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Rotinas Gerais de Enfermagem
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Diretoria Executiva: Prof. Sergio Antonio Machado – Diretor Geral Dr. Marcelo do Carmo Netto – Diretor Técnico Dr. Roberto Pedrosa – Diretor Clínico
Elaboração: Enf. Mara Helena J. B. H. Borges – Gerência de Enfermagem e Supervisão de Enfermagem
Aprovação: Enf. Sorreylla Paula S. Vasconcelos – Coordenadora SCIH/CCIH
“O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado”. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto abrange mais que um momento de atenção, de zelo e desvelo. “Representa uma atitude de ocupação, preocupação de responsabilização e envolvimento afetivo com o outro.” Leonardo Boff
As atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem são compostas por um conjunto de ações administrativas e técnicas que tem como objetivo qualificar a assistência prestada ao cliente. A fim de que se obtenham resultados positivos em todo o processo que envolve o atendimento ao cliente por parte da equipe de enfermagem é necessário que haja uma rotina de trabalho que agilize e facilite o cumprimento das atividades de forma ordenada, e propicie a presença de uma equipe bem treinada e tecnicamente habilitada.
XXIII Atribuições Ideais dos Enfermeiros 89 XXIV Atribuições dos Técnicos de enfermagem 90 XXV Rotina Operacional Posto 1A – Enfermarias de Convênios e Particular
XXVI Rotina Operacional Posto 2A – Obstetrícia e Berçário 94 XXVII Rotina Operacional Posto 2B – Unidade de Transplante Renal - UTR, Nefrologia e Ortopedia
XXVIII Rotina Operacional Posto 2C – Unidade de Hematologia/ Oncologia
XXIX Rotina Operacional Posto 2D - Pediatria 118 XXX Rotina Operacional Posto 2E - Cardiologia 123 XXXI Rotina Operacional Posto 3A – Clínica Médica 139 XXXII Rotina Operacional Posto 3B - Neurologia 141 XXXIII Rotina Operacional Posto 3C - Urologia 144 XXXIV Rotina Operacional Posto 3D – Clínica Cirúrgica 146 XXXV Rotina Operacional Posto 3F – Apartamentos de Convênios e Particulares
XXXVI Rotina Operacional do Plantão Noturno 147 XXXVII Bibliografia 148
A admissão de pacientes somente será realizada mediante a liberação do leito por parte do (a) enfermeiro (a) supervisor (a) do setor. O leito deverá passar por limpeza e desinfecção conforme recomendações básicas para limpeza, desinfecção de ambiente, artigos e roupas da CCIH.
1. Recomendações importantes: Não admitir paciente clínico com paciente cirúrgico;
Não admitir pacientes cirúrgicos com pacientes portadores de feridas infectadas;
Não admitir pacientes com ferida operatória infectada com pacientes cirúrgicos não infectados ou em pós-operatório imediato (POI); Caso o paciente necessite de isolamento seguir recomendações da Rotina de Biossegurança da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH);
Procedimento:
Receber o paciente na unidade de internação; Conferir o prontuário quanto ao nome completo do paciente, número do leito e registro hospitalar; Verificar prescrição ou necessidade de isolamento;
Observar higiene do paciente; Encaminha-lo ao banho de aspersão ou realizar banho no leito, se necessário;
Em caso de coleta de amostras de urina, fezes e/ou escarro, fornecer o pote coletor, devidamente identificado, orientando o paciente sobre os cuidados para coleta, na noite anterior ao exame; Em caso de exames laboratoriais solicitar a coleta ao setor de laboratório.
1. Observações: Para realização de exames a serem feitos em outra instituição de pacientes do SUS , o pedido médico deve ser encaminhado ao serviço social para agendamento, juntamente com relatório médico justificando a necessidade da realização deste; Exames de alto custo deverão ser autorizados pelo auditor do **SUS.
