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RESUMO: MANEJO DAS VIAS AEREAS, Notas de estudo de Medicina

RESUMO: MANEJO DAS VIAS AEREAS

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 24/01/2024

laryssa-lopes-26
laryssa-lopes-26 🇧🇷

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MANEJO DAS VIAS AÉREAS
Laryssa Lopes – MED UESC XX
Laringe: via de acesso para a traqueia;
Hipofaringe: via de acesso para o esôfago;
INDICAÇÃO PARA INTUBAÇÃO
incapacidade de manter ou proteger a via
aérea?
Há incapacidade de ventilar ou oxigenar?
Qual a evolução clínica ou o desfecho esperado?
Condições e vias aéreas estão predispostas a
piorar.
SEMPRE que tiver rebaixamento do nível de
consciência – Glasgow > 8;
Quatro sinais importantes de obstrução da via
aérea superior:
Voz abafada ou de "batata quente
Incapacidade de deglutir as secreções devido a
dor ou obstrução
Estridor
Dispneia
VIA AÉREAS FALHAS
Falha em manter uma saturação de oxigênio
aceitável durante ou após uma ou mais tentativas
falhas na laringoscopia (NINO)
Três tentativas falhas na intubação orotraqueal
por um profissional experiente, mesmo quando a
saturação de oxigênio possa ser mantida.
A "melhor tentativa" de intubação falha na situação
em que se é "forçado a agir".
A melhor maneira de evitar uma falha no manejo é
identificar com antecedência aqueles pacientes
para os quais está prevista dificuldade com a
intubação - a VBVM, a inserção de um DEG ou a
cricotireotomia.
VIA AÉREA DIFÍCIL
Dificuldade na laringoscopia (LEMON)
O conceito de laringoscopia e intubação difíceis
está muito ligado a uma visualização da glote;
quanto menos adequada for a visualização glótica,
mais difícil será a intubação.
L = Look: olhe
E = Evaluate: avalie
M = Mallampatti
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MANEJO DAS VIAS AÉREAS

Laryssa Lopes – MED UESC XXLaringe : via de acesso para a traqueia; ➨ Hipofaringe : via de acesso para o esôfago; ▶ INDICAÇÃO PARA INTUBAÇÃO ➥ Há incapacidade de manter ou proteger a via aérea? ➥ Há incapacidade de ventilar ou oxigenar? ➥ Qual a evolução clínica ou o desfecho esperado? ↪ Condições e vias aéreas estão predispostas a piorar. ➥ SEMPRE que tiver rebaixamento do nível de consciência – Glasgow > 8; Quatro sinais importantes de obstrução da via aérea superior: ↪ Voz abafada ou de "batata quente ↪ Incapacidade de deglutir as secreções devido a dor ou obstrução ↪ Estridor ↪ Dispneia ▶ VIA AÉREAS FALHASFalha em manter uma saturação de oxigênio aceitável durante ou após uma ou mais tentativas falhas na laringoscopia (NINO) ➥ Três tentativas falhas na intubação orotraqueal por um profissional experiente, mesmo quando a saturação de oxigênio possa ser mantida. A "melhor tentativa" de intubação falha na situação em que se é "forçado a agir". A melhor maneira de evitar uma falha no manejo é identificar com antecedência aqueles pacientes para os quais está prevista dificuldade com a intubação - a VBVM, a inserção de um DEG ou a cricotireotomia. ▶ VIA AÉREA DIFÍCIL

  • Dificuldade na laringoscopia (LEMON) O conceito de laringoscopia e intubação difíceis está muito ligado a uma má visualização da glote ; quanto menos adequada for a visualização glótica, mais difícil será a intubação. L = Look : olhe E = Evaluate : avalie M = Mallampatti

O = Obstrução M = Mobilidade cervical (11eck)

