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Técnico em Enfermagem | Concurso Público, Notas de aula de Enfermagem

Concurso TAE 2021 | CEFET-MG | Técnico de Enfermagem. INSTRUÇÕES GERAIS. 1. A prova terá, no máximo, 4 (quatro) horas e 30 (trinta) minutos.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Roseli
Roseli 🇧🇷

4.6

(91)

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Concurso Público
Técnico-Administrativo em Educação 2021
Técnico em Enfermagem
Nome do Candidato
ABRA SOMENTE QUANDO AUTORIZADO
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Concurso Público

Técnico-Administrativo em Educação 2021

Técnico em Enfermagem

Nome do Candidato

ABRA SOMENTE QUANDO AUTORIZADO

7. O candidato deverá permanecer obrigatoriamente no local de realização do concurso por, no mínimo, uma hora após o início do exame, e os três últimos candidatos deverão permanecer em sala até a assinatura do termo de encerramento das provas. 8. O candidato somente poderá se retirar da sala levando este caderno no decurso dos últimos 15 (quinze) minutos anteriores ao horário determinado para o término das provas. Caso termine antes, o candidato deverá devolver este caderno de provas, juntamente com a Folha de Respostas da Prova Objetiva, a Folha de Texto Definitivo da Prova Discursiva (Redação) e a Folha de Rascunho da Prova Discursiva (Redação), e poderá levar apenas o quadro de marcação de respostas (rascunho). 9. O caderno de provas e o gabarito serão divulgados no site http:// www.concursopublico.cefetmg.br.

PROVA DISCURSIVA (REDAÇÃO)

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema Desafios para o desenvolvimento sustentável.

Texto 1

O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a necessidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades. O tema comum a essa estratégia de desenvolvimento é a necessidade de incluir considerações econômicas e ecológicas no processo de tomada de decisões. Para tanto, será preciso mudar atitudes e objetivos e chegar a novas disposições institucionais em todos os níveis. As preocupações econômicas e ecológicas não se opõem necessariamente. As políticas que conservam a qualidade das terras agriculturáveis e protegem as florestas melhoram as perspectivas a longo prazo do desenvolvimento agrícola. Maior eficiência no uso de matérias-primas e energia pode servir a objetivos ecológicos, mas também pode reduzir os custos. Muitas vezes, porém, a compatibilidade entre os objetivos ambientais e econômicos fica perdida quando se busca o ganho individual ou de algum grupo, ignorando-se as consequências que poderão ter, num futuro distante, as decisões tomadas hoje.

Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991. (Adaptado)

LÍNGUA PORTUGUESA

As questões 01 e 02 referem-se ao texto a seguir.

A praga

Ninguém sabe ao certo como se entenderam, mas se entenderam. E a primeira coisa que o índio deu a Colombo foi um tomate. Era o primeiro encontro, na primeira ilha, no primeiro dia, e o próprio sol parecia ter chegado mais perto para não perder a cena. Fazia calor e o tomate brilhava ao sol como uma maçã dourada. — Um pomo d´oro! — exclamou Colombo. — Um tomate. — explicou o índio. — Para a salada. Para o molho. — Finalmente algo para pôr fim à brancura do espaguete — disse Colombo emocionado. — Marco Polo só descobriu a massa. Eu descobri a macarronada. E Colombo aceitou o tomate e deu em troca uma miçanga. O índio deu uma batata a Colombo que a olhou com desprezo. Mas o índio descreveu (com mímica, a linguagem mágica dos encontros míticos) sua importância para a história ocidental, desde a alimentação das massas camponesas da Europa até noisette , ou fritas com um Big Mac. E Colombo a aceitou e deu em troca um espelhinho. E o índio deu a Colombo o fruto do cacaueiro e falou no que o chocolate significaria para o mundo, em especial para a Bahia e a Suíça, e nas delícias do bombom por vir. E Colombo guardou o cacau na algibeira e deu em troca um vintém.

E o índio deu a Colombo uma folha de tabaco e falou nos prazeres do fumo, e de como ele afetaria os hábitos civilizados. E se quisessem algo mais forte, tinham uma planta que dava coca, e um barato muito maior. E tudo isso Colombo aceitou

em troca de contas. E mais uma espiga de milho. E mais um papagaio. Até que, com a algibeira cheia, Colombo disse: — Chega de miudezas. Agora eu quero ouro.

