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Pesquisa sobre embalagens para armazenar produtos químicos, diferenças e aplicações de acordo com o produto.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 17/02/2010
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Componentes: Fernando Davi Ferreira Juliana Aparecida da Silva Karla Stefânia M. De Almeida
Luis Antônio de Souza
Sueli de Mello
1º Módulo Quìmica Boas Práticas de Laboratório
Junho/ Jacareí- SP Introdução
O conceito de embalagem
Embalagem pode ser definida como sendo o sistema integrado de materiais e equipamentos utilizado para levar os bens e produtos cliente, através dos canais de distribuição e incluindo métodos de uso e aplicação do produto. Também pode ser um elemento ou conjunto de elementos destinados a envolver, conter e proteger produtos durante a sua movimentação,transporte, armazenagem, comercialização e consumo (MOURA E BANZATO, 1997, p.10),
Ballou (2001, p. 66) acrescenta outras funções estratégicas logísticas atuais para as embalagens: facilitar a estocagem e o manuseio; promover melhor utilização de equipamentos de transportes; fornecer proteção a produtos; promover a venda de produtos; alterar a densidade de produtos; facilitar o uso de produtos; fornecer valor de reutilização a clientes.
Classificação de embalagens
De acordo com Leite (2003), do ponto de vista logístico e sua função, as embalagens podem ser classificadas sob três perspectivas principais: embalagens primárias ou de contenção, embalagens secundárias e embalagens de unitização.
A embalagem das substâncias deve cumprir as seguintes disposições:
A embalagem de vidro Nos exemplares datados do final do século XIX e dos primeiros anos do século XX, observa-se um dos símbolos do laboratório químico daquela época: o frasco de vidro sódico (fino e extremamente frágil ao choque e ao calor - Figura 1 ). A partir dos anos 1910, surgiram recipientes em vidro neutro, em substituição ao vidro sódico, mais resistente a impactos e ao aquecimento.
Como regra geral, a capacidade (expressa em mL ou cm 3 ) era estampada na base do frasco, números bem visíveis. Esta prática foi bastante utilizada até os anos 1950. As capacidades iam de 10 até 3000 mL, sendo as mais comuns: 30, 50, 100, 150, 200, 250 e 500 mL.
Até os anos 1950, o vidro era praticamente a matéria-prima única para a embalagem. As cores mais comuns eram a transparente e a marrom (âmbar), estas últimas sempre encontradas quando destinadas ao acondicionamento de produtos sensíveis à luz (sais de prata, iodetos, reagentes orgânicos, etc).
A embalagem de plástico
A análise do acervo mostra que os primeiros exemplares de frascos deste tipo são dos anos 1920: feitos de baquelite ou de ebonite, eram empregados no acondicionamento do ácido fluorídrico (HF), o qual ataca o vidro ( Figura 2).
A partir da década de 1960, o plástico passou a ser uma opção de material do frasco, em contraposição ao tradicional vidro. Neste particular, deve-se mencionar que as ampolas de soluções padronizadas passaram a ser feitas de plástico. Isso é particularmente evidente para o caso de soluções alcalinas (hidróxido de sódio, carbonato de sódio etc), onde o vidro era lentamente atacado por estas soluções, contaminando-as ( Figura 3). Ao que tudo indica a partir da década de 1980 o plástico superou o vidro como opção de embalagem.
A substituição do vidro pelo plástico não deve ser encarada apenas como uma opção estética, mas sobretudo de segurança: reduz-se o peso bruto do material e minimiza-se o risco de acidentes caso o frasco caia no chão. A partir dos anos 1960, o barateamento do preço dos plásticos mais comuns hoje (polietileno, PVC poliestireno etc) permitiu que as
embalagens deste material tivessem competitividade 17. Hoje o vidro limita-se aos casos de acondicionamento de solventes orgânicos, ácidos (exceto o HF), hidróxido de amônio e materiais incompatíveis quimicamente com os plásticos.
A tampa e a vedação da embalagem
A vedação é um item de óbvia importância para assegurar a qualidade do produto. Nos primórdios da química comercial, um item característico era a rolha de cortiça ( Figura 1 ). Esta era envolvida juntamente com a borda da embalagem por uma folha metálica (similar ao caso das garrafas de vinho atuais), geralmente de chumbo, sendo esta ainda envolvida por um selo de papel contendo a logomarca da empresa ou uma folha de papel manteiga ( Figura 4). No caso de produtos higroscópicos e sensíveis ao oxigênio, a rolha ainda era envolvida por uma camada de parafina, como reforço à vedação. O sucesso dessa medida pode ser atestado por dois reagentes sensíveis ao ar e à luz, anilina (1914) e piridina (1913), que ainda se apresentam como líquidos incolores (ambos também embalados em frasco de cor âmbar). Todavia, isto não foi regra geral, pois alguns reagentes higroscópicos e deliqüescentes, como os cloretos de cromo ( chromium chloratum , 1920) e de cobre ( cuprum chloratum , 1929), que nunca foram abertos, eram em parte soluções saturadas dos respectivos sais, sinal que a umidade havia atravessado a rolha com o tempo, por conta de rachaduras verificadas na estrutura da cortiça e na camada de parafina.
Havia produtos que não eram embalados da forma tradicional: substâncias fortemente reativas frente à cortiça e hidrolisáveis, como o tetracloreto de silício, o tetracloreto de titânio, o trióxido de enxofre e o cloreto de tionila, eram selados em ampola de vidro ( Figura 5 ), normalmente de capacidade 10 mL, indicando que se destinavam a uso único.
Nos anos 1930, a tampa ainda era basicamente feita de cortiça; todavia, no final desta década, surgiram os primeiros frascos com tampa rosqueada de baquelite. Na década seguinte, essa tampa plástica passou a ser largamente empregada; assim, iniciava-se o fim da clássica associação entre a rolha de cortiça e o frasco de vidro.
A substituição da rolha de cortiça pela tampa rosqueada visava facilitar a abertura do frasco, minimizando também acidentes no momento da remoção da rolha e contaminações do produto por fragmentos de cortiça. Além disso, no caso de abrir o frasco diversas vezes, a
Descarte de Embalagens de Produtos Químicos
O descarte inadequado de embalagens, especialmente aquelas contaminadas com produtos químicos e/ou agroquímicos, pode trazer conseqüências trágicas ao meio ambiente e à saúde da população. O descarte destas embalagens, por exemplo, em corpos d’água pode afetar toda a fauna e flora no seu entorno. Com a contaminação de um corpo d’água tem-se inicialmente a mortandade da vida aquática local e redução da qualidade da água do corpo d’água. Posteriormente o corpo d’água irá transportar estes poluentes para outros meios, como o solo, e assim por diante.
Sem o controle do descarte, no futuro podemos ter áreas com acúmulo destas, agravando sensivelmente a qualidade do meio ambiente. Um exemplo deste descontrole está no descarte de pneus velhos, hoje espalhados por toda a cidade. Importante lembrar que há legislação específica para o recolhimento de pneus, porém recente. Imagine uma situação semelhante, porém com tambores contaminados com produtos agroquímicos.
Assim, de modo a controlar o descarte destas embalagens, foi elaborado o Decreto Federal 4.074 - 04/01/2002 o qual estabelece diretrizes quanto ao uso de embalagens provenientes do setor agroquímico. Não somente as embalagens dos agroquímicos são englobadas por esta regulamentação, mas também as embalagens de matérias primas dos agroquímicos, mesmo não sendo agressivas ao meio ambiente.
Segundo o Decreto, toda embalagem vazia deverá retornar ao fabricante ou posto de recolhimento por ele autorizado. Portanto fabricantes e revendedores ficam obrigados a receber as embalagens vazias, responsabilizando-se ainda pela destinação ambientalmente correta das mesmas. Os usuários tem por obrigação devolver as embalagens vazias.
Cuidados com embalagens de agrotóxicos
É obrigatório fazer a tríplice lavagem após a utilização dos produtos, a inutilização das mesmas, não permitindo o aproveitamento para outros fins. É necessário observar a legislação para o descarte de embalagens. As embalagens, após a tríplice lavagem, devem ser destinadas a uma central de recolhimento para reciclagem.
identificação
Nesse contexto destacam-se também algumas massas falidas, via de regra áreas industriais fechadas ou abandonadas nas quais no passado foram usadas substâncias nocivas e que ao encerrarem suas atividades deixaram para trás resíduos químicos perigosos armazenados de forma inadequada, muitas vezes lançados diretamente sobre o solo ou em condições precárias de armazenamento e muitas vezes com a ocupação humana nesses locais. (Figura 9).
Figura 9 - Empresa abandonada contendo resíduos químicos
Outro agravante à saúde pública refere-se a tambores, bombonas e outros tipos de embalagens utilizados para armazenar produtos químicos perigosos e resíduos químicos que quando descartados em terrenos baldios, matagais e nas proximidades de aterros sanitários e lixões, fazem parte de uma espécie de economia informal dos moradores de favelas da periferia dos grandes centros industriais como São Paulo.
Recolher tambores usados é fonte de renda para vários catadores de lixo. A contaminação pode ocorrer pelo simples contato com essas embalagens ou em situação mais grave quando utiliza-se desse recipientes para armazenar água em suas residências.
Dentre os diversos tipos de resíduos químicos usualmente descartados, destacam-se as borras de tintas e solventes (figura10), areia de fundição, borra de alumínio (figura11) , solventes a base de acrilato, resíduos fenólicos, efluentes de banhos de galvanização, reagentes químicos para laboratório, óleo de transformador entre outros.
Figura 10 - Resíduo químico de borra de tinta
Figura 11 - Descarte de borra de alumínio
F 02 0
Armazenamento Correto de Produtos Químicos