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conteúdo de endodontia resumido
Tipologia: Notas de aula
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 13/03/2019
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● A anatomia interna reproduz a externa; ● Temos alterações pela presença de ramificações laterais e apicais; ● Há uma diminuição progressiva da morfologia da cavidade pulpar após a erupção dental, ou seja, a produção de dentina nunca para, consequentemente o tamanho da cavidade pulpar diminui. A proteção natural da polpa na porção coronária, são respectivamente, o esmalte e a dentina. E para a polpa radicular, são respectivamente, o cemento e a dentina. Esta polpa tem, ao longo da vida do ser humano, funções importantes para o desenvolvimento e proteção do órgão dental tais como: ● Formadora: forma dentina através de estímulos: alimentos quentes, mastigação, agressões e produtos químicos; ● Nutritiva: leva nutrientes e líquido tecidual para a formação das estruturas dentais; ● Sensorial: responde a agressões por meio das terminações nervosas, resultando em dor; ● Defensiva: Responde às agressões através da inflamação. A cavidade pulpar é dividida, em todos os grupos dentais em: teto, assoalho, paredes circundantes, divertículo (corno pulpar), embocadura do canal e canal radicular. O canal radicular, por sua vez, é dividido em três partes de forma didática para facilitar a comunicação entre profissionais: terço cervical, terço médio e terço apical. Além disso, o canal é dividido também de acordo com sua composição, podendo ser dentinário ou cementário – a porção cementária “cresce” com o passar do tempo (0,5mm em dentes jovens, 1,0mm em dentes maduros e 1,5mm em dentes senis) –. A anatomia dental da porção apical tende a se distalizar, devido a nutrição sanguínea e nervosa chegar de póstero para anterior. Portanto é comum que os forames apicais não estejam medianos em relação a raiz, e esse é um fator que devemos nos atentar, uma vez que a instrumentação não deve passar o forame jamais. As raízes podem se apresentar com formas: retas, curvas, sinuosas ou dilaceradas quando pensamos no formato do dente. E também: circular, elíptica, atresica/ampla, irregular ou oval quando vistas por um corte transversal.
Os grupos dentais costumam seguir um padrão, onde: ● Incisivos: ● Caninos: ● Pré-molares: ● Molares superiores: ● Molares inferiores:
Odontometria – Aula 04 A odontometria compreende a mensuração do tamanho do elemento dental, tanto em comprimento quanto em diâmetro. Tal mensuração é feita para que a instrumentação e as substancias auxiliares não ultrapassem o limite, e não agridam os tecidos periapicais, ocasionando assim em um pós-operatório satisfatório para o paciente. Para um bom entendimento desse processo, primeiro se deve entender as abreviações usadas: ● CRT: comprimento de trabalho; ● CRI: comprimento real do instrumento; ● CAD: comprimento aparente do dente; ● DA: diâmetro anatômico. O principal motivo para fazermos a odontometria é encontrar o CRT, pois com é neste comprimento que iremos trabalhar com tranquilidade. A determinação do DA é importante para sabermos até qual instrumento precisaremos trabalhar para promover uma limpeza, modelagem e descontaminação adequada no canal. O limite de trabalho se dará na zona de maior constrição apical, aquém do forame apical. Esse limite se distanciara do vértice radiográfico, com o passar da idade do paciente, bem como também poderá ser modificada em casos de necrose, onde poderá haver reabsorção cemento-apical. O limite de instrumentação inadequado terá influência direta na inflamação apical, assim, a sobre instrumentação irá promover: trauma mecânico e químico aos tecidos periapicais, nos casos de polpa vital, ou o carregamento de micro-organismos, nos casos de necrose pulpar. A sub instrumentação promoverá a manutenção de micro-organismos na porção apical do canal, sendo assim quando o limite adequado é mantido (1mm aquém do forame apical), promoveremos a limpeza adequada e uma modelagem suficiente para um preenchimento seguro. Há situações em que a anatomia da raiz ou mesmo do canal radicular impõem a necessidade de recuo do instrumento aquém ao 1mm recomendado, por uma condição anatômica (direção do canal radicular). Por exemplo, os incisivos laterais superiores, que apresentam um desvio radicular para distal/palatino e muitas vezes não é possível visualizar no rx de diagnóstico. Já o incisivo superior pode apresentar desvio para vestibular o que não será visualizado no rx de diagnóstico nem no de odontometria, daí a necessidade de conhecimento anatômico visando uma correta tomada de decisão quanto á posição do instrumento para decidirmos o comprimento de trabalho adequado. A sequência da técnica de odontometria é:
Caso o isolamento permita a entrada ou saída de fluidos, é necessário obliterar a área com TopConfort ou com Superboder Isolamento Absoluto em Endodontia – Aula 05 O isolamento absoluto na endodontia é obrigatório, tem como principal objetivo impedir que o paciente aspire algum dos instrumentos ou as substancias auxiliares, tecidos moles; além de proteger o CD da microbiota do paciente e auxiliar na visualização. Existem três tipos de técnica para se realizar o isolamento absoluto em endodontia, o indicado na FHO é a técnica de passo único, onde levamos todo o conjunto para a boca do paciente.
