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TCC - Desfibriladores, Teses (TCC) de Engenharia de Produção

Utilização de desfribiladores em um hospital publico e a análise dos sob a ótica de engenharia mecanica

Tipologia: Teses (TCC)

2021

Compartilhado em 03/04/2021

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gustavo-rocha-dpu 🇧🇷

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FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS
Programa de Pesquisa, Produção e Divulgação Cientifica
GUSTAVO LUIZ ROCHA RODRIGUES
NATALIA SILVA DE SOUZA
YGOR MARLON MAGALHÃES NERI
PROPOSTA Á OTIMIZAÇÃO DA CONFIABILIDADE À UTILIZAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS CARDIOVERSORES: ênfase na interação do
setor assistencial de saúde e do departamento de manutenção de
uma unidade hospitalar localizado na cidade de Belo Horizonte - MG
BELO HORIZONTE - MG
ABRIL/2020
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FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS

Programa de Pesquisa, Produção e Divulgação Cientifica

GUSTAVO LUIZ ROCHA RODRIGUES

NATALIA SILVA DE SOUZA

YGOR MARLON MAGALHÃES NERI

PROPOSTA Á OTIMIZAÇÃO DA CONFIABILIDADE À UTILIZAÇÃO

DE EQUIPAMENTOS CARDIOVERSORES : ênfase na interação do

setor assistencial de saúde e do departamento de manutenção de

uma unidade hospitalar localizado na cidade de Belo Horizonte - MG

BELO HORIZONTE - MG

ABRIL/

GUSTAVO LUIZ ROCHA RODRIGUES

NATALIA SILVA DE SOUZA

YGOR MARLON MAGALHÃES NERI

PROPOSTA Á OTIMIZAÇÃO DA CONFIABILIDADE À UTILIZAÇÃO

DE EQUIPAMENTOS CARDIOVERSORES : ênfase na interação do

setor assistencial de saúde e do departamento de manutenção de

uma unidade hospitalar localizado na cidade de Belo Horizonte - MG

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Engenharia de Minas Gerais (FEAMIG) como requisito parcial para obtenção de título de bacharel em Engenharia de Produção. Área de concentração: Gestão de Manutenção e Risco Orientadora de conteúdo: Profa. Ms. Tálita Rodrigues de Oliveira Martins Orientadora de metodologia: Profª. Ms. Gabriela Fonseca Parreira Gregório Co-orientador: Prof. Msc. Wilson José Vieira da Costa

BELO HORIZONTE-MG

ABRIL/

RESUMO

Esse TCC tem como objetivo apresentar uma proposta à otimização da confiabilidade à utilização de equipamentos cardioversores por profissionais da área da saúde em situação de emergência; um cardioversor é um tipo de equipamento que, segundo CMOS (2020) se aplica choques sobre o tórax dos pacientes que precisam ter os impulsos cardíacos reestimulados imediatamente. O estudo foi realizado em uma unidade hospitalar localizada na cidade de Belo Horizonte-MG, sob a condição de ser mencionada como hospital “X”, conforme solicitação dos facilitadores da unidade hospitalar foi realizada uma pesquisa do tipo estudo de caso. Para alcançar os objetivos delineados nesse estudo os pesquisadores, mediante levantamento em documentos dispostos no setor de manutenção levantaram, mapearam e verificaram a(s) necessidade(s) de manutenção dos equipamentos cardioversores na unidade. Após realizado o estudo verificou-se que os equipamentos não apresentaram demanda ou necessidade de manutenção, mas foi visto que é necessário os operadores serem treinados sobre como manusear os equipamentos cardioversores e o treinamento ser periodicamente reciclado. Palavras-chave : Gestão de Manutenção. Equipamentos Médicos. Gestão Hospitalar. Qualidade Hospitalar.

ABSTRACT

This CBT aims to present a proposal to optimize the reliability of the use of cardioverter equipment by health professionals in an emergency situation; a cardioverter is a type of equipment that, according to CMOS (2020), shocks the chest of patients who need to have their cardiac impulses restimulated immediately. The study was carried out in a hospital unit located in the city of Belo Horizonte-MG, under the condition of being mentioned as hospital “X”, as requested by the facilitators of the hospital unit, a case study research was carried out. To achieve the objectives outlined in this study, the researchers, by surveying documents arranged in the maintenance sector, surveyed, mapped and verified the need (s) for maintenance of the cardioverter equipment in the unit. After the study, it was found that the equipment did not present any demand or need for maintenance, but it was seen that it is necessary for operators to be trained on how to handle cardioverter equipment and the training to be periodically recycled. Keywords : Maintenance Management. Medical equipment. Hospital management. Hospital Quality.

LISTA DE QUADROS

LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Norma Técnica ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária AVC Acidente Cardio Vascular CTS Centro de Tratamento Intensivos DHO Desenvolvimento Humano Organizacional EAS Estabelecimento destinado à Assistência à Saúde EMH Equipamentos Médicos Hospitalares FEAMIG Faculdade de Engenharia de Minas Gerias GQT Gestão pela Qualidade Total MTBF Tempo Média Entre Falhas MTBF Tempo Médio para Falha NBR Norma Brasileira de Regulação PBQP Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade POP Procedimento Operacional Padrão OS Pronto Socorro SUS Sistema Único de Saúde TCC Trabalho de Conclusão de Curso TMPR Tempo Médio para Reparo

LISTA DE EQUAÇÕES

MTBF = (∑Tempos de bom funcionamento)/(Intervenções ocorridas) (1)............... 26 TMPR = (∑Tempo de reparo)/(Intervenções realizada no equipamento) (2)............ Disponibilidade operacional = (∑horas disponíveis á produção)/(∑horas totais existentes para operar) (3)........................................................................... 28 Backlog = (∑HH ordem de serviço)/(∑HH Total) (4)............................................... 29

