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Subestação Primaria Convencionais, Notas de estudo de Engenharia Elétrica

LIG MT 2004 Nesta página é apresentado o Livro de Instruções Gerais - LIG MT 2004 - Parte de Cabine Primaria Convencional-Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição, que tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigidas pela Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo SA para o fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição, através de rede aérea e subterrânea às instalações consumidoras localizadas em sua área de concessão. As

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 06/11/2009

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Subestações primárias convencionais
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Este fas cículo comp õe os regulamentos gerais, qu e têm por o bjetivo es tab elecer
as condições m ínimas exigida s pela ELETROPAULO Metrop olitana Eletricidade de São
Paulo S.A., para o forne cimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição,
através de rede aérea e subterrânea às instalações consum idoras localizada s em sua
área de concessão, qua nto à maneira de obter em ligação e dar su bsídios t écnicos
necessários p ara a elaboração do projeto e execução de ent radas consumidoras, sempre
em obe diência às nor mas da ABNT - Associação Brasileira de Nor mas Técnica s, bem
como à legislação em vigor.
Quaisquer sugestões e comentários pertinentes à presente regulamentação serão
bem recebidos pela ELETROPAULO. As correspondências deverão ser entreg ues em
qualquer um dos setores de at endimento.
Objetivo
Este Fas cículo se destina a orientar os interessad os quanto às caracter ísticas das
subestações primárias convenciona is, quanto à localização, cons trução, montagem,
aplicação dos materiais e equipamento s padro niza dos e dema is detalhes a s erem
observados para possibili tar o fornecimento de energia elét rica.
Devem ser dot adas d e subestações primária s convencionais as entra das
consumidora s que, dentro dos lim ites de fornecimento estabelecidos no item 6 do
Fas cículo da s CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO, necessitem ser atendidas
sem rest rição quanto à quantidade e/ou p otência dos trans formadores a serem utiliza dos
nas instala ções.
As entrada s consumido ras com subest ações primárias convencionais caracterizam-
se pela obrigatoriedade de possuírem me dição no lado da média ten são e proteção
geral através d e um disjuntor com desligamento automático e acio namento p or relés.
Nota1: Eventualmente, em função da quantidade e potência dos tra nsfor madores
previstos na ins talação, haverá n ecessidad e de um estudo específico para o atendim ento,
considerando a dispon ibilidad e técnica d o sistema.
Nota2: O atendimento de ent rada consum idora, na qual s eja suficiente a uti lização
de apenas um ún ico tran sforma dor trifásico com potência de no máximo 300kVA, pode
ser feito através de subestação primária simplificada, confor me Fascículo das
SUBESTAÇÕES PRIMÁRI AS SIMPLIF ICADAS.
1. Construção civil
1.1. Loca lização
a) A subestação primária deve s er const ruída junto ao limit e da propriedade com a
via pública, em local de fácil acesso e o ma is próximo possível da entrada principal.
É admitido re cuo apenas por ex igência dos p oderes públicos e, neste ca so, a
const rução deve ser feita até, no máxi mo, o alinhamento da primeira edificação,
sendo que a área compreendid a entre a via pública e a subestação não pod erá ser
utilizada para qualquer tipo de constr ução ou depósito de qualquer espécie, sendo
que, nes tes casos, o ramal de entrada deve ser obrigatoria mente subterrâneo;
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Subestações primárias convencionais

Este fa s cículo comp õe os regula mentos gera is, que têm p or objet ivo est ab ele cer a s condições m ínima s ex igida s p ela ELETROPAULO Met rop olitana Elet ricidade de São Paulo S.A., para o for necimento de energia elét rica em tensão primária de dist ribuição, at ravés d e re de aérea e subter rânea às ins t a lações consum idora s loca li z ada s em sua área d e concess ão, qua nto à ma neira d e obterem ligação e dar subsídio s técnicos necessários para a elaboração do projeto e execução de ent radas consumidora s, sempre em ob e diência às nor ma s da ABNT - A s s ociação Bra sileira de Nor ma s Técnica s, b em como à legislação em v igor.

Quaisquer sugestões e comentários p ertinentes à pres ente regula mentação s erão b em re cebidos p ela ELETROPAULO. A s corresp ondência s deverão s er ent regues em qualquer um dos setores de atendimento.

Objetivo

Este Fa scículo se destina a orientar os interessados quanto às caracter ística s da s sub estações primária s convencionais, quanto à localização, const r ução, montagem, aplicação dos materiais e e quipa mentos padronizados e dema is detalhes a s erem observados para p ossibilitar o for necimento de energia elét rica.

D evem s er d ot a d a s d e s u b e s t a çõe s p r i m ár ia s co nven cio na i s a s ent ra d a s consum idora s que, dent ro dos lim ites de for ne cimento est ab elecidos no item 6 do Fa s cículo da s CONDIÇÕES GERA IS PARA FOR NECIMENTO, necessitem s er atendida s sem restrição quanto à quantidade e/ou potência dos transformadores a serem utilizados na s instalações.

As entradas consumidoras com subestações primárias convencionais caracterizam- s e p ela obrigatoriedade de p ossuírem medição no lado da média tensão e prote ção geral at ravés de um disjuntor com desligamento automático e acionamento p or relés.

Nota 1 : Event ualmente, em f unção da qua ntidade e p otência dos t ra nsfor madores previstos na instalação, haverá necessidade de um estudo específico para o atendimento, considerando a disp onibilidade técnica do sistema.

Nota 2 : O atendimento de ent rada consumidora, na qual seja suf iciente a utilização de ap ena s um único t ransfor mador t rifásico com p otência de no máx imo 30 0kVA, p ode s er feito at ravés d e s u b e s t a ção pr i már ia si m pl if ica d a, co nfo r m e Fa s cículo d a s SUBESTAÇÕES PR IMÁR IAS SIMPLIFICADAS.

1. Construção civil

1.1. Localização a) A sub estação primária deve ser constr uída junto ao limite da propriedade com a via pública, em local de fácil acesso e o mais próximo possível da entrada principal. É admitido recuo ap enas p or ex igência dos p oderes públicos e, neste caso, a constr ução deve ser feita até, no máx imo, o alinhamento da primeira edificação, sendo que a área compreendida entre a via pública e a sub estação não p oderá ser utilizada para qualquer tip o de constr ução ou dep ósito de qualquer esp écie, sendo que, nestes casos, o ramal de entrada deve ser obrigatoriamente subterrâneo;

Subestações primárias convencionais

b) At end endo ao pres crito no it em “a” a nterior, a sub es t ação primária p od e s er con s t r uíd a:

  • Em locais sit uados no interior de out ra s edificações ou a ela s agregados, p orém, em qua lqu er c a s o, a su b e s t a ção d eve s er con s t r u íd a no n ível d o s olo ou, excep ciona l m ent e e m e dia nt e ju s t if icat iva à ELET ROPAU LO, em p av i m ento imediata mente acima ou abai xo do pav imento do acesso principal da edif icação;
  • Em loca is is olad o s d e ou t ra s e dif ica ções. Not a 1 : A s i n s t a la ções a b a i xo d o n ível d o s olo d evem at end er o disp o s to n o it em 9.2.3 – Sub es t a ções Subt er rân ea s d a N BR-14 039. Not a 2 : Sub es t ações primária s ins t a lada s em loca is sujeito s a inundações devem at ender ao ex p o s to na not a a nt erior e p os suírem e quip a m ento d e ma nobra com is ola m ento i nt egra l em SF 6 , in s t a lad o com o prim ei ro e quip a m ento d a ent rad a, e s end o prev i s to no sis t ema d e d esl iga m ento at uad o p ela eleva ção no n ível d e ág ua até u m p at a mar s eg u ro d e o p era ção d o s e quip a m ento s d a su b es t a ção. Not a 3 : A crit ério d a ELET ROPAU LO, m e dia nt e a pr es ent a ção a nt e cipa d a d e ju s t if icat iva s, p od e s er a d m it id a con s t r ução re cua d a, exceto p ara o s ca s o s prescritos no item “b” acima, em caráter excep ciona l. Sendo que o re cuo, qua ndo p er m it ido, s erá de, no máx imo, 25 m et ros de p ercur s o de condu tor, cont ado s a p ar t i r d o p onto d e ent r ega até chave s e cciona d o ra d e ent ra d a in s t a la d a no cubículo d e m e dição. Nes s es ca s o s, o ra ma l d e ent ra d a d eve s er, n e ces s aria m ent e, subt er rân e o e o p onto d e ent rega sit uar-s e-á na conexão d es t e ra ma l com a re d e a érea ( liga ção d a s mu fla s). Confo r m e A r t 9º p arágrafo I I d a Res olu ção 456. Na área com pr e endid a ent re a v ia públ ica e a sub es t a ção pri mária, d eve s er prev is to u m cor r e d or s o bre tod o o p ercu r s o d o elet rodu to d e ent ra d a, com 2.50 0 m m d e larg u ra d e ár e a não e dif ica nt e, ond e e s t a área não p o d e s er u t iliz ad a para d ep ósito d e qua lquer esp écie. Na utilização desta alter nativa, é sugerida a instalação de duto reserva para o ramal de ent rada, a ser projetado e constr uído segundo orientação da ELETROPAULO. Not a 4 : Às inst a lações const r uída s no pav imento imediat a mente acima ou aba i xo do n ível d o s olo ou afa s t ad a s d o a lin ha m ento d o im óvel com a v ia pública e na oco r r ên cia d e d efeito s no s condu tor es d o ra ma l d e ent ra d a, a ELET ROPAU LO p od erá pres t ar at endim ento prov is ório d e em ergência, d es d e que a s condições técn ica s e d e s eg ura nça a s sim o p er m it i r.

1.2. Caracter ísticas Qualquer que s eja o local de sua instalação (ver item “1.1.b” acima), a sub estação pri mária d eve s er i nt ei ra m ent e con s t r uíd a com mat eria is i ncom bu s t íveis. A s p ar e d es d evem s er d e a lvenaria e o t eto d eve s er d e laje d e concr eto, a m b o s com aca ba m ento s a propriad o s, d e a cordo com a s pres crições d a N BR-14 039. A subestação deve ser constituída de dois compartimentos contíguos e delimitados p or div isão até o teto, obs erva ndo-s e o s eguinte:

Nota 2 : De modo geral, a s dimensões da const r ução devem p er m itir que s eja m obs ervados, na s mont agens elet rome cânica s, os afa sta mentos m ínimos ent re a s partes energizadas de todos os equipamentos, bem como os afastamentos mínimos relativos aos condutores. Vide t ab ela s 1 e 3 (itens 5 e 6).

1.4. Port a s de Acesso Devem ter sentido de abertura para fora, possuir dimensões suficientes para entrada e sa ída de qua lquer equipa mento (m ínima s de 80 0 x 2.10 0 m m) e devem s er adequadamente disp ostas, confor me indicações (sugestões) nos desenhos 11 e 12.

A porta de entrada da subestação primária deve ser de chapa metálica, devidamente aterrada, provida de trinco e cadeado, e ter afixado uma placa contendo a inscrição: “PER IGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”, e os símb olos indicativos dess e p erigo. Ca so s eja prev ista a instalação de p ort a de acesso aos equipa mentos, esta deve ser de chapa metálica, estar devidamente aterrada, p ossuir trincos do lado inter no, ser utilizada somente para movimentação do equipa mento, ter af i xado uma placa contendo a ins crição: “PER IGO DE MORTE – A LTA TENSÃO” e os símb olos indicativos desse p erigo. Nota: Quando instalada em paredes que faça m div isa com re cintos inter nos de out ra s edif icações ou de gra nde circulação de p essoa s, a p orta de ent rada deve ser do tipo corta-fogo (mínimo P90), a menos que nas subestações sejam utilizados unicamente t ransfor madores s ecos, disjuntores a vácuo ou em SF 6. A p orta de acesso ao re cinto de medição deve ter s entido de ab ert ura para fora, s er de tela metálica de resistência adequada, ma lha máx ima 13m m; deve p ossuir dobradiça s inter na s e inv ioláveis, dois disp ositivos para s elagem e t rinco com cadeado. Vide des enhos 6, 11 e 12.

