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Livro de poemas de Pedro Salomão
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 05/07/2020
4.7
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Para ser feliz no amor, precisamos esquecer o que não funcionou, apagar as amarras e as censuras, dar-se de novo como da primeira vez, sem ressentimentos e sem transferência de culpa a alguém que não estava presente no nosso passado. A esperança é amnésia. A esperança é não comparar para diminuir a importância da experiência. A esperança é não se intimidar a dizer eu te amo outra vez como se antes não houvesse sido ferido. É doer em cima da cicatriz, acreditando que agora será diferente. Pedro Salomão ministra uma aula de resiliência amorosa. “Muita gente é triste pelo simples motivo de ter uma memória boa demais. Não raramente
esquecer é ser feliz. A felicidade é para distraídos e para quem esquece rápido.” E não é travessia fácil para quem é ansioso, com a torneira aberta dos pensamentos sem poder fechar, e não é tarefa simples a quem é intenso e se entrega primeiro para depois conferir se é recíproco, e não é missão rotineira a quem se vê descascado pela verdade, com o bagaço da alma exposto, e não é normal a quem costuma ser cruel consigo e generoso com os outros. Se você me entende, por favor me explica é um li vro para quem ama de mais amar mais ainda, e quem ama de menos amar de mais. Para todo mundo ficar quite na loucura. Em tempos fluviais de romance, esses versos sinceros de padaria oferecem o espaço para o abraço sólido e a fome de viver para se demorar no afeto. FABRÍCIO CARPINEJAR
Portanto, esta é a primeira e última vez que lerá este livro , por mais que leia outra dezena de vezes. Se por acaso encontrar profundidade em minhas palavras, não se engane. Esse tempo todo, a profundidade estava em você, não nestas páginas. A poesia apenas abriu uma porta que se encontrava fechada em você, pois, na verdade, ler poesia é visitar lugares desconhecidos dentro de nós. Sinta-se livre para sentir o que quiser enquanto lê, é a sua história que dará significado a cada palavra escrita aqui. Minha poesia é como a vida, não tem respostas. A poesia é sua, interprete-a como quiser.
A vida também.
Mesmo fechada, ela continua pingando. Eu queria poder ao menos diminuir sua intensidade, mas talvez eu só não consiga porque a torneira não é de verdade.
Eu já era feliz quando te conheci, mas com você extrapolei a euforia. Foi tipo um milionário ganhando na loteria.
Eu comi o mesmo doce que costumávamos comer juntos. Mas o doce não é tão doce sem você. Não tem a mesma graça, não tem o mesmo gosto, não tem o mesmo doce. Talvez mudaram a receita, talvez fosse sua presença que deixava tudo mais gostoso. Sem o açúcar da sua companhia o dia perde a doçura.
Quanto mais eu medito, menos eu me elevo e mais me aproximo do chão. Eu nunca transcendi. Pelo contrário, quanto mais espiritualizado estou, mais perto das outras pessoas me sinto. Eu não quero fé que me separe, eu sou parte do todo. Minha espiritualidade é feita de barro, rua e pessoa.
De todos os quatro ou cinco “felizes para sempre” que eu já vivi, o nosso foi no que mais acreditei. É uma pena que depois de tudo o que aconteceu eu tenha que esperar de novo pelo próximo “era uma vez”.