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Semiologia - Exame Físico Cardiovascular, Resumos de Semiologia

Semiologia - Exame Físico Cardiovascular

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 12/08/2019

natanael-dirk
natanael-dirk 🇧🇷

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Exame Físico
Sistema Cardiovascular
“Boa tarde. Meu nome é ..., sou acadêmico(a) do 3º semestre e vou realizar alguns exames no
senhor(a). Ok? Qual seu nome? Obrigado.”
Lavar as mãos;
Observar se o paciente está coberto com o avental;
Não expor o paciente sem necessidade;
O exame é feito com o paciente em decúbito dorsal, com as pernas alongadas, descruzadas e os braços
devem estar ao longo do corpo;
Linhas-guia: Médio-esternal e hemiclavicular.
Inspeção e Palpação:
o
“Tórax com diâmetro AP menor que LL, com formato adequado e simétrico; pele normocorada
e
hidratada; ausência de baqueteamento digital, de cianose, de cicatrizes, de lesões, de
circulação colateral, de abaulamento ou de depressões visíveis; presença de pelos adequada
para o sexo; veias jugulares com fluxo no sentido craniocaudal, simétrico e ausência de
turgência de jugular à 180° e à 45° (se presente, deve ser menor que 3cm); ictus cordis visível e
palpável com 1 a 2 polpas digitais; pulsos periféricos presentes, palpáveis, simétricos, ritmo
regular, ondas normais; frequência cardíaca de 60 a 100 bpm.”
o Forma do tórax:
Normal: “Tórax com diâmetro AP menor
que LL, com formato adequado e
simétrico.”
Alterações: Chato, em tonel, infundibilifore,
cariniforme, em sino, cifótico, escoliótico,
cifoescoliótico.
o Pele:
Normal: “Pele normocorada e hidratada. Ausência de baqueteamento digital,
de cianose, de cicatrizes, de lesões, de circulação colateral, de abaulamento
ou de depressões visíveis. Presença de pelos adequada para o sexo.”
o Veia Jugular:
Normal: “Vv. Jugulares com fluxo no sentido craniocaudal, simétrico e ausência
de turgência de jugular à 180° e à 45°, se presente, deve ser menor que 3cm.”
Manobra da ordenha:
Com a polpa dos dedos indicadores, o examinador esvazia
a V. Jugular, bloqueia o fluxo dos dois lados e solta um dos dedos para observar a
velocidade
de enchimento do vaso. Repete-se soltando o outro dedo. Avaliar em
qual das duas
tentativas o vaso encheu mais rapidamente, definindo o fluxo.
Lembrar de verificar as
duas Vv. Jugulares.
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Exame Físico Sistema Cardiovascular

“Boa tarde. Meu nome é ..., sou acadêmico(a) do 3º semestre e vou realizar alguns exames no senhor(a). Ok? Qual seu nome? Obrigado.” Lavar as mãos; Observar se o paciente está coberto com o avental; Não expor o paciente sem necessidade; O exame é feito com o paciente em decúbito dorsal, com as pernas alongadas, descruzadas e os braços devem estar ao longo do corpo; Linhas-guia: Médio-esternal e hemiclavicular.

Inspeção e Palpação: o “Tórax com diâmetro AP menor que LL, com formato adequado e simétrico; pele normocorada e hidratada; ausência de baqueteamento digital, de cianose, de cicatrizes, de lesões, de circulação colateral, de abaulamento ou de depressões visíveis; presença de pelos adequada para o sexo; veias jugulares com fluxo no sentido craniocaudal, simétrico e ausência de turgência de jugular à 180° e à 45° (se presente, deve ser menor que 3cm); ictus cordis visível e palpável com 1 a 2 polpas digitais; pulsos periféricos presentes, palpáveis, simétricos, ritmo regular, ondas normais; frequência cardíaca de 60 a 100 bpm.”

o Forma do tórax:

 Normal: “Tórax com diâmetro AP menor

que LL, com formato adequado e simétrico.”  Alterações: Chato, em tonel, infundibilifore, cariniforme, em sino, cifótico, escoliótico, cifoescoliótico. o Pele:

 Normal: “Pele normocorada e hidratada. Ausência de baqueteamento digital,

de cianose, de cicatrizes, de lesões, de circulação colateral, de abaulamento ou de depressões visíveis. Presença de pelos adequada para o sexo.”

o Veia Jugular:

 Normal: “Vv. Jugulares com fluxo no sentido craniocaudal, simétrico e ausência

de turgência de jugular à 180° e à 45°, se presente, deve ser menor que 3cm.”

