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Isso é um artigo científico que mostra tudo sobre tapete lúcido(visão)
Tipologia: Trabalhos
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Trabalho de pesquisa sobre o tapete lucido apresentado à UNISOCIESC de Florianópolis ilha, como requisito para o recebimento de nota na disciplina de Estruturas dos Sistemas Vitais e Reprodutor do curso de Medicina Veterinária. Orientador: Alexandre Hyppolito Barnabe FLORIANOPOLIS – SC 2020
em equinos a razão de bastonetes/cones é de cerca de 20:1, o que significa que estes animais mantêm uma capacidade visual apreciável mesmo em ambientes com pouca luz (Hollingsworth, 2009). Concluímos então que é por conta do tapete lúcido (uma película colorida com certo brilho), que os olhos de alguns animais, como cães, cavalos e bois brilham, ou melhor, refletem a luz ao serem atingidos por ela. Algumas espécies (primatas, esquilos, pássaros, cangurus vermelhos e porcos) não possuem essa estrutura e geralmente são animais diurnos. Nos vertebrados, o tapetum lucidum exibe estrutura, organização e composição diversas. Portanto, a retina do tapetum (teleósteos, crocodilians, marsupiais, bastão de fruta), a guanina coroidal tapetum (elasmobrânquios), a coroideia tapetum cellulosum (carnívoros, roedores, cetacea), e a coróide tapetum fibrosum (vaca, ovelha, cabra, cavalo) são descritos. (PubMed: “Comparative morphology of the tapetum lucidum (among selected species).”)
O tapetum lucidum representa um exemplo notável de especialização de células e tecidos neurais como uma adaptação a um ambiente de pouca luz e, apesar dessas diferenças, todas as variantes de tapetes atuam para aumentar a sensibilidade da retina refletindo a luz de volta através da camada de fotorreceptores. Essas variações em relação à sua localização e estrutura, bem como à escolha do material refletivo, podem representar adaptações visuais seletivas associadas ao seu comportamento alimentar, em resposta ao uso de comprimentos de onda específicos e quantidade de refletância necessária. O tapete lúcido corresponde à camada de Sattler do homem, espécie que não possui tal estrutura ocular. É formado de tecido conjuntivo fibroso com fibras paralelas (tapete fibroso dos ruminantes) ou é constituido de uma camada de células volumosas repletas de cristais de guanina, isto é, iridócitos (tapete celular dos carnívoros). As estruturas de tapetes conhecidas incluem o seguinte: •O tapetum da retina é encontrado em teleróstatos, crocodilos, marsupiais e morcegos.
são menos precisamente orientados, em comparação com os do gato, uma condição que parece resultar em uma refletância menos eficiente do tapetum do cão. (PubMed “Journal of Anatomy: Fine structure of canine tapetum lucidum”) 2.3.3TAPETE LÚCIDO: COMPARAÇÃO FURÃO, CACHORRO E GATO O tapetum lucidum é uma estrutura comum presente nos olhos de cães, gatos (Felis catus) e outros animais noturnos. Nosso estudo mostrou que essa estrutura estava presente nos olhos de furão. A cor ou o reflexo do furão e do tapete de cachorro foram notavelmente reduzidos pela fixação geral com glutaraldeído. No entanto, esse fenômeno de desbotamento da cor não foi observado no tapete do gato. Essas observações levaram a esse estudo comparativo sobre vários parâmetros morfológicos, histoquímicos e bioquímicos em furões maduros, cães e gatos, incluindo: (1) o número de camadas celulares do tapetum central, (2) espessura do tapetum central, (3) presença de um microtúbulo estrutura semelhante a cada bastão de tapetes, (4) presença de núcleos densos de elétrons nos bastões de tapetes após fixação prolongada em glutaraldeído, (5) retenção da reflexão ou cor do tapetum após fixação prolongada de glutaraldeído, (6) ossos zigomáticos de órbitas oculares, (7) teor de zinco no tapetum, (8) cisteína no tapetum, (9) ácido cisteína sulfárico descarboxilase no fígado, (10) espessura da retina do tapetum central, (11) vista anterior da configuração do crânio e (12) lateral visão da configuração do crânio (maxilar e dentes). Entre esses 12 parâmetros, furão e cachorro foram semelhantes nos nove primeiros pontos; furão e gato eram parecidos entre si apenas nos últimos dois pontos. Não houve diferença na espessura da retina entre esses três animais. (PubMed: “A comparative study of the tapetum, retina and skull of ferret, dog and cat”) 2.3.4TAPETE LÚCIDO: FOCA-CINZENTA A morfologia do tapetum lucidum do selo cinza/foca-cinzenta (Halichoerus grypus) foi estudada por microscopia de luz e eletrônica. A camada refletora dessa espécie é um tapetum cellulosum situado na coróide e cobrindo todo o fundo efetivo. Posteriormente, o tapete é composto por 30 a 35 camadas de células poligonais achatadas. Esse número diminui gradualmente para 15 a 20 camadas na periferia extrema. Perto da camada epitelial da retina, as células tapetais são maiores e mais regulares (semelhantes a tijolos) em arranjo, enquanto que a partir da retina, as células tapetal se tornam mais irregulares no contorno e mais amplamente separadas por fibrilas de colágeno e células do tecido conjuntivo. Nesta região externa, as células do tapete são gradualmente substituídas por melanócitos da coróide. Dentro das células tapetal, algumas mitocôndrias e perfis de retículo endoplasmático liso estão dispersos periféricos, enquanto a maioria das organelas celulares está agrupada perto do núcleo vesicular localizado centralmente. A característica dominante das células tapetais é, no entanto, um acúmulo de numerosas varetas densas em elétrons da presumida zinco cisteína. Essas hastes são o material refletivo do tapete e
