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Guias e Dicas
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SEPSE e choque térmico, Notas de estudo de Enfermagem

processo da sepse

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 19/04/2013

fernanda-santos-oqh
fernanda-santos-oqh 🇧🇷

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FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ASSIS. DE ENF. A PACIENTES EM CONDIÇÕES
CRÍTICAS DE SAÚDE
PROFESSORA: LAURIMARY CAMINHA VELOSO
TURMA: 15T5A
SEPSE
E
CHOQUE SÉPTICO
ADRIANA MESQUITA
DANÚSIA RODRIGUES
ELIANE PORTO
FERNANDA ÉRICA
FRANCILENE RODRIGUES
KATYUSCA LORENA
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FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA

CURSO: ENFERMAGEM

DISCIPLINA: ASSIS. DE ENF. A PACIENTES EM CONDIÇÕES

CRÍTICAS DE SAÚDE

PROFESSORA: LAURIMARY CAMINHA VELOSO

TURMA: 15T5A

SEPSE

E

CHOQUE SÉPTICO

ADRIANA MESQUITA

DANÚSIA RODRIGUES

ELIANE PORTO

FERNANDA ÉRICA

FRANCILENE RODRIGUES

KATYUSCA LORENA

CONCEITOS BÁSICOS

Infecção: fenômeno microbiano, caracterizado por uma

resposta inflamatória à presença de microorganismos ou à

invasão de tecidos normalmente estéreis por estes

organismos;

Bacteremia: presença de bactérias viáveis na corrente

sangüínea;

Sepse: presença de microorganismos no sangue, em

associação com evidência clínica e laboratorial de infecção.

EPIDEMIOLOGIA

A sepse tornou-se um problema de saúde pública devido

ao crescente número de casos, alta mortalidade e custo

elevado de tratamento;

É responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no

Brasil;

É a principal causa de morte nas Unidades de Terapia

Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade

hospitalar tardia;

RECONHECA O PACIENTE

Presença de 2 ou mais fatores:

  • (^) Temperatura > 38°C ou < 36°C;
  • (^) FC > 90 bpm;
  • (^) FR > 20 rpm ou PaCO2 < 2mmHg;
  • (^) Alterações de consciência;
  • (^) Glicemia > 120 mg/dl na ausência da DM

SIRS

SEPSE

Disfunção>= 1 órgão

  • (^) Hipotensão ou uso de vasopressor;
  • (^) Oliguria ou creatinina > 2mg/dl;
  • (^) PaO/FiO > 200;
  • (^) Plaquetas > 100.000 mm3;
  • (^) Alteração de consciência;
SEPSE GRAVE
OU
CHOQUE
SEPTICO

INFECÇÃO

SIRS

SIRS

Pós-operatório

PANCREATITE
TRAUMA

Queimadura

SEPSE
CHOQUE
SÉPTICO
SEPSE
CHOQUE
SÉPTICO

CRITÉRIOS DE DISFUNÇÃO ORGÂNICA

  1. Variáveis Gerais
  • Febre > 38,3°C
  • (^) FC > 90BPM
  • (^) Taquipneia > 20 ipm
  • Alteração neurológica
  • (^) Edema significativo ou balanço hídrico positivo

( >20ml/kg em 24 horas)

  • (^) Hiperglicemia > 120 mg/dl, na ausência de

diabetes.

Infecção localizada

Resposta com

inflamação em todo

o organismo

Para combater o

agente da infecção

Comprometimento

do funcionamento de

vários órgão.

Disfunção ou

falência de múltiplos

órgãos

Inflamação é o

mecanismo central

da sepse

FATORES QUE CONTRIBUEM

 Crescente população de idosos (maior que 65 anos);

 Pacientes cronicamente enfermos;

 O emprego mais freqüente de técnicas invasivas

(cateteres vesicais, tubos endotraqueais, cateteres

intravasculares, etc);

 Aumento imunossuprimidos na população;

 Germes reemergentes.

POPULAÇÃO DE RISCO

Prematuros, crianças abaixo de 1 ano e idosos acima de 65 anos;

Portadores de imunodeficiência: câncer, quimioterapia, uso de

corticóide, doenças crônicas e AIDS;

Usuários de álcool e drogas;

Vítimas de traumatismos, queimaduras, acidentes automobilísticos

e ferimentos à bala;

Pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou

sondas

Mediadores Anti-inflamatórios

Vasodilatação Periférica

↑ Débito Cardiáco

insuficiente

Disfunção Miocárdica

Perda da homeostase na

regulação do fluxo sanguíneo

Shunt de parte do volume

circulante para leitos capilares

Piora da perfusão periférica e

exacerbação da hipóxia

tecidual

ACIDOSE METABÓLICA

PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA

A proliferação de microrganismos no local

de infecção pode levar a invasão do

sangue ou a liberação de substâncias na

circulação. Estes microrganismos ou

produtos constitucionais (por exemplo,

endotoxina) e/ou sintetizados pelos mesmo

(por exemplo, exotoxinas) estimulam a

liberação de inúmeros mediadores

inflamatórios por parte do hospedeiro.

PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA

Estes mediadores inflamatórios causam

lesão direta a vários orgãos e tecidos e à

vasculatura levando a anormalidades do

fluxo sanguíneo global e regional. Apesar

de alguns mediadores serem mais

importantes que outros, a intensidade da

resposta inflamatória e suas seqüelas

dependerão de uma complexa interação

de centenas de mediadores.

PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA

A fisiopatologia do choque séptico é muito

complexa, colocando em jogo uma série de

mediadores, que resulta em: