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RESUMO PERIODONTIA COMPLETO - APOSTILA PERIODONTIA - RESUMO ODONTOLOGIA - PERIODONTIA
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Tudo em odontologia esta relacionado a periodontia:
60% dos pacientes periodontais são também pacientes de ortodontia por causa da retração gengival e reabsorção óssea. Tártaro não causa doença periodontal. Foi realizado um estudo onde em uma bolsa profunda o tártaro é raspado e deixado uma parte polida (superfície lisa). Tempo depois o tecido se recuperou. Ou seja, o tártaro apenas é retentivo e facilita a instalação de bactérias. As bactérias causam problemas periodontais e não o tártaro. O dente pode ter mobilidade dentaria e não ter doença periodontal (em casos de contato prematuro). Por não ter doença periodontal (bactéria) ao retirar o contato prematuro aparece radiolucidez e a frouxidão dos ligamentos volta ao normal 100%. O osso retorna pois quando há um trauma o osso retira a parte inorgânica (cálcio) do local agredido e fica apenas a parte orgânica, então não aparece na radiográfica. Ao retirar o trauma a parte inorgânica se reposiciona no local, aparecendo radiograficamente. Reabsorção óssea é apenas quando a matéria orgânica e inorgânica se retiram do local juntos.
Periodonto de sustentação: ligamentos periodontais, cemento e osso alveolar. Periodonto de revestimento: gengiva.
A periodontia lida com gengiva mas não lida com mucosa. Ex.: secção do freio mediano labial (periodontista); secção do freio lingual (cirurgião).
Microbiologia das doenças periodontais.
Espaço biológico:
O espaço biológico é um mecanismo que o organismo tem para proteger o osso. Ele se forma entre o meio externo e a crista óssea. Sempre haverá o espaço biológico, pois o organismo não deixa o osso ficar exposto. Uma restauração deve estar no mínimo à 2,5mm da crista óssea. Caso uma restauração invada o espaço biológico, o organismo responde com inflamação e reabsorção óssea para a recuperação do espaço biológico. Para reabsorver a crista óssea, é preciso inflamação.
Para realizar uma restauração que invade o espaço biológico, é preciso utilizar de técnicas que tracionem o dente (extrusão), assim realiza-se o procedimento sem que o organismo precise causar inflamação. A placa bacteriana causa inflamação, pois o organismo reage contra os ácidos produzidos pelas bactérias. Há a reabsorção óssea. As doenças periodontais são causadas pelas toxinas bacterianas.
Saúde gengival: baixa quantidade de bactérias; composição mista e pouco virulenta de bactérias; resistência do hospedeiro.
A placa supragengival inespecifica (microbiota mista) provoca gengivite em 10 dias. Há presença de bactérias, porem não são caracterizadas para causar doença periodontal. Com o tempo, essa placa inespecífica sofre transformações e se torna especifica.
Se a microbiota assumir um caráter periodontopatogênica (com microorganismos gram negativos), estimula uma resposta inflamatória e imunologica com potencial destrutivo.
Evolução da placa bacteriana. A placa só se torna madura após 24 horas de existência. Só há a deposição de bactérias quando a placa estiver madura. Tudo se inicia com a película aderida, composta por saliva e glicoproteinas. 1 – A primeira etapa é a atração de bactérias na película aderida. 2 – Ocorre a adesão dessas bactérias. 3 – Multiplicação. 4 – Microcolônias. 5 – Biofilme (placa aderida). 6 – Crescimento e maturação.
Essa seqüência demora em torno de 24 horas. Apartir de então, ela começa a se tornar especifica. Somente após 24 horas que a placa bacteriana apresenta-se madura. E somente uma placa madura tem poder periodontopatogênica.
Avanço subgengival é o aumento da exsudação tecidual e migração de leucócitos polimorfonucleados (neutrófilos) para o sulco gengival. Para que o exsudato e os neutrófilos cheguem ao sulco gengival, há um edema e afastamento das células, o que favorece a entrada de bactérias causando gengivite.
