































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Sistemas Operacionais
Tipologia: Notas de estudo
1 / 39
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Em apenas 50 anos de história, os sistemas operacionais deram passos gigantes em termos de funcionalidade, facilidade, acessibilidade e tecnologia. De computadores que ocupavam salas inteiras a smartphones com o tamanho de nossas mãos, parece não haver limites para a criatividade humana. A excelência gerada pela competição de cada sistema operacional já lançado por diversas empresas só beneficiou a todos os amantes de computadores, e permitiu à humanidade evoluir para um mundo conectado e ágil. Neste pequeno trabalho serão abordados três assuntos distintos sobre os sistemas operacionais: sua história, seus principais tipos e conceitos e uma divertida comparação entre os dois principais e mais populares dos sistemas – Windows e Macintosh. O trabalho tem por objetivo dar ao leitor um pequeno vislumbre sobre esses potentes softwares que hoje em dia são mais do que essenciais, são obrigatórios na vida de todos.
PALAVRAS-CHAVE: Sistema operacional, Windows, Macintosh, computadores.
Nos primeiros computadores, a programação era realizada em painéis através de fios, exigindo, consequentemente, um grande esforço e conhecimento de arquitetura de hardwares e sua linguagem, o que gerava muito trabalho e tempo perdido para os programadores. A solução para esse problema foi o surgimento dos SOs, que tornou a interação entre homem e máquina muito mais fácil, confiável e rápida. A par�r desse momento percebeu-se que não era mais exigido aos programadores um conhecimento profundo sobre hardware, ou seja, a parte �sica do computador tornou-se invisível para o usuário.
O Computador pode ser visualizado como uma máquina de níveis, onde inicialmente existem dois níveis: Hardware (nível zero) e so�ware (nível um). Desta forma o usuário pode enxergar a máquina como sendo apenas o sistema operacional, como se o hardware não exis�sse. Essa visão é chamada de Máquina Virtual.
Na verdade um computador possui diversos níveis, mas quando o usuário está trabalhando em um desses níveis não necessita saber da existência dos níveis abaixo de sua máquina virtual.
Os computadores gigantes que ocupavam salas inteiras e necessitavam do auxílio de humanos nasceram lá pela década de 1950. Nessas primeiras máquinas, as tarefas eram realizadas por técnicos, os quais ditavam o que seria realizado através do próprio hardware. Um funcionário era contratado especialmente para ativar e desativar chaves, as quais serviam para indicar se um componente devia ficar ligado ou desligado. Ao desligar uma chave, por exemplo, a informação corria por metros ou quilômetros de fio e acendia uma luz, indicando que determinada função estava desativada. Nessa época, era comum que uma pessoa projetasse e programasse um computador. Apesar de funcionar para as tarefas necessárias, esses PCs necessitavam sempre da intervenção humana e não podiam usar rotinas programadas. A história mudou com o primeiro SO.
Antes da década de 50, os computadores eram muito di�ceis de serem programados. Era necessário conhecer totalmente sua arquitetura, e tal operação era efetuada em painéis com cerca de 6.000 conectores, em linguagem de máquina. Nesta fase os computadores não possuíam ainda disposi�vos para interagir com o usuário, como teclados e monitores.
Na década de 50, já com a u�lização de transistores, sucedeu-se um grande avanço tecnológico, melhorando a velocidade dos processadores e a capacidade dos meios de armazenamento, em especial a memória e os discos magné�cos.
Por volta de 1953 foi introduzido o primeiro sistema operacional, um programa de controle que permi�a uma interação, mesmo que limitada, entre o operador e a máquina, o�mizando a execução das tarefas.
operacional proprietário apelidado de UNIX (Serviço de Computação e Informação Uniplexada). De início, o sistema foi programado especificamente para um tipo de máquina, mas, em 1973, o software foi recodificado para a linguagem C. Apesar de se tratar de um software com código fechado, a AT&T forneceu cópias para universidades.
Em 1977, o UNIX teve seu primeiro descendente. Ainda que tivesse características próprias, o BSD estava claramente ligado com seu antecessor, visto que utilizava parte do código-fonte e do design do sistema que foi criado pela AT&T. De início, o sistema era apenas uma extensão do UNIX e agregava algumas poucas funcionalidades. Assim como seu “pai”, o BSD também adotou a ideia do código fechado (algo que foi mudado décadas depois), mas isso não era exatamente um problema, visto que ele era voltado para o uso em universidade e máquinas de grande porte.
