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Sistematização da Asistencia de enfermagem para acadêmicos da área.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
ANDRADE^1 , Elizandra Faria GRANDO^2 , Simone Regina BÖING^3 , Jaci Simão VIECELLI^4 , Ana Maria SILVA^5 , Jeane Barros de Souza
INTRODUÇÃO: a elaboração da sistematização da assistência de enfermagem é um dos meios que o enfermeiro dispõe para aplicar seus conhecimentos técnico- científicos e humanos na assistência ao paciente e caracterizar sua prática profissional, colaborando na definição do seu papel. O ponto central da Sistematização da Assistência de Enfermagem é guiar as ações de enfermagem afim de que possa atender as necessidades individuais do cliente-família- comunidade. Através dela é possível identificar as repostas do cliente-família- comunidade e atender as necessidades afetadas e prevenir futuros agravos. Sparks; Taylor (2007) apontam mais detalhadamente os propósitos da SAE, sendo eles: 1º permite utilizar o conhecimento e habilidade de forma organizada e orientada; 2º viabiliza a comunicação do enfermeiro com outros profissionais e colegas de todas as especialidades, a cerca dos problemas vigentes no cotidiano do cuidado; 3º é essencial na provisão de um cuidado abrangente e de qualidade para o paciente; 4º é um importante avanço na batalha para a maior autonomia profissional; 5º vem desmistificando a idéia de que a prática de enfermagem é baseada apenas na realização das prescrições médicas. Nesse contexto não
(^1) Enfermeira, Especialista em Terapia Intensiva, docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIVALI 2 Enfermeira, Mestre em Tecnologias em Saúde, docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIVALI (SC). 3 Enfermeiro, Especialista em Terapia Intensiva, docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIVALI 4 Mestre em Saúde Pública, docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIVALI (SC). Rua 1121, nº 1122, Apto: 41-Centro - Balneário Camboriú (SC). E-mail: 5 a.viecelli@pop.com.br Enfermeira, Mestre em Saúde Pública, docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIVALI
apenas a equipe de enfermagem é privilegiada, mas também o cliente-família- comunidade e a instituição de saúde envolvida. Os benefícios da SAE podem ser assim enumerados, segundo Iyer (1993): 1. implicações para a profissão: demonstra de modo concreto, o alcance da atividade de enfermagem. Isso alcançado torna-se uma ferramenta útil no que tange o registro de informações, garantindo uma base de dados à instituição com relação aos aspectos: assistenciais, gerenciais, financeiros e jurídico-legais; 2. implicações para o cliente: beneficia o cliente-família-comunidade, garantindo um levantamento completo de suas necessidades reais e potenciais. O resultado disso traduz-se em eficácia nas condutas adotadas com aumento na resolutividade do caso e menor tempo de internação; 3. implicações para a enfermeira: aumenta a satisfação profissional e acentua o aperfeiçoamento profissional, enfatizando o trabalho da enfermeira e sua equipe. Os enfermeiros, ao utilizarem a Sistematização da Assistência de Enfermagem fortalecem a profissão dando às ações, por eles aplicadas, um nível científico que possibilitem a todos os membros da equipe tomar parte das decisões, ações e intervenções do paciente. Segundo Benedet; Bub (1998) um dos principais obstáculos que impedem a sistematização da assistência pelo profissional é o acúmulo de funções que dele são esperadas e o tempo que o processo requer para ser realizado, além de ser dificultoso por exigir uma base de conhecimentos científicos, biológicos e habilidades indispensáveis ao seu emprego. Esta resistência, muitas vezes (e na maioria das vezes), deve-se principalmente à falta de experiência, à visão de que o processo é complexo e que por isso não é viável à prática profissional. Desta forma, para que essa assistência de enfermagem seja qualificada precisa ser planejada, coordenada, seguir a padrões universais e sobre tudo ser documentada. Logicamente toda e qualquer etapa da Sistematização da Assistência de Enfermagem que não for legalmente documentada não pode ser usada para demonstrar resultados de sua aplicabilidade, das atividades desenvolvidas, e tão pouco demonstrar a atenção dada pelo enfermeiro e os custos empregados nessa assistência. Doenges e Moorhouse (1999) destacam que muitos enfermeiros acreditam que o tempo gasto
pesquisa bibliográfica em livros técnicos, revistas científicas e bases indexadas. Após procedeu-se a categorização das informações bibliográficas segundo os temas norteadores da pesquisa: processo de enfermagem; sistemas de informação e teorias de enfermagem. Na seqüência, um instrumento de coleta de dados foi elaborado; o qual possuía as seguintes informações: histórico de saúde e avaliação diária, levantamento dos principais diagnósticos e fatores relacionados à clientela atendida. A segunda etapa ocorreu através de reuniões com a empresa desenvolvedora do software para o formato final. Para este momento o instrumento de coleta de dados foi testado e avaliado no quesito fidedignidade, exeqüibilidade, acurácia e utilidade. Caso um desses quesitos não fosse atingido, então o instrumento passava por reformulações e novos testes. Somente após o alcance dos quatro quesitos, o instrumento foi validado. CONCLUSÃO: com o desenvolvimento dessa ferramenta foi possível detectar uma busca precisa e objetiva dos diagnósticos de enfermagem referentes a cada caso em particular. Mais especificamente, além de apontar os prováveis diagnósticos de enfermagem a ferramenta também informava a precisão de acerto para cada diagnóstico encontrado. Simultaneamente, apontava os problemas colaborativos existentes para o caso, para os casos nos quais o enfermeiro não possui poder resolutivo sobre a situação. Com a seleção dos diagnósticos julgados pelo enfermeiro, a ferramenta refinava uma lista de intervenções cabíveis à seleção pelo enfermeiro. Uma vez identificada essas intervenções o próprio sistema gerava a prescrição de enfermagem. Com a aplicação desta ferramenta houve melhor utilização do tempo por parte do enfermeiro tornado possível a aplicação diária da sistematização da assistência, garantindo a documentação e legitimidade do processo de enfermagem. Destaca-se também a criação de um banco de dados que surgiu com a implementação desta ferramenta, tornando-se uma fonte de pesquisa científica e monitoramento dos gastos gerados com o cuidado de enfermagem, viabilizando o planejamento financeiro da instituição.
Palavras-chaves: informática em enfermagem, sistemas especialistas, sistemas de informação.