Na cavidade bucal há mais de 350 especies diferentes de bactérias, e mais de 10 entre elas são periodontopatogênicas. A microbiota periodontal é diferente da microbiota cariogenita. Carie: bactérias gram positivas facultativas, sacaroliticas e intensamente acidogênicas. Doença periodontal: bactérias gram negativas, proteolíticas, anaeróbias estritas.
Periodonto sadio: pouco infiltrado inflamatório, bactérias gram positivas, anaeróbias facultativas. Gengivite: aumento de inflamação, equilíbrio entre bactérias gram positivas e gram negativas, e entre aeróbios e anaeróbios. Periodontite: grande inflamação, predomínio de bactérias gram positivas e anaeróbias. Fatores que facilitam o acúmulo de placa:
Quando a gengiva esta muito inflamada há um procedimento cirúrgico que corta parte da vertente interna. Técnica de retirada do tecido necrosado para que a regeneração seja completa e bem sucedida.
Área de Col é o processo juncional que localiza-se interdentalmente, não sendo totalmente queratinizada. É a papila interdentaria localizada nos dentes posteriores. Pela facilidade de acumulo de bactérias, as faces possuem mais problemas periodontais são as proximais. A área de col é uma parte da gengiva que tem mais facilidade de haver acumulo de bactérias, pois com dificuldade o fio dental limpa essa “cavidade”.
Divisão entre gengiva marginal e inserida é o sulco marginal ou ranhura. A gengiva inserida também é chamada de gengiva ceratinizada, pois com uma periodontite a gengiva inserida/ceratinizada se “desloca” do osso, deixando de ser inserida. Então não podemos chama-la de inserida, mas ela nunca deixará de ser ceratinizada.
Gengiva ceratinizada é delimitada por:
A largura da gengiva ceratinizada varia quanto à:
Na erupção passiva o dente erupciona por ter perdido o ponto de contato (extrusão) com o antagonista, ao extruir os tecidos periodontais acompanham a extrusão. Por isso, em alguns casos de pessoas idosas, a gengiva ceratinizada aumenta de tamanho e a coroa clinica perde. O palato duro é inteiro composto por gengiva ceratinizada.
Gengiva clinicamente saudável.
O fluido gengival é uma defesa para “lavar” o sulco gengival da deposição de bactérias.
Fatores de proteção do hospedeiro contra o microorganismo.
Alterações do balanço hospedeiro X microorganismo. Quando ocorre um acumulo e retenção de placa. As bactérias passam a ser mais virulentas. “Os processos inflamatórios e imunes agem na proteção dos tecidos gengivais, porem também são considerados potencialmente nocivo ao periodonto”. O que destrói o periodonto é o próprio organismo, pois tenta de toda forma se afastar da agressão bacteriana, tendo a reabsorção óssea e do ligamento periodontal.
Virulência bacteriana é a propriedade que permite que o microorganismo se instale e colonize o tecido periodontal. Quanto maior a virulência maior é a doença, pois irá ter uma resposta inflamatória maior.
Gengivite.
Lesão inflamatória limitada à gengiva. A gengivite mostra um equilíbrio entre a capacidade de virulência das bactérias e da defesa do hospedeiro. Se a virulência aumentar a periodontite se instala, se o hospedeiro aumentar sua defesa a gengiva volta a ser saudável. A gengivite tem características típicas de inflamação: edema, rubor, dor, calor e sangramento. Placa bacteriana ou biofilme são os fatores que levam à gengivite. A gengiva saudável que tem aspecto de casca de laranja, tem essas pregas pois na gengiva ceratinizada há projeções do epitélio, que mergulha no tecido e se liga ao periósteo em busca de nutrientes. Quando a gengiva fica inflamada e com edema, ela perde o aspecto rugoso e se torna lisa, pois as pregas não estão aderidas, e sim apenas projetadas. A hiperplasia gengival é uma falsa bolsa. A sondagem mostra grande bolsa, mas deve- se levar em consideração que a altura da gengiva aumentou pois esta com edema. Na gengivite a gengiva se torna flácida. Quando tratada e saudável, a gengiva volta a ser mais firme. Durante a periodontite o dente perde suporte de osso e gengiva. Ao tratar, o osso não volta ao normal, mas a gengiva se torna mais firme, dando uma estabilidade relativa ao dente. A gengivite não pode ser diagnosticada em radiografia.