    1. Grade de Proteção dos Cubículos Para imp edir o liv re aceso às instalações de média tensão, os cubículos devem ser providos, em sua parte frontal, de grades de tela metálica, removíveis e articuláveis a 9 0°, malha máx ima de 25m m e resistência adequada, com t rincos e batentes. A s grades devem ter, em relação ao piso, a lt ura m ínima de 1.80 0m m e, sua parte inferior, distância máx ima de 30 0m m, confor me indicações nos desenhos 11 e 12.

1.6. Janela s para Vent ilação e Ilum inação D evem atender às condições m ínima s indicada s a s eguir e s er adequada mente dispostas, de acordo com a finalidade a que se destinam. Vide indicações (sugestões) nos des enhos 11 e 12. A s ja nela s inferiores (“ab ert ura s”), destinada s à vent ilação nat ural p er ma nente, devem ter dimensões mínima s de 50 0 x 4 0 0m m; a ba se desta s ja nela s deve distar 20 0m m do piso inter no e o m ínimo de 30 0m m do piso ex ter no. Esta s ja nela s devem s er prov ida s de venezia na s f i xa s, cuja s lâm ina s devem s er de chapa s de aço, ou alum ínio, dobrada s em for ma de chica na (V invertido, ângulo d e 6 0°).

Subestações primárias convencionais

A s ja n ela s s u p er io r e s, d e s t i na d a s à vent i la ção nat u ra l p er m a n ent e e à ilum inação, devem t er área m ín ima de 1,0 0 m 2 ; o top o d es t a ja nela deve dis t ar, n o máx i m o, 20 0 m m d o t eto e a sua b a s e, o m ín i m o d e 2.0 0 0 m m d o pis o ex ter no. Esta janela deve s er provida de venezia na s f i xa s, for mada s p or lâm ina s d e v id ro d e, n o máx i m o, 150 m m d e a l t u ra.

A ja nela des t inada s omente à ilum inação nat ura l, ins t a lada no cubículo de medição, deve ter área mínima de 1,00m 2. Esta janela deve ser provida de vidraças f i xa s, for mada s p or lâm ina s d e v idro de no máx imo 150 m m de a lt ura.

Toda s a s ja nela s devem s er protegida s ex ter na mente p or grades de tela metálica com ma l ha máx ima de 13m m e resis tência ad e quad a.

Not a 1 : Q ua l qu er ja n ela não p o d e s er i n s t a la d a em p a r e d e qu e fa ça d i v i s a com re cinto s int er no s a e dif ica ções e área s d e gra nd e ci rcula ção d e p es s o a s, exceto qua nd o forem u t ili z ad o s t ra n s for mad ores a s e co e disjuntores a vácuo ou em SF 6.

Not a 2 : Na im p o s sibilid a d e d e s er con s eg uid a vent ila ção nat u ra l su f icient e, deve ser instalado, também, sistema de ventilação forçada confor me prescrições d a s n o r m a s e s p e cíf i c a s d a ABNT, co m s i s t em a d e c a pt a ção e exau s t ão comunica ndo-s e ao meio ex t er no à e dif icação.

Not a 3 : A lém d a ilu m i na ção nat u ra l, a sub es t a ção pri mária d eve s er d ot ad a d e ilum ina ção ar t if icia l, o b e d e cend o a o s n íveis d e ilu m i na m ento f i xa d o s p ela N BR-5413, e ilu m i na ção d e s eg u ra n ça, com au tonom ia m ín ima d e 2 h ora s, a liment ad a p elo t ra nsfor mador de s erv iço.

1.7. Disposições Gerais a) Na área ocupada pela subestação primária não deve haver passagem de tubulações de gás, água, esgoto, telefone, ar condicionado, etc;

b) Ca so s eja ne cessária a const r ução de es cada ou ra mpa, exclusiva para acesso às sub es t ações primária s loca liz ada s em ou t ro n ível, que não o nível do s olo, essa es cada, ou ra mpa, deve s er f i xa e constit uída de materia is incombust íveis; d eve ter inclinação ade quada e s er prov ida de prote ção na s lat era is, d evendo s er ob s ervado que não é p er m it ida a ut iliz ação de es cada s do t ip o caracol ou marinheiro (NBR-9077);

Nota: A escada, ou rampa, de acesso não deve ter seu desenvolvimento no interior das subestações primárias.

c) A s s u b e s t a çõe s p r i m ár ia s d evem s er co nven i ent em ent e p r ot eg id a s e imp er meabilizada s cont ra a p enet ração e inf ilt ração de águas em seu interior;

d) A laje de cob ertura, quando sujeita à ação das chuvas, deve possuir declividade e b eira l (pingadouro), confor me des enhos 11 e 12, e deve s er convenientemente impermeabilizada;

Not a: A decliv idade da laje de cob ert ura deve s er dire cionada de modo que a s água s pluv ia is não seja m dirigida s para o lado da s bucha s de pa ssagem, em ent rada s aérea s, nem para o lado da p orta de ent rada da sub estação primária.

a s su m i nd o o co n su m id o r o com p rom is s o d e rem ovê-lo s qua n d o s olicit a d o. Es t a i n s t a la ção s om ent e p od e s er efet ua d a a p ós o i nt er es s a d o t er re cebid o, p ara ca d a ca s o, prév ia au tori z a ção e orient a ção a resp eito;

b) O p onto d e ent r ega d eve s er con sid era d o no s t er m i na is d a mu fla ex t er na, cuja con exão com o ra ma l d e ent rad a d eve s er rea li z a d a p elo int eres s a d o;

c) O ra m a l d e ent ra d a s u bt er rân e o não p o d e at rave s s a r o l ei t o c a r r o çável d a v ia p ública, exceto p or ex igências dos p oderes públicos, ou o p a s s eio d e i m óveis d e t ercei r o s, d even d o s er o ma i s cu r t o e r et i l ín e o p o s sível;

d) Em to d o o p ercu r s o d o ra ma l d e ent ra d a não p od e s er in s t a la d a ca i xa d e pa ssagem.

2.3.1. Ca b o s Subt er râne o s D evem s er p róp rio s p ara i n s t a la ção em loca is não a briga d o s sujeito s à um idade; p odem s er monofásicos (singelos) ou t rifásicos; devem ter isolação cla s s e 15kV, p ara i n s t a la ções em reg iões at endid a s na s t en s ões d e at é 13,8kV, e cla s s e 25kV p ara a s r eg iões at endid a s em 23kV, d evend o s er o b s erva d o qu e não é p er m it id o o em pr ego d e ca b o s is ola d o s com p a p el impregnado a óle o. O s condu to res d evem s er d e co br e e sua s e ção d eve s er d et er m i nad a em f un ção d a d ema nd a f i na l pr ev is t a p ara i n s t a la ção, o b s erva nd o-s e, a i nd a, qu e a s e ção m ín i ma p er m it id a é d e 25m m 2. Not a 1 : Cond u tor Neu t ro D eve p o s sui r is olação p ara 750V na colora ção a z ul clara, s e ção m ín i ma d e 25m m 2 , cobre, e deve ser instalado junto ao cab o principal dent ro do mesmo elet roduto. Not a 2 : Ca b o Res erva em Po s t e d a ELET ROPAU LO É recomendável a instalação de cab o subterrâneo de reserva, principalmente em subestações primárias que, por questões de ordem técnica ou de segurança, não ofereçam à ELETROPAULO condições para efet uar a ligação aérea de emergência, caso ocorra algum defeito no ramal de entrada subterrâneo.

Para i n s t a la ção d e ca b o r es erva d eve s er o b s erva d o o s eg u i nt e:

  • Q ua n d o o ra m a l d e ent ra d a s u bt er rân e o fo r co n s t i t u íd o d e c a b o s subt errâne os singelo s, o ca b o res erva d eve s er t a mbém singelo e in s t a lado no m esmo elet rodu to do s d ema is;
  • Qua ndo o ra ma l d e ent rada for cons t it uído de ca b o subterrâne o t rifásico, o cab o res erva deve t a mbém s er t rifásico, p odendo s er inst a lado no mesmo elet roduto daquele ou em elet roduto separado, ma s s empre no mesmo p oste d a ELET ROPAU LO;
  • O t e r m i n a l e x t e r n o d o c a b o r e s e r v a d e v e s e r c o n e c t a d o à r e d e dis t ribuid ora da ELET ROPAU LO, confor m e d es en ho 7, d evend o o t er m ina l inter no, na sub estação primária, f icar desligado da inst alação consum idora. Es te ter m ina l d eve sit uar-s e em a lt ura m ín ima d e 2.70 0 m m do pis o inter no

e s er sina li z ad o com pla ca d e adver tência contendo a ins crição: “PER IGO DE MORTE – CABO ENERGI ZADO” e os símb olos indicativos desse p erigo.

2.3.2. Mufla s D evem s er u t il i z ad a s mufla s (t er m i na i s) na s d ua s ex t rem id a d es d o ca b o subt er râne o, qua lqu er que s eja o t ip o d es t e. A s mu fla s t rifásica s ou m on ofásica s, p ara i n s t a la ção ex t er na, d evem s er à p r ova d e i nt em p ér ie s; p a ra i n s t a la ção i nt er na não há r e s t r i ção qua nt o a o t ip o.

A s mu fla s ex t er na s d evem s er f i xa d a s às cr u zet a s d e fer ro p or m eio d e abraçadeira s de ferro ga lva nizado, confor me inst r ução de cada fabrica nte.

2.3.3. Elet rodutos Os cab os do ramal de ent rada subterrâne o não devem conter emenda s e devem ser protegidos por eletrodutos de diâmetro nominal mínimo de 100mm, devendo a inda s er obs ervado o s eguinte: a) Na p a r t e ex p o s t a, o el et r o d u t o d eve s er d e fer r o z i n c a d o a qu ent e. Em p o s t e d a ELET ROPAU LO, sua f i xa ção d eve s er feit a com a bra çad eira s d e fer ro z i n c a d a s a qu ent e, d even d o s ua ex t r em id a d e s up er io r f ica r, n o m ín i m o, 4.0 0 0 m m a ci ma d o n ível d o s ol o e s er ve d a d a co m m a s s a a p r o p r ia d a. Ju nt o a o s olo, o el et r o d u t o d eve s er p r ot eg id o p o r m eio d e s a p at a d e co n cr eto d e 6 0 0 m m d e a l t u ra, con s t r uíd a em to r n o d o p o s t e, gara nt indo uma esp essura m ínima de 50 m m em tor no do elet rodu to. Vide d e s en h o 7; b) Na parte enterrada, o elet roduto deve s er de ferro zincado a quente ou PVC. A prof undidade m ínima de instalação deve s er de 50 0m m, s endo que elet rodutos de PVC devem s er envelopados em concreto, para proteção mecânica adicional.

2.4. Bar ra m ento s D evem s er d e co bre, em verga l hão ou b ar ra com s e ção m ín i ma d e 70 m m 2 , f ir memente f i xados s obre is oladores. Na mont agem dos barra mentos, devem s er obs ervados, de acordo com a tensão nom ina l, os s eg uintes afa s t a mentos m ínimos, considerados ent re partes v iva s e não d e cent ro a cent ro: a) Até 13,8kV 20 0 m m – ent r e fa s es 160 m m – ent re fa s es e t er ra

b) 23kV 30 0 m m – ent r e fa s es 20 0 m m – ent re fa s es e t er ra

Subestações primárias convencionais

O disjuntor, cuja s caracter ística s estão indicada s no item 4 do Fa s cículo dos MATER I AIS E EQUIPAMENTOS PADRONI ZADOS, deve s er inst alado em cubículo próprio, no compartimento contíguo ao recinto de medição. Deve ser fir memente fixado a suportes rígidos, convenientemente instalado sobre base de concreto. Not a: Ca so s eja insta lado sistema de coma ndo elét rico à dis t ância, para a ciona m ento de disjuntores d ot ad o s d e m e ca n ismo s p ara es s e t ip o d e op eração, deve s er obs ervado que a sina liz ação indicat iva para cont role do o p era d o r, n o l o c a l d e co m a n d o, d eve t er a l i m ent a ção d er i va d a d o t ra nsfor mador de p otencia l de prote ção ou do t ra nsfor mador au x iliar. Vide item 2.9 d es te Fa s cículo.

