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Frequências de defeitos de equipamentos rotativos
Tipologia: Resumos
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O Desbalanceamento de Forças estará em fase e será permanente. A amplitude devida ao Desbalanceamento crescerá com o quadrado da velocidade (3X de aumento da velocidade = 9X de aumento na vibração). 1X RPM sempre está presente e normalmente domina o espectro. Pode ser corrigida pela colocação, simplesmente, de um peso de balanceamento em um plano no centro de gravidade do Rotor (CG). O Desbalanceamento Acoplado tende a ficar 180° fora de fase no mesmo eixo. 1X está sempre presente e normalmente domina o espectro. A amplitude varia com o quadrado do crescimento da velocidade. Pode provocar vibrações axiais e radiais elevadas. A correção exige a colocação de pesos de balanceamento em pelo menos 2 planos. Observe que pode existir aproximadamente 180° de diferença de fase entre as horizontais OB e IB, bem como entre as verticais OB e IB. O Desbalanceamento do Rotor em Balanço causa elevado 1X RPM tanto na direção axial como na direção radial. Leituras axiais tendem a estar em fase, enquanto leituras de fase radiais podem ser instáveis. Rotores em balanço comumente têm desbalanceamento de força e de acoplamento, cada um dos quais exigirá igualmente que se faça a
Ocorre Excentricidade quando o centro de rotação está fora do centro geométrico de uma polia, uma engrenagem, um mancal, uma armadura de motor, etc. A maior vibração ocorre a 1X RPM do componente excêntrico na direção das linhas dos centros dos dois rotores. Leituras comparativas de fases horizontal e vertical usualmente diferem de 0° ou de 180° (cada uma delas indica movimento em linha reta). Tentativas de balancear um rotor com excentricidade resulta, muitas vezes, na redução da vibração em uma direção, porém em seu aumento na outra direção radial (dependendo da quantidade da excentricidade).
Problemas de Arqueamento do eixo causam alta vibração axial com as diferenças de fase axial tendendo para 180° no mesmo componente da máquina. A vibração dominante é normalmente de 1X se a curvatura for próxima ao centro do eixo, mas será de 2X se a curvatura estiver próxima ao acoplamento ( Ao fazer as medições seja cuidadoso com a orientação do transdutor , invertendo a direção do transdutor para cada medição axial).
O Desalinhamento Angular é caracterizado pela alta vibração axial, 180° fora de fase através do acoplamento .Caracteristicamente haverá alta vibração axial tanto com 1X quanto com 2X RPM. Entretanto não é incomum que 1X, 2X ou 3X sejam dominantes. Estes sintomas podem indicar também problemas de acoplamento.
Desalinhamento Paralelo tem sintomas similares ao Angular, mas apresenta vibração radial alta que se aproxima de 180° fora de fase através do acoplament o. 2X é muitas vezes maior que 1X, mas sua altura relativa para 1X é habitualmente ditada pelo tipo e construção do acoplamento. Quando o Desalinhamento Angular ou Radial se torna severo, pode gerar picos de alta amplitude em harmônicos muito mais altos (4X-8X) ou mesmo toda uma série de harmônicos de alta freqüência similar na aparência à folga mecânica. A construção do acoplamento influenciará muitas vezes a forma do espectro quando o Desalinhamento é severo.
Rolamento Enjambrado pode gerar considerável vibração axial. Causará Movimento de Torção com aproximadamente 180° de variação de fase de alto a baixo e/ou lado a lado quando medido na direção axial do mesmo local do mancal. Tentativas de realinhar o acoplamento ou balancear o rotor não aliviarão o problema. O Rolamento deve ser removido e corretamente instalado.
O Roçamento do Rotor produz espectro similar à folga mecânica quando as partes rotativas entram em contato com componentes estacionários. O atrito pode ser parcial ou em toda a rotação. Usualmente, gera uma série de freqüências, muitas vezes excitando uma ou mais ressonâncias. Muitas vezes excita uma série completa de sub-harmônicos frações da velocidade de marcha (1/2,1/3, 1/4,1/5, ...1/n), dependendo da localização das freqüências naturais do rotor. O Roçamento do Rotor pode excitar muitas freqüências altas (ruído de banda larga semelhante ao ruído do giz quando risca o quadro-negro). Ele pode ser muito sério e de curta duração se provocado pelo contato do eixo com o (Babbit) metal-patente do mancal; mas menos sério quando o eixo roça em uma vedação, a pá de um misturador roça na parede de um tanque, e o eixo ou a luva roça no guarda-acoplamento.
Os últimos estágios de desgaste dos mancais de bucha são normalmente evidenciados pela presença de séries inteiras de harmônicos da velocidade de operação (acima de10 ou até 20). Mancais de bucha desgastados comumente admitirão altas amplitudes verticais se comparadas com as horizontais. Mancais de bucha com excessiva liberdade podem permitir um menor desbalanceamento e/ou desalinhamento, provocando vibração alta, que poderia ser muito menor se as folgas do mancal fossem apertadas. A Instabilidade do Filme de Óleo por Turbilhonamento ocorre de .42 a .48X RPM e é muitas vezes bastante severa e considerada excessiva quando a amplitude exceder 50% das folgas dos mancais. O Turbilhonamento do Óleo é uma vibração firmemente excitada do óleo causada por desvios nas condições normais de operação (posição do ângulo e razão de excentricidade) fazem com que a cunha de óleo empurre o eixo ao redor da parte interna do mancal. A força desestabilizadora na direção de rotação resulta em um turbilhonamento (ou precessão). O Turbilhonamento é inerentemente instável, uma vez que ele aumenta as forças centrífugas que aumentam as forças do turbilhonamento. Pode levar o óleo a não sustentar o eixo, ou pode se tornar instável quando a freqüência do turbilhonamento coincide com a freqüência natural do rotor. Mudanças na viscosidade do óleo, pressão no tubo e cargas externas podem causar o turbilhonamento do óleo.
Pode ocorrer Chicoteamento do Óleo se a máquina operar em ou acima de 2X a Freqüência Crítica do Rotor. Quando o Rotor atinge duas vezes a Velocidade Crítica, o Chicoteamento do Óleo estará muito próximo da Crítica do Rotor e talvez cause excessiva vibração a qual leva a película de óleo a não mais ser capaz de suportar o eixo por muito tempo. Agora a Velocidade do Turbilhonamento se amarrará à Crítica do Rotor e seu pico não ultrapassará mais esta, mesmo que a máquina atinja velocidades cada vez mais altas.
4 ESTAGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS : ESTAGIO 1 : As primeiras indicações de problemas de rolamentos aparecem nas Freqüências Ultra-sônicas na faixa aproximada de 20.000 à 80.000 Hz (1.200. a 3.800.000 CPM). Estas freqüências são avaliadas através do Spike Energy(gSE), HFD(g) e Shock Pulse (dB). Por exemplo, o Spike Energy pode ocorrer primeiro a cerca de 0,25gSE no Estágio 1 (valor atual dependendo da localização da medição e da velocidade da máquina). ESTÁGIO 2 : Defeitos de pequena monta começam a "cercar" as Freqüências Naturais dos componentes do rolamento (Fn) que ocorrem predominantemente na faixa de 30K a 120K CPM. Freqüências das bandas laterais aparecem acima e abaixo do pico da freqüência natural ao fim do Estágio 2. A energia de ponta cresce (por exemplo de 0,25 para 0,50 gSE).