  • Figura 1 - Tipos de Manutenção...............................................................................
  • Figura 2 - Ilustração sobre o ciclo PDCA..................................................................
  • Figura 3 - ilustração sobre uma estratificação.........................................................
  • Figura 4 - Ilustração sobre uma folha de verificação...............................................
  • Figura 5 - ilustração sobre um gráfico de pareto.....................................................
  • Figura 6 - Ilustração sobre um diagrama de causa e efeito.....................................
  • Figura 7 - Ilustração sobre um fluxograma sobre o tratamento de anomalias.........
  • Figura 8 - Definição dos termos 5W2H....................................................................
  • Figura 9 - Ilustração sobre os circuitos do funcionamento de um cardioversor.......
  • Figura 10 - Ilustração sobre a periodicidade da manutenção de cardioversor.........
  • Figura 11 - fluxo básico dos serviços de manutenção.............................................
  • manutenções............................................................................................................ Figura 12 - Ilustração sobre um tipo de folha de verificação utilizada às
  • Gráfico 1 – Natureza das ações de manutenção corretiva.................................. LISTA DE GRÁFICOS
  • Gráfico 2 – Distribuição do nível de conhecimento dos colaboradores...............
  • Gráfico 3 – Treinamento para operação do equipamento cardioversor...............
  • Gráfico 4 – Nível de satisfação de treinamento recebido....................................
  • informatizado............................................................................................................ Quadro 1 - Benefícios e Vantagens sobre o controle de manutenção manual x
  • cardiversor(es).......................................................................................................... Quadro 2 – Particularidades da(s) rotina(s) da manutenção de equipamento
  • Quadro 3 – Demonstrativo sobre as rotinas de manutenção corretiva.....................
  • Quadro 4 – Registro sobre manutenção de equipamento cardioversor....................
  • Quadro 5 – Calendário indicativo à manutenções programadas..............................
  • Quadro 6 – Demonstrativo sobre a natureza da manutenção realizada entre
  • e 2020.......................................................................................................................
  • Quadro 7 – Procedimento de verificação e startup de cardioversor.........................
  • Quadro 8 - Modelo de programa de treinamento.....................................................
  • Quadro 9 – Procedimento sobre a utilização do equipamento cardioversor.............
  • Quadro 10 – Modelo de programa de treinamento...................................................
  • 1 INTRODUÇÂO........................................................................................................
  • 1.1 Contexto...........................................................................................................
  • 1.2 Problema de pesquisa.....................................................................................
  • 1.3 Objetivos...........................................................................................................
  • 1.3.1 Objetivo geral.........................................................................................
  • 1.3.2 Objetivos específicos.............................................................................
  • 1.4 Justificativa.......................................................................................................
  • 2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................
  • 2.1 Manutenção......................................................................................
  • 2.2 Evolução da Manutenção..................................................................................
  • 2.3 Tipos de Manutenção........................................................................................
  • 2.3.1 Manutenção Corretiva.............................................................................
  • 2.3.2 Manutenção Preventiva...........................................................................
  • 2.3.3 Manutenção Preditiva..............................................................................
  • 2.3.4 Importância da Manutenção....................................................................
  • 2.4 Indicadores de contrôle de manutenção...........................................................
  • 2.4.1 Mean Time Between Failures (MTBF)…………………………………......
  • 2.4.2 Tempo Médio para Reparo (TMPR)........................................................
  • 2.4.3 Disponibilidade operacional................................................................
  • 2.5 Custo de Manutenção.......................................................................................
  • 2.5.1 Faturamento.............................................................................................
  • 2.5.2 Backlog.....................................................................................................
  • 2.5.3 Índice de retrabalho.................................................................................
  • 2.6 Planejamento e Controle na Manutenção (PCM)............................................
  • 2.7 Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC)..............................................
  • 2.8 Qualidade na manutenção e suas Ferramentas...............................................
  • 2.9 Ferramentas da qualidade aplicadas à manutenção.......................................
  • 2.9.1 Estratificação...........................................................................................
  • 2.9.2 Folha de Verificação................................................................................
  • 2.9.3 Gráfico de Pareto.....................................................................................
  • 2.9.4 Diagrama de Causa de Efeito.................................................................
  • 2.9.5 Fluxograma..............................................................................................
  • 2.9.6 Procedimento operacional padrão...........................................................
  • 2.9.7 5W2H......................................................................................................
  • 2.10 Equipamentos na manutenção.....................................................................
  • 2.11 Equipamentos hospitalares...........................................................................
  • 2.11.1 Cardioversor.......................................................................................
  • 2.11.2 Aspectos da manutenção no uso do cardioversor...............................
  • 3 METODOLOGIA DE PESQUISA............................................................................
  • 3.1 Tipos de pesquisa............................................................................................
  • 3.2 Natureza da pesquisa.......................................................................................
  • 3.3 Pesquisa quantos os fins.................................................................................
  • 3.4 Pesquisa quanto aos meios.............................................................................
  • 3.5 Universo e Amostra..........................................................................................
  • 3.6 Coleta e análise de dados................................................................................
  • 3.7 Organização em estudo....................................................................................
  • 3.8 Limitações da pesquisa.....................................................................................
  • 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...................................................
  • 4.1 Mapeamento do processo de manutenção de equipamento cardioversor.......
  • equipamentos cardioversores.................................................. 4.2 Quantificação do número de ocorrências sobre a(s) manutenções dos
  • 4.2.1 Tipos de manutenção.............................................................................
  • 4.3 Levantamento da natureza da manutenção utilizados no hospital “X”.............
  • 4.4 Levantamento do nível de conhecimento do operador de cardioversor..........
  • 4.5 Apresentação de uma proposta à melhoria do sistema que foi avaliado..........
  • 5 CONCLUSÃO........................................................................................................
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................
  • APÊNDICE A - Roteiro da entrevista........................................................................