2.6.2. Relés A prot e ção gera l d a s i n s t a la ções d eve s er prov id a d e relés, confor m e dis crim inado aba i xo, os quais devem op erar o desliga mento automático do disjuntor geral qua ndo de ocorrência s de curto- circuito, s obre- corrente, inf ratensão, máx ima tensão, falta de fa s e e inversão de fa s e. a) Relés de sobre- corrente D evem p os sui r fa i xa s de aju s te que p ossibilitem efet uar a s graduações necessárias, confor me segue:

  • Relés Primários Não s ão a ceito s r elés co m p ri n cípio d e f u n cio na m ent o com r et a rd o a l íquid o.
  • Relés Se cundários D evem s er de te cnologia digit a l, inst a lados em ent rada s consum idora s com p otência d e t ra n sfor mação ins t a lada ma ior que 30 0 kVA. O relé d e s obre- cor rente resp ons ável p ela prote ção gera l da sub es t ação deve p os suir a s f unções d e s obre- cor rent e ins t a nt ânea e temp oriz ada, para cada fa s e e n eu t r o (3F+1N). D eve p o s s u i r ci r cu i t o d e au t o ch e c a gem e fo nt e d e alimentação própria, exclusiva para esta finalidade ou alimentados por sistema d e corrente cont ínua, confor me des crito a ba i xo. D evem s er ins t a lados em pa inel localizado no p osto primário, próx imo ao cubículo do disjuntor geral. E s s e s r elés d evem s er a l i m ent a d o s p o r t ra n s fo r ma d o r e s d e co r r ent e, e s p e cíf i co s p a ra e s s a f i na l id a d e. Sua i n s t a la ção d everá o b e d e cer a nor malização esp ecíf ica. O desliga mento do disjuntor gera l, p ela at uação dos relés s e cundários, deve s er efet ua d o at ravés d e b o bi na d e a b er t u ra ( b o bi na d e dis p aro), com a l i m ent a ção p o r s i s t em a d e co r r ent e co nt ínua d e n o m ín i m o 4 8V, co n s t it uíd o d e b at eria, com resp e ct ivo car rega d or. E s t e sis t ema d eve s er d ot a d o d e volt ím et ro indica dor, b em com o d e si na li z a ção v isua l e s onora (a lar m e), qu e a cu s e event ua is fa l ha s no sis t ema, o qua l d eve o p erar o desliga mento do disjuntor ca so, ap ós ter atingido o nível de alar me, a tensão

Subestações primárias convencionais

d e carga d a bat eria cheg ue ao va lor d o nível m ín imo ca pa z de fa zer at uar a b obina de disparo.

As bateria s devem ser alojada s em compartimento apropriado, b em ventilado e prov id o d e pis o resis t ent e a ácid o s. E s s e s com p ar t i m ento s d evem s er const r uídos, de preferência, fora da área da sub est ação primária s endo que, em qua lqu er sit ua ção, não d evem p o s sui r a b er t u ra s que p o s sibilit em a ent rad a d o s ga s es no int erior da s sub es t a ções primária s.

Ob s: A u t ili z a ção d e sis t ema d e disp aro com ret if ica d or e ca p a citor p o d e event ua l m ent e s er a ceit a s e o referid o sis t ema for u s a d o exclu siva m ent e p a ra d i s p a r o d a b o bi na d e a b er t u ra d o d i sju nt o r e d e s d e qu e s eu s disp o sit ivo s t en ha m sid o prev ia m ent e t es t ado s.

Not a: Por oca sião d a in sp e ção d a ent ra d a con su m id ora, a ELET ROPAU LO s olicit ará laud o técn ico d o aju s t e e event ualmente efet uará a la cra ção d o s relés nos va lores pré- deter m inados.

b) Relé de Sup erv is ão Trifásica D eve s er in s t a lad o relé d e sup erv is ão t rifásica com f unções nº 27 (m ín ima t en s ão), 47 (s e q üência d e fa s e), 59 (máx i ma t en s ão), a l i m ent a d o p elo t ra nsfor mador de p ot encia l da prot e ção ou p elo t ra nsfor mador au x iliar ou a lim ent a ção ex ter na p ara, em ca s o d e ocor rência s at uad a s p or es t es relés, op erar o d esliga mento do disjuntor gera l.

Not a 1 : A o p era ção d e a b er t u ra p od e, event ua l m ent e, s er ret ard a d a d e 4 s eg und o s, no máx im o, m e dia nt e prév ia consult a à ELET ROPAU LO.

Not a 2 : Em ca s o d e at ua ção d o sis t ema com b o bina d e a b er t u ra, d eve s er inst a lado um sistema de disparo com ret if icador e capacitor exclu sivo para es t e f i m ou sis t ema d e cor rent e cont ínua, a li m ent ad o p elo t ra n s for ma d or de p otencia l da prote ção ou t ra nsfor mador au x iliar ou a limentação ex ter na.

Ob s: Não é p er m it id a a in s t a la ção d e relés d e r eliga m ento au tomát ico.

2.6.3. Fusíveis A prot e ção p o r m eio d e f u síveis, t a nto d e ci rcuito s int er no s com o d e t ra nsfor madores e ou t ro s comp onent es da s in s t a lações elét rica s, d eve s er feit a d e a cord o com a s pres crições d a nor ma N BR-14 039, d a ABNT.

D eve s er o b s erva d o que o s t ra n s for ma d or es d e p ot en cia l d a prot e ção e o t ra n s for ma d or au x iliar d evem s er prot eg id o s p or f u sívei s d e ca p a cid a d e compat ível com a p otência dess es t ra nsfor madores, t a nto do lado da média com o no lad o d a b a i xa t en s ão.

