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Uma descrição detalhada sobre a esquizofrenia, incluindo seus sintomas psicóticos e negativos, diagnóstico diferencial, hipóteses neurológicas, classes e agentes farmacológicos, e casos clínicos. A esquizofrenia é uma doença mental caracterizada por transtornos da percepção, pensamento, fala, emoção e/ou atividade física.
Tipologia: Resumos
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Criado por LIDHIA CAINNÃ DE SOUZA ARAÚJO
Tags FARMACOLOGIA M
Esquizofrenia
sintomas psicóticos Perda de contato com a realidade delírio- perseguido, capacidade divina (místicos) alucinações - percepção sem estimulo (audições, visuais) Discursos e comportamento amplamente desorganizado deteriorante funcionais Sentimento subdivisões Residual- empobrecimento global das suas capacidades (alteração no comportamento e nas emoções)
Paranoide- consegue maior número de capacidade pessoais (delírio e alucinações) Delírios e alucinações acompanhados por pelo menos um ano e que ao longo do tempo vai se agravando, mais isolado, comportamentos considerados estranhos e redução das suas atividades
Neologismo- palavras que não fazem parte do seu cotidiano Não há cura, o tratamento tem o objetivo de reduzir os sintomas Medicamentos: antipsicóticos; eletroconvulsoterapia : quando psicóticos graves
(maconha, cocaína e crack)
transtorno do pensamento, caracterizado por um ou mais episódios de psicose (comprometimento do sentido da realidade). Os pacientes podem manifestar transtornos da percepção, pensamento, fala, emoção e/ou atividade física.
Sintomas Positivos: aparecimento de funções anormais delírios (crenças distorcidas ou falsas e interpretação incorreta das percepções) alucinações (percepções anormais, particularmente auditivas) fala desorganizada comportamento catatônico Negativos : redução ou era das funções normais embotamento afetivo (diminuição na gama ou na intensidade da expressão emocional) alogia (diminuição na fluência da fala) nolição (diminuição da iniciativa de decidir por um comportamento em função de motivações)
classes e agentes farmacológicos
neurolépticos (ações neurológicas do fármaco)ou antipsicóticos (abolir a psicose e aliviar aa desorganização do pensamento)
Antipsicóticos típicos (proeminente em D2)
orais ou intramusculares Clorpromazina (classe: fenotiazina) Bloqueiam os receptores D2 (mesolimbicos e possivelmente mesocorticais) Menos eficaz nos sintomas negativos Efeitos adversos: ligação dos farmacos aos receptores D2 nos núcleos da base (via nigroestriatal) e na hipófise. Sintomas parkinsonianos → tratados com amantadina e agentes anticolinérgicos Síndrome neuroléptica maligna (SNM): atatonia, estupor, febre e instabilidade autonômica; ocorrem mioglobinemia e morte em cerca de 10% desses casos. (haloperidol); hipótese: ações dos antipsicóticos sobre os sistemas dopaminérgicos no hipotálamo Discinesia tardia: principalmente pelo haloperidol, movimentos estereotipados, involuntários e repetitivos da musculatura facial, dos braços e do tronco. hipótese: hipersensibilidade adaptativa dos receptores D2 no estriado, Antagonismo do D2 → aumenta a secreção de prolactina, resultando em amenorreia, galactorreia e teste falso-positivo para gravidez em mulheres, causando, ainda, ginecomastia e diminuição da libido nos homens. antagonismo inespecífico dos receptores muscarínicos e α- adrenérgico potencializam os efeitos sedativos dos benzodiazepinicos e dos anti-histaminicos de ação central