— O quê? — Ouro. Isso que você tem no nariz. — E o que você me dá em troca? — perguntou o índio antevendo algo espetacular como uma luneta. Mas Colombo apontou uma pistola para a cabeça do índio e disse “isto”. E disparou. Depois, mandou seus homens recolherem todo o ouro da ilha, nem que precisassem arrancar narizes. No chão, antes de morrer, o índio amaldiçoou Colombo e praguejou. Que a batata tornasse sua raça obesa, que o chocolate enchesse suas artérias de colesterol, que o fumo lhe desse câncer, a cocaína o corrompesse e o ouro destruísse sua alma. E que o tomate — desejou o índio em seu último suspiro — se transformasse em Ketchup. E assim aconteceu.

Fonte: VERÍSSIMO, L. F. Comédias da vida pública. Porto Alegre: L&PM, 1995.

As questões 03 e 04 referem-se ao texto a seguir.

Defender a ideia do mérito no Brasil significa, de alguma maneira, advogar a superioridade branca, uma vez que são esses grupos que detêm a riqueza e os cargos mais altos em todas as instituições, públicas e privadas, do país. Também detêm a possibilidade da ascensão social. Se fôssemos comparar a situação com uma corrida de obstáculos, seria igual a imaginar que uma parte dos atletas começa a prova a 500 metros à frente dos outros, ou até que “correm sozinhos”. O que essas elites não reconhecem – ou fazem questão de não enxergar – é como o fato de ser branco ou branca traz todo tipo de vantagens numa sociedade estruturada pelo racismo. A produção do lugar de superioridade por parte das elites dirigentes, a produção da subalternidade por parte do colonizador por sobre o colonizado e a construção de um racismo anti-indígena e antinegro conformam uma política longeva e que tem nome: branquitude. A branquitude também produz padrões brancos de beleza (ditos) universais. Isto significa entender que estamos diante de uma particularidade social que se pretende universal. O padrão de beleza, herdado da Renascença, é esse: musas brancas e bem aquinhoadas socialmente. O problema não é o padrão em si. Assim como não se trata de uma questão de gosto ou de mau gosto. Trata-se de observar como se dá a produção dos gostos do colonizador que se impõe por sobre o do colonizado. Esse é um outro poder – o poder de produção de subjetividades do colonizador que estabiliza hierarquias de superioridade e de inferioridade.

Fonte: SCHWARCZ, Lilia. Branquitude: a hora de tocar o despertador da nossa cidadania. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2021/Branquitude-hora-de-tocar-o- despertador-da-nossa- cidadania. Acesso em: 16 ago. 2021. (Adaptado)

QUESTÃO 03

A autora utiliza o neologismo “branquitude” para se referir a uma situação que, no Brasil,

a) persiste ao longo da história.

b) transforma-se em disputa política.

c) contesta a luta de grupos minoritários.

d) diferencia as instituições públicas das privadas.

e) acentua-se com o desenvolvimento econômico.

As questões 05 e 06 referem-se ao texto abaixo.

Mais de 12 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, segundo o IBGE. A construção de um ambiente educacional para todos é um compromisso que o Brasil assumiu há décadas, embora ainda existam os que os inferiorizam negando-lhes um futuro. Se há os que acreditam que algumas pessoas, por conta de suas características, não são capazes de acessar a educação básica e, muito menos, o ensino superior, é porque ainda persiste um entendimento de mundo que inferioriza sujeitos pela deficiência ou outros atributos. Com essa compreensão limitada, passam a achar que a sociedade pode ser dividida entre os que podem ou não aprender; os que merecem ou não a nossa aposta. Vale lembrar que as conquistas legais no campo dos direitos das pessoas com deficiência apoiaram a progressão desses jovens no ensino superior. Porém, os números estão aquém do total de pessoas com deficiência e na proporção com os demais estudantes, indicativo de que muitos ainda enfrentam baixas expectativas sobre suas trajetórias de vida e escolar. Felizmente, a maior parte dos brasileiros reconhece que não há caminho fora da inclusão: 86% acreditam que as escolas se tornam melhores ao incluir crianças com deficiência, mostra pesquisa do Datafolha de 2019 encomendada pelo Instituto Alana.

Fonte: Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2021-08-25/inclusao-e-o-unico- caminho.html. Acesso em: 05 set. 2021.

QUESTÃO 05

Em relação aos articuladores textuais, considere as seguintes afirmativas:

I. O operador argumentativo “embora”, no primeiro parágrafo, introduz uma contraposição à ideia que o antecede.

II. Há uma relação de condição-inferência no primeiro período do segundo parágrafo.

III. A expressão referencial “essa”, no segundo parágrafo, retoma o termo “deficiência”.

IV. O conector “porém”, no último parágrafo, acrescenta uma possível comprovação da asserção anterior.

Estão corretas apenas as afirmativas

a) I, II.

b) I, III.

c) II, III.

d) II, IV.

e) III, IV.