Observar orientações da Rotina de Biossegurança para Ambulância da CCIH;
1. Transferência Interna: Procedimento: Entrar em contato com o (a) enfermeiro (a) da unidade de internação para solicitar a vaga; Informar à enfermeira da unidade solicitada as condições do paciente;
Conferir o prontuário, as anotações de enfermagem, exames e checagem de medicações anteriores;
Conferir se o novo leito já está pronto (limpo, desinfetado e forrado); Acionar o maqueiro e encaminhar o paciente para a outra unidade; Fazer a transferência do paciente no sistema da MV;
Encaminhar para internação o formulário próprio para lançar no sistema da Prefeitura a transferência de leito;
Arquivar na chefia de enfermagem o formulário com o recebido da internação;
Anotar no livro de enfermagem a transferência do paciente; Comunicar ao serviço de nutrição e dietética sobre a transferência informando o nome e o número do novo leito;
Solicitar a desinfecção terminal do leito ao Serviço de Higienização e Limpeza (SHL), observando que roupas e qualquer artigo utilizado na assistência ao paciente deverão ser recolhidos pela equipe da enfermagem;
2. Transferência para outras instituições:
Realizar evolução de enfermagem referente à alta do paciente; Preencher o aviso de alta em duas vias; Avisar aos familiares e/ou responsável sobre a alta e aguarda o seu comparecimento para liberar o paciente; Acompanhar o paciente até a saída; Solicitar que o familiar ou responsável assine o aviso de alta; Solicitar que o funcionário do atendimento assine o aviso de alta e lance no sistema, deixar a 2º via com o mesmo e anexar a 1º via ao prontuário; Recolher e anotar no livro de enfermagem a alta do paciente; Encaminhar roupas e artigos usados na assistência ao paciente ao expurgo e hampers; Solicitar a desinfecção terminal do leito ao Serviço de Higienização e Limpeza.
Procedimento: Providenciar declaração de óbito para ser preenchida pelo médico que assistiu ao óbito em 03 vias Comunicar aos familiares; Colocar biombos se necessário; Fazer tamponamento apenas dos orifícios que estiverem drenando secreções; Solicitar cobertura para óbitos na farmácia; Retirar a roupa do paciente; Retirar sondas e cateteres se houver;
Trocar curativos se necessário; Alinhar o corpo do paciente, unir as mãos e conter com ataduras, e fixar a mandíbula com atadura se necessário; Colocar etiqueta na pele do paciente com: nome completo, leito, médico responsável, data e hora do óbito; Colocar o corpo na cobertura para óbitos e colocar nova etiqueta; Solicitar maqueiro para transporte do corpo para o necrotério; Organizar os pertences do paciente e entregar à família;
Anotar o óbito no prontuário do paciente; Marcar o óbito no censo de controle e registro de enfermagem;
Lançar o óbito no sistema MV; Encaminhar para internação o formulário próprio para lançar no sistema da Prefeitura e/ou Convênios a alta hospitalar por óbito; Anotar o óbito no prontuário do paciente; Solicitar a desinfecção terminal do leito;
Preencher a ficha de identificação de cadáver; Lançar o óbito no livro de declaração de óbito;
O (a) enfermeiro (a) do setor deverá entregar a via amarela, junto com o formulário da Fundação Municipal de Desenvolvimento Comunitário (FUNDEC) para a pessoa responsável pelo corpo; Orientar a família sobre os procedimentos para sepultamento, conforme orientações do “folder de óbitos”;
Arquivar a via branca na chefia de enfermagem para posteriormente ser encaminhadas para Secretaria Municipal de Saúde (SMS);
Arquivar a via rosa dentro do prontuário do paciente para ser arquivada;
Entregar o encaminhamento médico (via branca) à família em caso de IML; Encaminhar a família ao distrito policial mais próximo à instituição juntamente com o encaminhamento médico para registrar a ocorrência; Solicitar à família que leve uma das vias ao IML para recolhimento do corpo; Registrar o óbito no livro de declaração de óbito da enfermagem;
Preencher a ficha de identificação de cadáver; Entregar o corpo ao IML, após a devida identificação do mesmo; Solicitar que o responsável pela coleta do corpo assine a ficha de identificação de cadáver;
Em caso de SVO, a enfermeira deverá ligar no Serviço de Verificação de Obito – telefone 3524-1970, e comunicar o óbito e solicitar a remoção do corpo, não sendo necessário entregar nenhuma via do formulário para a família;
Registrar o óbito no livro de declaração de óbito da enfermagem; Preencher a ficha de identificação de cadáver; Entregar o corpo ao SVO juntamente com a via branca do formulário, após a devida identificação do mesmo; Solicitar que o responsável pela coleta do corpo assine a ficha de identificação de cadáver; A secretária de enfermagem deverá conferir e anexar no prontuário a ficha de identificação de cadáver e encaminhamento do IML/SVO e lançar o óbito na estatística da Comissão de Óbitos;
Observação:
Não está autorizada a visita de familiares ao necrotério; Se observada a necessidade, solicitar a desinfecção terminal do necrotério ao funcionário do SHL.
1. Temperatura A temperatura indica o nível de calor a que chega o corpo. A temperatura normal do corpo é mantida pelo equilíbrio entre a produção e eliminação de calor. O calor é gerado por processo metabólico e é distribuído no organismo pelo sangue por meio dos vasos sanguíneos. O organismo perde calor por radiação e condutibilidade da pele, por evaporação do suor, por evaporação pulmonar, durante o processo de respiração, pela urina, pelas fezes e pela saliva.
