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Ele é voltado para alunos de engenharia, especialmente os que estudam engenharia elétrica, mecânica e áreas afins. O foco principal é a teoria e prática de sistemas de controle, que são fundamentais em uma ampla gama de aplicações, desde automação industrial até veículos autônomos.
Tipologia: Resumos
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D614s DiStefano III, Joseph J. Sistemas de controle [recurso eletrônico] / Joseph J. DiStefano III, Allen R. Stubberud, Ivan J. Williams ; tradução: José Lucimar do Nacimento ; revisão técnica: Antônio Pertence Júnior – 2. ed. – Porto Alegre : Bookman,
Editado também em versão impressa em 2014. ISBN 978-85-8260-234-
CDU 681.
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/
Joseph J. DiStefano III é mestre em Sistemas de Controle e doutor em Biocibernética pela University of California, Los Angeles (UCLA) em 1966. Atualmente é professor de Ciências da Computação e Medicina, diretor do Biocybernetics Research Laboratory e presidente do Cybernetics Interdepartmental Program na UCLA. Ele também é membro do Con- selho Editorial do Annals of Biomedical Engineering e do Optimal Control Applications and Methods e é editor e funda- dor do Modeling Methodology Forum do American Journals of Psychology. É autor de mais de 100 artigos e livros sobre pesquisa e participa ativamente da teoria de modelagem de sistemas e do desenvolvimento de softwares, bem como de pesquisas laboratoriais experimentais na área de Fisiologia.
Allen R. Stubberud obteve seu grau de bacharel pela University of Idaho e seus títulos de mestre e doutor pela Univer- sity of California, Los Angeles (UCLA). Atualmente é professor de Engenharia de Computação e Engenharia Elétrica na University of California, Irvine. O Dr. Stubberud é autor de mais de 100 artigos e livros e é membro de diversas organi- zações profissionais e técnicas, incluindo o American Institute of Aeronautics and Astronautics (AIAA). Ele é membro do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) e da American Association of the Advancement of Sciences (AAAS).
Ivan J. Williams obteve seu grau de bacharel e títulos de mestre e doutor pela University of California, em Berkeley. Ministrou a disciplina de engenharia de sistemas de controle na University of California, Los Angeles. Atualmente é gerente de projetos na empresa Space and Technology Group of TRW, Inc.
Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à BOOKMAN EDITORA LTDA., uma empresa do GRUPO A EDUCAÇÃO S.A. Av. Jerônimo de Ornelas, 670 – Santana 90040-340 – Porto Alegre – RS Fone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem permissão expressa da Editora.
Unidade São Paulo Av. Embaixador Macedo Soares, 10.735 – Pavilhão 5 – Cond. Espace Center Vila Anastácio – 05095-035 – São Paulo – SP Fone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-
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IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL
Obra originalmente publicada sob o título Schaum's Outline of Feedback and Control Systems, 2nd Edition ISBN 0071635122 / 9780071635127
Original edition copyright ©2012, The McGraw-Hill Global Education Holdings, LLC, New York, New York 10020. All rights reserved.
Portuguese language translation copyright ©2014, Bookman Companhia Editora Ltda., a Division of Grupo A Educação S.A. All rights reserved.
Gerente editorial: Arysinha Jacques Affonso
Colaboraram nesta edição:
Editora: Denise Weber Novaczyk
Capa: Kaéle Finalizando Ideias (arte sobre capa original)
Leitura final: Renata Ramisch e Carolina Utinguassu Flores
Editoração: Techbooks
2.4 Diagramas em bloco de componentes discretos no tempo
Atualmente o significado da palavra sistema tem se tornado nebuloso. Assim, comecemos definindo-a primeira- mente de forma abstrata e, em seguida, de modo ligeiramente mais específico, em relação à literatura científica.
Definição 1.1a: Um sistema é uma disposição, conjunto ou coleção de coisas conectadas ou relacionadas de tal maneira a formarem um todo.
Definição 1.1b: Um sistema é uma disposição de componentes físicos, conectados ou relacionados de tal ma- neira a formar eou atuar como um conjunto. A palavra controle é geralmente tomada para significar regular , dirigir ou comandar. Combinando as defini- ções acima, temos
Definição 1.2: Um sistema de controle é uma disposição de componentes físicos, conectados ou relacionados de maneira a comandar, dirigir ou regular a si mesmo ou a outros sistemas. No sentido mais abstrato é possível considerar cada objeto físico um sistema de controle. Todas as coisas alte- ram o seu meio ambiente de alguma maneira, se não ativamente então passivamente, assim como um espelho que direciona um feixe luminoso que o atinge segundo um ângulo agudo. O espelho (Figura 1-1), pode ser considerado um sistema de controle elementar, controlando o feixe luminoso de acordo com a equação simples “o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência ”.
