MICRO & IMUNO II
1 – FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA NORMAL:
IDADE - ALTERAÇÕES HORMONAIS - CAPACIDADE DE ADERENCIA À
DETERMINADAS REGIOES - ALTERAÇÕES IMUNOLOGICAS - TENSÃO DE OXIGENIO
- FONTES NUTRICIONAIS
2 – LOCAIS DA MICROBIOTA:
BOCA = DENTES, LINGUAS, SUCO GENGIVAL, MUCOSAS, GARGANTA.
TRATO RESPIRATORIO
TRATO DIGESTORIO
TRATO URINARIO
TRATO GENITAL
PELE CONJUNTIVA
2 – OS ESCOSSISTEMAS SÃO CONSTITUIDOS POR 2 FATORES:
ABIOTICOS = CONSTITUIDOS PELO HABITAT (ESTRUTURA ANATOMICA,
MUCOSA – DENTES – SULCOS GENGIVAL).
BIOTICOS = CONSTITUIDOS PELO MICROORGANISMO QUE VIVEM NO HABITAT.
3 – CLASSIFICAÇÃO DA MICROBIOTA:
RESIDENTE OU INDIGENA = É REPRESENTADA POR UM GRUPO
RELATIVAMENTE FIXO D E MICROORGANISMOS ENCONTRADOS NUMA ÁREA EM
DETERMINADA IDADE, QUANDO ALTERADA, SE RECOMPOE.
TRANSITORIA OU ADVENTICIA = PODE SER NÃO PATOGENICO OU
POTENCIALMENTE PATOGÊNICO, DEPENDENDO DA CONDIÇÃO DA MICROBIOTA
RESIDENTE.
SUPLEMENTAR = SÃO ESPECIE BACTERIANA QUE ESTAO SEMPRE PRESENTE,
POREM DE BAIXO NUMERO, E QUE PODEM AUMENTAR CASO OCORRAM
ALTERAÇÕES NO MEIO AMBIENTE.
4 – TIPOS DE SUCESSÃO MICROBIANO:
SUCESSÃO ALOGENICA = É A SUBSTITUIÇÃO DE UM TIPO DE COMUNIDADE
POR OUTRA PORQUE O HABITAT FOI ALTERADO POR FATORES NÃO
MICROBIANOS.
SUCESSÃO AUTOGÊNICA = OCORRE Q UANDO A COMUNIDADE RESIDENTE
ALTERA O MEIO DE TAL FORMA QUE É SUBSTITUIDA POR OUTRAS ESPECIES.
5 – FATORES FISIOLOGICOS DOS MICROORGANISMOS:
NUTRIÇÃO = PROVENIENTE D A DIETA E DOS TECIDOS OU SECREÇÃO DO
HOSPEDEIRO OU DOS PROPRIOS ORGANISMOS QUE VIVEM NO LOCAL.
FATORES DE CRESCIMENTO = DEPENDENDO DA ESPECIE DE
MICROORGANISMO, ONDE EXIGEM DETERMINADAS VITAMINAS, AMINOACIDOS,
PURINAS, PIRIMIDINAS E AS MAIS DIVERSAS SUBSTANCIAS.
PRESENÇA DE OXIGÊNCIO = É O FATOR QUE MAIS CONTRIBUI PARA O
AUMENTO DO POTENCIAL REDOX DE UM ALIMENTO. O EH É MEDIDO EM
MILIVOLTS (MV).
TEMPERATURA E PH = O M EIO BUCAL MANTEM FAVORAVEIS A
MICROORGANISMOS MESOFÍLICOS (25 A 40°) E VARIAÇÕES DE PH ENTRE 5,0 E
7,8 QUE É OTTIMA PARA A MAIORIA DOS MICROORGANISMOS.
6 – MECANISMOS DE ADERENCIA DOS MICROORGANISMOS BUCAIS - MICROBIOTA
INDIGENA:
RETENÇÃO ADESIVA
o GLICOCÁLICE BACTERIANO = CONSTITUI-SE EM UMA EXTENSÃO
HIDROFÍLICA QUE VAI ALEM DA SUPERFICIE CARREGADA DA CELULA
BACTERIANA, POD ENDO C ONECTAR AS BACTER IAS NA SUPER FICIE
DENTARIA – POR ADESÃO.
o PILI OU FIMBRIAS = SÃO ESTRUTURAS ALONGADAS PARA FORA
DO GLICOCALICE, AUXILIANDO NA FORMAÇÃO DE UMA PONTE QUE
ESTABELECE CONTATO ENTRE AS BACTERIAS E A SUPERFICIE DENTARIA.
