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Trabalho de Coturnicultura final, Trabalhos de Agronomia

Instalações e Ambiência Para Aves de Postura - Coturnicultura

Tipologia: Trabalhos

2011

Compartilhado em 06/05/2011

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Faculdades Integradas Cantareira
Curso de Engenharia Agronômica
Construções Rurais
Instalações e Ambiência
Para
Aves de Postura -
Coturnicultura
Solicitante:
Profº. Dr. Iran José Oliveira da Silva
Março de 2010, São Paulo-SP
Faculdades Integradas Cantareira
Curso de Engenharia Agronômica
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Faculdades Integradas Cantareira

Curso de Engenharia Agronômica

Construções Rurais

Instalações e Ambiência

Para

Aves de Postura -

Coturnicultura

Solicitante:

Profº. Dr. Iran José Oliveira da Silva

Março de 2010, São Paulo-SP

Faculdades Integradas Cantareira

Curso de Engenharia Agronômica

Construções Rurais

Instalações e Ambiência

Para

Aves de Postura -

Coturnicultura

Por: Elizeu Pereira dos Santos - R.M.: 01071045

Gilvan Queiroz Seno - R.M. 01061048

Marcelo Elias - R.M.: 01071001

Sérgio Ribeiro Lima - R.M.: 01071020

Wilson Nunes - R.M.: 01071026

Trabalho realizado com exigência da disciplina de Construções Rurais

Março de 2010, São Paulo-SP Sumário

Introdução......................................................................................................................

1.0 Instalações...............................................................................................................

Figura 2 - Gaiolas de postura ...............................................................................................

Figura 3 - Bebedouro do tipo nipple .....................................................................................

Figura 4 - Comedouro ..........................................................................................................

Figura 5 - Sistemas de Gaiolas tipo Baterias........................................................................

Figura 6 - Sistemas de Gaiolas tipo Escada ........................................................................

Introdução

O crescente aumento da população mundial e a maior demanda de alimentos para o mercado têm possibilitado o crescimento da comercialização de animais e de seus produtos. Isto implica no aumento da produtividade através da melhoria genética e investimentos em tecnologia BONATTI [et. al.] ( apud SOBESTIANSKY, 2002).

A indústria avícola é caracterizada pela contínua agregação de novas tecnologias, isto tem feito com que a avicultura possua os mais destacados índices de produtividade entre os diversos segmentos do agronegócio BONATTI [et. al.] ( apud BERCHIERI JUNIOR e MACARI, 2000). A criação de codornas originou-se na Ásia. O Japão foi um dos primeiros países a iniciar uma criação comercial, no início do século XX. A coturnicultura espalhou-se do Japão para a China e logo chegou à Europa. A codorna vem se destacando, nos últimos tempos, como promissora criação de aves adaptada às condições de exploração doméstica. Esta preferência é decorrente do crescente aumento do consumo de ovos de codorna e do excepcional sabor de sua carne, responsável por iguarias finas e sofisticadas. Por sua natureza, esta atividade possibilita rápida reversão do capital investido, além de ser uma alternativa para a alimentação humana. Os principais produtos da coturnicultura são a carne, de alta qualidade, e os ovos, cada vez mais apreciados. Como alternativa relevante para diversificar a produção animal, destaca-se, pelo baixo investimento de capital, a utilização de pequenas áreas físicas e os baixos gastos com mão-de-obra. Schoffen-Enke [et. al.] ( apud SOUSA-SOARES e SIWERDT, 2005).

Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar o seu rápido crescimento e idade de postura, a sua elevada prolificidade e o seu pequeno consumo de ração, conforme os dados zootécnicos que se seguem: · Peso do pinto ao nascer: 10 gramas · Peso da ave adulta: fêmea 150 gramas - macho 120 gramas · Início de postura: 45 dias · Período de produção: 10 meses · Percentagem de postura: até 80% · Ovos por ave por ciclo produtivo: 250 a 300 ovos · Peso médio do ovo: 10 a 12 gramas · Período de incubação: 16 dias · Idade para abate: 45 dias · Peso médio de abate: 120 gramas · Consumo de alimento até o abate: 500 gramas · A criação racional de codornas segue regras básicas de manejo, alimentação, sanidade e instalações.

  1. Instalações

Os padrões de instalações de postura comercial podem variar em função de clima, localização geográfica e outros fatores. Contudo alguns pontos básicos devem ser considerados na construção:

a. Largura máxima 12 metros para um melhor controle do ambiente do galpão; b. O terreno deve apresentar as seguintes condições: secos, arejados, ensolarados, planos coma boa drenagem, protegidos de vento e bem servidos por água potável, fresca e abundante; c. A distância mínima entre os barracões é de 30 metros, entre estes e a sala de ovos deve ser observada a mesma distância mínima; d. Uso do lanternin, para baixar a temperatura interna e melhorar a circulação de ar; e. E a cumeeira do galpão deve está na mesma direção do deslocamento do sol, ou seja, na direção leste/oeste evitando assim a incidência solar dentro do galpão e um aquecimento interno mais homogêneo;

2.0 Tipos de Galpões

2.1.1 Fechados

•Maior custo

•Pé direito máximo 3,3 m

•Devem possuir várias janelas para facilitar a circulação de ar.

2.1.2 Abertos

•Menor custo

•Uso em regiões de temperatura mais elevadas

•Uso de cortinas:

No momento da chegada dos pintos, as cortinas devem estar em perfeito funcionamento. O manejo é determinado conforme a temperatura ambiente, umidade e, principalmente, de acordo com a idade das aves. Devem ficar levantadas nos primeiros dias de idade, para manter a temperatura, baixando-as nos dias mais quentes. Nunca baixá-las de uma só vez, para evitar mudanças bruscas de temperatura e a excessiva incidência de sol no interior do galpão. Se o aviário estiver abafado ou com cheiro de amônia, principalmente de manhã, as cortinas devem ser abertas preferencialmente do lado que não recebe vento, para que se realize a troca de ar,sem prejudicar os pintos.

