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Resumo livro Silva Telles Cap 1, Resumos de Engenharia Química

Este material é um resumo sobre o livro do Silva telles de equipamentos para a indústria química.

Tipologia: Resumos

2011

Compartilhado em 16/12/2011

elaine-varrese-carnelos-5
elaine-varrese-carnelos-5 🇧🇷

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Capítulo 1: Materiais Para Equipamentos de Processos:
1. Equipamentos de Processo:
Podem ser classicados como: equipamentos de caldeiras, as máquinas e tubulações.
Caldeiras incluem: Vasos de pressão, tanques, esferas, torres reatores, gasômetros, fornos,
caldeiras, trocadores de calor, refriadores, aquecedores, ltros, separadores, silos, etc...
Máquinas: Bombas, compressores, sopradores, ejetores, centrifugadores, e outras máquinas de
movimentar uidos.
Campanhas = operação connua Avidade excedendo 36 meses, pode ocasionar Fadigas mecânicas,
colapso incremental, escamação, etc..
Os equipamentos de processo estão separados de acordo com a classicação:
Vasos de pressão: torres de deslação, de fracionamento, de re�ficação, de absorção, etc... /
vasos de acumulação e para outros ns / Reatores / esferas de armazenagem de gases ... etc..
Caldeiras
Trocadores de calor: Trocadores de calor propriamente dito / refervedores / resfriadores /
aquecedores / condensadores ,....etc...
Fornos
2. Seleção de materiais para equipamentos de processo:
O problema geral consiste em selecionar e especicar um material que atenda com segurança às
condições de serviço de uma determinada aplicação, com o menor custo possível, levando-se em conta
as propriedades mecânicas dos materiais, resistência à corrosão, facilidade na obtenção e de fabricação,
vida úl esperada etc.
3. Fatores gerais de inuência:
a. Fatores relavos à resistência mecânica do material limites de resistência e de escoamento,
ducbilidade (medida pelo alongamento ou redução da área), resistência à inuência e à fadiga.
b. Fatores relavos ao serviço:
I. Temperatura em que o material deve trabalhar
II. Fluidos em contato deve-se levar em consideração: natureza, composição química,
concentração, corrosividade, PH, Impurezas e contaminantes, amabilidade, toxidez.
III. Ação dos uidos sobre os materiais: fragilização, alterações químicas e metalúrgica.
IV. Efeito dos resíduos conseqüentes da corrosão: será determinada o Máximo tolerável de
contaminação e suas conseqüências sobre a cor, o gosto, a toxidez, ou sobre outras
propriedades do uido. O chumbo por exemplo, é um material de alta resistência à
corrosão, mas de emprego limitado, porque deixa resíduos altamente tóxicos.
V. Nível de tensões do material: Ação do vento, peso, reações de dilatações térmicas,
sobrecargas externas, esforços de montagem.
VI. Natureza dos esforços mecânicos: independente dos níveis de tensões, a natureza dos
esforços existentes ( tração, compressão, exão, esforços estascos ou dinâmicos,
choques, vibrações, esforços cíclicos).
c. Fatores relavos à fabricação do equipamento: formato, po, tamanho da peça ou do
equipamento, soldabilidade ( maior ou menos diculdade de soldagem, necessidade ou não de
tratamentos térmicos, e outros cuidados especiais), usinabilidade, facilidade na conformação do
material.
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Capítulo 1: Materiais Para Equipamentos de Processos:

1. Equipamentos de Processo:

Podem ser classificados como: equipamentos de caldeiras, as máquinas e tubulações. ✓ Caldeiras incluem: Vasos de pressão, tanques, esferas, torres reatores, gasômetros, fornos, caldeiras, trocadores de calor, refriadores, aquecedores, filtros, separadores, silos, etc...

✓ Máquinas: Bombas, compressores, sopradores, ejetores, centrifugadores, e outras máquinas de movimentar fluidos.

Campanhas = operação con�nua A�vidade excedendo 36 meses, pode ocasionar Fadigas mecânicas, colapso incremental, escamação, etc.. Os equipamentos de processo estão separados de acordo com a classificação: ▲ Vasos de pressão: torres de des�lação, de fracionamento, de re�ficação, de absorção, etc... / vasos de acumulação e para outros fins / Reatores / esferas de armazenagem de gases ... etc..

▲ Caldeiras

▲ Trocadores de calor: Trocadores de calor propriamente dito / refervedores / resfriadores / aquecedores / condensadores ,....etc...

▲ (^) Fornos

2. Seleção de materiais para equipamentos de processo:

O problema geral consiste em selecionar e especificar um material que atenda com segurança às condições de serviço de uma determinada aplicação, com o menor custo possível, levando-se em conta as propriedades mecânicas dos materiais, resistência à corrosão, facilidade na obtenção e de fabricação, vida ú�l esperada etc.

3. Fatores gerais de influência:

a. Fatores rela�vos à resistência mecânica do material limites de resistência e de escoamento, duc�bilidade (medida pelo alongamento ou redução da área), resistência à influência e à fadiga.

b. Fatores rela�vos ao serviço:

I. Temperatura em que o material deve trabalhar

II. Fluidos em contato deve-se levar em consideração: natureza, composição química, concentração, corrosividade, PH, Impurezas e contaminantes, flamabilidade, toxidez.

III. Ação dos fluidos sobre os materiais: fragilização, alterações químicas e metalúrgica.

IV. Efeito dos resíduos conseqüentes da corrosão: será determinada o Máximo tolerável de contaminação e suas conseqüências sobre a cor, o gosto, a toxidez, ou sobre outras propriedades do fluido. O chumbo por exemplo, é um material de alta resistência à corrosão, mas de emprego limitado, porque deixa resíduos altamente tóxicos.

V. Nível de tensões do material: Ação do vento, peso, reações de dilatações térmicas, sobrecargas externas, esforços de montagem.

VI. Natureza dos esforços mecânicos: independente dos níveis de tensões, a natureza dos esforços existentes ( tração, compressão, flexão, esforços esta�s�cos ou dinâmicos, choques, vibrações, esforços cíclicos).

c. Fatores rela�vos à fabricação do equipamento: formato, �po, tamanho da peça ou do equipamento, soldabilidade ( maior ou menos dificuldade de soldagem, necessidade ou não de tratamentos térmicos, e outros cuidados especiais), usinabilidade, facilidade na conformação do material.

d. Disponibilidade dos materiais: Facilidade na obtenção e forma de apresentação do material (chapas grossas, chapas finas, tubos para condução, tubos de troca de calor, forjados, fundidos, acessórios de tubulação.

e. Custo do material: o melhor será o que for o mais econômico ( Obs: a soldagem do aço inoxidável é muito mais fácil, além de serem dispensáveis os tratamentos térmicos)

f. Experiência Prévia: Inves�gar e analisar se existe com o material escolhido oferecendo o mesmo serviço (equipamento).

g. Tempo de Vida Previsto: Tempo de duração mínima do material tem que ser compa�vel com o tempo de vida ú�l do equipamento, ou para a peça. Leva-se em consideração a Amor�zação: processo de ex�nção de uma dívida, pagamento periódico.

h. Variações toleradas de formas e de dimensões: deformações mecânicas, dilatações, desgaste por corrosão, etc..

i. Segurança: Os materiais de baixo ponto de fusão ( materiais plás�cos, borrachas, alumínio, chumbo, etc..) não podem ser empregados em equipamentos que devam ser à prova de fogo.

4. Outros fatores de influência:

Para tubos em geral:

a. Coeficiente de Atrito: Adotar baixos coeficientes de atritos, deve ser considerada a possibilidade do aumento desse coeficiente durante a vida do equipamento, em decorrência, do próximo serviço, devido a incrustações, corrosão, depósitos, etc.. , que aumentam a rugosidade do material e reduzem a área ú�l de escoamento.

Para tubos e trocador de calor: b. Condu�vidade térmica: pode ser desconsiderado para tubos lisos.

c. Método de fixação de tubos aos espelhos em aparelhos de troca de calor : Madrilagem ( formar, modar, alongar um ori�cio ou furo), soldagem, etc..

d. Material dos espelhos e das chicanas em aparelhos de troca de calor: Corrosão galvânica.

e. Dureza e resistência à abrasão ( perda de material pela passagem de par�culas rígidas sobre uma super�cie): aplica-se às peças sujeitas a desgaste superficial pronunciado, por exemplo, tubulações e outros equipamentos sujeitos ao escoamento de catalisadores, minérios, lamas, fluidos com sólidos em suspensão, escoamento bifásico (gás e liquido), provocando o impingimento ( corrosão por turbulência).

f. Possibilidade de soldas com outros materiais.

5. Observações sobre a seleção dos materiais:

Podem modificar completamente o comportamento do material: temperatura, velocidade rela�va do fluido, concentração, impurezas, PH, etc). Algumas partes dos equipamentos costumam ser diferentes e mais nobre do que o empregado para a construção do equipamento propriamente dito, entre esses casos, podemos citar: ✓ Tubos de trocas de calor de caldeiras, fornos, trocadores de calor, etc ( esses tubos além de estarem em contato com os dois fluidos diferentes, devem sempre ter paredes finas, não só para melhorar a troca de calor.

✓ Peças internas desmontáveis em vaso de pressão ( bandejas, borbulhadores, grades, recheios, etc). Também para possam ter pequenas espessuras, reduzindo assim o peso. As pessas internas não-desmontáveis ( soldadas ou fixadas permanentemente à parede do vaso ) são

  • Duc�lidade;
  • Tenacidade;
  • Dureza;
  • Resistência à fluência;
  • Resistência à fadiga.

Todas as propriedades mecânicas dos materiais variam com a temperatura.

A resistência à tração é medida nos ensaios de tração, com procedimentos e corpos de prova especificados por normas (ABNT, ASTM, MB4-77 e E-8), onde são determinados os valores dos limites de resistência (LR) e de escoamento (LE).

A resistência mecânica de uma peça metálica, em geral é a mesma em todas as direções, devido a existência de grande quan�dade de grãos orientados aleatoriamente.

A duc�lidade (capacidade do material em se deformar sem se romper) é medida pelo alongamento e pela percentagem de redução de área na ruptura (estricção). Uma boa duc�lidade é muito importante para permi�r que o material possa aceitar, sem se romper, deformações locais resultantes de pontos de concentração de tensões, ou de um aumento súbito de carga por qualquer mo�vo.

A tenacidade é medida pela energia de deformação absorvida pelo material até sua ruptura, é a capacidade do material de resis�r a um choque sem se romper.

Dureza é a resistência do material à penetração superficial (medidas pela escala Brinell, Vickers e Rockwell). Para a maioria das partes dos equipamentos de processo não é geralmente exigido grande dureza, que, pelo contrário, costuma ser prejudicial por dois mo�vos:

  1. (^) Em geral, os materiais de grande dureza são mais sujeitos à corrosão sob tensão;
  2. Em geral, também , quando a dureza é muito elevada, a duc�lidade é pequena e essa úl�ma propriedade é bem mais importante. Uma grande dureza pode, entretanto, ser necessária para algumas partes altamente tensionadas ou sujeitas a grande desgaste superficial, como sedes de válvulas, por exemplo. Em geral, a dureza é proporcional ao limite de resistência do material.

A fadiga mecânica é o fenômeno da ruptura de um material com tensões inferiores ao limite de resistência, ou de escoamento, em conseqüência da aplicação de um carregamento cíclico. A resistência à fadiga é medida pelo n° de ciclos necessários para a ruptura. O limite de fadiga costuma ser cerca de metade do limite de resistência dos aços usuais.

9. Recursos para melhorar as propriedades mecânicas dos materiais metálicos:

2.a. Composição química: para quase todos os materiais metálicos pode-se conseguir um grande aumento na resistência mecânica e na dureza, pela adição de elementos de Liga. Pode-se aumentar a resistência à influência, à tenacidade e à abrasão.

2.b. Processos de fabricação, acabamento e conformação e espessura do material: Por processos de fabricação e de acabamento estamos entendendo os processos de

laminação, extrusão, trefilação, forjamento e fundição ou variantes ou combinações desses. ( os processos resultam em deformação plás�ca, exceto: fundição).

Um grande aumento no limite de escoamento e na dureza do material pode ser conseguido por trabalhos de deformação a frio no material ( martelamento, calandragem, dobramento, etc).

Encruamento é o aumento na tensão necessária para causar uma nova deformação plás�ca. O encruamento causa, uma sensível redução na duc�bilidade do material e não é uma condição estável, porque pode ser modificada pela ação do tempo.ou por um ciclo térmico.

Deformação à frio: realizada em temperatura inferior à temperatura de recristalização do material. Qualquer deformação à frio introduz tensões internas no material, que podem prejudicar à corrosão ( maior tendência à corrosão sob tensão) e a resistência ao impacto.

Deformação à quente: Realizada em temperatura superior à temperatura de recristalização do material.

As chapas muito grossas, além de menor resistência mecânica unitária e maior custo por peso têm, também, maior incidência de defeitos internos, maior dificuldade no controle de qualidade, menor uniformidade metalúrgica e química, menor resistência ao impacto, e maior dificuldade em se conseguir o efeito de tratamento térmicos.

2.c. Tratamento de grão do material: Aumento na resistência mecânica com redução do tamanho dos grãos.

2.d. Tratamentos Térmicos: um grande aumento nos limites de resistência e de escoamento, e na dureza, pode ser conseguido pelo tratamento de têmpera ( é sempre seguida do tratamento de revenido, que melhora a duc�bilidade do material, emboira reduzindo um pouco a resistência mecânica e a dureza).

A melhoria na duc�bilidade e na resistência ao impacto, prejudicadas pelo encruamento resultante de deformações à frio, pode ser conseguida pelo recozimento, que também causa alguma redução na resistência mecânica e na dureza.

  • Tratamento Térmicos de normalização ou de têmpera: chapas, tubos, forjados, etc...
  • Recozimento e alívio de tensão: Equipamentos prontos.

Recursos para aumentar a resistência mecânica de um material metálico:

  • Adição de elementos na liga
  • Trabalhos de deformação a frio (encruamento)
  • Redução do tamanho dos grãos
  • Tratamentos térmicos

Laminado: sem nenhum tratamento térmico, ou normalizados, ou ainda, temperados revenidos.

10. Processos que conduzem a falhas de serviço:

  • Resistência à corrosão dos diversos materiais.
  • (^) Maior ou menor dificuldade de soldagem
  • Maior ou menor facilidade de conformação e de trabalho do material
  • Necessidade ou não de alivio de tensões.