Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Taxonomia de bloom, Notas de estudo de Pedagogia

verbos para projeto de pesquisa

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 22/05/2012

rogerio-pontes-8
rogerio-pontes-8 🇧🇷

1 documento

1 / 5

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
A Taxonomia de Bloom
por Marcos Telles - segunda, 24 janeiro 2005, 05:35
DynamicLab Gazee - 31- 08 -04
reexões sobre a aprendizagem on-line
A Taxonomia de Bloom
Paula de Waal e Marcos Telles - Agosto, 2004
Benjamin Bloom liderou um grupo formado pela American Psychological Associaon para criar
uma "classicação de objevos de processos educacionais".
O primeiro passo para a denição dessa taxonomia foi a divisão do campo de trabalho em 3
áreas não mutuamente exclusivas:
- a cogniva, ligada ao saber,
- a afeva, ligada a senmentos e posturas e
- a psicomotora, ligadas a ações sicas.
A Área Cogniva
Normalmente, quem fala na Taxonomia de Bloom refere-se ao trabalho intulado "Taxonomia e
Objevos no Domínio Cognivo" que foi o primeiro a ser publicado (1956).
Ali, Bloom classica os objevos no domínio cognivo em 6 níveis que, usualmente, são
apresentados numa seqüência que vai do mais simples (conhecimento) ao mais complexo
(avaliação); cada nível uliza as capacidades adquiridas nos níveis anteriores. As capacidades e
conhecimentos adquiridos através de um processo de aprendizagem são descritas por verbos.
Assim, os objevos de aprendizagem de um curso, or exemplo, podem ser denidos com o
auxíliuo do quadro abaixo:
pf3
pf4
pf5

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Taxonomia de bloom e outras Notas de estudo em PDF para Pedagogia, somente na Docsity!

A Taxonomia de Bloom

por Marcos Telles - segunda, 24 janeiro 2005, 05:

DynamicLab Gaze�e - 31- 08 -

reflexões sobre a aprendizagem on-line

A Taxonomia de Bloom

Paula de Waal e Marcos Telles - Agosto, 2004

Benjamin Bloom liderou um grupo formado pela American Psychological Associa�on para criar uma "classificação de obje�vos de processos educacionais".

O primeiro passo para a definição dessa taxonomia foi a divisão do campo de trabalho em 3 áreas não mutuamente exclusivas:

  • a cogni�va, ligada ao saber,
  • a afe�va, ligada a sen�mentos e posturas e
  • a psicomotora, ligadas a ações �sicas.

A Área Cogni�va

Normalmente, quem fala na Taxonomia de Bloom refere-se ao trabalho in�tulado "Taxonomia e Obje�vos no Domínio Cogni�vo" que foi o primeiro a ser publicado (1956).

Ali, Bloom classifica os obje�vos no domínio cogni�vo em 6 níveis que, usualmente, são apresentados numa seqüência que vai do mais simples (conhecimento) ao mais complexo (avaliação); cada nível u�liza as capacidades adquiridas nos níveis anteriores. As capacidades e conhecimentos adquiridos através de um processo de aprendizagem são descritas por verbos.

Assim, os obje�vos de aprendizagem de um curso, or exemplo, podem ser definidos com o auxíliuo do quadro abaixo:

Taxonomia de Bloom

Área Cogni�va

níveis obje�vos capacidades a adquirir

  • conhecimento

lembrar informações sobre: fatos, datas, palavras, teorias, métodos, classificações, lugares, regras, critérios, procedimentos etc. definir, descrever, dis�nguir, iden�ficar, rotular, listar, memorizar, ordenar, reconhecer, reproduzir etc.

  • compreensão

entender a informação ou o fato, captar seu significado, u�lizá-la em contextos diferentes. classificar, converter, descrever, discu�r, explicar, generalizar, iden�ficar, inferir, interpretar, prever, reconhecer, redefinir, selecionar, situar, traduzir etc.

  • aplicação

aplicar o conhecimento em situações concretas aplicar, construir, demonstrar, empregar, esboçar, escolher, escrever, ilustrar, interpretar, operar, pra�car, preparar, programar, resolver, usar etc.

  • análise

iden�ficar as partes e suas inter-relações analisar, calcular, comparar,

discriminar, dis�nguir, examinar, experimentar, testar, esquema�zar, ques�onar etc.

A Área Psicomotora

Bloom e sua equipe nunca desenvolveram uma taxonomia para a área psicomotora mas outros especialistas o fizeram. Esse é o caso de A. Harrow, A. que, em 1972, propos uma taxonomia de 6 níveis: reflexos, movimentos básicos, habilidades de percepção, habilidades �sicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal.

A Revisão da Taxonomia

Em 2001, Anderson and Krathwohl publicaram um revisão da taxonomia de Bloom na qual foram combinados o �po de conhecimento a ser adquirido (dimensão do conhecimento) e o processo u�lizado para a aquisição desse conhecimento (dimensão do processo cogni�vo).

O quadro dai resultante, apresentado abaixo, torna mais fáceis tanto a tarefa de definir com clareza obje�vos de aprendizagem quanto aquela de alinhar esses obje�vos com as a�vdades de avaliação.

Taxonomia Revisada

Dimensão do Conhecimento Dimensão do Processo Cogni�vo

lembrarcompreender aplicar analisar avaliar criar

factual

conceitual

procedural

meta-cogni�vo

Como na taxonomia original, a versão revisada apresenta verbos que definem obje�vos:

nível verbos

lembrarreconhecer, recordar

compreender classificar, comparar, exemplificar, explicar, inferir, interpretar, resumir

aplicar executar, realizar

analisar atribuir, diferenciar, organizar

avaliar cri�car, verificar

criar gerar, planejar, produzir

Note-se que a versão revisada dá nomes diferentes aos 6 níveis da hierarquia e inverte as posições de "síntese" (agora "criar") e "avaliação" (agora "avaliar").

Hierarquia

Howard Ro�erdam alerta para o uso da palavra "hierarquia" no trabalho de Bloom. Para ele, os obje�vos de conhecimento não formam uma hierarquia visto que, por exemplo, tarefas de avaliação não têm valor mais alto que tarefas de aplicação. Cada elemento da taxonomia tem seus próprios obje�vos e valores.

Crí�cas

Embora muitas das crí�cas feitas à Taxonomia de Bloom sejam consideradas válidas, grande número de educadores entende que seu uso pode ser muito ú�l para o planejamento e desenho de eventos de aprendizagem. Ademais, ela oferece um bom apoio ao esforço de compa�bilizar testes de avaliação com conteúdo de ensino. De fato, estudos mostram uma forte tendência, em certos níveis de ensino, de propor testes com questões concentradas nas faixas de "conhecimento" e "compreensão" o que poderia levar os alunos a distorcer o processo de aprendizagem, focando mais aquilo pelo que julgam que vão ser avaliados.

Outras Taxonomias

Como mesmo obje�vo, foram desenvolvidas outras taxonomias como a Taxonomia SOLO e a Taxonomia de Marzano.

fim