ESTÁGIO 3 : Freqüências de defeitos de Rolamentos e seus Harmônicos aparecem (ver página sob o título "Freqüências de Falha de Rolamentos em Conjunto Girante"). Quando aumenta o desgaste, aparecem mais Harmônicos da Freqüência de defeito e cresce o número de bandas laterais, ambos em torno daquelas e das freqüências naturais do Rolamento. Spike Energy (gSE), continua a crescer (por exemplo de 0,5 para mais de 1 gSE). O desgaste é agora, em geral visível, e poderá se estender pela periferia do Rolamento, particularmente quando bandas laterais bem formadas acompanham harmônicos de Freqüência de defeito do Rolamento. Substitua os Rolamentos agora.
ESTÁGIO 4 : Caminhando para o fim, até mesmo a amplitude de 1X RPM é afetada. Ela cresce, e
de freqüência mais alta, de caráter aleatório, que algumas vezes se superpõe a harmônicos de freqüência de passo de lâmina. Normalmente, indica pressão de sucção insuficiente. A cavitação pode ser bastante destrutiva para a parte interna da bomba, se deixada sem correção. Ela pode particularmente erodir as palhetas do rotor. Quando presente, ela soa muitas vezes como se pedras estivessem passando através da bomba.
O Espectro Normal mostra 1X e 2X, junto com a Freqüência da Rede de Engrenagens (GMF). Comumente GMF tem bandas laterais da velocidade de operação em torno dela todos os picos são de baixa amplitude, e não são excitadas as freqüências naturais das engrenagens.
O indicador chave do Dente Gasto é a Freqüência Natural da Engrenagem, junto com bandas laterais em volta dela, espaçadas na velocidade de operação da engrenagem em mau estado. A Freqüência da Rede de Engrenagens pode mudar ou não em amplitude, embora ocorram bandas laterais de alta amplitude envolvendo GMF, em geral quando o desgaste é perceptível. As bandas laterais podem ser melhores indicadores do desgaste que as próprias freqüências GMF.
Freqüências de Dentes de Engrenagens são muitas vezes sensíveis à carga. Altas amplitudes GMF não indicam necessariamente um problema, particularmente se as freqüências de banda lateral se mantêm em nível baixo e as freqüências naturais das engrenagens não são excitadas. Cada análise deve ser executada com o sistema operando com carga máxima.
Bandas laterais de alta amplitude regularmente em volta de GMF sugerem muitas vezes excentricidade de engrenagem, folga, ou eixos não paralelos que permitem à rotação de uma engrenagem "modular" a velocidade de operação da outra. A engrenagem com o problema é indicada pelo espaçamento das freqüências de banda lateral. Folga excessiva normalmente excita GMF e a Freqüência Natural da Engrenagem, ambas tendo bandas laterais em 1X RPM. As amplitudes de GMF muitas vezes decrescem com o crescimento da carga, se o problema for de folga na engrenagem. O Desalinhamento da engrenagem quase sempre excita harmônicos de segunda ordem, ou de ordem mais alta de GMF, os quais terão banda lateral na velocidade de operação. Muitas vezes mostrarão somente pequena amplitude 1X GMF, mas níveis muito mais altos em 2X ou 3X GMF. É importante aumentar a escala de Freqüência para capturar, ao menos o 2o.Harmônico (2GMF), utilizando-se o transdutor para Altas Freqüências.
Um Dente Trincado ou Quebrado gerará uma amplitude alta em 1X RPM desta engrenagem e além disso excitará a Freqüência Natural da Engrenagem (Fn) com a banda lateral em sua velocidade de operação. Ele é melhor detectado em Forma de Onda de Tempo, a qual mostrará uma ponta pronunciada cada vez que o dente com problema tentar engrenar nos dentes da engrenagem com que trabalha. O tempo entre impactos (∆) corresponderá a 1/velocidade da engrenagem com problema. Amplitudes de Pontas de Impacto na Forma de Onda de Tempo habitualmente serão muito maiores que aquela de 1X RPM em FFT.
Freqüências de correias estão abaixo tanto da RPM do motor como da RPM do equipamento acionado. Quando elas estão gastas, frouxas ou desiguais, elas causam normalmente freqüências múltiplas, de 3 a 4, da Freqüência da Correia. Muitas vezes à 2X a Freqüência da Correia é o pico dominante. Amplitudes são normalmente instáveis, algumas vezes pulsando com a RPM do equipamento acionador ou do acionado. Em equipamentos com correias dentadas, o desgaste ou o desalinhamento da polia é indicada por altas amplitudes na Freqüência da Correia Dentada. O Desalinhamento das polias produz alta vibração em 1X RPM, predominantemente na direção axial. A relação de amplitudes da RPM do acionador para a do acionado depende do local de obtenção dos dados, bem como da massa relativa e da rigidez da armação. Muitas vezes, com o Desalinhamento dos eixos, a vibração axial mais alta no motor ocorrerá a RPM do acionado ( ex.: ventilador).
Polias excêntricas ou desbalanceadas ocasionam alta vibração em 1X RPM da polia. A amplitude é normalmente mais elevada quando em linha com as correias, e poderá ser identificada nos mancais do acionador e do acionado. Algumas vezes é possível balancear polias excêntricas prendendo arruelas aos parafusos de fixação. Entretanto, mesmo balanceada, a excentricidade induzirá à vibração e à tensões de fadiga reversíveis na correia. A Ressonância da Correia pode provocar amplitudes elevadas, se ocorrer que a Freqüência Natural da Correia se aproxima ou coincide com a RPM do acionador ou da polia acionada. A Freqüência Natural da Correia pode ser alterada tanto pela mudança da Tensão da Correia como do seu Comprimento. Ela pode ser detectada tensionando e depois reduzindo a tensão da correia enquanto se mede a resposta nas polias ou nos mancais.
Problemas no estator geram vibração alta em 2X a freqüência da linha (2FL=120Hz). Problemas no estator produzem um espaço vazio estacionário desigual entre o Rotor e o Estator, o que produz uma alta vibração bem definida em freqüência. O Air Gap Diferencial (Entre- ferro) não deve exceder 5% para motores de indução e 10% para motores síncronos. Pés amortecidos ou bases isoladas podem acarretar a excentricidade do estator. O ferro solto é devido à fragilidade ou a folga do suporte do estator. Lâminas do estator curto-circuitadas podem causar aquecimento localizado irregular, o que pode fazer curvar o eixo do motor, produzindo vibração induzida termicamente que pode crescer significativa mente ao longo do tempo de operação. Rotores excêntricos produzem um Air Gap (entre-ferro) entre o rotor e o estator que induz à vibração pulsante (normalmente entre 2 FL e o harmônico da velocidade de operação mais próximo). Muitas vezes exige um "zoom" do espectro para separar 2FL e harmônicos da velocidade de operação. Rotores excêntricos geram 2 FL cercado de bandas laterais de Passagem de Polo (FP), bem como bandas laterais em volta da velocidade de operação. A própria FP aparece em freqüência baixa (Freqüência de Passagem de Polo = Freqüência de Escorregamento X No.de Pólos). Valores comuns de FP vão de aproximadamente 20 a 120 CPM (.30 a 2.0 Hz).
Anéis de Curto e/ou Barras de Rotor trincadas ou quebradas, Soldas ruins entre Barras e Anéis em curto, ou Laminas do Rotor Curto-circuitadas, produzirão alta vibração na velocidade de operação 1X com bandas laterais iguais à Freqüência de Passagem de Polo (FP) ou 2X Freqüência de Sincronismo. Além disso, Barras de Rotor quebradas gerarão muitas vezes bandas laterais (FP ou 2Fs) em volta do terceiro, quarto e quinto harmônicos da velocidade de operação. Barras do rotor frouxas são indicadas por bandas laterais de espaçamento igual à 2xFreqüência da Linha (2FL) em torno da Freqüência de Passagem de Barras do Rotor (RBPF) e/ou seus Harmônicos (RBPF = Número de Barras x RPM). Muitas vezes causará níveis altos em 2 X RBPF, com apenas uma pequena amplitude em1X RBPF).