  • Dificuldade na VBVM : dificuldade para ventilação com bolsa-valva-máscara: **ROMAN
  1. Radiação/Restrição** : tratamento com irradiação no pescoço é um dos maiores preditores de dificuldade ou falha da ventilação com máscara 2. Obesidade + Obstrução + Apneia Obstrutiva do Sono : "triplo 0". 3. Vedação da Máscara + Mallampati + Sexo Masculino: Barba cerrada, sangue ou debris na face ou ruptura da continuidade tecidual na porção inferior da face = dificultar a vedação adequada da máscara. 4. Idade (Age): A idade acima de 55 anos está associada com um risco mais alto de VBVM difícil 5. Nenhum dente : Pode ser difícil obter uma vedação adequada da máscara em pacientes desdentados
  • Dificuldade com DEG : uso de dispositivos extraglóticos (DEG) – máscara laríngea, tubo laríngeo, e cricotireotomia.): RODS R- Restrição: A ventilação com um DEG pode ser difícil ou impossível em casos de aumento substancial na resistência das vias aéreas. O- Obstrução + Obesidade : Se houver obstrução da via aérea superior na faringe, ao nível da laringe ou glote, ou abaixo das pregas vocais, pode ser impossível a inserção de um DEG D - Dissecção ou Rompimento da via Aérea S - Distância TireomentonianaINTUBAÇÃO OROTRAQUEAL A intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento baseado na passagem da orofaringe de um indivíduo, para o auxílio e/ou manutenção de uma ventilação pulmonar adequada - Materiais ↪ Laringoscópio = laminas curvas e retas ( molda na base da língua para levantar e visualizar as cordas vocais) ↪Cânula de intubação adequada (tubo – 7; 7,5 ou 8) ↪ Material de aspiração ↪ Seringa de 20mL para insuflar o cuff ↪Fonte de oxigênio + AMBU/Ventilação mecânica

As principais contraindicações do procedimento são: ➥ Crianças menores de 10 – 12 anos. ➥ Fratura da laringe ou dano significativo à cartilagem cricóidea (contraindicação relativa); ➥ Intubação endotraqueal que pode ser realizada de forma fácil e rápida (contraindicação relativa); ➥Diátese hemorrágica (contraindicação relativa); ➥ Edema maciço do pescoço (contraindicação relativa); ➥ Falta de experiência do operador (contraindicação relativa

  • Passo a passo 1. Explique o procedimento e peça consentimento ao paciente, caso este esteja consciente; 2. Prepare o pescoço fazendo antissepsia, colocação dos campos cirúrgicos (se tiver tempo) e anestesia, caso o paciente esteja consciente; 3. Identifique estruturas com a mão não dominante (cartilagens tireoide e cricoide e membrana cricotireóidea); 4. Imobilize a laringe : polegar e o dedo médio da mão não dominante em lados 5. Com a mão dominante, realiza-se uma incisão vertical de 2 cm na linha média da pele; 6. Identifique novamente a membrana cricotireóidea e mantenha o dedo indicador na borda inferior da cartilagem tireoide, fornecendo assim uma indicação clara da extensão superior da membrana cricotireóidea; 7. Realize a incisão na membrana em sentindo horizontal com cerca de 1cm, preferencialmente na porção mais inferior da membrana para “desviar” das artérias; 8. Insira o tubo endotraqueal ou de traqueostomia com balonete (se tiver bougie, insira-o antes até a carina e depois coloque o tubo “por cima”); 9. Confirme o local do tubo com capnógrafo ou método auscultatório (hipogástrio > base esquerda > base direita > ápice esquerdo > ápice direito). 10. Fixe o tubo ; 11. Solicite radiografia de tórax ; 12. Conecte na ventilação mecânica e faça a sedo analgesia do paciente; ▶ TRAQUEOSTOMIA A traqueostomia é utilizada como uma forma de estabelecer uma nova via de ventilação do paciente. O procedimento é indicado em situações como : ➥ Cirurgias que podem levar a dificuldade de respiração do paciente, como cirurgias buco- maxilo-facial e laringectomias. ➥ Alternativa para intubação translaríngea, em que pode ocorrer processos de lesões e estenoses subglóticas nos casos prolongados e acúmulo de secreções;

➥ Em casos de obstrução da via aérea (como tumor, corpo estranho, reações alérgicas agudas e outros); ➥ Na sala de emergência para aquisição de via aérea pérvia.