 Manobra da ordenha: Com a polpa dos dedos indicadores, o examinador esvazia

a V. Jugular, bloqueia o fluxo dos dois lados e solta um dos dedos para observar a velocidade de enchimento do vaso. Repete-se soltando o outro dedo. Avaliar em qual das duas tentativas o vaso encheu mais rapidamente, definindo o fluxo. Lembrar de verificar as duas Vv. Jugulares.

 Manobra Hepatojugular: O paciente deve estar com a cabeça elevada à 45° e deve respirar

normalmente. Para facilitar a observação, o paciente deve estar com a cabeça voltada para o lado esquerdo. Pressiona-se firmemente o fígado na direção da coluna vertebral, mantendo pressionado entre 10 e 60 segundos. Observa-se se ocorre turgência jugular.

o Ictus cordis:  Normal: “ Ictus visível e palpável com 1 ou 2 polpas digitais”.  Técnica: Tentar olhar a pulsação do Ictus pelo lado direito do paciente ou pelos pés. O Ictus localiza-se no cruzamento do 5º EI com a linha hemiclavicular esquerda. Palpar com a palma da mão, inicialmente; após, palpar com os dedos (deverá ter até 2 polpas digitais). Se necessário, há uma MF: Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo, pois o coração ficará mais perto da caixa torácica.

o Pulsos periféricos:  Normal: “Pulsos presentes, palpáveis, simétricos, ritmo regular, ondas normais.”  Ritmo cardíaco em repouso: 60 a 100 bpm.

o Bulhas:  B1: Fechamento das valvas atrioventriculares mitral e tricúspide (TUM - Sístole);  B2: Fechamento das valvas aórtica e pulmonar (TÁ - Diástole). o Desdobramento fisiológico de B2: Inspiração profunda promove aumento do retorno venoso para o lado direito do coração, promovendo, assim, um retardo na sístole ventricular direita (TLÁ).

Manobra de Rivero-Carvallo : Objetivo de diferenciar o sopro da insuficiência tricúspide da insuficiência mitral.  Técnica: Com o paciente em decúbito dorsal, coloca-se o estetoscópio no foco tricúspide, pondo-se especial atenção na intensidade do sopro. Em seguida, solicita-se ao paciente que faça uma inspiração profunda (aumentando a quantidade de sangue que chega ao ventrículo direito, ocasionando um maior refluxo para o átrio direito), durante a qual o examinador procura detectar as modificações na intensidade do sopro. Se não houver alteração ou se o sopro diminuir de intensidade, diz-se que a manobra de Rivero-Carvallo é negativa. Neste caso, o sopro audível naquela área é apenas propagação de um sopro originado na valva mitral. Se o sopro aumentar a intensidade, conclui-se que sua origem é na valva tricúspide, sendo a manobra de Rivero-Carvallo positiva.

o Focos abdominais:  Normal: “Batimento presente, ritmo regular, simétrico e sem sopros.”  Técnica : Auscultar um foco por vez. Permanecer com o estetoscópio alguns segundos.  Aorta: Epigástrio;  Aa. Renais: Linhas hemiclaviculares, 3cm acima da cicatriz umbilical;  Aa. Ilíacas: Linhas hemiclaviculares, 3cm abaixo da cicatriz umbilical;  Aa. Femorais: Região inguinal.

Sinais de Insuficiência cardíaca: Fadiga, fraqueza, cianose, edema em membros inferiores, dispneia e ingurgitamento jugular.

Lavar as mãos; Lembrar de cobrir o paciente e de se despedir.