O primeiro sistema operacional da Apple veio para equipar os computadores Apple II. Como o próprio nome sugere, este era um sistema que funcionava em discos (época em que não existiam os HDs). Esse software, que foi desenvolvido por terceiros, era bem rudimentar e contava apenas com alguns componentes básicos: um gerenciador de arquivos, um catálogo, funções para abrir e remover dados, um programa de inicialização e alguns outros elementos.
Você provavelmente deve associar este nome com o video game, mas o nome também foi usado para batizar o sistema e os computadores da famosa fabricante de consoles. O software Atari DOS foi usado em toda a família de computadores domésticos de 8-bits da marca. Assim como os demais sistemas da época, o Atari DOS era muito limitado e trazia algumas ferramentas bem básicas no menu principal. Ele recebeu uma série de atualizações ao longo dos anos, mas seus códigos não chegaram até a atualidade.
Com o sucesso de vendas do Apple II, a fabricante, naturalmente, resolveu apostar no Apple III e, consequentemente, necessitou de um sistema evoluído para conquistar o consumidor. Na época, a Maçã optou por um sistema um pouco diferente do antecessor, mas as mudanças não foram tão significativas.
Antes de sequer pensar no MS-DOS, a Microsoft trabalhou um tanto com o Unix. Na verdade, a empresa não desenvolveu o sistema, sendo que todo o desenvolvimento foi feito pela AT&T. Ainda em 1980, a empresa lançou o Xenix para os computadores Zilog Z8000 (os primórdios das máquinas de 16 bits). Com o passar do tempo, o Xenix se tornou um dos sistemas Unix mais usados por usuários domésticos. Após alguns anos, a Microsoft vendeu os direitos para terceiras (como a Intel e a SCO), pois resolveu trabalhar com o 86-DOS.
Como o próprio nome sugere, este foi um sistema operacional desenvolvido especialmente para os processadores Intel 8086. Desenvolvido pela Seattle Computer Products, este software não durou muito, pois a Microsoft comprou a ideia e resolveu transformá-lo no MS-DOS.
Como você bem deve imaginar, desde os tempos mais primórdios a Microsoft trabalha apenas com softwares. No início, a empresa fez uma parceria com a IBM para vender seu sistema junto com os PCs da empresa. O software foi muito bem aceito e recebeu modificações ao longo dos anos. Já na versão 2.0, o MS-DOS suportava HDs de 10 MB e estrutura de arquivos “em árvore”. Na próxima etapa, a Microsoft adicionou o FAT16 e suporte para redes. Assim foi o começo do que hoje é o Windows.
A Apple e a Microsoft estavam fazendo grandes progressos com seus softwares, mas foi a Xerox que lançou o primeiro sistema operacional com interface gráfica. A empresa criou o mouse e lançou o Xerox Star para oferecer uma experiência completa para o consumidor. Apesar de fazer um progresso significativo, o sistema Pilot não foi um sucesso comercial, talvez porque ele era algo isolado e custava muito caro.
Depois de tantos projetos, a Apple lançou um sistema mais profissional. Esse novo software foi baseado no Apple SOS e teve alguns problemas que outros sistemas não
Correndo atrás do prejuízo, a Microsoft lançou seu primeiro sistema com interface gráfica e suporte para múltiplas tarefas. O software da MS copiou algumas coisas do Macintosh, mas ele era bem diferente em diversos aspectos. Este sistema rodava sobre o MS-DOS, mas já trazia alguns drivers avançados para melhorar a usabilidade.
Depois do MS-DOS e do Windows, a Microsoft e a IBM estavam pensando em lançar um sistema mais evoluído. O Operating System/2 trazia uma interface gráfica mais evoluída. Ele foi criado especialmente para os novos computadores da IBM e depois de algum tempo a Microsoft saiu do projeto.
Enquanto dava alguma atenção ao OS/2, a Microsoft ainda desenvolvia em paralelo o Windows 2.0. A nova versão do sistema começava a dar alguns passos para chegar ao que conhecemos hoje. Agora, as janelas podiam se sobrepor umas às outras e já existiam os recursos maximizar e minimizar.
A Apple continuou investindo em seu sistema, mas o System 6 não foi o melhor movimento da empresa. Ele trouxe alguns recursos pouco inteligentes (como o MacroMaker que servia para automatizar as atividades) e não mostrou grande evolução. Ao mesmo tempo, a Apple apostou em um sistema que rodava na plataforma de coprocessamento do Macintosh. O A/ROSE deveria facilitar a introdução de novos hardwares nos computadores da Maçã, mas, infelizmente, o sistema tinha uma série de problemas.