o ADESINAS = SÃO MOLECULAS ENCONTRADAS NAS BACTERIAS QUE
RECONHECEM RECEPTORES ESPECIFICOS LOCALIZADOS NA SUPERFI CIE
DENTARIA, AS ADESINAS PROTÉICA DENOMINA LECTINA, E AS ADESINAS
ENZIMÁTICAS SE LIGA AO SEU SUBSTRATO.
o CAMADA DE HIDRATAÇÃO = QUANDO IMERSA EM SALIVA, A
CARGA NEGATIVA DA SUPERFICIE DO ESMALTE É IMEDIATAMENTE
NEUTRALIZADA POR UMA CAMADA DE ÍONS DE CARGAS OPOSTAS, OS
CHAMADOS ÍONS DE OPOSOÇÃO, FORMANDO A CAMADA DE HIDRATAÇÃO.
o POLIMERO BACTERIANO EXTRACELULARES = FORMAÇAO
APARTIR DA SACAROSE E DE OUTROS AÇÚCARES REPRESENTA UM
IMPORTANTE PAPEL NA ADES ÃO ENTRE OS MICROORGANISMOS E AS
ESTRUTURAS DO DENTE.
o POLIMEROS SALIVARES = ESTÃO ENVOLVIDOS NA FIXAÇÃO
INICIAL, BEM COMO NA ACUMULAÇÃO DE DETERMINADAS BACTERIAS AO
ESMALTE.
o ADERENCIA ENTRE MICROORGANISMO = CONSTITUINTE D E
SUPERFICIE DE UMA ESPECIE BACTERIANA, POSSUEM CAPACIDADE DE SE
LIGAREM A CONSTITUINTES DE OUTROS MICROORGANISMOS, DE MESMAS
ESPECIE OU ESPECIE DIFERENTES.
RETENÇÃO NÃO ADESIVA = RET ENÇÃO MECANICA NAS F OSSAS, FISSURAS,
LESOES DE CARIE, SULCO GENGIVAL OU BOLSA PERIODONTAL.
7 – CARATERISTICA DAS BACTERIAS GRAN-NEGATIVA E GRAN-POSITIVA:
GRAN-POSITIVA = SÃO CAPAZES DE RETER O C ORANTE VIOLETA DEVIDO À
GRANDE QUANTIDADE DE PEPTIDOGLICANO N A SUA PAREDE CELULAR , POSSUEM
A EXOTOXINA RICA EM ÁCIDO LIPOPROTÉICO QUE CONFERE ADERÊNCIA À
BACTÉRIA, ÁCIDO TEICÓICO.
GRAN-NEGATIVA = CAMADA MAIS FINA DE PEPTIDOGLICANO, SÃO
CONSTITUÍDAS POR UMA ENDOTOXINA DENOMINADA
LPS
(LIPOPOLISSACARÍDEO), E SÃO LIBERADA APÓS A LISE BACTERIANA, ESTAS
ENZIMA TORNA ESTAS BACTÉRIAS MAIS RESISTENTES. ESPAÇO
PERIPLAMATICOS.
8 – ENDOSPORO = TORNAR A BACTERIA ALTAMENTE RESISTENTE AO MEIO AMBIENTE, NO
QUAL É FORMADO DENTRO DA BACTERIA.
9 – PRINCIPAIS FATORES UTILIZADOS PARA IDENTIFICAÇÃO DAS BACTERIAS:
MORFOLOGIA CELULAR – FORMA – REAÇÃO AO CORANTE DE GRAM – FLAGELO –
ESPOROS – APARENCIA DA COLONIA – UTILIZAÇÃO OU NÃO DE OXIGENIO.
10 – SITIOS ANATOMICOS – CADA SITIO POSSUI UMA MICROBIOTA
PROPRIA, QUE SE DIFERENCIA DEVIDO SUAS PROPRIEDADES FISICAS OU
BIOLOGICAS:
CONCENTRAÇÃO DE OXIGENIO – FACILIDADE DE ADESÃO
11 – FATORES PARA A COLONIZAÇÃO DOS SITIOS ANATOMICOS:
HABILIDADE D O MICROORGANISMO PARA IMPLANTAR-SE E MANTER-SE
EM CERTO TECIDO.
CONDIÇÕES NUTRICIONAIS E ECOLOGICOS QUE O TECIDO FORNEDE
PARA O DESENVOLVIMENTO DAQUELE PATOGENO.
RELAÇOES SIMBIOTICAS POSITIVAS OU NEGATIVAS QUE O
MICROORGANISMO ESTABELECE COM OS MEMBROS DA MICROBIOTA
EXIXTENTE NO SITIO COLONIZADO.
CAPACIDADE DO MICROORGANISMO EM RESISTIR AS DEFESAS DO
HOSPEDEIRO.
