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Livro de administração, autor Chiavenato
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
CHIAVENATO, IDALBERTO (1983). Introdução à Teoria Geral da Administração. 3ª Edição. S. Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
Introdução
.. à Teoria G eral
da Administracáo
OAlNISiItVlCOS Rua Ma ia Pia, 530-B 1300 LISBOA. PORTUGAL Tels.: 387 96 45/3819512/387 96 24. Fax: 387 96 04
Rita com muito amor.
Bste livro, quase um manual introdutório, quase uma antologia pela sua própria natu- reza, é destinado tanto aos estudantes de Administraçâo, como àqueles que necessitam de uma base conceptual e teórica indispensável à prática administrativa. Desejo externar meus sinceros agradecimentos às editoras Atlas, Livraria Pioneira Edi- tora, Edgard Bliicher, Zahar Editores, Serviço de Publicações da Fundação Getúlio Vargas, Vozes, Livraria Freitas Bastos, Editora Pedagógica e Universitária, Livros Técnicos e Cientí- ficos, Artenova, e às editoras estrangeiras, pela permissão de fazer referências a textos e grá- ficos de autores e obras referidos neste trabalho.
Idalberto Chiavenato
Parte 1: INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Capftulo l. A Administração e suas Perspectivas. 5 Conteúdo e objeto de estudo da Administração.... 6 O Estado Atual da Teoria Geral da Administração.. 9 A Administração na sociedade moderna..... 10 Perspectivas futuras da Administração. I 2 Sumário. 14 Perguntas para revisão e discussão.... 14 Caso: Método do caso.. 14
Parte 2 : OS PRIMÓRDIOS DA AD1\ YISTRAÇÃO
Capftulo 2. Antecedentes Históricos da Adnúnistração.. 21 Influência dos filósofos. 22 Influência da organização da Igreja Católica.... 24. Influência da organização militar. 24 ' Influência da Revolução Industrial... 25 Influência dos economistas liberais... 29 Sumário. 31 Perguntas para revisão e discussão.... 32
Parte 3 : ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Origens da abordagem clássica 34
Caso: Loja Independéncia.. 159 Caso: Cia. Regéncia de Roupas.. 161
P rte 5 : ABORDAGEM NEOCLdSSICA DA ADMINISTRAÇA
Capítulo 7. Teoria Neo ica da Ad istração.. 166 Características principais da Teoria Neoclássica... 166 Àdministração como técnica social. 170 Centralização X descentralização... I 3 Funções do administrador.. Sumário... 180 Perguntas para revisão e discussão.. 180 Caso: Textim S.A., Produtos Téxteis 18l Caso: Detex.. I
' Capítulo 8. Decorrén s da Abordagem Neocl ica; Tipos de 'zação. 185 Características básicas da organização formal 186 Organização linear... 192 Organização funcional 195 Organização linha-"staff"... Comissões.... 199 Sumário. 207 211 Perguntas para revisão e discussão... 211 Caso: Cia. "Açotec" - Ind. e Com. de Aço. 212 Caso: Cia. Manufatureira K. 213 Caso: Cia. Montebelo. 215
Capítulo 9. Decorréncies da Abordagem Neoclássica: Departament o 2I Conceito de departamentalização... 217 Tipos de depactamentalização : 220 Departamentalização por funções.. 221 ` Departamentalização por produtos ou serviços 224 Departamentalização geográfica 228 Departamentalização por clientela... 230 Departamentalização por processo.. 231 Departamentalização por projetos... 232 Departamentalização por outros critérios... 235 Escolhas de alternativas de departamentalização... 235 Apreciação crítica da departamentalização.. 237 Sumário 238 Perguntas para revisão e discussão... Caso: Empresa loly Móveis S.A 239
Parte 6 :
Parte 9 : Origens da Teoria da Contingência.. Bibliograf'ia.. Ìndioe Onomástico..
A Administração revela-se nos dias de hoje como uma das áreas do eonhecimento humano mais impregnadas de complexidades e de desafios. O profissional que utiliza a Administração como meio de vida, pode trabalhar nos mais variados níveis de uma organi- zação: desde o nfvel hierárquico de supervisão elementar até o nível de dirigente máximo da organizaçáo. Pode trabalhar nas diversas especializações da Administração: seja a Adminrs tra âo da Produção (dos bens ou dos serviços prestados pela organização), ou a Administra- ção Finonceira, ou a Administração de Recursos Humanos, ou a Administração Mercadoló- gica, ou ainda a Adminislração Géral. Em cada nivel e em cada especialização da Adminis- tração, as situações são altamente diversificadas. Por outro lado, as organizações são tam- bém extremamente diversificadas e diferenciadas. Não há duas organizações iguais, assim como não existem duas pessoas idênticas. Cada organização tem os seus objetivos, o seu ramo de atividade, os seus dirigentes e o seu pessoal, os seus problemas internos e externos, o seu mercado, a sua situação financeira, a sua tecnologia, os seus recursos básicos, a sua ideo- logia e política de negócios etc.
Em ceda organização, ponanto, o administrador soluciona problemas, dimensiona recursos, planeja sua aplicação, desenvolve estratEgias, efetua diagnósticos de situaç8es etc., exclusivos daquela organização. Um administrador bem sucedido em uma organizaçgo pode não s2-lo em outra. Toda Vez que uma organização pretende admitir um executivo cm scus quadros administrativos, os candidatos são submetidos a uma infini- dade dc testes e de entrcvistas que procuram invcstigar em profundidede os seus conhecimentos, as suas caracterfsticas de personalidadc, o scu passado profissional, a sua formação escolar, os seus antecedentes morais, o sCu sucCsso ou fracasso em detCrminadas atividadcs C outras coisas mais. TaIvCz até a sua situação conjugel ou sua cstabilidadC emocional. Isto porquC o executivo dificilmente pode ser trensferido de uma organização pera outra scm que algum problema de adaptação deixe de ocorrer. Mesmo que o executivo tenha profundos conhccimentos de Administração e apresente um invcjável currfculo profissional, ele não é julgado pclo que sabC a respCito das funçõcs quC exercC Cm sua especialidade, mas sim pcla maneira com que execute o seu trebetho C os rcsultedos quC consCguc obtcr dos recursos disponiveis. Levitt , professor de Administração de Harvard BusinCss School, chcga e rCfutar a exist2ncia do "administrudor pm Jrssionol", porquc, enquanto um advogedo ou um médico são considcredos profusionais porque passaram num teste de conhecimCntos acCrce dc suas profssões, o mosmo não acontcce com o administrador, cujo conhecimento é apenas um dos múltiplos aspectos ne avaliação dc sua capecitação profissional. Ele não é apenas enalisado pelas organizaç8cs, por sCus conhccimentos tCcnolbgicos de Administração, mas, principalmente, por seu modo de agir, suas atitudes, personelidade e filosofia de trabalho. Segundo Levitt, a finalidade é verificar se esses quelidadCs sc coadunam com os novos padrBCs, com a situação da empresa e o pcssoal que vai
traba- Ihar com C1C, pois não cxistc uma única maneira cCrta de um edministrador agir ou se conduzir. O que cxiste são maneiras corrctas dc cxccutar dcterminadas tercfas cm cenas empresas, em condições especfficas, por dirigentes de tCmpCramCntos diversos e modos de agir próprios. Aliás, Levitt lembre a lei de indeterminação de Heisenbcrg, pela qual o processo de se bservar um fen8meno altera esse fenômeno. Se na Física a observação dos átomos equivele a altcrar a posição C VClOCidBdC destcs, na administração de uma organiza- ção simplcsmcntc a prCsença dC um profissional cm uma determinada função afeta e modifica essa função, indepCndentemente do quc seja rCalizado. A pr scnçe de outro profissional produziria outra alteração. Além do mais, sc a modificeçgo ocorrC, a mencira de agir deve scr e acaba sendo diferente2.
Assim, a conclusão óbvia é a de que Administração não é coisa mecânica que dependa de certos hábitos ftsicos que devem ser superados ou corrigidos a fim de se obter o còmporta- mento correto. Pode-se ensinar o que um administr dor deve fazer, mas isto não o capaci-
Thtodorc LCvitt, "ThC Menagcrial Mcrry-go-round", Harvord Business Review, 1974. Transcr.: "O Cerrosscl dos Administradores", Revisla Expnnsão, I8 sCt. I974, pp. 52 e 66. Z TheodorC LCvitt, Revista Exponsão, cit., p. 54.
de Recursos Humanos, São Paulo, Ed. Pedagógica e Universitária, Rio de laneiro, Fundaç£lo Nac. Meterial Escolar, 1976, p. 7.
À medida que se sobe dos níveis inferiores a níveis mais elevados da organização, dimi- nui a necessidade de habilidades técnicas, enquanto aumenta a necessidade de habilidade conceitual. Nos níveis inferiores, os supervisores precisam de considerável habilidade técnica para poder instruir e formar técnicos e demais subordinados. Nos niveis mais altos, os execu- tivos não precisam conhecer em detalhes as tarefas específicas executadas no nível operacio- nal. Embora varie a proporção das habilidades técnicas e conceituais necessárias aos diferen- tes níveis da organização, o denominador comum aparentemente crucial em todos os níveis é a habilidade conceitual. A TGA se propõe a desenvolver a habilidade conceitual, embora não deixe totalmente de lado as habilidades humanas e técnicas. Em outros termos, se propõe a desenvolver a capacidade de pensar, de definir situações organizacionais (ou empresariais) complexas, de diagnosticar e de propor soluções. As aplicações práticas da TGA serão desenvolvidas atra- vés das diferentes disciplinas especializadas da Administração.