Nota 1 : Ca so os t ransfor madores de p otencial da proteção sejam monofásicos, a p r ot e ção d o la d o d e m éd ia t en s ão d eve em p r ega r d ois f u sívei s p o r t ra nsfor mador. A ssim, a proteção de t ra nsfor madores monofásicos deve s er feita com a insta lação de quat ro fusíveis. Vide item 2.9.2 deste Fa scículo e indicação no det a lhe B dos des enhos 11 e 12.

Todas as partes metálicas (massas) não destinadas a conduzir corrente devem ser aterradas por meio de condutores de cobre, seção mínima de 25mm 2 , interligados a um condutor de aterramento de mesmo tipo e seção.

O neutro deve ser interligado com a malha de aterramento, empregando-se, para esse fim, um condutor de cobre com isolação para 750V na coloração azul clara até um terminal de cobre tipo barra, onde deve ser conectado. Este terminal de interligação neutro-terra deve ser instalado fora do recinto de medição, sob a caixa de medidores, e deve ser ligado diretamente à malha de aterramento. Os cabos isolados ou os barramentos devem ser identificados pela cor azul clara. Vide desenhos 11 e 12.

Nota 1 : As blindagens metálica s dos cab os subterrâneos devem s er dev ida mente at er ra d a s, o b e d e cen d o a o p r e s cri t o na n o r ma N BR-14 039, d a ABNT, e às recomendações do fabricante, sendo que ambas ext remidades dos cabos do ramal de ent rada s eja m ligada s ao neut ro da ELETROPAULO.

Nota 2 : O aterramento dos pára-raios deve ser feito confor me indicado no item precedente, 2.6.4.c, deste Fascículo.

2.8. Chaves-Fusíveis e Chaves Seccionadoras. As chaves devem ser t rip olares e dotadas de disp ositivo para comando simultâneo da s t rês fa ses, p or meio de punho ou ba stão de manobra. Devem disp or de engate s eguro que imp e ça sua ab ert ura acident a l.

No quadro a s eguir, s ão a pres ent ada s a s caracter ís t ica s da s chaves a s erem u t ili z ad a s, d e acordo com a t ens ão nom ina l:

Em conformidade com a norma NBR-14039, da ABNT, a instalação de chaves deve ser feita de forma que as partes móveis fiquem sem tensão quando as chaves estiverem abertas, bem como de forma a impedir que a ação da gravidade possa provocar seu fechamento.

As chaves que não possuem caracter ísticas para op eração em carga devem ser sinalizadas com placas de advertência, instaladas de maneira bem visível junto aos p o nt o s d e ma n o b ra, co nt en d o a i n s crição: “ESTA CH AVE NÃO DEVE SER MANOBRADA EM CARGA”.

a) Chaves Seccionadoras Devem ser instaladas chaves seccionadoras, para manobras, em todos os pontos em que haja necessidade de seccionamento visível que possibilite a execução, em condições seguras, de serviços de reparos e manutenção dos comp onentes das instalações. Devem ser elétrica ou mecanicamente intertravadas com os disjuntores.

13,8 95 23 125

Tensão Nominal [kV]

NBI [kV]

Capacidade de Corrente Nominal [A]

Chave-Fusível Chave Seccionadora

100/200 (^) 200/

A alt ura da inst alação deve s er deter m inada de for ma que, est ando a s chaves ab erta s, a parte que p er ma ne ce energizada f ique, no m ínimo, a 2.70 0m m do piso. Vide des enhos 11 e 12.

b) Chaves-Fusíveis A u t il i z a ção d e disp o sit ivo s f u síveis (chaves-f u síveis, b a s es-f u sívei s), p ara ad e quada prote ção de e quipa mento s e comp onentes da s ins t a lações elét rica s p or meio de fusíveis, deve atender às prescrições da nor ma NBR-14 039, da ABNT.

  • Para proteção de t ra nsfor mador aux iliar deve s er instalado, obrigatoria mente, disp ositivo fusível do tip o limitador de corrente;
  • Para os t ra nsfor madores de p otencia l da proteção, devem s er obs ervada s a s indicações da s nota s 1 e 2 do item 2.6.3 deste Fa s cículo;
  • Bases-fusíveis devem ser precedidas, a montante, de um ponto de seccionamento (chave s e ccionadora), não s endo p er m itida a utilização de chaves com ba s es incor p orada s à sua est r ut ura;
  • Não é p er mitida a utilização de chaves com f usíveis incor p orados às lâm ina s.

2.9. Transformadores Os transfor madores a serem utilizados devem atender às ex igências das nor mas da ABNT (NBR-5356 e out ra s) e apres entar a s s eguintes caracter ística s: a) Devem ser t rifásicos e p ossuir os enrolamentos do primário ligados em delta; b) A instalação dos t ra nsfor madores deve atender às pres crições da nor ma NBR- 14 039, da ABNT; c) A bucha X 0 deve s er cone ctada ao aterra mento geral.

2.9.1. Transfor mador Auxiliar É re comendável a instalação, antes do disjuntor geral, de um t ra nsfor mador trifásico, devidamente protegido p or fusíveis, tanto no lado do primário como no de baixa tensão, com potência de, no máximo, 300kVA, tendo por finalidade a alimentação de carga de ilum inação da unidade consum idora. O transformador auxiliar pode alimentar, também, os dispositivos de proteção cont ra inf ratensão e falta de fa s e (v ide item 2.6.2.b deste Fa s cículo), b em como o conjunto moto-b omba para combate a incêndios (v ide item 10 do Fa s cículo da s CONDIÇÕES GERAIS PARA FOR NECIMENTO). A instalação de t ransfor mador aux iliar deve s er feita na sub estação primária, em cubículo próprio situado, elétrica e fisicamente, entre o recinto de medição e o cubículo do disjuntor geral. 2.9.2. Transfor mador de Potencial da Proteção D evem s er instalados t ra nsfor madores de p otencia l para a alimentação dos disp ositivos de prote ção cont ra inf ratensão e fa lta de fa s e, com at uação no disjuntor geral at ravés de b obina de m ínima tensão.

