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Uma pesquisa recente realizada pela universidade do illinois, estados unidos, que revelou como o oxigênio e hidrogênio se encontram e viajam dentro de uma enzima para gerar hidrogênio, resolvendo um importante problema econômico para a produção de energia limpa. No entanto, a questão da vantagem ecológica do hidrogênio em veículos continua sendo um assunto controverso devido à necessidade de energia para sua produção. O documento também apresenta o novo modelo sedan hydrogen 7 da bmw, um dos primeiros carros movidos a hidrogênio.
Tipologia: Trabalhos
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Da redação 13/10/
O oxigênio é essencial para a vida. Mas, quando se trata de produzir hidrogênio, que pode ser utilizado como uma fonte de energia abundante, barata e sem qualquer tipo de poluição, o oxigênio é uma verdadeira pedra no sapato.
O "problema" é que o oxigênio e o hidrogênio se dão muito bem e reagem entre si - formando água - e paralisando o processo de geração do tão sonhado combustível barato e ambientalmente correto.
A reação do hidrogênio com o oxigênio acontece no interior de uma família de enzimas, presentes em muitos microorganismos, hoje vistas como uma das fontes potenciais para o fornecimento de hidrogênio. E até hoje os cientistas não sabiam exatamente como os dois se encontram, paralisando o processo de geração do hidrogênio.
Agora, cientistas da Universidade do Illinois, Estados Unidos, conseguiram modelar a rota dos dois elementos, permitindo que se veja como e por onde oxigênio e hidrogênio viajam para alcançar e sair do ponto de catálise das enzimas - o chamado grupo H - que é exatamente onde o hidrogênio é convertido em energia.
A descoberta resolve um problema econômico importante para a geração de energia limpa. Numerosos microorganismos possuem enzimas, conhecidas como hidrogenases, que utilizam somente água e luz do sol para gerar energia a partir do hidrogênio. Mas a insistência do oxigênio em se ligar ao hidrogênio simplesmente paralisa a geração do gás hidrogênio.
"Entender como o oxigênio chega ao ponto de reação irá nos permitir ver como a tolerância ao oxigênio da hidrogenase pode ser aumentada por meio da manipulação das proteínas e, em decorrência, tornar a hidrogenase uma fonte economicamente viável de hidrogênio- combustível," explica Klaus Schulten, um dos participantes da pesquisa.
Os cientistas concluíram que será possível fechar as rotas do oxigênio através da hidrogenase por meio da manipulação genética da proteína, aumentando a tolerância da enzima ao oxigênio, sem interromper a liberação do hidrogênio.
A pesquisa foi publicada no último exemplar da revista Structure.
http://www.leftlanenews.com/bmw-unveils-production-hydrogen- combustion-car.html
Uso do hidrogênio em veículos é controverso
A questão da vantagem "ecológica" da célula combustível, contudo, é um assunto complexo. É necessário energia para se produzir hidrogênio a partir da água. Se for usado combustível fóssil - carvão ou óleo - já não se pode falar de vantagens "ecológicas" do seu uso. A produção do hidrogênio, portanto, é atualmente o grande problema a ser solucionado, antes que a tecnologia possa ser introduzida.
Por causa disso o Departamento Federal do Meio Ambiente em Berlim tem uma opinião bastante crítica quanto aos esforços da indústria automobilística. "Não estamos tão entusiasmados com a idéia de células combustíveis para veículos", diz Thomas Hagbeck, porta-voz do órgão à DW-WORLD. Para ele, faria mais sentido investir em motores modernos a gasolina ou diesel, o que seria mais benéfico para o meio ambiente.
Como a célula combustível ainda precisará de 20 anos para sua produção em série, Hagbeck expressou o temor de que a campanha em prol do hidrogênio "desvie a atenção para o que os fabricantes de automóveis já poderiam estar fazendo hoje: construir automóveis menos poluentes, motores mais econômicos no consumo de combustível, carros mais leves". Essas são medidas concretas para diminuir a curto prazo as emissões de poluentes. O departamento considera vantajoso o uso de células combustíveis no plano estacionário, por exemplo no abastecimento energético de edifícios.