Sulco gengival saudável:
Gengiva saudável:
Gengivite
Tipos de gengivite:
O sulco é medido com a sonda milimetrada tipo Willians.
Epitélio juncional é avascularizado e não possui terminação nervosa. Apenas o tecido conjuntivo possui vascularização e inervação. Por isso quando realiza-se a sondagem a sonda entra no epitélio juncional e não sangra, nem dói. Caso haja sangue e dor a sonda invadiu o tecido conjuntivo. Espaço biológico: é do epitélio juncional ao espaço conjuntivo.
Características clinicas da gengiva normal:
Avaliação radiográfica em periodontia.
Quando se faz avaliação no paciente o principal método é o clinica. Caso precise (e é sempre recomendado) realiza-se a radiografia.
Saudável: crista óssea em relação com a junção cemento/esmalte (levando em consideração 2mm de cemento que o espaço biológico ocupa). Periodontite: destruição óssea.
Exames diagnósticos de rotina que devem ser realizados:
Exame clinico – Mapeamento. É realizado através da sondagem. Serve para saber o quanto de reabsorção óssea existe na boca do paciente. E quanto de gengiva ceratinizada ainda resta, pois um dente que não possui gengiva ceratinizada e só possui mucosa a área fica muito propícia a bactérias, então é preciso realizar enxerto gengival. Ou seja, o mapeamento periodontal serve para:
Exame clinico – Mobilidade. A mobilidade deve ser medida utilizando o cabo do espelho. Com ele coloca-se uma leve pressão na face vestibular do dente, e com o dedo indicador apoiado na face lingual/palatina o profissional poderá identificar melhor os níveis de mobilidade. Pode existir três níveis de mobilidade:
Exame radiográfico.
Na gengivite não se perde osso, então em sua radiografia observa-se apenas suas cristas ósseas preservadas. Já nas radiografias de periodontite observa-se destruição das cristas ósseas alveolares e presença de calculo subgengival.
Entre os dois exames, a avaliação clinica é mais importante que a radiográfica. Pode acontecer de haver bolsa profunda em apenas uma face do dente, que não fica nítida em radiografia (exemplo em faces livres, pois a radiopacidade dos dentes impede a sua radiolucidez).
A exposição de furca só pode ser avaliada clinicamente. Há três graus de envolvimento:
Envolvimento de furca: O exame clinico da exposição de furca é realizado com a sonda Nabers. A avaliação radiográfica subestima a extensão do defeito principalmente por causa das variações na técnica radiográfica. Geralmente para se diagnosticas envolvimento de furca é preciso mudar a angulação vertical. A mais leve alteração radiográfica na furca deve ser estudada atentamente.
Tratamento para um caso avançado de furca: Avaliar o grau de mobilidade, se for grau III, a única opção é exodontia. Caso o grau for menos, o dente pode ser mantido, desde que o paciente aceite as condições de higiene. A descontaminação do osso deve ser completa. E as vezes, se for necessário, aplanar a região para haver espaço suficiente para introduzir o instrumental de higienização. Opta-se pela tuneficação, onde a furca fica exposta, e é responsabilidade do paciente higieniza-la corretamente.
Periodontite agressiva: Não há alteração gengival, não há gengivite. A periodontite fica “mascarada”, de forma que só é descoberta por meio de sondagem e radiografia. Na maioria das vezes a reabsorção se inicia nos incisivos inferiores e mesial de primeiros molares. Para ter essa periodontite a pessoa tem um fator hereditário.
Gengiva – Aspecto microscópico.
Epitélio gengival:
O epitélio sucular vai do ápice da vertente interna até o fim do sulco. O epitélio juncional segue do fim do sulco ate o tecido conjuntivo. É o mais frágil por não ter queratina igual o oral e o sucular. Nenhum dos epitelios tem vascularização e inervação. Apenas o tecido conjuntivo possui.
