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INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tipologia: Trabalhos
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Relatório de aula prática da disciplina Química Orgânica sobre solubilidade de compostos orgânicos Equipe:
Página
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1 2. MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................... 3 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................. 5 4. CONCLUSÕES ....................................................................................... 7 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 8
responsáveis pela solubilidade do composto orgânico em água. (FERREIRA, M. et al., 2011) O presente relatório tem o objetivo de identificar as classes de substâncias orgânicas através do teste de solubilidade. .
A princípio, os alunos foram divididos em três grupos, onde cada um recebeu para a realização dos testes de solubilidade, cinco tubos de ensaio, uma grade para tubos de ensaio, sete pipetas, sete provetas e um béquer com água destilada. Neste experimento, foram analisados cinco compostos, sendo eles, álcool (líquido), acetona (líquido), hexano (líquido), dextrose (sólido), ureia (sólido); estes foram classificados em classes de grupos funcionais de acordo com a tabela 1: Tabela 1 : Compostos orgânicos relacionados às classes de solubilidade. S 2 Sais de ácidos orgânicos, hidrocloretos de aminas, aminoácidos, compostos polifuncionais (carboidratos, poliálcoois, ácidos, etc.). SA Ácidos monocarboxílicos, com cinco átomos de carbono ou menos, ácidos arenossulfô nicos. SB Aminas monofuncionais com seis átomos de carbono ou menos. S 1 Álcoois, aldeídos, cetonas, ésteres, nitrilas e amidas monofuncionais com cinco átomos de carbono ou menos. A 1 Ácidos orgânicos fortes: ácidos carboxílicos com menos de seis átomos de carbono, fenóis com grupos eletrofílicos em posições orto e para , -dicetonas. A 2 Ácidos orgânicos fracos: fenóis, enóis, oximas, imidas, sulfonamidas, tiofenóis com mais de cinco átomos de carbono, -dicetonas, compostos nitro com hidrogênio em , sulfonamidas. B Aminas aromáticas com oito ou mais carbonos, anilinas e alguns oxiéteres. MN Diversos compostos neutros de nitrogênio ou enxofre contendo mais de cinco átomos de carbono. N 1 Álcoois, aldeídos, metil cetonas, cetonas cíclicas e ésteres contendo somente um grupo funcional e número de átomos de carbono entre cinco e nove; éteres com menos de oito átomos de carbono; epóxidos. N 2 Alcenos, alcinos, éteres, alguns compostos aromáticos (com grupos ativantes) e cetonas (além das citadas em N 1 ). I Hidrocarbonetos saturados, alcanos halogenados, haletos de arila, éteres diarílicos, compostos aromáticos desativados. Para iniciar o teste de solubilidade, os tubos de ensaio foram numerados de 1 a 5. Logo, em cada um foi adicionado 1 mL do solvente (água destilada) e 20 gotas de cada um dos reagentes utilizados. A seguir, os tubos foram agitados cuidadosamente e assim, observados se eram solúveis ou insolúveis. De acordo com o esquema contido no roteiro, se a substância for solúvel em água destilada deve ser feito o teste com éter. Se for insolúvel em éter, ela pertence
Inicialmente, foi adicionado 50mL de água destilada em um béquer e, em seguida, transferida para 5 tubos de ensaio na quantidade de 1 ml por tubo. Em sequência, foi misturado na água do primeiro tubo, 20 gotas de Álcool (liquido), com o auxílio de uma pipeta. (O auxílio da pipeta foi necessário na medição de todos os solutos líquidos) , agitando assim para obter-se melhor interação entre o soluto e o solvente (a agitação foi repetida em todos os tubos). No segundo tubo, foi adicionado 20 gotas de acetona (liquido). No terceiro tubo, adicionou-se 20 gotas de Hexano (liquido). No quarto tubo, adicionou-se 20 gotas de dextrose já dissolvida em água, estando assim, em estado líquido. No quinto e último tubo, adicionou se 20 gotas de ureia também já dissolvida em água. Deste modo, após a montagem dos 5 compostos e agitação dos tubos para a obtenção de resultados mais visíveis, foram obtidos os seguintes: Soluto Polaridade Solubilidade em H2O Observações Álcool Polar Solúvel - Acetona Polar Solúvel - Hexano Apolar Insolúvel Menos denso que a água Dextrose Polar Solúvel - Ureia Polar Solúvel - Éter etílico Apolar Insolúvel Menos denso que a água Dessa forma, foi concluído que o Álcool e a Acetona pertencem à classe S1, no grupo dos álcoois e cetona; o Hexano pertence à classe I, no grupo dos hidrocarbonetos; a Dextrose ao grupo S2, no grupo dos compostos polifuncionais (aldose), pois conforme mostra a sua estrutura química, além dos grupos poliálcoois, ela possui um grupo aldeído em sua fórmula. Já a ureia, que também pertence à classe S2, faz parte do grupo funcional das amidas. Mediante os resultados obtidos, pô de-se perceber que mesmo a água sendo conhecida como solvente universal, pois tem uma alta capacidade de dissolver substâncias e por ser um solvente também chamado de dispersante, ou seja, é a que permite que o soluto se distribua em seu interior, ela nem sempre funcionará nesta função. Por exemplo, a água e álcool se misturam, pois, a água e o álcool são polares fazendo assim entre eles a atração mutuamente, mas já em outro exemplo, notou-se que o hexano e a água não se solubilizaram por terem suas estruturas
diferentes, sendo assim eles se "organizam" de modo que o mais denso fique sobre o menos denso.
Ferreira, M.; Morais, L.; Nichele, TZ;. Química Orgânica .: Grupo A, 2011. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536310756/. Acesso em: 04 set. 2021. MARTINS, Cláudia Rocha; LOPES, Wilson Araújo; ANDRADE, Jailson Bittencourt. Solubilidade das substâncias orgânicas. Química Nova. 2013, v. 36, n. 8. Acesso em: 04 set. 2021. VOGEL, A. I.; Química Orgânica: análise orgânica qualitativa , 3ª ed.; Ao Livro Técnico, Rio de janeiro, 1987. Acesso em: 04 set. 2021.