Segundo Kardec; Nascif (2007) a manutenção tem origem por volta dos anos 1930, sendo dividida em três gerações: na primeira geração, os equipamentos eram pouco mecanizados demandava uma manutenção simples, tipo limpeza, lubrificações e reparos após a quebra. Na segunda geração da manutenção, que vem desde a segunda guerra mundial até os anos 1960, inicia-se já uma necessidade de maior produtividade e com isso uma preocupação maior com confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos. A partir da década de 1970, inicia-se a terceira geração da história da manutenção, onde, principalmente nos setores saúde, processamento de dados telecomunicação e gerenciamento de edificações apresentou um crescimento na automação e mecanização de seus equipamentos. Em decorrência das intensas concorrências, os prazos de entrega dos produtos se tornaram um ponto estratégico para todas as empresas. Por estes eventos deu-se inicio a motivação para se prevenir contra as falhas das maquinas e equipamentos em operação. Em função do dinamismo de mercado o avanço da manutenção ocorreu pela necessidade do aumento na qualidade dos produtos oferecidos. Essas motivações são os pilares para o conceito de manutenção e planejamento. A compreensão do conceito de manutenção como a filosofia que estuda e controla o desempenho de cada parte de um determinado sistema, sendo também considerada como um conjunto de cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações. Segundo Viana (2002), os cuidados envolvem um conjunto de ações básicas, tais como: a adequação, a conservação, a restauração, a substituição e a prevenção. Em suma, manutenção é atuar no sistema com o objetivo de evitar quebras e/ou paradas na produção, bem como garantir a qualidade planejada dos produtos. Com o foco na ampliação do conceito de confiabilidade das ações de manutenção na área da saúde, busca incessante a melhoria continua na estrutura hospitalar e fundamentalmente nos equipamentos e procedimentos que os compõe o resultado

cardioversores na unidade hospitalar “X” localizada na cidade de Belo Horizonte- MG? 1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivo geral Identificar as possíveis falhas quanto à utilização de equipamentos cardioversores no hospital “X” em Belo Horizonte-MG, onde profissionais da saúde tratam de pacientes com complicações cardiovasculares, isso sobre os aspectos funcionamento e operacionalidade. 1.3.2 Objetivos específicos  Mapear o processo ou a forma de utilização de equipamentos do tipo cardioversores na unidade hospitalar da unidade hospitalar “X”;  Quantificar o número de ocorrências à manutenção dos equipamentos cardioversores da unidade hospitalar “X”;  Levantar a natureza da manutenção utilizados na unidade hospitalar “X”;  Verificar o nível de conhecimento de quem opera um cardioversor;  Apresentar uma proposta à melhoria do sistema que foi avaliado. 1.4 Justificativa A justificativa tem por finalidade demonstrar as razões essenciais para um problema de pesquisa. Assim, segundo Roesch (2005), é importante justificar o estudo sob três pontos de vista, que são: sua importância, oportunidade e viabilidade. Nos dias atuais, com crescentes avanços tecnológicos aplicados aos setores da saúde, tendo como principal objetivo a redução dos riscos para os usuários, garantia da eficiência dos serviços prestados por profissionais da saúde e o aumento de viabilidade nos tratamentos disponíveis. Toda essa inovação, entretanto, trouxe consigo a necessidade de aprimoramento da gestão da manutenção dos equipamentos hospitalares, exigindo cada vez mais investimentos na capacitação de

colaboradores, aquisição de arsenal de equipamentos atualizados e com alto grau de confiabilidade. A utilização dos equipamentos disponíveis em unidades hospitalares está associada Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que define a quantidade mínima de equipamentos disponíveis e em condições de uso. Através da parametrização nas normas regulamentadoras, processos e procedimentos individuais de cada instituição, nos deparamos com certas dificuldades em unir e formular o cenário ideal para garantia total de operação nos aspectos de confiabilidade e utilização. O setor de manutenção bem como seus procedimentos, quando mal administrado, desperdiça os recursos, oferecendo soluções não eficazes ou tardias. No seu funcionamento adequado tem por responsabilidade a detecção de eventuais problemas, que quando encontrados em fase inicial, geralmente não comprometem seu desempenho e não oneram o custo para a empresa. A falta de planejamento nos processos de gestão traz prejuízos e ineficiências. Em contrapartida quando alinhada a expectativa e realização, potencializa a disponibilidade de equipamentos e recursos além de introduzir novas metodologias para confiabilidade e segurança. O presente trabalho contribui de forma abrangente para a formação acadêmica no curso de engenharia de produção, pois traz uma visão sistêmica do impacto da disponibilização de recursos em operação e gestão organizacional para o atendimento de expectativas táticas em cenários que fazem menção as metodologias adotadas para a profissão em termos de análise e execução. O objeto em estudo tem como base a utilização de equipamentos responsáveis pelo suporte à vida dos pacientes, onde determinadas falhas provocam consequências que podem incluir desde erros nos processos diagnósticos ou a morte de operadores e usuários. É necessário enfatizar a importância que o uso da tecnologia deve ser abordados, eliminando processos errôneos e mal planejados.