A utilização das substâncias auxiliares acontece da seguinte forma: ● Acesso à câmara pulpar: HPS + EPT ● Trocas de limas: HPS + EPT ● Após PQM: HPS ● Antes da MIC: EDT ● Depois do EDT: HPS Antes da obturação e da MIC, o canal deverá ser seco com as cânulas: ● White Mac: grossa; ● Capillary Tip (verde): média; ● Capillary Tip (roxa): fina; ● Cones de papel absorventes. Medicação Intra-Canal – Aula 08 As medicações intra-canais te, sua ação no canal principal, túbulos dentinários, forame apical e tecidos periapicais. As situações clínicas onde usamos a MIC, são: Após o PQM; Entre sessões endodônticas; Traumatismo dentário; Lesões endodôntico-periapicais; Rizogênese imperfeita; Pós clareamento dental; Lesões refratarias. POLPA VIVA POLPA MORTIFICADA Anti-inflamatória Antibactericida Antibactericida Alcalinização Analgética HIDROXIDO DE CALCIO PA + POLIETILENOGLICOL OTOSPORIN A aplicação da MIC em dentes vitalizados:
Instrumentação Rotatória – Aula 09 O preparo rotatório exige que seja feito um preparo de acesso cirúrgico adequado para se promover um trabalho seguro, não deve haver nenhuma interferência na embocadura do canal. Além disso, antes de começarmos a utilizar as limas rotatórias, o canal deve ser explorado com a lima #15 no CRI para garantir um acesso livre a porção apical do canal. Após esse preparo, utilizaremos a broca cpdrill para preparar o terço cervical. Depois desses passos realizaremos a odontometria. A cinemática impressa ao instrumento rotatório deverá permitir que o instrumento avance no interior do conduto de 0,5 em 0,5 mm, nos canais atrésicos e curvos, e nos canais com leve atresia e curvatura até 2,0 mm. Uma amplitude maior levará o instrumento a entrar em contato com uma extensão maior de paredes requerendo um torque maior o que poderá levar o instrumento à fadiga, torção ou flambagem e consequente fratura. O instrumento entrará em contato com a dentina em um primeiro momento para inspecionar sua acomodação e analisar a profundidade alcançada no interior do canal, parado, ou seja, sem rotação. Após esta inspeção ocorrerá o recuo de 2 a 3 mm promovendo o destravamento da dentina e posterior acionamento para corte de dentina em movimento, ou seja, já em rotação. Esta manobra de inspeção e recuo do instrumento para início da rotação para corte de dentina se faz necessário pois o atrito estático requer maior torque que o atrito dinâmico para cortar dentina, ou seja, para iniciar a rotação do instrumento quando ele está justo no canal e parado requer maior força que se ele estiver livre no interior do canal, desta maneira diminuiremos a possibilidade de fratura. Ainda em relação à cinemática do instrumento nunca deveremos manter o instrumento sem um movimento de avanço e retrocesso de 1 a 2mm durante a rotação dentro do canal. Se o instrumento ficar estático no sentido vertical do longo eixo do canal e em rotação regiões de stress no mesmo ponto poderão levar a uma fratura por fadiga cíclica. As limas de NiTi atuam por alargamento, promovendo um corte circular mantendo o diâmetro do preparo com o mesmo diâmetro do instrumento, e centralizado, ou seja, o instrumento não promove o desvio no canal com manutenção do instrumento centrado no conduto radicular, graças à sua ponta guia sem corte, promovendo maior segurança em relação a canais curvos pela preservação da anatomia interna do canal. A extrusão de debris é reduzida significativamente, não ocorrendo o bombeamento destes materiais para a região periapical, uma vez que as raspas de dentina são trazidas para a região cervical do canal para serem eliminadas. Uma desvantagem deste processo de preparo do conduto de maneira circular centrada está nos condutos de anatomia achatada onde os istmos podem ficar sem preparo. É importante o conhecimento de anatomia interna