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TIPOS DE MEDIADORES Porto velho RO12/09DAIANE LIMA DE LARAMARISVALD, Notas de estudo de Patologia

tipos de mediadores quimicos

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 07/12/2009

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daiane-lima-9 🇧🇷

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FACULDADE SÃO LUCAS
DAIANE LIMA DE LARA
MARISVALDA OLIVEIRA DE SOUSA
TIPOS DE MEDIADORES:
Porto velho RO
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FACULDADE SÃO LUCAS

DAIANE LIMA DE LARA

MARISVALDA OLIVEIRA DE SOUSA

TIPOS DE MEDIADORES:

Porto velho RO 12/

DAIANE LIMA DE LARA

MARISVALDA OLIVEIRA DE SOUSA

TIPOS DE MEDIADORES:

.

Porto Velho 12/

INTRODUÇÃO:

Mediadores químicos são substâncias que, uma vez ativadas, participam desencadeando, mantendo e amplificando os diversos processos envolvidos na resposta inflamatória. Eles apresentam papel específico, atuando em estágios definidos da reação inflamatoria, e podem ser exógenico ou endógenico. Os mediadores endógenos podem ter origem :

  • No plasma; presentes em formas precursoras que devem ser ativadas para adquirir propiedades biológicas ex. complemento.
  • Em células: ou estão em grânulos intracelulars, que precisam ser secretados ou são sintetizadas em resposta a um estímulo. as principais fontes celulares são: plaquetas. neutrófilos monócitos, macrófagos, mastócitos, células mesequimais e a maioria dos epitélios.

A maioria dos mediadores químicos executam suas atividade biologicas ligando-se a receptores especificos nas celulas-alvo. Algumas possuem atividades enzimaticas direta ex: protease lisossomicas, enquanto outras medeiam lesao oxidativa ex: metabolicos do oxigênio. Um mediador pode estimular a liberaçao de outros mediadores pela celula-alvo, que sao chamadas de mediadores secundarios. Estes atuam com mecanismos de amplificaçao ou neutralizaçao da açao dos mediadores iniciais. Os mediadore químicos podem atuar de acordo com o tipo de célula ou tecido alvo:

  • sobre um tipo celular
  • sobre mais de um tipo celular
  • sobre alvos difusos
  • desencadeando efeitos diferentes

Uma vez ativados e liberados na célula os mediadores possuem uma vida curta.

AMINAS VASO ATIVAS:

Especialmente importantes porque estão disponíveis em reservas pré-formados sendo por este motivo os primeiros mediadores a serem liberados. O corpo necessita de alguns mecanismos para uma ação imediata na frente de batalha, que provocarão o acontecimento de outros fatos. Para ser imediatamente ativo, o mediador deve já estar presente nos tecidos, antes que o dano ocorra. Outros mediadores não são encontrados prontos, sendo produzida no local em resposta a agressão para o inicio dos primeiros eventos da inflamação aguda.

  • HISTAMINA Medeia a resposta monofásica do aumento da permeabilidade que é a resposta transitória imediata. A histamina somente aparece e exerce seu efeito quando a agressão provoca a sua liberação. Encontram-se estocada nos grânulos dos basófilos, mastócitos e plaquetas. É considerado o principal mediador da fase imediata de aumento da permeabilidade vascular. É o mediador q inicia a vaso dilatação. Para que tenha ação, deve ligar-se aos receptores das células endoteliais (receptores H1), promove contração das células endoteliais. Efeitos da histamina no ser humano:
  • Aumenta a permeabilidade vascular das vênulas
  • Causa dilatação das arteríolas
  • Constringe grandes artérias
  • SEROTONINA (5-hidroxitriptamina) Ação semelhante à histamina. É liberada pelas plaquetas após agregação plaquetária.

PROTEASES PLASMÁTICAS

Composto por três sistemas enzimáticos inter-relacionados: sistema das cininas, sistema da coagulação e sistema do complemento. O sistema das cininas e o da coagulaçao são disparados pela ativação do fator de Hageman.

Produção de plasmina: degrada fibrina e cliva C3- complemento, formando subprodutos da degradação da fibrina que podem ter propriedade indutora da permeabilidade. A plásmica também pode ativar o fator de Hageman XII, desencadeando múltiplas cascatas, amplificando a resposta.

• SISTEMA DE COMPLEMENTO

Cascata bioquímica do sistema de complemento imunológico que ajuda a livrar o organismo de patógenos. As ações do sistema de complemento afetam tanto a imunidade inata quanto a adquiridas. Quando uma partícula estranha penetra no organismo, normalmente provoca ativação do complemento. Ativação -> amplificação ->depósito de grandes quantidades de alguns componentes do complemento sobre as partículas responsáveis pela ativação -> destruição organismo celular e ou eliminação por células do sistema fagocitico. Pode ser ativado por três vias:

  • Via clássica: iniciada pelo complexo de Ag/Ac, havendo, portanto, a necessidade de uma resposta imune estabelecida.
  • Via alternativa: deflagradas por varias superfícies celulares. Os anticorpos também conseguem ativar essa via embora não sejam necessários. Via da lecitina: iniciada pelo complexo manose-lecitina. Relaciona os resíduos de manose e outros açucares -> permitem a ativação por múltiplos patógenos. As proteínas plasmáticas trabalham em conjunto para formar o complexo de ataque a membrana(MAC) -> abertura de poros -> passagem de fluidos e sais ->destruição da célula. Uma vez ativado, atua nos mecanismos de:
  • Dano direto sobre células-alvo
  • Mediação da resposta vascular
  • Recrutamento de leucócitos
  • Opsonizaçao de alvos para células fagocíticas
  • FENÔMENOS VASCULARES:
  • Associados especialmente a C3a e C5a
  • Aumenta a permeabilidade vascular
  • Vasodilatação
  • (^) Aderência, quimiotaxia e ativação de leucócitos:
  • C5a: potente agente quimiotático para leucócitos.
  • Intensifica aderência de leucócitos ao endotélio.
  • (^) FAGOCITOSE:
  • C3b fixado à parede celular bacteriana atua como opsonina.
  • Favorece a fagocitose por neutrófilos e macrófagos (quem tem receptores C3b na superfície celular). Os fragmentos C3 e C5 são os mais importantes, e podem ser ativados por varias enzimas proteolíticos presentes no exsudado inflamatório; plasmina, enzimas dos neutrófilos. Defeitos nas proteínas do complemento podem resultar em maior susceptibilidade a infecções. Estão também associadas a doenças auto-imunes, como o lúpus eritematoso sistêmico.

METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO

Derivados de fosfolipídios e ácidos graxos liberados das membranas plasmáticas pela agressão. Fazem parte de uma rede reguladora complexa, e tanto promovem quanto inibem a inflamação. São considerados hormônios locais de curto alcance. Formam-se rapidamente, exercem seus efeitos localmente, e se decompõe espontaneamente ou são destruídos por enzimas. O correm em todos os tecidos. Modulam a resposta inflamatória, e são produzidos principalmente pela atividade de neutrófilos e macrófagos. Provavelmente responsáveis pela fase tardia e prolongada da permeabilidade vascular. O metabolismo do AA pode ocorrer por meio de duas classes principais de enzimas:

  • Via da cicloxigenase
  • Via da lipoxigenase
  • Via da cicloxigenase

Quimiocinas e citocinas

São proteínas produzidas por linfócitos, macrófagos, endotélio, células epiteliais e do tecido conjuntivo. Seus nomes são dados de acordo com a célula produtora. Por exemplo, citosina produzida por monócitos chamam monocinas e assim por diante.

Elas são divididas basicamente em cinco classes funcionais:

  • Citosinas que regulam função leucocitária
  • Citosinas envolvidas na imunidade natural
  • (^) Citosinas que ativam células inflamatórias
  • Quimiocinas
  • Citosinas que estimulam a hematopoiese. Na inflamação, que é o que mais nos interessam nesta seção, as citosinas mais importantes são fator de necrose tumoral e interleucina um. Suas ações são vasodilatação e reações de fase aguda, ou seja, alterações sistêmicas da inflamação como febre, sudorese, anorexia, perda de pesada etc.

Óxido nítrico (NO)

Trata-se de um gás solúvel produzido por células endoteliais, macrófagos e neurônios específicos. Ele tem ação parácrina, ou seja, age em células próximas ao local de sua produção. Além disso, o NO possui vida média curta e relaciona-se à enzima NO-sintetase, que está presente em células endoteliais e em macrófagos. Um estímulo inflamatório induz produção e liberação de tal enzima pela célula. A conseqüência disso é a liberação de NO. Suas ações principais referem-se ao relaxamento do endotélio (vasodilatação) e degradação de microorganismos.

ConstITuintes lisossomais dos leucócitos

Eles correspondem aos grânulos específicos e azurófilos e causam degradação de bactérias, potenciação dos efeitos inflamatórios (por se tratarem de proteases) e lesão tecidual.

RADICAIS LIVRES DERIVADOS DO OXIGÊNIO

Os principais radicais são: o ânion superóxido, o peróxido de hidrogênio e o radical hidroxila. Esses metabólitos podem se combinar com o NO para formar outros intermediários reativos do nitrogênio. A liberação extracelular de baixos níveis desses potentes mediadores pode aumentar a expressão de quemoquinas (por exemplo, IL-8), citocinas e moléculas de adesão endotelial de

leucócitos, amplificando a cascata que culmina na resposta inflamatória. Em níveis altos, a liberação desses potentes mediadores pode ser prejudicial ao próprio organismo. Eles estão envolvidos com as seguintes respostas: lesão endotelial, com conseqüente aumento da permeabilidade vascular; inativação de antiproteases, favorecendo a ação das proteases e aumentando a destruição da matriz extracelular; danos a outros tipos de células.

Neuropeptídeos

Eles têm ação inicial. Seu principal representante é a substância P. Suas ações são: aumento da permeabilidade vascular, transmissão dos sinais de dor, junto com a bradicinina, regulação da pressão sanguínea e estímulo da atividade secretória de células endoteliais e imunológicas, acarretando suas ações características.

  • ROBBINS. Patologia estrutural e funcional. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Mediadores_qu%C3%ADmicos