estão dispostas com seus eixos longos perpendiculares à luz que entra. A orientação desses rodlets geralmente é uniforme dentro de cada célula do tapetal, mas varia entre as células adjacentes. O diâmetro (0,10 mícron) e o espaçamento (0,15 mícron) dessas hastes são consistentes com os princípios de interferência construtiva. Os vasos sanguíneos penetram no tapetum em ângulos retos para suprir a coriocapilar que é recuada no epitélio retiniano amelanótico para dar uma superfície refletora plana ao tapetum. (PubMed: “Fine structure of the tapetum cellulosum of the grey seal bb (Halichoerus grypus)”) 2.3.5 TAPETE LÚCIDO COMPARAÇÃO: CÃES, GATOS E HUMANOS A distribuição e a morfologia dos melanócitos coróides em cães e gatos que têm tapetum foram comparadas com as de humanos que não possuem. Em cães ou gatos, os melanócitos semelhantes a células tapetais foram dispostos em camadas no lado escleral do tapetum e por baixo dos coriocapilares na área não tapetal. Embora o tapetum do cão ocupasse uma área menor que a do gato, o tapetum mais a área dos melanócitos multicamadas semelhantes às células do tapete ocupavam a maior parte do fundo do cão quase da mesma maneira que no gato. Esses melanócitos multicamadas continham poucas organelas intracitoplasmáticas, exceto os grânulos de melanina, e alguns tinham grânulos de melanina organizados regularmente. Nos olhos humanos, não foram encontrados melanócitos semelhantes a células tapetais em lugar algum. Concluiu-se que a morfologia e a arquitetura estrutural dos melanócitos coróides de cães ou gatos são diferentes das dos olhos humanos e correspondem intimamente ao tapetum. (PubMed: “Structure of the tapetum: carnivorous”) 2.3.6 DESENVOLVIMENTO DO TAPETE LÚCIDO: PEIXE O desenvolvimento do tapetum lucidum da retina no interior das células do epitélio pigmentar da retina (EPR) foi investigado por microscopia de luz e eletrônica nos walleye (peixe Picão-verde) (Stizostedion vitreum vitreum) em amostras com comprimento total de 25 a 140 mm. Além disso, mudanças no arranjo dos fotorreceptores (bastões e cones) na adaptação à luz e à escuridão também foram estudadas. Aos 25 mm, não há evidência de tapetum. Com cerca de 30 mm, aparece como corpos granulares formados dentro das cisternas do retículo endoplasmático liso apical (SER) das células EPR no fundo temporal superior. O tapete em desenvolvimento então se espalha periférica e continua a engrossar nas áreas existentes. Por 90 mm, está bem estabelecido em todo o fundo, mas sempre aparece melhor desenvolvido no fundo superior. Por 125- 140 mm, é essencialmente adulto na aparência. A 60-70 mm, as hastes e os cones começam a formar feixes produzindo macro receptores de 20 a 30 fotorreceptores. Na adaptação escura, os feixes de bastonete são retraídos e têm uma ou mais células cônicas localizadas centralmente em cada feixe, com os feixes separados um do outro por melanossomas. Inicialmente, quando não há material tapetal, as walleye pós-larval são positivamente fotostáticas e se alimentam de zooplâncton. Na condição de adulto, quando um tapetum lucidum e grandes macro receptores estão presentes, o walleye é negativamente
mielóides. A retina da cabeça dura contém um pigmento visual 5272. São mostradas medições da luz natural (irradiância) em águas costeiras habitadas por bagres do mar: as águas são turvas e transmitem no máximo 575 a 580 nm. Os resultados, em relação aos trabalhos anteriores sobre o olho do peixe- gato, são discutidos sobre o desempenho do olho e os hábitos do peixe. (HJ Arnott, ACG Best, S Ito, Joseph Arthur Colin Nicol) 2.3.9 TEPETE LÚCIDO: TUBARAO DE PORT JACKSON O tapetum lucidum localizado coroidalmente do tubarão de Port Jackson (Heterodontus phillipi) foi examinado por microscopia de luz e eletrônica em espécimes adaptados à luz. Nesta espécie, o tapete consiste em uma única camada de células sobrepostas, orientada em um ângulo de cerca de 30° com a luz que entra e é situada sendo externa ao coriocapilar. Essas células tapetes alternam e são separadas umas das outras por melanócitos que se estendem além das células tapetes. As células tapetes e os melanócitos são células planas, tipo placa, com sua dimensão mais ampla voltada para a retina. Internamente, as células tapetais exibem um núcleo vesicular localizado na periferia, com a maioria das organelas em um local paranuclear. A maior parte de uma célula tapetal é embalada com cristais regularmente espaçados, relatados como guanina. O tamanho e o espaçamento desses cristais refletivos são proporcionais aos princípios da interferência construtiva. Na adaptação à luz, os melanossomas dos melanócitos intervenientes são amplamente dispersos e, na maioria das vezes, bloqueiam a passagem da luz para as células do tapete. Embora as amostras adaptadas ao escuro não estivessem disponíveis, parece razoável supor que na adaptação escura esses melanossomos se retirem para desmascarar o tapete e permitir que ele funcione como uma camada reflexiva conhecida. (Charlie R Braekevelt Anatomy and embryology)