radicular na determinação de possíveis achatamentos para que possamos trabalhar com o instrumento nos istmos, nas extremidades do canal. Os esforços de carregamento (aplicação de força) na direção do longo eixo do instrumento imprimem uma força capaz de flexiona-lo como um arco de flecha, como se o instrumento estivesse girando na curvatura podendo aumentar o risco de fratura. Os esforços de carregamento provocam aumento do passo da hélice do instrumento (mudança na configuração geométrica) o que levará à fratura se não houver a interrupção desta força. É possível a utilização do instrumento em canais mais amplos e retos – 8 usos; canais com curvaturas pequenas e médias – 4 usos; canais com curvaturas acentuadas e pequena atresia – 2 usos; canais fortemente curvados, atrésicos e calcificados – 1 uso. O instrumento também deverá ser descartado quando a inspeção visual demonstrar desgastes, deformação de espirais, curvaturas ou dobras e sinais de corrosão. A quantidade de usos deverá ser respeitada evitando acidentes como a fratura.
Pulpopatias – Aula 11 As pulpopatias são alterações inflamatórias da polpa, onde o agressor diz a frequência e a intensidade. Os sintomas podem ser crônicos ou agudos. Os fatores para que aconteçam as pulpopatias podem ser físicos (traumas), microbianos (cárie) ou químicos (acido fosoforico). As mesmas podem ser divididas em inflamatórias ou degenerativas, sendo: Inflamatórias: Hiperemia; Pulpite aguda; Alteração crônica da polpa; Hiperplásica e ulcerativa. Degenerativas: Esclerose pulpar; Reabsorção; Interna; Externa; Esclerose distrófica. Hiperemia: Dor provocada; Sede localizada; Dor de curta duração, moderada e lancinante; Tratamento é a remoção do estímulo; O que aumenta a dor é açúcar, ácido e estímulo térmico; Sem dor na palpação, no teste vertical ou horizonta; Teste frio alterado; Sem alteração no exame radiográfico. Pulpite aguda irreversível: Dor espontânea; Sede difusa; Duração constante, porém, seu início é intermitente; Dor intensa, longa duração e pulsátil; O que aumenta a dor é estímulos térmicos de calor e deitar; Tratamento deve se avaliar a formação radicular; Se a rizogênese não estiver completa deve se fazer a pulpotomia e apicigênese; Se estiver completa fazer uma pulpectomia. Pulpite hiperplásica: Caracterizada pela epitelização da polpa exposta; Dor quase ausente, provocada por toque, intermitente; Sede localizada; Radiografia observar porção coronária Tratamento de pulpotomia; Percussão vertical alterado; Teste para frio alterado e para calor não; Sem dor a palpação.
É feita a remoção de todo o material que está dentro do conduto, podendo ser: lima fraturada, broca fraturada, cimento de ionômero de vidro, guta percha. Como avaliar a cura desse dente? Ausência de dor; Exame Radiográfico, informa que não existe lesão periapical; Na radiografia de qualidade, ccanal bem preenchido Obturação está no nível correto, se não tem bolhas e espaço vazio dentro do canal. Pode ser que na RX temos, todos estes quesitos de qualidade de tratamento e na região apical, termos uma imagem sugestiva de lesão (dor a palpação, dor a percussão), teremos sucesso endodôntico? Pode ser que sim, mas, o caso não evoluiu para cura, então temos que fazer um retratamento. Em resumo, teremos três situações para esvaziamento do canal radicular: Vitalidade pulpar – Pulpectomia; Necrose pulpar – Penetração Desinfetante; Retratamento – Desobturação. Então nos casos de pulpectomia, este termovai determinar duas situações clinicas:
Situações em que a gente chega muito próximo ao preparo, acontece alteração pulpar irreversível. Lembra que estamos lidando com estrutura que está em intimo contato. “Mexeu com a dentina, mexeu com a polpa”, deve tomar cuidado com o que é realizado na dentina. Como é realizado a Pulpectomia?