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Resumo sobre embriologia do sistema linfático, Resumos de Embriologia

Breve resumo retirado do livro de Embriologia Clínica Moore 10 edição.

Tipologia: Resumos

2020
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Compartilhado em 16/09/2020

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Embriologia do sistema
linfático:
O sistema linfático tem sua origem embrionária no mesoderma, desenvolvendo-se junto aos
vasos sanguíneos, começa a se desenvolver ao final da sexta semana, aproximadamente duas
semanas após serem reconhecidos os primórdios do sistema cardiovascular. Os vasos linfáticos
realizam conexões com o sistema venoso. Os capilares linfáticos iniciais unem-se para formar
uma rede de linfáticos
Existem seis sacos linfáticos primários presentes ao final do período embrionário:
• Dois sacos linfáticos jugulares próximos à junção das veias subclávias com as veias cardinais
anteriores (as futuras veias jugulares internas).
• Dois sacos linfáticos ilíacos próximos à junção das veias ilíacas com as veias cardinais
posteriores.
• Um saco linfático retroperitoneal na raiz do mesentério na parede abdominal posterior.
• Uma cisterna do quilo (chyle cisterna) localizada dorsal ao saco linfático retroperitoneal.
Os vasos linfáticos logo se conectam aos sacos linfáticos e passam ao longo das principais veias
da cabeça, pescoço e membros superiores a partir dos sacos linfáticos jugulares; para o tronco
inferior e membros inferiores a partir dos sacos linfáticos ilíacos; e para o intestino primitivo a
partir do saco linfático retroperitoneal e cisterna do quilo. Dois grandes canais (ductos
torácicos direito e esquerdo) conectam os sacos linfáticos jugulares com essa cisterna. Logo,
uma grande anastomose se forma entre esses canais.
Desenvolvimento do ducto torácico:
O ducto torácico é formado pela parte caudal do ducto torácico direito, a anastomose entre os
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Embriologia do sistema

linfático:

O sistema linfático tem sua origem embrionária no mesoderma, desenvolvendo-se junto aos vasos sanguíneos, começa a se desenvolver ao final da sexta semana, aproximadamente duas semanas após serem reconhecidos os primórdios do sistema cardiovascular. Os vasos linfáticos realizam conexões com o sistema venoso. Os capilares linfáticos iniciais unem-se para formar uma rede de linfáticos Existem seis sacos linfáticos primários presentes ao final do período embrionário:

  • Dois sacos linfáticos jugulares próximos à junção das veias subclávias com as veias cardinais anteriores (as futuras veias jugulares internas).
  • Dois sacos linfáticos ilíacos próximos à junção das veias ilíacas com as veias cardinais posteriores.
  • Um saco linfático retroperitoneal na raiz do mesentério na parede abdominal posterior.
  • Uma cisterna do quilo (chyle cisterna) localizada dorsal ao saco linfático retroperitoneal. Os vasos linfáticos logo se conectam aos sacos linfáticos e passam ao longo das principais veias da cabeça, pescoço e membros superiores a partir dos sacos linfáticos jugulares; para o tronco inferior e membros inferiores a partir dos sacos linfáticos ilíacos; e para o intestino primitivo a partir do saco linfático retroperitoneal e cisterna do quilo. Dois grandes canais (ductos torácicos direito e esquerdo) conectam os sacos linfáticos jugulares com essa cisterna. Logo, uma grande anastomose se forma entre esses canais.

Desenvolvimento do ducto torácico:

O ducto torácico é formado pela parte caudal do ducto torácico direito, a anastomose entre os

ductos torácicos esquerdo e direito e a parte cranial do ducto torácico esquerdo. Como resultado, existem muitas variações na origem, curso e terminação do ducto torácico. O ducto linfático direito é derivado da porção cranial do ducto torácico direito. O ducto torácico e o ducto linfático direito se conectam ao sistema venoso no ângulo venoso entre a veia jugular interna e a veia subclávia.

Desenvolvimento dos linfonodos:

Os sacos linfáticos são transformados em grupos de linfonodos durante o início do período fetal. As células mesenquimais invadem cada saco linfático e desmembram sua cavidade em uma rede de canais linfáticos, os seios linfáticos primitivos. Outras células mesenquimais dão origem à cápsula e à rede de tecido conjuntivo dos linfonodos.

Desenvolvimento dos Linfócitos:

Os linfócitos são originalmente derivados das células tronco primitivas, no mesênquima da vesícula umbilical e posteriormente, do fígado e do baço. Esses linfócitos precoces finalmente entram na medula óssea, onde dividem-se para formar os linfoblastos. Os linfócitos que aparecem nos linfonodos antes do nascimento são derivados do timo, um derivado do terceiro par da bolsa faríngea. Pequenos linfócitos deixam o timo e circulam para outros órgãos linfoides. Posteriormente, algumas cápsulas mesenquimais nos linfonodos também se diferenciam em linfócitos. Os nódulos linfoides não aparecem nos linfonodos até antes e/ou depois do nascimento. Desenvolvimento de Baço e Tonsilas O baço desenvolve-se a partir de uma agregação de células mesenquimais no mesogastro dorsal. As tonsilas palatinas se desenvolvem a partir do endoderma do segundo par de bolsas faríngeas e próximos ao mesênquima. As tonsilas tubárias desenvolvem-se a partir de agregações dos linfonodos ao redor das aberturas faríngeas dos tubos faringotimpânicos. As tonsilas faríngeas (adenoides) desenvolvem-se a partir de uma agregação de nódulos linfáticos na parede da nasofaringe. A tonsila lingual linfática se desenvolve a partir de uma agregação de nódulos linfáticos na raiz da língua. Nódulos linfáticos também se desenvolvem na mucosa dos sistemas respiratório e alimentar.