



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
A história de nicolau durand de villegagnon, um francês que tentou estabelecer uma colonia na américa do sul, conhecida como frança antártica, durante a crise religiosa da reforma. Villegagnon, que era um homem notável com várias ocupações, incluindo soldado, marinheiro, diplomata, historiador e criador de projetos, foi apoiado por líderes reformados calvinistas para evitar que seus comandados tivessem relações sexuais com as índias. No entanto, a frança antártica enfrentou desafios para se tornar uma realidade viável no meio colonial português.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 7
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Antônio Luiz Porto e Albuquerque
Antônio LAntônio LAntônio LAntônio LAntônio Luiz Puiz Puiz Puiz Puiz Porororororto e Albuquerto e Albuquerto e Albuquerto e Albuquerto e Albuquerquequequequeque Bacharel em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, museólogo, graduado em Ciências Navais pela Escola Naval, doutor em Filosofia pela Universidade Gama Filho e atualmente exerce consultorias para projetos culturais.
Nos séculos XX e XXI, o mundo tem assistido a projetos de dependência que são mais sofisticados do que os antigos projetos colonizadores de algumas centúrias atrás. Assim como o colonialismo diferiu conceitualmente do imperialismo, como fenômenos das relações inter- nacionais e diplomáticas, as idéias de colonização diferiram das idéias de dependência, estas mais sutis e não menos abrangentes. Em pleno século XXI, após a recente descolonização, nenhuma potência ousa dizer-se claramente colonizadora, mas muitas vezes persiste em cla- ras determinações de manter outros países num sistema de dependência vária, geralmente sofisticado, mas não menos odioso. A pretensão de alguma grande potência em exercer o papel unilateral de “polícia do mundo” pode resultar em agressões de larga extensão, geral- mente com a apresentação de idéia louvável em favor da instalação de democracia ou de sustentação da liberdade. Um dos problemas é o entendimento de “democracia” e sua propri- edade; outro é a imposição do que se entende por liberdade sem consulta válida anterior aos povos se a querem e como a querem. E, como há quatro séculos, idéias religiosas são mistura-
RESUMO Na transição dos séculos XV e XVI, países euro- peus puseram-se à busca de novos mundos. A prin- cipal questão era encontrar complementos para a economia européia. Espanha e Portugal tomaram à frente do processo de encontrar e colonizar outras terras. Outros povos da Europa a seguir fizeram o mesmo. A França teve seu lugar. Este país, vivendo a Reforma e dividido por sangrentas guerras internas religiosas, tentou uma colônia em terras já portu- guesas, por idéia de Villegagnon. Seria no Brasil, na Baía de Guanabara. Deu-se aí desentendimento entre católicos e protestantes e esforço para expulsar os novos invasores. A vitória portuguesa terminou com a idéia de uma França Antártica.
PALAVRAS-CHAVES: VILLEGAGNON, INVA- SÃO FRANCESA E REFORMA
ABSTRACT During the transition of the fithteenth to sixteenth centuries, european countries searched new lands. The chief problem concerned to find complements for european economy. Spain and Portugal were the first countries to look for and to find and colonize new lands. Other countries have done the same effort. France was one among them. France was living under the Reform divided in bloody internal religious wars, but under an idea of Villegagnon tried to obtain a colony in Brazil at Guanabara bay. A misunderstanding between catholics and protestants had its place there with an effort to expel the invasors. The portuguese victory took an end to the idea of a French Antartic.
KEYWORDS: VILLEGAGNON, FRENCH INVASION AND REFORM
A França Antártica, Villegagnon e a Reforma
das com conceitos políticos e geralmente a paz é fortemente atingida. Poder-se-ia desde logo argumentar que a “paz” não é necessari- amente a ausência da guerra, mas pode ser um estado de quietude exterior que não corresponde à milenar definição do profeta Isaías: “A paz é fruto da justiça”^1. O salmo 33 já recomendava “Procura a paz e vai com ela em seu caminho”^2. A simples quietude exteri- or pode corresponder, por exemplo, à horrível paz dos cemitérios. Não é, certamente, esta a paz que se deseja.