Epitélio oral:
Segue do ápice da vertente externa e vai até a junção mucogengival (toda a gengiva marginal e ceratinizada). Ele é mais queratinizado. É escamoso, estratificado e queratinizado. Possui camadas: Camada basal; Camada espinhosa; Camada granulosa; Camada queratinizada.
Epitélio sulcular: Epitélio estratificado. Não queratinizado. Um dos grandes fatores que estimulam a produção de queratina é o estimulo (alguma agressão). As cerdas da escova de dente em uma angulação correta (45º) durante a escovação, limpa p sulco e estimula a produção de queratina. Aumentando assim a proteção do sulco. Formação de epitélio sulcular: antes de erupcionar o dente está coberto por um epitélio chamado Epitélio Do Esmalte. Quando esse dente esta perto do Epitélio Oral, os epitélios se fundem. Como o epitélio é nutrido pelo tecido conjuntivo, ao ligar os dois epitélios, a região do ápice do dente fica sem nutriente, necrosando e “abrindo” o caminho para o dente se expor na cavidade oral. O epitélio oral tem origem do próprio epitélio oral, e o epitélio sulcular tem origem do epitélio de esmalte.
Epitélio juncional:
Pode-se usar diretamente a técnica aberta. Nesse caso é realizado um retalho até a crista óssea. O campo mais utilizado é o fechado.
Objetivo da instrumentação: A completa eliminação de microorganismos patogênicos da superfície radicular é bastante ambiciosa. Dentes com mobilidade grau 3 são delicados à raspagem. Sua raspagem depende da oclusão, pois com oclusão inadequada será perdido com pouco tempo.
Objetivo geral do instrumento: Descontaminar a superfície dentaria. Desorganizar a placa bacteriana. Alisamento radicular (previne a recolonização bacteriana e facilita a higiene).
Curetas: Instrumentos mais importantes na periodontia. Junto com a sonda periodontal. Curetas Gracey possuem um lado cortante e outro rombo. São divididas em 4 curetas: 5/6 (para faces livres de dentes anteriores); 7/8 (faces livres de dentes posteriores); 11/12 (face mesial e ângulo de dentes posteriores); 13/14 (face distal e ângulos de dentes posteriores). Cureta Universal ou McCall possue dos dois lados cortantes, e uma única cureta pode ser usada para todos os dentes. A Foice possui um formato triangular e pontiagudo, é usada em regiões interproximais de dentes anteriores.
A cureta universal apresenta uma ponta ativa onde a face esta em 90º em relação à haste. A cureta Gracey apresenta uma ponta ativa onde a face está em 70º em relação à haste.
Afiação dos instrumentos: Pedra em um ângulo de 110º em relação à face da cureta. A pedra tem que passar de uma maneira que pegue no ângulo cortante da cureta.
Angulação da cureta: Dependendo da angulação da cureta, deve ser de tal forma que a lâmina fique em contato com o tártaro. Angulação entre 45º a 90º com a superfície do dente.
Para introduzir a cureta na bolsa, ela entra em 0º. Para raspar a angulação pode mudar entre 45º e 90º. A cureta Gracey possui angulação na face de 70º. Se, na hora da raspagem, a haste estiver paralela ao longo eixo do dente, logicamente a parte ativa da cureta já esta angulada a 70º. Antes de introduzir a cureta, deve-se medir a profundidade da bolsa. Adaptação subgengival ao redor da raiz é melhor a utilização de uma cureta do que com uma furca.
Tipos de apoios digitais:
Direção de movimentos: Vertical, oblíqua, horizontal.
Raspagem: São movimentos mais fortes de tração (no sentido apicocoronal). Alisamento : Movimentos leves e rapidos de tração e vai-e-vem.
Fatores que interferem na completa remoção de calculo:
Curetas padrão x mine-five x after-five: As curetas mini-five tem as mesmas angulações que as padrões. Porém são menores e facilitam a chegada ao fundo de bolsas estreitas. A after-five possui a haste mais longa.
Etiopatologia da doença periodontal.
São os fatores que podem causar a doença periodontal.