Subestações primárias convencionais

f) Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação industrial, somente será permitido o emprego de transformadores de líquidos isolantes não-inflamáveis ou transformadores a seco e disjuntores a vácuo ou SF 6 ; Nota: Considera-se como parte integrante o recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e p orta s corta-fogo. g) Quando a sub estação de transfor mação fizer parte integrante da edificação residencia l e/ou comercial, os t ra nsfor madores e os disjuntores a s erem utilizados devem estar de acordo com o item 9.4 da NBR-14 039. Not a 1 : No ca so de insta lação de t ra nsfor madores em a mbientes p erigosos, o equipa mento deve ob ede cer às nor ma s esp e cíf ica s. Nota 2 : Em consonância com as tensões nominais, indicadas no item 4 do Fascículo das CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO, são sugeridas, no enrolamento do primário dos transformadores, as derivações indicadas na tabela 4 (item 7).

2.10. Capacitores A inst alação de capacitores, quando necessária, deve s er feita na bai xa tensão. Nota: Casos esp eciais, em que se tor ne indisp ensável à instalação de bancos de capacitores em média tensão, poderão ser analisados pela ELETROPAULO, mediante a apresentação prévia dos projetos de instalação e op eração dos bancos, devendo ser observado que, se aprovada, a instalação deverá ser feita com capacitores dotados de disp ositivo inter no de descarga.

3. Conjuntos blindados

Os conjuntos blindados, fabricados para utilização em ent rada s consum idora s, devem ter seus protótip os previa mente aprovados p ela ELETROPAULO.

Esses conjuntos caracterizam-se por apresentar as montagens eletromecânicas alojadas em cubículos constr uídos em chapas e per filados metálicos, conforme ilustra o desenho 14, e destinam-se exclusivamente a entradas consumidoras com ramal de entrada subterrâneo.

3.1. Conjuntos Blindados com Isolamento Convencional As chapas e per filados metálicos, utilizados nas construções de conjuntos blindados, são dimensionados de acordo com os esforços mecânicos a que estão sujeitos observando-se, p orém, que nenhuma chapa p ode ter esp essura inferior à de n o^. 16.

3.1.1. Instalação de Conjunto Blindado Tip o Inter no Unica mente para instalação abrigada, inter na.

3.1.1.1. Const r ução do Recinto O recinto destinado a alojar o conjunto blindado deve ser inteiramente construído com materiais incombustíveis. As paredes devem ser de alvenaria de tijolo ou similar e o teto deve ser de laje de concreto, observando-se as prescrições da Norma NBR-14039 e as seguintes indicações:

Subestações primárias convencionais

a) Localização O local para a constr ução do recinto deve ser determinado com observância do que dispõe o item 1.1 deste Fascículo.

b) Dimensões O recinto deve ter dimensões adequadas para que seja observada a distância mínima de 700mm entre a extremidade das portas do conjunto blindado, quando abertas a 90°, e as paredes; ao redor do conjunto blindado, deve haver uma faixa com largura mínima de 1.000mm para permitir a livre circulação dos operadores.

c) Porta de Acesso A p ort a de acesso ao re cinto deve s er de chapa metálica, com dimensões m ín ima s d e 80 0 x 2.10 0 m m. D eve ter s ent ido de a b ert ura para fora, s er prov ida de t rinco com cad eado e t er af i xado uma placa cont endo a inscrição: “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO” e os símbolos indicativos dess e p erigo.

Not a: Q ua n d o i n s t a la d a em p a r e d e s qu e fa ça m d i v i s a co m r e ci nt o s i nt er n o s d e ou t ra s e d if i c a çõe s i n d u s t r ia i s, a p o r t a d e ent ra d a d eve s er d o t ip o co r t a-fo go (m ín i m o P 9 0), a m en o s qu e na s s u b e s t a çõe s s eja m u t i l i z a d o s u n i c a m ent e t ra n s fo r ma d o r e s s e co s e d i sju nt o r e s a vácuo ou em SF 6.

d) Janelas para Ventilação e Iluminação A s ja n ela s i nfer io r e s (“a b er t u ra s”), d e s t i na d a s à vent i la ção nat u ra l p er ma n ent e d evem t er di m en s ões m ín i ma s d e 50 0 x 4 0 0 m m, d even d o s er o b s er va d o qu e a b a s e d a s ja n ela s d eve d i s t a r d e 20 0 m m d o pi s o i nt er n o e n o m ín i m o d e 30 0 m m d o pi s o ex t er n o. E s s a s ja n ela s d evem s er p r ov id a s d e ven ez ia na s f i xa s, fo r ma d a s p o r lâm i na s d e cha p a s d e a ço ou a lu m ín io.

A s ja nela s sup erior es, d e s t i na d a s à vent ila ção nat u ra l p er ma n ent e e ilum i na ção, d evem t er ár ea m ín i ma d e 1,0 0 m 2 , d evend o s er o b s erva d o qu e o to p o d a s ja n ela s d eve dis t ar, no máx i m o, 20 0 m m d o t eto. Es s a s ja n ela s d evem s er prov id a s d e venez ia na f i xa s, for ma d a s p or lâm i na s d e v idro.

To d a s a s ja n ela s d evem s er p r ot eg id a s ex t er na m ent e p o r gra d e s d e t ela m et ál ica com ma l ha máx i ma d e 13m m e resis t ên cia a d e qua d a.

Nota 1 : Na imp ossibilidade de ser conseguida ventilação nat ural suf iciente, d eve s er ins t a lado, t a mb ém, sis tema de vent ilação forçada, confor me pres crições da s nor ma s esp e cíf ica s da ABNT, com sistema de capt ação e exaustão comunica ndo-s e ao meio ex ter no à e dif icação.

Not a 2 : A lém d a i lu m i na ção nat u ra l, a s u b e s t a ção p r i m ár ia d eve s er d o t a d a d e i l u m i n a ç ã o a r t i f i c i a l , o b e d e c e n d o a o s n í v e i s d e i lu m i na m ent o f i xa d o s p ela N BR-5413 e i lu m i na ção d e s eg u ra n ça com au tonom ia m ín i ma d e 2 h o ra s.

b) Di m en s ões A s dim ens ões da área d evem s er ad e quada s para que s eja ob s ervad a a d i s t ân cia m ín i m a d e 70 0 m m ent r e a ex t r em id a d e d a s p o r t a s d o co nju nto bl i nd a d o, qua n d o a b er t a s a 9 0°, e o mu ro ou gra d e d e d elim it a ção da área; ao re d or d o conjunto blindad o, d eve s er d ei xada u ma fa i xa com larg u ra m ín i ma d e 1.0 0 0 m m, p ara p er m it i r a liv re circulação dos op eradores.

c) Por t a d e Ace s s o O muro ou grade de delim itação da área deve p ossuir p orta metálica, de tela ou chapa, com dimensões m ínima s de 80 0 x 2.0 0 0 m m e s entido de ab ert ura para fora. Essa p orta deve s er prov ida de t rinco com cadeado e ter af i xado uma placa contendo uma inscrição: “PER IGO DE MORTE – ALTA TENSÃO” e os símb olos indicativos desse p erigo.

3.1.2.2. Disposições Gerais Na área a ser ocupada pela sub estação primária, não deve haver passagem de t ubulações de gás, água, esgoto, telefone, etc. A área deve p ossuir adequado sistema de es coa mento de água s pluv iais e não deve estar sujeit a a en xurrada s ou a s er invadida p ela s água s.

Nessa área, deve s er const r uída ba s e de concreto para sustent ação do conjunto blindado, obs erva ndo-s e que o pis o aca bado da fa i xa de circulação ao seu redor deve apresentar, a partir da face superior da base, uma de cliv idade de 5%, no s entido de imp edir que a s água s p ossa m p enet rar s ob o conjunto blindado. Vide des enho 14.

3.1.2.3. Exe cução da s Insta lações Para execução das instalações elétricas, devem ser observadas as seguintes indicações:

a) Ra mal de Ent rada Subterrâneo A insta lação do ra mal de ent rada subterrâneo deve s er feit a atendendo às prescrições do item 2.3 deste Fa scículo.

b) Medição O s e qu ip a m ent o s d e m e d i ção (t ra n s fo r m a d o r e s e m e d id o r) s ão dimensionados e for necidos p ela ELETROPAULO.

c) Aterramento A execução do aterramento deve s er feit a em confor m idade com o item 2.7 deste Fa scículo.

d) Transformadores Para instalação de transfor madores em entradas consumidoras equipadas com conjuntos blindados, devem s er obs ervada s a s pres crições do item 2.9 e resp ectivos subitens deste Fa scículo.

Nota 1 : Os conjuntos blindados, em sua s montagens elet romecânica s, p odem conter, op cionalmente, os t ransfor madores aux iliar e de serv iço, obs erva ndo-s e que devem estar equipados com os t ra nsfor madores de p otencial da proteção, ca so não haja opção p elo t ransfor mador aux iliar. Vide des enho 14. Not a 2 : No s co nju nt o s bl i n d a d o s, a s chave s s e ccio na d o ra s d evem s er elét rica ou m e ca n ica m ent e int er t rava d a s com o s disju ntor es e d evem p o s s u i r t rava s n o p u n h o d e ma n o b ra, t a nt o p a ra a p o si ção l iga d a com o p ara a p o sição d e sl iga d a.

Nota 3 : Relés secundários de sobre-corrente, para utilização em conjuntos blindados do tipo externo, devem ter garantia de operação normal em faixa que compreenda até 70°C de temperatura.

3.1.3. Subestações Pré-Fabricadas A s su b es t a ções pri mária s p r é-fa brica d a s s ão con sid era d a s e quip a m ento s d e s érie, ou s eja, e qu ip a m ento s s u bm et id o s a o s en s a io s d e t ip o, qu e compreendem t ransfor madores, equipa mentos de ma nobra de média e baixa tensão, conexões e e quipa mentos au x iliares, todos inst a lados em invólucro pr é-fa brica d o, com s eu s cent ro s d e t ra n s for ma ção con e ct a d o s a ca b o s subterrâneos, p odendo s er ma nobrados inter na ou ex ter na mente. Confor me ilu s t ra o d es en h o 18. A con s t r u ção d e sub es t a ções pri mária s pré-fa bricad a s d eve at end er, a lém d a s pres crições d es t e liv ro, à nor ma int er na ciona l I EC 1330.

3.2. Cubículos com isolamento Integral em SF (^6) Os cubículos com is ola mento integra l em SF 6 devem atender às pres crições deste liv ro, d e co nfor m id a d e com o d es en h o 19. O s cubículo s d evem a s s eg u rar u m s erv iço a b s olu t a m ent e s eg u ro s o b qua lqu er p onto d e v is t a, b em como ofere cer a b s olu t a s eg u ra nça, elét rica e d e op era ção, para quem o s ma nobre ou op ere. D evem s er co n s t r u íd o s com mat er ia i s d a m el h o r qua l id a d e e a m pla m ent e e x p e r i m e n t a d o s , c o n fo r m e a s r e c o m e n d a ç õ e s d i t a d a s p e l a Co m i s s ã o Elet rotécn ica I nt er naciona l I EC-298, publica ção 1996. O s cubículo s d evem r esis t i r a cu r to- ci rcuito e s o br e-t en s ões que p o s s a m v i r a s er p ro d u z id o s em condições d e s erv iço. D evem s er toma d a s tod a s a s pr e cauções p o s síveis p ara s e ev it ar ex plo s ão ou incêndio, b em como a propagação dos mesmos, oferecendo resistência suf iciente p ara sup o r t ar o es forço con s e qüent e d a d eflagra ção d o s ga s es produ z id o s p or arco dev ido a curto- circuito, s em d efor mar-s e. Os cubículos devem apres ent ar quat ro compartimentos b em def inidos: uma cuba d e gás, u m d e com a n d o, u m com p a r t i m ent o d e ex p a n s ão d e ga s e s e u m com p ar t i m ento d e ca b o s, s end o qu e to d a s a s par t es v iva s d o cubículo, exceto t er m ina is, d evem p er ma n e cer im er s o s em SF 6.

Subestações primárias convencionais