Em 2005, completaram-se 400 anos do estabelecimento dos franceses no Rio de Ja- neiro sob a chefia de Villegagnon. Nessa época, a Europa estava tomada de graves disputas religiosas que tiveram terríveis re- sultados, comprometendo a convivência pacífica entre as pessoas. Essa discórdia chegou à Baía de Guanabara e alcançou outras partes do Brasil, trazida pelos fran- ceses, alguns dos quais hereges.
Apenas dois lugares no mundo evocam a lembrança de Nicolau Durand de Villegagnon: uma vila próxima a Provins, em Seine-sur- Marne, na França, e uma ilha na Baía de Guanabara (Brasil), onde está a Escola Naval desde 1938. Naquela vila, muito pequena ,nas- ceu Nicolau Durand em 1510. Em 1883, Provins tinha 7.277 habitantes, produzindo couros, vasilhame, vidros para óculos, tijolos e diversos derivados alimentícios^3. O sobreno- me de Nicolau de Villegagnon devia ter per- manecido apenas Durand, como o de seu pai Luís Durand; mas este senhor, pouco antes do nascimento de Nicolau, comprara um peque- no senhorio com uma igreja circundada por algumas casas e terras. Assim, podia dizer-se “senhor de Villegagnon”, incorporando a pre- posição “de” a seu nome e ao de seus filhos^4.
Na época da Renascença, quando a nobre- za tinha grande prestígio, essa preposição tra- zia vantagens. Apesar disso, havia limites. Uma inscrição existente numa casa importante em Provins diz que ali nasceu “Nicolau Durand de Villegagnon, vice-almirante de França, comendador de Malta, o mais célebre homem de mar de seu tempo”. Ele, porém, não foi vice- almirante de França, mas da Bretanha, o que não era pouco para um burguês de nascimen- to. Em Malta, começou como cavaleiro, de- pois comendador, acabando como embaixa- dor da Ordem de Malta junto ao rei de França. Foi na escola de navegação daquela ilha que se tornou marinheiro, navegando em galeras pelo Mar Mediterrâneo, pelo Mancha e o Mar do Norte. Em meio a todos seus trabalhos na- vais, Nicolau Durand de Villegagnon foi um ca- tólico firme, posição muito importante em sua vida. Por aquela época, Luís de Camões have- ria de perenizar a vida marinheira e militar em seu poema épico Os lusíadas, canto X, CLIII: “A disciplina militar prestante não se aprende, se- nhor, na fantasia, sonhando, imaginando, ou estudando, senão vendo, tratando e pelejan- do”5.^ Villegagnon tratou e pelejou, além de es- tudar. Sem estudo, esse bravo não poderia tor- nar-se também literato e envolver-se nas dis- putas religiosas de seu tempo^6. Foi advogado de talento jurídico, tendo tido como colega de estudos na Universidade de Paris João Calvino, depois chefe da religião reformada na Suíça. Villegagnon tornou-se um homem notável em seu século como soldado, marinheiro, diplo- mata, historiador, controversista, criador de projetos, agricultor, erudito e filólogo. Chegou a publicar dois livros em latim de assuntos mi- litares e históricos antes de viajar ao Brasil; envolviam, em geral, o Imperador Carlos V e suas campanhas militares^7.