Espelho
Feixe incidente
Fonte de luz
Feixe refletido
Figura 1-
Fonte de luz
Superfície de referência
Feixe refletido Espelho
Pivô
Parafuso ajustável
Figura 1-
Na Engenharia e na Ciência, geralmente restringimos o significado dos sistemas de controle para aplicá-lo àqueles sistemas cuja função principal é comandar, dirigir ou regular dinamicamente ou ativamente. O sistema mostrado na Figura 1-2, que consiste em um espelho pivotado em uma das extremidades e ajustado para cima e para baixo com um parafuso na outra extremidade, é apropriadamente denominado sistema de controle. O ângulo da luz refletida é regulado por meio do parafuso. Entretanto, é importante notar que os sistemas de controle de interesse para análise ou para fins de projeto in- cluem não apenas aqueles fabricados por pessoas, mas os que normalmente existem na natureza e os sistemas de controle com componentes artificiais e naturais.
Exemplo 1.5 O sistema de controle que consiste em uma pessoa dirigindo um automóvel , tem componentes que são claramente artificiais e biológicos. O motorista deseja manter o automóvel na faixa apropriada da rodovia. Ele consegue isto observando constantemente o rumo do automóvel em relação à direção da estrada. Neste caso, a direção da estrada, representada pelas guias ou linhas de cada lado de sua faixa, pode ser considerada a entrada. A orientação do automóvel é a saída do sistema. O motorista controla esta saída medindo constantemente com os olhos e o cérebro, corrigindo-a com as mãos sobre o volante. Os componentes principais desse sistema de controle são as mãos, os olhos e o cérebro do motorista e o veículo.
Os sistemas de controle são classificados em duas categorias gerais: sistemas de malha aberta e de malha fechada. A diferença é determinada pela ação de controle que é a quantidade responsável pela ativação do sistema para produzir a saída. O termo ação de controle é clássico na literatura que trata de sistemas de controle, mas a palavra ação nesta expressão nem sempre indica alteração, movimento ou atividade. Por exemplo, a ação de controle em um sistema projetado para que um objeto atinja um alvo é geralmente a distância entre o objeto e o alvo. A distância, neste caso, não é uma ação, mas a ação (movimento) está implícita aqui, porque o objetivo deste sistema de controle é reduzir essa distância para zero.
Definição 1.5 : Um sistema de controle de malha aberta é aquele no qual a ação de controle é independente da saída.
Definição 1.6 : Um sistema de controle de malha fechada é aquele no qual a ação de controle depende de al- gum modo da saída.
Duas características importantes dos sistemas de controle de malha aberta são:
Exemplo 1.6 A maioria das torradeiras automáticas são sistemas de controle de malha aberta, porque eles são controlados por um temporizador. O tempo exigido para fazer uma “boa torrada” deve ser determinado pelo usuá- rio, que não é uma parte do sistema. O controle sobre a qualidade da torrada (a saída) é removido uma vez que o tempo, que é ao mesmo tempo a entrada e a ação de controle, tenha sido ajustado. O tempo é tipicamente ajustado por meio de um botão ou chave de calibração.
Exemplo 1.7 O mecanismo do piloto automático e o avião que ele controla é um sistema de controle de malha fechada (realimentação). A sua finalidade é manter a rota do avião, a despeito das variações atmosféricas. Ele executa essa tarefa medindo continuamente a orientação do avião, ajustando automaticamente suas superfícies de controle (leme, aletas, etc.), de modo a manter a orientação do avião em correspondência à rota determinada. O piloto humano ou operador que pré-ajusta o piloto automático não é parte do sistema de controle.
Realimentação é aquela característica do sistema de controle de malha fechada que o distingue do sistema de malha aberta.
Definição 1.7: Realimentação é a propriedade do sistema de malha fechada que permite que a saída (ou algu- ma outra variável controlada do sistema) seja comparada com a entrada para o sistema (ou uma
entrada para outro componente situado internamente ou subsistema), de modo que a ação apro- priada de controle pode ser formada como alguma função da saída e da entrada. Geralmente a realimentação é produzida em um sistema quando existe uma sequência fechada de relações de causa e efeito entre variáveis no sistema.
Exemplo 1.8 O conceito de realimentação é claramente explicado pelo mecanismo do piloto automático do Exemplo 1.7. A entrada é a rota especificada, que pode ser ajustada em um botão ou outro instrumento no painel de controle do avião, e a saída é a orientação atual determinada pelos instrumentos automáticos de navegação. Um dispositivo de comparação monitora continuamente a entrada e a saída. Quando as duas estão em correspondência, a ação de controle não é exigida. Quando existe uma diferença entre a entrada e a saída, o dispositivo de compara- ção emite um sinal de ação de controle para o controlador, o mecanismo de piloto automático. O controlador pro- porciona os sinais apropriados para os controles de superfície do avião, a fim de reduzir a diferença entrada-saída. A realimentação pode ser efetuada por uma conexão mecânica ou elétrica dos instrumentos de navegação, que medem a orientação, para o dispositivo de comparação. Na prática, o dispositivo de comparação pode ser integrado ao mecanismo de piloto automático.