Classificação dos fatores etiológicos das doenças periodontais. O fator determinante para haver a periodontia é bactéria. Em casos com ponto de contato prematuro, radiograficamente observa-se um espassamento no periodonto e cortical óssea, pois o organismo retira a matriz inorgânica do local afetado pelo trauma. Uma semana depois, mantendo a higiene adequada, ao tirar o ponto de contato prematuro toda a parte inorgânica do osso que foi retirada do local retorna. E dias depois, percebe-se radiograficamente que o dente esta como antes.
que segue da coroa do dente até a crista óssea, para que haja certeza da limpeza do cemento e sua preparação para a aderência da gengiva nele. Perolas de esmalte também promovem a formação de bolsas periodontais, pois a gengiva não se adere à esmalte. O tratamento deve ser o desgaste da perola de esmalte com uma broca.
Recessão gengival: migração da gengiva marginal em direção ao ápice do dente. Retração gengival: afastamento da gengiva marginal da parede do dente.
Classificação das doenças periodontais.
1 – Periodontite do adulto; 2 – Periodontite de aparecimento precoce: Periodontite juvenil;
Periodontite pré-púbere; Periodontite de progressão rápida; 3 – Periodontite relacionada a doenças sistêmicas; 4 – Periodontite necrosante aguda; 5 – Periodontite refratária.
1 – Periodontite do adulto:
2 – Periodontite de aparecimento precoce:
Periodontite juvenil:
Periodontite pré-pubere;
Periodontite de progressão rápida:
Gengivite ulcerativa necrosante:
Gengivoestomatite herpética primaria:
Abscesso gengival: Pus localizado na gengiva resultante de uma inflamação. Impactação de alimentos. Tratamento: remoção do agente etiológico e drenagem do pus.
Abscesso periodontal: Pus localizado no periodonto, com doenças periodontal inflamatória. Etiologia:
Abscesso pericoronário: Inflamação do capuz pericoronário de dentes semi-erupcionados. Tratamento: se precisar anestesiar, e se conseguir drenar pelo suco, bochecho com água morna e sal.
Doenças Agudas do Periodonto.
Doenças periodontais são assintomaticas, com dor leve e tolerante. De maneira geral, a periodontite e a gengivite são doenças crônicas. Porem, pode haver doenças agudas relacionadas ao periodonto.
Doenças agudas do periodonto:
Gengivite ulcerativa necrosante.
Também conhecida como “boca de trincheira” e “infecção de Vincent”. É uma doença muito relacionada à má alimentação, e principalmente ao estress e sistema imunológico debilitado. O termo “boca de trincheira” é associada à segunda guerra
mundial, onde os soldados possuíam má higiene, condições psicológicas ruins e sistema imunológico debilitado.
É uma condição inflamatória aguda destrutiva, em que ocorre a necrose da papila interdentaria e/ou gengiva marginal. Em forma de cratera. São lesões ulcerativas limitadas apenas à gengiva, sem perda de inserção periodontal ou suporte ósseo alveolar. É uma doença aguda que se inicia, e em poucos dias há muita dor. Clinicamente observa-se muita placa bacteriana e a retracao da papila atingida, ela começa a necrosar (deixando aparentar um espaço entre os dentes pela necrose papilar).
Características patognomonicas: Papila necrosada perfurada externamente (pseudomenbrana esbranquiçada). Paciente com dor. Sangramento local. Pode-se observar exsudato purulento.
O local torna-se infeccionado e inflamado. Pode atingir apenas uma papila, uma hemi arcada, ou a boca em geral.
Outras Características:
A reação em crianças costuma ser mais grave.
Para possuir o GUN tem que possuir bactéria, má higiene, sistema imune debilitado e estress!
Causada por bacilos fusiformes e espiroquetas. Quanto mais gram-negativo e quanto mais anaeróbia for a bactéria, mas destrutiva ela se torna ao tecido.
Lesão necrotica da gengiva marginal e/ou papilar (podendo também atingir apenas a gengiva papilar). Pode também evoluir para osso e ligamento, se tornando periodontite. Se progredir, pode continuar necrosando os tecidos circundantes (lábio, mucosa, mucosa jugal).
1- Necrose da ponta da papila interdentaria (93%) GUN 2- Necrose de toda a papila (19%) GUN ou PUN