(^1) Is 32, 17. (^2) Salmo 33, 15. (^3) CARVALHO, Tito Augusto de. Diccionario de geographia universal. Lisboa: David Corazzi Editor, 1883. p.811-812. (^4) PEILLARD, Léonce. Villegagnon: vice-amiral de Bretagne, vice-roi du Brésil. Paris: Librairie Académique Perrin, 1991. p.18. (^5) CAMÕES, Luís de. Os lusíadas: poema épico de Luiz de Camões. Rio de Janeiro: Eduardo & Henrique Laemmert, 1866. p.196. (^6) NOGUEIRA, M. T. Alves. Villegagnon. Rio de Janeiro: EPASA, 1944. p.2s. (^7) WETZEL, Herbert Ewaldo. Mem de Sá: terceiro governador geral (1557-1572). Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1972. p.69-70 e
A França Antártica, Villegagnon e a Reforma
e de Angoulême. A chegada de Luís XII ao poder em 1498 e a de Francisco I (1515-1547) acrescentaram essas terras ao domínio real francês. No interior dos domínios reais ain- da demoraria a unificação, formando o Es- tado nacional. Quanto à Bretanha, foi leva- da à coroa de Carlos VIII (1483-1498) por seu casamento com a Duquesa Ana, em 1491. Sua autonomia foi preservada, e Luís XII (1498-1515) conservou esse estado de coi- sas casando-se com a viúva de seu prede- cessor. Apenas em 1532 a Bretanha foi defi- nitivamente acrescentada aos domínios re- ais franceses.
Nesse século XVI, a economia européia era sobretudo agrícola, porém múltipla, com variados tipos de produção. Estes compu- nham as madeiras das florestas, o pastoreio, os vinhedos e as oliveiras, assim como o tri- go. A conquista de novos meios e produtos foi progressiva, junto com recursos técni- cos, como canais, fossas e pequenas bom- bas, entre os séculos XV e XVI. Em outras partes européias, essa conquista ocorreu desde o século XII e incluiu o arroz, ao qual somaram-se o algodão e a cana-de-açúcar, sobretudo ao sul da Península Ibérica e nas ilhas atlânticas. Nesse meio deu-se também uma transumância entre a planície e as mon- tanhas, herança do nomadismo^15.
No começo desse século XVI, de tantas mudanças, nasceu Nicolau Durand de Villegagnon. Na casa em que nasceu há um memorial em que se lê que ele morreu em 1572, segundo o calendário gregoriano (ou 1571, segundo o juliano, então em vigor), ten- do sido vice-almirante de França, comendador da ordem militar de São João de Jerusalém, também chamada de Ordem Eqüestre de Malta. Nesta ordem Villegagnon entrou em 1531, por ser da pequena nobreza de França, a nobreza de toga (noblesse de robe) da parte
de pai. Teria entrado nela como cavaleiro por intervenção de seu grão-mestre, Felipe de Villiers de l’ Isle Adam, tio do jovem Nicolau de Villegagnon^16. Nessa organização militar católica de Malta recebeu bom complemen- to de sua formação, reforçando sua fé. Como outros, foi também um cruzado, tanto em guerra contra os turcos como nas guerras de religião e nas aventuras do Novo Mundo. Den- tre seus contratempos, foi ferido na expedi- ção contra Argel, enviado numa Esquadra do Imperador Carlos V (1519-1556). Malgrado seus feitos militares marítimos, Villegagnon foi também empregado em missões diplomá- ticas, sem deixar de querer retornar ao mar. Em 1548, o Rei Henrique II de França (1547- 1559), casado com a Rainha Catarina de Médicis, mandou-o buscar a jovem Rainha da Escócia Maria I Stuart^17 , noiva do Delfim Fran- cisco, depois Rei Francisco II (1559-1560). Villegagnon regressou a Malta em 1551 para ali bater-se com os turcos. De volta à França, em 1552, recebeu do rei a incumbência de fortificar o porto de Brest. Daí foi nomeado vice-almirante da Bretanha, em 1553^18. Como se sabe, a França recebeu mal a de- cisão do Papa Alexandre VI (1492-1503) de di- vidir o mundo entre Espanha e Portugal pela bula Intercoetera, de 1493. Assim, por volta de 1550, franceses sonharam com o Brasil. Villegagnon fez, em 1554, uma primeira via- gem a esse país. Numa segunda, no ano se- guinte, saído de Brest, fundou no Brasil uma colônia numa pequena ilha do Rio de Janeiro que hoje tem seu nome. Vieram três navios franceses, dois artilhados e um de provisões. Largaram da França em 14 de agosto de 1555 seguindo a rota comum: o Mancha, o Golfo de Biscaia, litorais de Portugal e da Espanha, ilhas atlânticas da Madeira, das Canárias (Ilhas Afortunadas), Cabo Verde, Guiné etc. Embarcado na frota gaulesa havia
(^15) MAURO, Frédéric. Le XVIe siècle européen: aspects économiques. Paris: Presses Universitaires de France,
BRITO, Eduardo Chermont de. Villegaignon, rei do Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985. p.13-15. (^17) Maria I Stuart, rainha da Escócia, era sobrinha do Duque Francisco de Guise e do Cardeal de Lorraine. Os Guise perseguiram os protestantes e reprimiram violentamente a conspiração de Amboise, em 1560. (^18) PEYREFITTE, Alain. Préface. In: PEILLARD, Leonce. Villegagnon: vice-amiral de Bretagne, vice-roi du Brésil. Paris: Librairie Académique Perrin, 1991. p.12.
Antônio Luiz Porto e Albuquerque
um frade franciscano que entrara moço para a ordem mendicante, André Thevet. Este teve algumas idéias fantásticas sobre animais e homens, mas escreveu um importante livro sobre sua viagem ao Brasil: Singularités de la France Antartique, autrement dite Amerique (Sin- gularidades da França Antártica, a que outros chamam de América^19 ). Esse frade já se mos- trara cosmógrafo e narrador de viagens, es- crevendo e publicando Cosmographie du Levant, sobre o Oriente.
O fundeio na Baía de Guanabara foi fácil, escolhendo-se uma ilha para sede, na qual se fez um forte, onde os gauleses recebiam a visi- ta de índios amigos. Essa pequena colônia era, pois, uma “França Antártica” estabelecida na Ilha de Serigipe, chamada de Palmas pelos lu- sos, depois Ilha de Villegagnon, nome que tem até hoje.
O motivo de estabelecer-se numa ilha foi explicado por Villegagnon a Calvino – queria evitar que seus comandados fossem a terra para terem relações sexuais com as índias. Aquele chefe francês era rigoroso quanto à moralidade e isso foi tema e título de saboroso romance histórico brasileiro bem fundamen- tado: Um reino sem mulheres, de Ofélia e Narbal Fontes, pais de um oficial de Mari- nha^20 *. A questão era saber se a França An- tártica era viável, posta no meio colonial por- tuguês. Para torná-la uma realidade, Villegagnon foi apoiado pelo Almirante-de-Fran- ça^21 Gaspar de Coligny, líder reformado calvinista. Este enviou-lhe colonos protestan-
tes, com os quais estabeleceram-se fortes dis- cussões religiosas inúteis, que compromete- ram o empreendimento. Segundo o padre José de Anchieta, João Calvino enviou também dois hereges de seu clã, a quem chamava “minis- tros”, para ensinar o que deviam crer^22. Esses hereges ministros ou pastores protestantes foram Pedro Richier e Guilherme Chartier, che- gados à Guanabara com Bois-le-Comte, sobri- nho de Villegagnon, em 7 de março de 1557; tratava-se de um reforço de três navios arma- dos que enviou o Rei Henrique II à vista das boas notícias de êxito chegadas à França. Com Bois-le-Comte chegaram à Baía de Guanabara 290 passageiros, dentre os quais muitos calvinistas fervorosos, alguns vindos de Genebra. Dentre os que então vieram estava um antigo sapateiro estudioso de te- ologia, Jean de Léry^23 , que escreveu um fa- moso livro sobre sua aventura à França An- tártica: Viagem à terra do Brasil, num estilo renascentista à moda de Montaigne. Esse calvinista veio ao Brasil quando, estudando teologia, sentiu-se chamado a pregar o evan- gelho na América. Mais tarde, em 1558, ten- do deixado o Brasil, foi feito ministro da reli- gião reformada em Genebra^24. A França parecia votada às novas idéias religiosas reformistas, buscando-se a cria- ção de uma Igreja nacional francesa. A uni- versidade e parte da nobreza atacavam o despotismo pontifício^25. Nesse meio, desen- volveu-se João Calvino, o francês que refor- maria a Suíça a partir de Genebra.