QUESTÃO 07

De acordo com a teoria do Big Bang, há 13,8 bilhões de anos, um ponto menor do que um átomo produziu uma grande explosão. A partir daí, foi criada toda a matéria do Universo, que continua a se expandir até hoje. E foi também nesse momento que o tempo começou a correr [...]. A grande explosão lançou partículas em todas as direções, que então se agruparam para formar estrelas, planetas e galáxias que viajam pelo Universo. O tempo, entretanto, parece viajar em apenas uma direção, sempre para a frente, como uma flecha que voa pelo ar. Mas se o espaço e a matéria estão se expandindo em todas as direções, por que o tempo se moveria apenas para a frente? Um cientista teórico desafia essa ideia. Na verdade, questiona a narrativa clássica do Big Bang e propõe uma nova concepção do tempo. Julian Barbour é um professor aposentado que ensinou física na Universidade de Oxford e publicou pesquisas nas mais prestigiadas revistas científicas. [...] Trata-se de uma ideia provocativa que nos leva a questões profundas sobre nossa própria existência.

Fonte: Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-55805371. Acesso em: 25 ago. 2021.

No fragmento, extraído de uma matéria de divulgação científica, a pergunta formulada no segundo parágrafo

a) reforça a teoria do Big Bang.

b) antecipa a tese de Julian Barbour.

c) questiona a expansão do espaço.

d) expressa uma preocupação existencial.

e) ironiza a concepção clássica do tempo.

As questões 08 e 09 referem-se ao texto a seguir.

Lembrou-se de seu Tomás da bolandeira. Dos homens do sertão o mais arrasado era seu Tomás da bolandeira. Por quê? Só se era porque lia demais. Fabiano muitas vezes dissera: — “Seu Tomás, vossemecê não regula. Para que tanto papel? Quando a desgraça chegar, seu Tomás se estrepa, igualzinho aos outros”.

Em hora de maluqueira Fabiano desejava imitá-lo: dizia palavras difíceis, truncando tudo, convencia-se de que melhorava. Tolice. [...]. Seu Tomás da bolandeira falava bem, estragava os olhos em cima dos jornais e livros, mas não sabia mandar: pedia. Esquisitice um homem remediado ser cortês. Até o povo censurava aquelas maneiras. Mas todos obedeciam a ele. Ah! Quem disse que não obedeciam?

Fonte: RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 59. ed. São Paulo: Record, 1989.

QUESTÃO 08

Nesse excerto, as reflexões sobre a linguagem revelam

a) o preconceito impingido a pessoas iletradas.

b) a associação entre posição social e modo de expressão.

c) a valorização da aprendizagem da língua por meio da leitura.

d) o inconformismo diante da dificuldade cognitiva para se expressar.

e) o esvaziamento de sentido de construções linguísticas rebuscadas.

QUESTÃO 10

Homem: 1. Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na escala evolutiva; o ser humano. 2. A espécie humana; a humanidade.

  1. O ser humano, com sua dualidade de corpo e de espírito, e as virtudes e fraquezas decorrentes desse estado; mortal.
  2. Ser humano do sexo masculino; varão. 5. Esse mesmo ser humano na idade adulta; homem-feito. 6. Restr. Adolescente que atingiu a virilidade. 7. Homem (4) dotado das chamadas qualidades viris, como coragem, força, vigor sexual, etc.; macho.

Fonte: Novo Dicionário Aurélio Versão 7.0. 5. ed. São Paulo: Editora Positivo, 2010.

A definição da palavra “homem” afasta-se da linguagem denotativa por fazer uso de figuras de linguagem como a(o)

a) hipérbole, pela valorização de atributos físicos.

b) metonímia, pela associação de gênero à espécie.

c) pleonasmo, pela repetição de termos e estruturas.

d) metáfora, pela atribuição de qualidades ao objeto.

e) paradoxo, pela oposição de conceitos antagônicos.

QUESTÃO 11

A fonte mais promissora de geração de riqueza e valor no Brasil das próximas décadas pode estar bem debaixo dos nossos pés e diante dos nossos olhos. A biodiversidade dos seis biomas do país – ou sete, se considerarmos o mar –, a disponibilidade de terra, água e incidência de sol e as técnicas avançadas de cultivo em várias culturas são a base de um tipo de atividade econômica regenerativa, circular e sustentável que ganha destaque no mundo há mais de uma década: a bioeconomia.

Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/riqueza-que-vem-da-vida/. Acesso em: 25 ago. 2021.

No fragmento, as marcas de pessoa constituem um recurso por meio do qual o autor põe em evidência a

a) sustentabilidade econômica dos biomas do país.

b) vantagem do Brasil em relação a outros países.

c) incerteza sobre o futuro da economia brasileira.

d) crítica em relação à bioeconomia nacional.

e) perspectiva dos leitores brasileiros.