Quando houver necessidade de revolver a cama, as cortinas devem ser abertas para evitar o excesso de poeira e gases no interior do aviário. Nas idades menos críticas da criação (após o empenamento das aves), deve-se levantá-las somente nas horas frias ou durante chuvas ou ventanias.

No inverno as cortinas laterais internas devem ser manejadas em conjunto com as externas. Nos horários de frio intenso, ambas devem ficar levantadas. Em temperaturas amenas deve-se manejar apenas com a cortina externa, e nos horários mais quentes do dia pode-se baixar também a cortina interna de forma a propiciar conforto aos animais e permitir a saída dos gases e poeira, principalmente quando for necessário manejar a cama. Utilizar sistema de acionamento da cortina por meio de roda dentada com corrente, e sistema de roldana.

Figura 1.0 Galpão aberto

•Uso de tela para evitar a fuga das aves

2.2 Telhados

•Influi na temperatura interna do galpão

•Material e dimensões: Ferro galvanizado, 100 cm x 30 cm dividida em dois ou três compartimentos (abriga 30 codornas), ou 10 cm x 40 cm (abriga 40 codornas).

Figura 2.0 Gaiolas de postura

2.10 Bebedouros

•Devem garantir melhor qualidade da água, economia e maior controle na administração de medicamentos.

•Tipos: nipple (ideal) um por repartição e calha de chapa galvanizada instalado na parte posterior das gaiolas.

Figura 3.0 Bebedouro do tipo nipple (ideal)

2.11 Comedouros

•Construídos em chapa galvanizada e instalados na parte anterior das gaiolas.

•Devem ter capacidade para comportar a ração ofertada diariamente as aves.

Figura 5.0 Sistemas de Gaiolas tipo Baterias

3.3 Gaiolas no sistema escada

•Sistema mais moderno

•Possibilidade de automação para fornecimento de ração e remoção dos dejetos (dejetos caem no fosso de dejetos).

•Custo inicial maior, sendo recomendável para criação com mais de 5000 aves de mesma idade.

•Redução no uso de mão de obra.

•Instalação de pequena largura e grande comprimento.

Figura 6.0 Sistemas de Gaiolas tipo Escada

4.0 Ambiência

O conceito de ambiência é amplo uma vez que inclui todas as condições que afetam o desenvolvimento dos animais.

Voermans et al. (1997) ressaltam a grande importância do correto dimensionamento das instalações de produção animal e do controle das suas condições climáticas internas para o equilíbrio do binômio "saúde e doença" de animais alojados em ambientes de clima frio. Segundo os autores, o microclima, expresso pela temperatura,

Quando a temperatura do galpão ultrapassar os 27°C algumas práticas de manejo serão necessárias para ajudar a minimizar os efeitos do calor, especialmente em lotes de postura.

A luz é uma fisiológica muito importante para o desenvolvimento e maturação de qualquer sistema vivo.

Em nosso caso específico de uma exploração avícola, a iluminação tem reflexo direto na lucratividade, pois interfere no tamanho e número de ovos. Aumentando gradualmente o total de horas luz, tem-se uma aceleração da maturidade sexual se diminuir este total, provocaremos um retardamento desta mesma maturidade.

Usar lâmpadas 15 a 25 Watts por 20 as lâmpadas devem ficar em torno de 1,5m de altura do piso ou das gaiolas mais altas.

A densidade é determinada pelo numero de aves por metro quadrado e está diretamente relacionada com o desempenho das aves e conseqüentemente com os lucros da operação.

É importante dar às aves as condições ideais para que possam atingir o máximo de produção 30 aves por metro quadrado.

Bibliografia

ARIKI, J. Criação de Codornas. In: CONGRESSO DE PRODUÇÃO E CONSUMO DE

OVOS. Anais..., p.77-84, 2000

BAÊTA, F.C.; SOUSA, C.F. Ambiência em edificações rurais; conforto animal. Viçosa, Editora

UFV

EMBRAPA Suínos e Aves, Sistema de Produção de Frangos de Corte, ISSN 1678-

Versão Eletrônica Jan/2003.

KATO, R. K. Importância do custo de produção na Coturnicultura. In: SIMPÓSIO

INTERNACIONAL DE COTURNICULTURA, 3., 2007, Lavras, MG. Anais ... Lavras:

Universidade Federal de Lavras, 2007. 232 p.

MURAKAMI, A. E., ARIKI, J. Produção de codornas japonesas. Jaboticabal: Funep, 1998.

79p.

OLIVEIRA, B. L. Importância do manejo na produção de ovos de codornas. In: II SIMPÓSIO

INTER. E I CONGRES. BRAS. DE COTURNICULTURA. Anais pg.91-95. Lavras. 2004.

OLIVEIRA, B. L. Manejo em granjas automatizadas de codornas de postura comercial. In:

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE COTURNICULTURA, 3., 2007, Lavras. Anais ... Lavras:

Universidade Federal de Lavras, 2007. 232 p.

VOERMANS JAM, Monteny G, editors. Procs. of the Intl. Symp. On Ammonia and Odour

Control from Animal Production Facilities, Vinkeloord, The Netherlands. Rosmalen. The

Netherlands: NVTL 1. 1997. p 23-34.

VILLELA, Jorge Luiz. Criação de Codornas, Coleção Agroindústrias 14 SEBRAE.