aqueles corpóreos, concretos, materiais ou que têm forma física, são palpáveis.
Característica: Têm existência física, existem como coisa ou objeto. Ex.: Dinheiro, Veículo, Prédio etc. Os bens intangíveis são incorpóreos, abstratos, imateriais ou não são palpáveis, não é constituído de matéria.
Característica: Não possuem existência física, porém, representam uma aplicação de capital indispensável aos objetivos da empresa, e cujo valor reside em direitos de propriedade
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que são legalmente conferidos aos seus possuidores, como os direitos sobre marcas, patentes, direitos autorais, ponto comercial, fundo de comércio, ações ou quotas do capital de outras empresas.
Exemplos: Marcas (Arisco, Coca-Cola), patentes de invenção (direito exclusivo de explorar uma invenção/criação, exemplo: Iphone).
DIREITOS: Valores a serem recebidos de terceiros por venda a prazo ou valores de propriedade da entidade que se encontra em posse de terceiros. Os direitos estão ligados a algo que a empresa tem o poder legítimo de exigir de alguém.
Normalmente, em uma empresa industrial ou comercial os principais valores a serem recebidos são por conta das vendas a prazo. A cada venda que a empresa realiza e não recebe no ato da venda, ela emite uma duplicata, que é o documento representativo do direito a receber em um prazo determinado.
Como exemplo podemos citar os valores depositados em um banco. Este deposito nos dá o direito de, no momento em que necessitamos, sacar os valores lá depositados.
Interessante notar que repete-se aqui o que já vimos em problemas anteriores. Pois já afirmamos que a prática contábil sempre nos levará a definir os débitos e os créditos de uma operação. No exemplo acima em que citamos os depósitos bancários, está envolvido o nosso direito de sacar que associaremos ao débito , e a obrigação do banco em pagar, que associaremos ao crédito.
Mas muita atenção : Para classificar corretamente um bem, devemos conhecer:
A. A atividade da pessoa jurídica (comercial, industrial ou prestadora de serviços); B. A especificação técnica do bem;
C. A utilidade dada ao bem no momento da aquisição (para venda, consumo ou uso); caso seja para uso, verificar se representa bem durável ou não