A presença da realimentação confere as seguintes propriedades a um sistema:
Os sinais em um sistema de controle, por exemplo, as formas de onda de entrada e saída, são tipicamente funções de alguma variável independente, geralmente o tempo, indicada por t. Definição 1.8: Um sinal dependente de uma série de valores da variável independente t é denominado de sinal contínuo no tempo ou, com mais frequência, um sinal contínuo de dados ou ainda, menos frequentemente, um sinal analógico. Definição 1.9: Um sinal definido, ou de interesse, apenas em instantes discretos (distintos) da variável inde- pendente t (da qual depende) é denominado de sinal discreto no tempo , discreto , amostrado ou digital. Destacamos que o termo digital é mais especializado, sobretudo em outros contextos. Vamos utilizá-lo como sinônimo aqui porque é a convenção na literatura de sistemas de controle.
Exemplo 1.9 A tensão contínua que varia senoidalmente ( t ) ou a corrente alternada i ( t ), disponível em uma tomada elétrica comum de casa, é um sinal contínuo no tempo (analógico), pois ele é definido em qualquer e em cada instante de tempo t.
Exemplo 1.10 Se uma lâmpada conectada na tomada do Exemplo 1.9 for ligada e imediatamente desligada a cada minuto, a luz da lâmpada é um sinal discreto, ativado apenas um instante a cada minuto.
A engenharia de sistemas, de controle consiste na análise e projeto de configurações de sistemas de controle. Aná- lise é a investigação das propriedades de um sistema existente. O problema de projeto é a escolha e disposição dos componentes dos sistemas de controle para desempenharem uma tarefa específica. Existem dois métodos de projeto:
A fim de resolver um problema de sistema de controle, temos que colocar as especificações ou a descrição da con- figuração do sistema e seus componentes em uma forma passível de análise ou projeto. Três representações básicas (modelos) de componentes físicos e de sistemas são extensamente empregados no estudo dos sistemas de controle:
Entrada e saída 1.1 Identifique as entradas e saídas para o espelho ajustável pivotado da Figura 1-2. A entrada é o ângulo da inclinação do espelho , regulado pela rotação do parafuso. A saída é a posição angular do feixe refletido a partir da superfície de referência.
Este ícone indica os problemas escolhidos pelo autor para serem resolvidos também com Mathcad, caso o aluno ou professor tenham acesso ao mesmo.
1.2 Identifique uma entrada possível e uma saída possível para um gerador de eletricidade rotacional. A entrada pode ser a velocidade rotacional de uma força motriz (por exemplo, uma turbina a vapor), em revolu- ções por minuto. Supondo que o gerador não tenha carga aplicada a seus terminais de saída, a saída pode ser a tensão induzida nos terminais de saída. Alternativamente, a entrada pode ser expressa como momento angular do eixo principal do motor, e a saída em unidades de potência elétrica (watts) com uma carga conectada ao gerador.
1.3 Identifique a entrada e a saída para uma máquina de lavar automática. Muitas máquinas de lavar funcionam da seguinte maneira: Depois que as roupas forem colocadas na máquina, o sabão ou detergente, o alvejante e a água dão entrada nas quantidades apropriadas. A programação para lavar e centrifugar é então fixada pelo temporizador e a máquina de lavar é energizada. Quando o ciclo é completado, a máquina se desliga sozinha. Se as quantidades apropriadas de detergente, alvejante e água, e a temperatura desta são predeterminadas ou es- pecificadas pelo fabricante da máquina, ou entram automaticamente, então a entrada é o tempo em minutos para o ciclo da lavagem e centrifugação. O temporizador é geralmente ajustado por um operador humano. A saída de uma máquina de lavar é mais difícil de identificar. Definamos limpo como a ausência de todas as substâncias estranhas dos itens a serem lavados. Então, podemos identificar a saída como a percentagem de limpeza. Portanto, no início de um ciclo, a saída é menos do que 100%, e, no fim de um ciclo, a saída ideal é igual a 100% (rou- pas limpas não são sempre obtidas). Para muitas máquinas, operadas com moedas, o ciclo é fixado e a máquina começa a funcionar quando a moeda entra. Neste caso, a percentagem de limpeza pode ser controlada ajustando-se a quantidade de detergente, alvejante, água e a temperatura desta. Podemos considerar todas estas quantidades como entrada. Outras combinações de entradas e saídas também são possíveis.
1.4 Identifique os componentes de entrada e saída, e descreva a operação de um sistema de controle biológico, representado por um ser humano que tenta apanhar um objeto. Os componentes básicos desse sistema de controle intencionalmente simplificado são: o cérebro, o braço, a mão e os olhos. O cérebro envia pelo sistema nervoso o sinal desejado para o braço e a mão, a fim de apanhar o objeto. Este sinal é amplificado nos músculos do braço e da mão, que servem como atuadores de potência para o sistema. Os olhos são empregados como um dispositivo sensível, que “realimenta” continuamente a posição da mão para o cérebro. A posição da mão é a saída para o sistema. A entrada é a posição do objeto. O objetivo do sistema de controle é reduzir a zero a distância entre a posição da mão e a posição do objeto. A Figura 1-3 é um diagrama esquemático. As linhas tracejadas e as retas indicam o sentido do fluxo de informação.
Cérebro
Posição da mão
Objeto
Posição do objeto
Figura 1-
Sistemas de malha aberta e de malha fechada
1.5 Explique como uma máquina de lavar automática de malha fechada pode operar.