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Palpação de Ossos, Músculos e Tendões em Fisioterapia: Aprendizados Práticos, Slides de Fisioterapia

Um roteiro prático para a palpação de ossos, músculos e tendões durante aulas práticas de fisioterapia no campus tubarão da universidade do sul de santa catarina. Ele descreve passo a passo como palpar os epicôndilos do úmero e o olécrano da ulna, além de exercícios para praticar a palpação em diferentes partes do corpo e com pessoas diferentes.

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 21/09/2022

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carla-claumann 🇧🇷

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Universidade do Sul de Santa Catarina
Curso: Fisioterapia – Campus Tubarão
Unidade Curricular: Fisioterapia no Quadrante Superior
Professores: Ana Cristina Farias de Oliveira, Clarissa Niero Moraes, Laura
Appel Bevilaqua.
ROTEIRO AULA PRÁTICA
Palpação de ossos
Aprendemos a palpar ossos superficiais em nosso es tudo, pois sua rigidez e seu formato constante os
tornam fáceis de serem palpados. Além disso, é necessário ter sucesso na palpação óssea antes de encontrar
ligamentos e tendões que mantêm os ossos unidos e conectam os músculos a eles.
Cada passo da palpação óssea é descrito a seguir:
1. Mantenha o membro superior à sua frente com o cotovelo flexionado.
2. Com as extremidades dos dedos e/ou palma da mão, encontre a extremidade afilada do cotovelo (o
olécrano
da ulna)
3. Flexione e estenda o cotovelo durante a palpação.
4. Mantenha-se na mesma posição e movimente as extremidadesdos dedos (inclusive do polegar) cm direção
aos lados do cotovelo. Você perceberá duas saliências, uma em cada lado do cotovelo (são os epicôndilos do
úmero).
5. Flexione e estenda o cotovelo enquanto segura levemente essas saliências com o polegar e os outros
dedos.
Elas também mantêm seu formato enquanto você movimenta o antebraço.
6. Palpe suavemente as margens e os relevos dessas estruturas.
Veja até onde pode acompanhar distalmente o olécrano da ulna (em direção à mão). Faça o mesmo com os
epicôndilos do úmero cm sentido proximal (em direção ao ombro).
7. Pratique esse exercício em diferentes partes do corpo. Bons locais para praticar são as adjacências da
clavícula, da pateta e do tornozelo.
8. Pratique o mesmo exercício com diferentes pessoas.
Faça uma comparação entre você e essas pessoas. Quais características e qualidades são similares? O que
de diferente?
Palpação de músculos
Músculos profundos são difíceis de serem palpados por iniciantes. Portanto, vamos começar nosso estudo de
palpação muscular com alguns músculos superficiais.
1. Segure um dos antebraços com a mão oposta, em posição imediatamente distal ao cotovelo. Com o
antebraço relaxado, o tecido mole palpado deve ser liso e móvel
2. Movimente devagar a mão no punho para a frente e para trás. Perceba como o tecido palpado sofre
mudança
enquanto você movimenta a mão.
3. Observe em que movimento os músculos tornam-se alongados e tensos ou contraídos e volumosos.
4. Segure diferentes regiões do antebraço e continue esse exercício. Existem locais que se movimentam mais
do que outros? Você pode imaginar o aspecto dos músculos palpados? Qual é a sensação de palpar músculos
em comparação a ossos?
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Universidade do Sul de Santa Catarina Curso: Fisioterapia – Campus Tubarão Unidade Curricular: Fisioterapia no Quadrante Superior Professores: Ana Cristina Farias de Oliveira, Clarissa Niero Moraes, Laura Appel Bevilaqua. ROTEIRO AULA PRÁTICA Palpação de ossos Aprendemos a palpar ossos superficiais em nosso es tudo, pois sua rigidez e seu formato constante os tornam fáceis de serem palpados. Além disso, é necessário ter sucesso na palpação óssea antes de encontrar ligamentos e tendões que mantêm os ossos unidos e conectam os músculos a eles. Cada passo da palpação óssea é descrito a seguir:

  1. Mantenha o membro superior à sua frente com o cotovelo flexionado.
  2. Com as extremidades dos dedos e/ou palma da mão, encontre a extremidade afilada do cotovelo (o olécrano da ulna)
  3. Flexione e estenda o cotovelo durante a palpação.
  4. Mantenha-se na mesma posição e movimente as extremidadesdos dedos (inclusive do polegar) cm direção aos lados do cotovelo. Você perceberá duas saliências, uma em cada lado do cotovelo (são os epicôndilos do úmero).
  5. Flexione e estenda o cotovelo enquanto segura levemente essas saliências com o polegar e os outros dedos. Elas também mantêm seu formato enquanto você movimenta o antebraço.
  6. Palpe suavemente as margens e os relevos dessas estruturas. Veja até onde pode acompanhar distalmente o olécrano da ulna (em direção à mão). Faça o mesmo com os epicôndilos do úmero cm sentido proximal (em direção ao ombro).
  7. Pratique esse exercício em diferentes partes do corpo. Bons locais para praticar são as adjacências da clavícula, da pateta e do tornozelo.
  8. Pratique o mesmo exercício com diferentes pessoas. Faça uma comparação entre você e essas pessoas. Quais características e qualidades são similares? O que há de diferente? Palpação de músculos Músculos profundos são difíceis de serem palpados por iniciantes. Portanto, vamos começar nosso estudo de palpação muscular com alguns músculos superficiais.
  9. Segure um dos antebraços com a mão oposta, em posição imediatamente distal ao cotovelo. Com o antebraço relaxado, o tecido mole palpado deve ser liso e móvel
  10. Movimente devagar a mão no punho para a frente e para trás. Perceba como o tecido palpado sofre mudança enquanto você movimenta a mão.
  11. Observe em que movimento os músculos tornam-se alongados e tensos ou contraídos e volumosos.
  12. Segure diferentes regiões do antebraço e continue esse exercício. Existem locais que se movimentam mais do que outros? Você pode imaginar o aspecto dos músculos palpados? Qual é a sensação de palpar músculos em comparação a ossos?

5. Experimente esse exercício em diferentes partes do corpo. Bons locais para praticar são os ombros e os joelhos. Use o movimento para alongar e contrair os músculos a fim de visualizá-los com maior clareza.

  1. Experimente o mesmo exercício em pessoas diferentes. Compare os resultados. Palpação de tendões Para palpação de tendões é mais fácil identificar um músculo e, cm seguida, acompanhar suas fibras até que se tomem mais lisas para se inserirem em um osso. Essa transição para um tecido mais liso é a convergência do tecido conjuntivo que envolve o músculo para seu tendão.
  2. Para estudar tendões por palpação vamos usar um grupo cuja localização e cujo movimento possam ser fáceis: apoie a polpa do polegar na face anterior do punho oposto.
  3. Deslize o polegar para um lado e para outro e sinta os tendões sob a pele.
  4. Mantenha o polegar imóvel enquanto abre e fecha a mão. Os tendões movimentam-se e mudam seu formato? Como?
  5. Continue com o polegar imóvel enquanto mexe os dedos. Os tendões movimentam-se e mudam seu formato? Como? 5. Percorra os tendões com a polpa do polegar no se sentido proximal em direção ao cotovelo. Você consegue perceber a transição dos tendões para os músculos?
  6. Percorra os tendões no sentido distal em direção à mão. Você consegue sentir onde os tendões se inserem nos ossos? É mais fácil sentir isso nos tendões localizados no dorso da mão.
  7. Repita esse processo cm diferentes locais do corpo.
  8. Experimente esse exercício em pessoas diferentes e compare os resultados. Palpação da fáscia A fáscia é diferente de outros tecidos corporais, já que une diferentes componentes, envolvendo e organizando o corpo. A complexidade da rede fascial pode ser evidenciada na supcrficie corporal pelas linhas de tensão da pele. Essas linhas refletem a orientação das fibras colágenas subjacentes e ilustra1n a adaptação da estrutura de tecido conjuntivo à tensão. As várias camadas de fáscia são orientadas de modo similar pelo alinhamento de fibras colágenas ao longo das linhas de estresse. À palpação, a fáscia pode parecer ondulada, densa ou lisa, dependendo da localização e saúde do tecido. A fáscia, como todos os tecidos conjuntivos, pode se apresentar naturalmente rígida e firme ou líquida e diluída. Sua forma depende da temperatura, pressão e tensão aplicadas ao tecido. Isto, combinado à sua apresentação multiestratificada e à presença em quase todos os locais do corpo, pode tomar a palpação da fáscia mais difícil que a de outras estruturas relacionadas ao movimento humano. Vamos começar tentando palpar a fáscia do cotovelo e do antebraço:
  9. Flexione levemente o cotovelo e segure sua pele frouxa com o polegar e os outros dedos da mão.
  10. Segure firmemente e veja se consegue movimentar o tecido entre os dedos. Essa é a fáscia superficial.
  11. Flexione e estenda o cotovelo enquanto segura firme o tecido entre os dedos. Sinta a alternância entre tensão e afrouxamento.
  12. Segure do mesmo modo em diferentes locais do antebraço. Identifique os sinais em sua pele como uma sarda, pinta ou cicatriz ou faça uma marca com caneta em algum local do antebraço. Olhando para a marca, veja se consegue deslocá-la puxando a pele do antebraço. 5. Pratique esse exercício em diferentes locais do corpo, como a região da patela ou abdome. Compare os deslocamentos do tecido em diferentes locais. Observe se a amplitude do deslocamento muda quanto mais se palpa a região.
  13. Pratique esse exercício em pessoas diferentes. Compare o deslocamento, assim como a sensibilidade em diferentes áreas e pessoas.