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Roteiro de testes especiais para fisioterapeutas realizarem avaliação dos segmentos do cotovelo, punho e mão.
Tipologia: Resumos
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Roteiro de Planejamento de Aulas Práticas CURSO: FISIOTERAPIA SEMESTRE: 2019-1 TURNO: NOTURNO DOCENTE RESPONSÁVEL: ANA PAULA CAMARGO ZANDONADI DISCIPLINA: MTA ASSUNTO: AVALIAÇÃO DE COTOVELO, PUNHO E MÃO DATA: 08/04/ ATIVIDADE: ( ) Visita técnica; (X) Prática em Laboratório; ( ) Prática em outro ambiente; ( ) Outras; Quais?______________________________________________ OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Aplicar o roteiro de avaliação da articulação do cotovelo, punho e mão; Analisar a postura do paciente em vista anterior, posterior e lateral e estabelecer possíveis alterações proximais que possam repercutir sintomas distais. Planejar um protocolo de tratamento voltado ás disfunções encontradas na avaliação. COMPETÊNCIA(S) Desenvolver o pensamento crítico e analítico das alterações que comprometem cotovelo, punho e mão e aplicar os testes considerando as particularidades de cada caso e respeitando as limitações físicas e emocionais do paciente. REFERÊNCIAS PARA ESTUDO (Textos, Vídeos, dentre outros). MAGEE, D.J. Avaliação musculoesquelética. 5º ed, Barueri – SP, editora Manole, 2010. PONTOS-CHAVE A SEREM OBSERVADOS: Anamnese, inspeção, palpação, movimentos passivos e ativos, testes especiais. DESCRIÇÃO DO(S) PROCEDIMENTO(S): Após a coleta de dados e Anamnese, realize a avaliação postural, solicite que o paciente realize os movimentos da articulação do ombro em todos os eixos e avalie possíveis limitações de ADM e de força. Realize a goniometria conforme as especificações da técnica, evitando coleta de dados errôneas, e compare com o lado sadio, caso os 2 membros estejam comprometidos, compare com a tabela padronizada.
Teste para disfunção articular úmeroradial/úmeroulnar proximal Paciente sentado, com o cotovelo apoiado na maca/mesa, e o terapeuta estabilizando o cotovelo e solicita que o paciente realize uma flexão até o nível da dor na região do cotovelo. Em seguida o terapeuta realiza um desvio ulnar/desvio radial e verifica em que posição de desvio o paciente refere dor. Testes de sentar com as mãos apoiadas
Pronação e supinação
Paciente coloca ambas as mãos sobre os apoios laterais de uma cadeira estável, e sustenta o corpo suspenso. Esse teste impõe estresse sobre o punho e cotovelo, e em caso de sinovite se torna muito difícil executar. Ângulo de carregação – é formado pelo eixo longitudinal do úmero e o eixo longitudinal da ulna, com o cotovelo estendido e supinado, formando um leve desvio em valgo. Desvios inferiores à 5º ou 10° é denominado de varo cubital. Desvios superiores a 10° ou 15° é denominado de valgo cubital. Valgo cubital - lesão de lateralidade externa por tração violenta do MS aumenta o valgo fisiológico, que leva a uma tensão do ligamento medial. Além do ângulo aumentado pode contribuir no surgimento da epicondilite medial. Varo cubital – queda sobre a mão com o MS estendido, gera tensão no ligamento lateral, pode desencadear epicondilite lateral. Para confirmar o diagnóstico, deve realizara os testes ligamentares.
2. TESTE LIGAMENTARES: Em valgo – com uma das mãos na altura do cotovelo e palpando o ligamento colateral medial, o examinador estabiliza o MS do paciente e a outra mão é colocada acima do punho do paciente. Em seguida é aplicado uma força valgizante sobre a porção distal do antebraço, e avaliar a presença de hipomobilidade ou frouxidão ligamentar, e comparar com o lado contralateral. Em varo – idem a manobra acima, invertendo apenas a força para vara. 3. TESTES PARA EPICONDILITE:
É positivo quando o paciente refere uma sensação de formigamento na distribuição do nervo ulnar. Síndrome do túnel cubital (n.ulnar proximal). Teste da flexão do cotovelo O examinador solicita que o paciente flexione o cotovelo completamente, com extensão de punho (garçom segurando bandejas), com o ombro em leve abdução e depressão escapular. O teste é considerado positivo quando o paciente refere uma sensação de formigamento ou parestesia no trajeto do nervo ulnar em antebraço e mão. Teste de flexão máxima com tínel: Paciente realiza flexão máxima e o examinador percute no trajeto do nervo ulnar ao nível de cotovelo. Teste para síndrome do pronador redondo Paciente sentado, cotovelo flexionado a 90°, examinador aplica uma força de resistência à pronação, enquanto o cotovelo é estendido. O teste é positivo quando o paciente refere formigamento ou parestesia na distribuição do nervo mediano. Teste da preensão com pinçamento Paciente segura com a ponta dos dedos indicador e polegar faça um movimento de pinçamento. Em condições normais o paciente apoia ponta do dedo com ponta do dedo. E em casos patológicos o paciente apoia polpa digital com polpa digital, isso significa que o nervo interróseo anterior (ramo do mediano) pode estar encarcerado no músculo pronador redondo.
Teste de finkelstein É utilizado para determinar doença de Quervain, de Hoffmann, ou paratendinite do polegar. Paciente sentado ou em pé, com o punho cerrado e o polegar empalmado, o examinador estabiliza o antebraço do paciente realiza um desvio ulnar no punho. Se o paciente referir dor sobre os tendões abdutores longo e curto do polegar, o teste é positivo. 3- TESTES PARA LESÃO NEUROLÓGICA Teste de tínel no punho Terapeuta realiza percussão no túnel do carpo. O teste é positivo quando desencadeia formigamento ou parestesia nos dedos polegar, indicador,
Paciente sentado ou em pé, o examinador solicita que o paciente abra e feche a mão diversas vezes, o mais rápido possível, e, em seguida, feche a mão fortemente. O examinador posiciona o polegar e o indicador (ou polegar/polegar) nas artérias radial e ulnar, comprimindo-as. Em seguida, o paciente abre a mão e o terapeuta libera uma das artérias e verifica se ocorre hiperemia da mão. Testar as 2 artérias.
5. TESTE DE MOBILIDADE ARTICULAR DOS OSSOS DO CARPO Lesão posterior dos ossos do carpo (lesão por flexão) Queda sobre a mão são frequentes e geram lesão em posterioridade dos ossos do carpo, pois os ossos rolam para anterior e deslizam para posterior. Lesão anterior dos ossos do carpo (lesão por extensão) Os ossos rolam posterior e deslizam para anterior Para determinar uma lesão anterior ou posterior, deve-se avaliar a posição dos ossos carpais e realizar testes de gaveta e verificar a mobilidade do carpo. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: Nenhum. RESULTADOS: Após a execução da avaliação de cotovelo, punho e mão, espera-se que o aluno tenha colocado em prática os conhecimentos adquiridos em sala, e assimilado através da prática. Saber avaliar as condições gerais do paciente e adquirir habilidade de conduzir uma avaliação de membros superiores utilizando linguagem simples para que o paciente compreenda o que está sendo solicitado. O alunos após a execução da aula prática deverá realizar um relatório onde irá expor sua experiência com a prática profissional simulada, as dificuldades encontradas na execução, e o que ele realmente aprendeu durante o processo.