Depois que saiu da Apple, Steve Jobs fundou a NeXT. Sua nova empresa desenvolveu o sistema NeXTSTEP, o qual era baseado no Unix e contava com códigos do BSD. O sistema já vinha com interface gráfica, um dock (tal qual o dos futuros sistemas da Apple), widgets 3D, comandos para arrastar itens e ícones totalmente coloridos. Esse foi o começo do OS X.
O Windows 3.0 apresentou algumas evoluções, principalmente no que diz respeito ao suporte de hardware. Este sistema era capaz de trabalhar com os processadores Intel 8086/8088, 80286 e 80386. Além disso, ele era compatível com adaptadores gráficos de 256 cores. Foi um sistema usado por muitos brasileiros.
Finalmente, depois de vinte e tantos anos de história, nasceu o Linux. Apesar de não ser o sistema preferido de muitos, o pinguim foi um dos mais importantes da história, visto que trazia código livre e aberto.
De início, o sistema de Linus Torvalds aproveitou bibliotecas e aplicações do GNU. O curioso desse sistema é que ele não se popularizou como uma plataforma única. Desde o começo, Torvalds distribuiu o Kernel do sistema de forma gratuita, garantindo que diversos outros sistemas pudessem ser desenvolvidos e oferecer novas experiências para os usuários. O Linux continua em desenvolvimento constante, sendo que seu núcleo principal é atualizado para englobar novas tecnologias e melhorias. O principal destaque desse software é que ele somente evoluiu e não precisou se preocupar com interface gráfica e outros adicionais. Atualmente, o sistema está na versão 3.11.
O lançamento do System 7 (ou Mac OS 7) foi uma etapa importante na história da Apple. Esse sistema já veio consolidado e agregou uma série de novos recursos para o utilizador. Graças à evolução também dos componentes de hardware e periféricos, esse software agradou aos consumidores. Ele foi o primeiro sistema da Apple a ser disponibilizado em CD.
De tempos em tempos, a IBM tentava criar novos sistemas para seus computadores. Desta vez, a companhia apostou em uma plataforma para rodar quase tudo. O Workplace OS era capaz de executar programas de DOS, OS/2, AIX, Windows e outros. Ele era baseado na arquitetura PowerPC e trazia parte dos códigos do UNIX. Foi descontinuado devido ao desempenho insatisfatório e à baixa aceitação do público.
O Windows 3.1 uma interface de rede mais bem desenvolvida, com melhor suporte para a execução de arquivos multimídia e fontes TrueType. Em apenas dois meses, a versão 3. vendeu 3 milhões de cópias. Ele foi um sistema muito popular no Brasil na década de 1990.
Dois anos depois do nascimento do Linux, surgiu um dos maiores sistemas de todos os tempos. O Debian chegou com os dois pés no peito das companhias gigantes mostrando tudo que o Pinguim tinha a oferecer. O sistema da Debian Project reunia o Kernel do Linux (uma
padrão. Devido a sua arquitetura, o sistema precisa usar versões alternativas do Flash e de outros programas. Esse foi também um dos poucos sistemas Linux que funcionava perfeitamente no PlayStation 3. A última versão, lançada em 2012, ainda contava com o Kernel 2.6 do Linux.
Desenvolvido especialmente para servidores e clientes de rede, o Windows 2000 (NT 5.0) suportava o NTFS 3.0, sistema de encriptação de arquivos e outros recursos avançados. Ele foi substituído pelo Windows 2003.
A Microsoft vinha acertando em suas apostas, mas ela provou que podia dar grandes mancadas. O Windows ME foi o sistema com a maior quantidade de bugs que a empresa lançou. Além de ser lento, ele focava apenas em alguns recursos visuais que não ajudaram o sistema a ficar vivo por muito tempo.
Devido ao desastre do Windows ME, a Microsoft caprichou no Windows XP. Este foi, provavelmente, o sistema mais usado por todos. Ele teve sua interface completamente remodelada, trouxe uma série de novos recursos para redes, DirectX 8.1, suporte avançado para múltiplos usuários, novos recursos de segurança e muito mais. Esse sistema ganhou muitas atualizações.
Após tantos anos trabalhando em seu sistema próprio, a Apple finalmente lançou um sistema baseado no UNIX. O OS X veio para revolucionar a história da companhia. Desde o lançamento desse sistema, a Apple vem apenas realizando melhorias e não lançou uma versão totalmente nova. O Mac OS X, como também era chamado, trazia memória protegida, o dock (semelhante ao que é usado até hoje), o terminal, um cliente de email, suporte para OpenGL e outros tantos recursos.
Entre tantas versões de Linux, uma, em específico, recebeu atenção especial dos brasileiros: o Kurumin. O sistema criado por Carlos E. Morimoto foi criado com base no
Debian e aproveitou a característica de funcionamento direto pelo CD (algo que foi introduzido Knoppix). Além dessa funcionalidade, o Kurumin ficou famoso por trazer alguns recursos automáticos. O sistema contava com o “ClicaAki” (o Painel de Controle do Kurumin), que, na verdade, era uma loja simplificada que baixava e instalava os programas em poucos cliques. Infelizmente, o Kurumin foi descontinuado em 2009. A última versão do sistema foi a NG 8, a qual era baseada no Ubuntu 8. Este foi um sistema que vai deixar saudades.
Depois de 13 anos da invenção do Linux, nasce o sistema que, hoje, é o mais popular com a cara do Pinguim. Baseado no Debian, esse sistema deixou as coisas mais amigáveis para o usuário. O Ubuntu recebe duas atualizações anuais e conta com suporte avançado para os mais variados tipos de hardware (incluindo placas NVIDIA e AMD).
Este foi o primeiro sistema da Apple a suportar os processadores da Intel. Em quatro anos de desenvolvimento, a Maçã adicionou a seu sistema os seguintes recursos: Dashboard, Smart Folders, Spotlight e outras ferramentas.
Tentando inovar, a Microsoft acabou dando outra mancada. O Windows Vista veio para criar uma nova experiência e atrair os usuários do Windows XP. Por conta de uma série de problemas de desempenho, o sistema não obteve sucesso na missão. Apesar disso, alguns recursos (como o Windows Search e o Windows Aero) foram inovações que ajudaram no desenvolvimento do sistema sucessor.
A grande revolução no mercado de celular ocorreu quando a Apple lançou o famoso iPhone. Na época, não havia nada semelhante ao smartphone e sistema da Maçã. O iOS foi criado com base no OS X e introduziu ao mundo recursos de fácil uso. Recentemente, o sistema passou por uma reformulação em seu visual e continua dando passos largos na introdução de novos recursos.
utiliza recursos na nuvem. O Chrome OS é desenvolvido pela Google e está disponível nos Chromebooks, mas há uma versão de código aberto chamada Chromium OS que pode ser testada em outros computadores.
Aproveitando algumas características do iOS, a Apple evoluiu o sistema para computadores. No Lion, o Launchpad foi um dos grandes recursos que facilitou o acesso às aplicações. Outra novidade foi o salvamento automático do estado do computador e dos documentos.
Pensando em migrar para o setor dos tablets e revolucionar a forma como as pessoas usam os PCs, a Microsoft apostou em uma reformulação de seu sistema. Aproveitando elementos do Windows Phone, o novo Windows 8 trouxe um novo Menu Iniciar. Além disso, ele mantém a compatibilidade com os antigos programas e traz suporte para novos apps.
Tal qual a Microsoft, a Apple e a Google, a equipe do Ubuntu também decidiu criar seu próprio sistema para smartphones e tablets. O Ubuntu Mobile OS (também conhecido como Ubuntu Touch) impressionou com seu visual inovador e funcionalidades que podem garantir experiências similares entre diferentes dispositivos. O sistema deve ser lançado em breve.
Depois de tantos anos trabalhando com navegadores, a Mozilla entra de cabeça no mercado mobile. O Firefox OS é um sistema enxuto focado em HTML5 que visa conquistar os consumidores que buscam smartphones mais baratos.
Adotando parte do código do Windows, o Xbox OS será o sistema que equipará o Xbox One. Ainda não há detalhes precisos sobre o software deste video game, mas é sabido que ele terá seu código enxuto para focar na execução do Direct3D e nos recursos especiais do console.
Os �pos de sistemas operacionais e sua evolução estão relacionados diretamente com a evolução dos hardwares e das aplicações por eles u�lizadas. Muitos termos usados inicialmente para definir conceitos e técnicas foram subs�tuídos por outros, na tenta�va de refle�r uma nova maneira de interação ou processamento. Inicialmente, os termos “programa” ou “job” eram os mais u�lizados, depois surgiu o conceito de processo e subprocesso e , posteriormente, o conceito de thread.