(^19) THEVET, André. Singularidades da França Antártica, a que outros chamam de América. Trad. de Estevão Pinto. São Paulo: Cia Ed. Nacional, 1944. (^20) FONTES, Ofélia; FONTES, Narbal de Barros. Um reino sem mulheres: biografia romanceada de Nicolau Durand de Villegagnon. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1986. * N.A.-CF (Ref.) Narbal de Barros Fontes ingressou no Colégio Naval em 1954 (Turma Dedo). (^21) Almirante-de-França é mais um título do que um posto na Marinha francesa. Equivale a marechal-de- França, título criado em 1047, com precedência sobre todos os marechais. O último marechal-de-França foi Alphonse Juin, da Segunda Guerra Mundial. Quanto aos almirantes-de-França, o primeiro foi Florent de Varennes, em 1270; o último foi François-Thomas Tréhouart, em 1869. (^22) CARTA ao padre geral da Companhia de Jesus, de São Vicente, em 01/06/1560. In: ANCHIETA, José de. Cartas: informações, fragmentos históricos e sermões. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988. p.167. (^23) WETZEL, op. cit., p.73-74. (^24) Ibid, p.73. (^25) GAFFAREL, Paul. Notícia biográfica. In: LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. Trad. e notas de Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Bibliex, 1961. p.17.
Antônio Luiz Porto e Albuquerque
ANCHIETA, José de. Cartas: informações, fragmentos históricos e sermões. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Ltda., 1988.
BRITTO, Eduardo Chermont de. Villegaignon, rei do Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985.
CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas: poema épico de Luiz de Camões. Rio de Janeiro: Eduardo & Henrique Laemmert, 1866.
CARVALHO, Tito Augusto de. Diccionario de geographia universal. Lisboa: David Corazzi, 1883.
CHAUNU, Pierre. Conquête et exploitation des nouveaux mondes: XVIe sièle. Paris: Presses Universitaires de France, 1969.
DUBY, Georges. O Tempo das catedrais: a arte e a sociedade, 980-1420. Lisboa: Editorial Estampa, 1979.
FONTES, Ofélia; FONTES, Narbal de Barros. Um reino sem mulheres: biografia romanceada de Nicolau Durand de Villegagnon. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1986.
GAFFAREL, Paul. Viagem à terra do Brasil. Trad. de Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Bibliex, 1961.
JEDIN, Hubert. Manual de historia de la iglesia. Barcelona: Editorial Herder, 1972. 5v.
LAPEYRI, Henri. Les monarchies européennes du XVIe. siècle: les relations internationales. Paris: Presses Universitaires de France, 1967.
MARION, L. Histoire de l´eglise. Paris: Librairie P. Téqui, 1942.
MAURO, Frédéric. Le XVIe siècle européen: aspects économiques. Paris: Presses Universitaires de France, 1966.
NOGUEIRA, M. T. Alves. Villegagnon. Rio de Janeiro: EPASA, 1944.
PEILLARD, Leonce. Villegagnon: vice-amiral de Bretagne, vice-roi du Brésil. Paris: Librairie Académique Perrin, 1991.
RIO BRANCO, José Maria da Silva Paranhos, Barão do. Efemérides brasileiras. Rio de Janei- ro: Ministério das Relações Exteriores, 1946.
THEVET, André. Singularidades da França Antártica, a que outros chamam de América. Trad. de Estevão Pinto. São Paulo: Cia Ed. Nacional, 1944.
TÜCHLE, Germano; BAUMAN, C. A. Nova história da igreja. Petrópolis: Vozes, 1983. 3v.
WETZEL, Herbert Ewaldo. Mem de Sá: terceiro governador-geral (1557-1572). Rio de Janei- ro: Conselho Federal de Cultura, 1972.