Horas de verificação: 08h00min, 14h00min, 18h00min, 24h00min, 06h00min e sempre que necessário, ou conforme prescrição médica.
Há alguns fatores que alteram a temperatura: Fatores fisiológicos; Idade; Processos inflamatórios e infecciosos; Fatores patológicos;
Contínua- não há grandes oscilações diárias, permanece em um mesmo nível; Remitente - há oscilação diária;
Intermitente - manifesta-se geralmente às mesmas horas aparecendo e desaparecendo com intervalo de dias e semanas;
Ondulante- alterna períodos de febre e sem febre. Esses períodos variam de dois a três dias.
1.4. Material necessário para verificação da temperatura: Bandeja contendo: 01 recipiente com algodão seco; 01 recipiente com álcool a 70%; 01 recipiente para o algodão usado; Caneta e papel para anotações; 01 termômetro;
1.5.1 Axilar Esta técnica é contra-indicada nas queimaduras de tórax, fraturas de membros superiores, pacientes muito magros e lesões axilares.
Procedimento: Orientar o paciente sobre o procedimento; Enxugar a axila do paciente ou orienta-lo fazer;
Verificar se a coluna de mercúrio está abaixo de 35º em caso de termômetros não digitais.
Colocar o termômetro na axila de forma que fique o bulbo em contato com a pele;
Pedir para que o paciente comprima o braço de encontro ao corpo, de preferência colocando a mão no ombro oposto. Após cinco minutos retirar o termômetro;
Fazer a leitura; Anotar o valor da temperatura;
Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool 70%; Desprezar o algodão sujo; Registrar no prontuário os resultados conforme os horários de rotina.
1.5.2. Oral ou bucal Esta técnica somente é indicada quando os termômetros são individuais e quando não houver contra-indicação, como: intervenções cirúrgicas na boca, inflamações na boca, pacientes inconscientes, crianças.
Procedimento: Verificar se a coluna de mercúrio está abaixo de 35º em caso de termômetros não digitais. Colocar o termômetro embaixo da língua do paciente; Pedir para que o paciente cerre os lábios, firmando o termômetro no canto da boca. Após cinco minutos retirar o termômetro;
Fazer a leitura; Anotar o valor da temperatura;
Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70% e guarda-lo junto aos artigos do paciente; Abaixar a coluna de mercúrio para 35ºC;
Desprezar o algodão sujo;
2. Pulso O pulso é verificado na artéria radial, pediosa, temporal e carótida. Basta tocar nos pontos anatômicos corretos para verificar o pulso do paciente. As artérias mais comuns para verificar o pulso são a temporal facial, carótida, braquial, umeral, radial, cubital, femural, inguinal, poplítea, pediosa e tibial posterior.
Há fatores que afetam o pulso normal, como; Fisiológicos - emoções, exercícios físicos. Patológicos - febre, lipotimia que aumentam ou diminuem a freqüência cardíaca.
2.1. Tabela de freqüência cardíaca
Homem 60 a 70 batimentos por minuto Mulher 65 a 80 batimentos por minuto Criança 120 a 125 batimentos por minuto Lactentes 125 a 130 batimentos por minuto
2.2. Alterações na freqüência cardíaca Bradiarritmia - pulso lento com menos de 60 batimentos por minuto. Taquiarritmia - pulso rápido com mais de 120 batimentos por minuto
2.3. Ritmo cardíaco Ritmo cardíaco é uniforme e com intervalos iguais. Quando há alterações, ocorrem as arritmias cardíacas. O ritmo do pulso pode ser: Regular – os batimentos cardíacos são uniformes; Irregular – os batimentos cardíacos não uniformes;
2.4. Volume do pulso O volume do pulso pode variar entre amplo e cheio ou pequeno e vazio. É caracterizado de acordo com a intensidade das contrações cardíacas.
2.5. Tensão das artérias No pulso de tensão alta a artéria é dura, difícil de ser comprimida. No pulso de tensão baixa a artéria é mole, fácil de ser comprimida.
Procedimento: Manter o paciente em posição confortável, deitado ou sentado;
Apoiar o braço, se o pulso verificado for radial; Colocar o dedo indicador e anelar no local e pressionar levemente, sem comprimir o local. Não usar o dedo polegar, pois sua pulsação poderá ser confundida com a do paciente; Contar o número de batimentos do pulso em um minuto;
Comunicar ao enfermeiro ou médico qualquer alteração no ritmo cardíaco;
Anotar a freqüência, ritmo e volume de acordo com os horários indicados.