tecnológico e conceitos voltados para a confiabilidade orientada para resultados. 2.2 Evolução da manutenção De acordo com Pascoli (2004), o surgimento da manutenção data do século X, quando os Bárbaros e Vikings necessitavam das atividades de reparo e adaptação para que os navios de guerra, estivessem aptos à batalha. Para Wyrebski (1997), os cuidados com os instrumentos e ferramentas é uma pratica fixada, emergindo desde os primórdios da civilização, mas, foi somente quando a invenção das primeiras máquinas têxteis, a vapor, no século XVI, que a função da manutenção efetivamente passa a se tornar uma disciplina em aprimoramento e uso. Nota-se, portanto,que a manutenção incide desde os primórdios da história da humanidade, no momento em que o conceito de produção entra em vigor junto a suas ferramentas e instrumentos. Segundo Wyrebski (1997), na época em que as atividades de manutebilidade passaram a fazer parte do dia-a-dia das pessoas, quem projetava as máquinas e equipamentos era o responsável por treinar os operadores a utilizar e a consertar os mesmos, atuando somente em intervenções de maior grau de complexidade. Com o grande avanço tecnológico proveniente da Revolução Industrial no século XVIII, a função de manutenção surge fortemente em ambientes industriais, como forma de garantir a continuidade do trabalho. Para Tavares (2000), em 1914 as atividades do mantenedor eram executadas pelos responsáveis de cada operação, tendo uma relevância secundária ao processo. Somente no último século, quando as máquinas passam a ser movidas por motores elétricos, é que pessoas treinadas e capacitadas passam a intervir diretamente nos processos. No Brasil a primeira ação referente à manutenção surgiu quando as empresas passaram a buscar mercados internacionais, buscando a ampliação de seus clientes, e visando qualidade dos seus produtos comercializados. De acordo com Kardec; Xavier (2007), a manutenção está dividida historicamente em fases que se complementam de acordo com o aumento da necessidade de produção e da dependência do bom funcionamento dos das máquinas, trazendo o

conceito de manutenção preventiva para o contexto do dia a dia. A interação entre as fases rege criteriosamente com o período, dividindo assim a manutenção em três gerações que se comunicam através dos avanços exigidos em cada momento. De acordo com Xavier (1998), a manutenção é considerada uma função estratégica dentro de uma organização, pois o seu desempenho afeta diretamente o desenvolvimento das atividades dentro de uma empresa. Por isso, a manutenção é reconhecida como uma das atividades essenciais para as organizações, em benefício da continuidade de suas atividades, sem que ocorram interrupções sem a devida programação, o que poderá afetar de forma negativa o processo de produção com relação á paradas de suas atividades. A manutenção pode ser definida como: Hoje, a missão da manutenção é garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de produção ou de serviço, com confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e custo adequado (OLIVEIRA, 2013, p.10). Segundo a ABNT a manutenção pode ser dividida em corretiva e preventiva. A manutenção corretiva é consumada após o equipamento apresentar pane ou avaria. A ocorrência de enventos de quebra não prevista pode ser entendida por uma parada brusca, situação e esta que acarreta em grandes prejuízos e a perda de tempo de produção. No aspecto de manutenção corretiva os custos aumentam de uma forma crescente à medida que os equipamentos ou aparelhos se tornam obsoleta. A manutenção preventiva, por sua vez, pode ser dividida em: Sistemática (Manutenção Produtiva), e condicional (Manutenção Preditiva). Na manutenção sistemática o mantenedor intervém em intervalos estabelecidos, baseando-se em uma expectativa de vida mínima dos componentes, obtida através da sua experiência ou a do idealizador. Estes intervalos são frequentemente determinados com o auxílio da Estatística e da Teoria de Probabilidades, tomando-os como o período (a partir do estado de novo