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Esse resumo consiste em descrever o AVE, sua fisiopatologia, os sintomas envolvidos, exames de imagem e como a fisioterapia atua diante dessa situação, etc…
Tipologia: Resumos
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São alterações nas quais uma área encefálica é transitória ou definitivamente afetada por isquemia (falta de sangue) e/ou sangramento (hemorragia), ou nas quais um ou mais vasos encefálicos são envolvidos num processo patológico agudo com duração maior que 24 horas. Nos pacientes acima de 65 anos de idade 26% dependentes nas AVD´s 46% comprometimento cognitivo 6 meses após AVEI – 20% precisam de ajuda para deambular. SINAIS E SINTOMAS: Déficit neurológico súbito, instalação aguda, podendo evoluir em segundos, sem histórico de traumas.
Não Modificáveis ➢ Idade ➢ Sexo ➢ Etnia ➢ Genética ➢ História familiar de AVEI ou AIT Modificáveis: ➢ Hipertensão arterial sistêmica ➢ Diabetes melitus; obesidade e sedentarismo ➢ Dislipidemia ➢ Hipercolesterolemia; tabagismo; fibrilação atrial ➢ Estenose de carótida ➢ Síndrome da apnéia do sono CLASSIFICAÇÃO: AVC isquêmico (trombótico ou embólico) AVC hemorrágico (primária ou secundária) AVC lacunar (é pequeno e profundo) AVEI: Ocorre uma lesão por falta de O2 e nutrientes com consequente diminuição das reservas de E! do tecido nervoso, decorrente de uma trombose de um vaso, embolia ou diminuição da perfusão cerebral.
Hemorragia causada por uma ruptura de um vaso intracraniano, dentro do parênquima cerebral. ➢ As paredes arteriais ficam enfraquecidas, desenvolvem microaneurismas e herniações, que podem se romper e resultar em hematoma e por fim hemorragia cerebral. ETIOLOGIA: Causa primária (80%) Hipertensão arterial Causa Secundária: Aneurisma intracraniano Angioma cerebral; distúrbios de coagulação; drogas; infarto cerebral FISIOPATOLOGIA: Hemorragia sub-aracnoide > sangramento de aneurismas cerebrais (formações saculares das artérias) no espaço subaracnoide. Hemorragia intraparênquimatosa > sangramento de aneurismas cerebrais na transição da substância branca com o córtex cerebral que se formam pela hipertensão descontrolada ou não tratada.
TRATAMENTO: pode ser cirúrgico ou clínico, dependendo do volume, localização da lesão e condição clínica do paciente. Cirurgia descompressiva, clipagem neurocirúrgica, pode evoluir para coma NÃO PODE USAR COAGULANTE se não causa trombo. ATAQUE ISQUEMICO TRANSITÓRIO (AIT) É de instalação abrupta, sendo um déficit neurológico de causa vascular, com os sintomas do AVC, mas sem a lesão tecidual detectável por meio dos exames de imagem. Os sintomas duram menos que 24 horas (duram de 8-14 min). É um sinal de advertência prévia a um AVC. > é a interrupção momentânea do fluxo sanguíneo, podendo ser causado por coágulo, embolo, estenose vascular. SINAIS: alterações na fala, visão, força muscular, equilíbrio, nível de consciência e deglutição. DIAGNÓSTICO: clínico, tomografia, angiografia. MANOBRAS DEFICITÁRIAS: Servem para estabelecer distinção entre as paralisias orgânicas e funcionais. Mingazzini de MMII e MMSS e Manobra de Raimiste. SEQUELAS AVC: Alteração do tônus muscular Alteração do nível de consciência, sensibilidade, padrão respiratório Déficit do controle postural e equilíbrio e afasias (broca e wernick
déficit na comunicação).
Artéria cerebral posterior – não irriga as áreas motoras, e sim o lobo occipital, temporal, mesencéfalo e tálamo. SE AFETA ESSA ARTÉRIA: Alterações visuais, interpretação visual, cegueira total e hemianopsia Defeito de campo homônimo contralateral Memória e modalidades sensoriais. Síndrome basilar completa: síndrome do trato longo bilateral com anormalidades celebelares e dos nervos cranianos > coma > tetraplegia > paralisia pseudobulbar > anormalidade dos nervos cranianos. HEMIPLEGIA (fase aguda)- paralisia dos músculos de um lado do corpo, contralateral ao lado do encéfalo que sofreu o AVE Hemiparesia (fase subaguda e crônica) – fraqueza muscular ou paralisia parcial que afeta os músculos do lado contralateral ao do encéfalo que sofreu AVE. COMPROMETIMENTOS INDIRETOS NO AVE: Limitação de movimento articular Subluxações de ombro + ombro doloroso Distrofia simpático reflexa Trombose venosa profunda, úlceras de pressão, complicações pulmonares e descondicionamento físico.