POTENCIAL AGRESSIVO DO MICROORGANISMO.
12 – NA CAVIDADE ORAL – CIT E AS PRESSÕES SELETIVAS PARA A
COLONIZAÇÃO:
NATUREZA ANAEROBICA DAS MEMBRANAS MUCOSA.
BAIXA TENSÃO DE OXIGENIO, POTENCIAL DE OXI-REDUÇÃO,
CAPACIDADE DE OXIDAR OU REDUZIR UMA MOLECULA, ATE VES DA
REMOÇÃO OU ADIÇÃO DE ELETRONS.
DISPONIBILIDADE DAS FONTES DE NUTRIENTES
TEMPERATURA E PH
13 – QUAIS AS FONTES DE NUTRIENTES NA CAVIDADE ORAL:
ALIMENTO INGERIDO – NUTRIENTES PR ESENTES NA SALIVA E NOS
FLUIDOS GENGIVAIS – CELULAS QUE DESCAMAM – BACTERIAS.
14 – QUAIS OS NICHOS ECOLOGICOS:
PALATO – BOCHECHA – LÁBIOS – BOCA – SALIVA – DENTE – LINGUA
15 – EXPLIQUE O PROCESSO DE EVOLUÇÃO DA MICROBIOTA:
VIDA INTRA-UTERINA = ESTÉRIL
AO NASCIMENTO = INICIA A INSTALAÇÃO DA MICROBIOTA
PUBERDADE = ALTERAÇÕES HORMONAIS, ALTERAÇAO N A
MICROBIOTA, PODE CAUSAR PERDA TOTAL DOS DENTES (PT OU
IMPLANTES).
16 – QUAIS OS PROCEDIMENTO PARA UMA COLONIZAÇÃO:
ADESÃO = PRESENÇA DE CONDIÇOES ECOLOGICAS PARA O
DESENVOLMENTO – INVASÃO.
INVASÃO = INVASIVA – MOLECULAS QUE PROMOVEM A INVASÃO DAS
CELULAS DO HOPEDEIRO
INVASÃO BEM SUCEDIDA = EVASIVA – SUBSTANCIAS OU
ESTRUTURAS BACTERIANAS QUE TORNAM A BACTERIA CAPAZ D E
EVADIR-SE (FUGA) DA FACITOSE, COMPLEMENTO E ANTICORPOS.
17 – FATORES QUE MANTEM A SAUDE BUCAL:
INTEGRIDADE DA MUCOSA – SALIVA – FLUIDO GENGIVAL E S EUS
COMPONENTES IMUNOLOGICOS HUMORAIS E CELULARES.
18 – CAVIDADE ORAL – ASSOCIA DA COM LINFONODOS EXTRA E INTRA
ORAIS:
CAPILARES LINFÁTICOS – INICIAM-SE SUPERFICIALMENTE NA MUCOSA
DA LINGUA, PALATO, BOCHECHAS, LABIOS, GENGIVA E POLPA DENTARIA,
FORMAM VASOS D E MAIOR CALIBRE – JUNTAM COM VASOS LINFATICOS
PROVENIENTES DA MUSCULATURA M AIS PROFUNDA DA LINGUA –
DRENAM NOS LINFONODOS SUBMANDIBULARES, SUBMENTAIS,
CERVICAIS ALTOS E RETROFARINGEOS.
19 – TECIDO LINFOIDE INTRA ORAL:
TONSILA PALATINAS E LINGUAIS= PAR DE MASSAS LINFOIDES
ENTRE A BOCA E A FARINGE – RESPONDEM A ANTIGENSO PARA CELULAS
B /T – VASOS EFERENTE – POSSUI EPTELIO DE REVESTIMENTO (EPTELIO
TONSILAR – EPTELIO DA CRIPTA, PERMEAVEL A ANTIGENOS).
TONSILAS FARINGEANAS (ADENOI DES) = SITUADAS ABAIXO DA
MUCOSA DA NASOFARINGE – EST AO FORA DA CAVIDADE BUCAL,
ENTRETANTO, COMPLETAM O ANEL DE TECIDO LINFOIDE QUE SEPARA
BOCA E NARIZ DA FARINGE.
CELULAS DISPERSAS PELA MUCOSA = DESDE O PERIODO NEONATAL
ATE A VELHICE.
TECIDO LINFOIDE EM GLANDULA SALIVAR = LINFOCITOS E
PLASMOCITOS > IGA
TECIDO LINFOIDE GENGIVAL = LEUCOCITOS > DEVIDO AO ACUMULO
DE PALCA BACTERIANA > DESENVOLVE A GENGIVITE >PLASMOCITOS
1 – FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA NORMAL:
