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RESUMO DRC + DIETOTERAPIA NO TRATAMENTO CONSERVADOR
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Tratamento conservador ou fase não dialítica
Tem por objetivo
Retardar a necessidade de tratamento dialítico
Controle da hipertensão arterial – ideal < 130 x 80mmHg por meio de medicamento, controle do peso, diminuição da ingestão de sódio, exercício físico, abandono do tabagismo e controle do estresse.
Controle do DM – hemoglobina glicada abaixo de 7%
Controle da acidose metabólica – prescrição médica de bicarbonato de sódio oral
Controle da doença cardiovascular por meio do peso corporal (eutrofia), exercícios físicos, controle HAS, do DM e da anemia
Controle dislipidemia – rastrear HDL, LDL e TG. Se necessário, estatinas
Controle da proteinúria por meio de fármacos e controle da ingestão excessiva de PTN e diminuição do peso corporal
Controle do distúrbio mineral ósseo – rastrear cálcio, fósforo, vitamina D e PTH
Controle da anemia – hemoglobina 11-12g/dL
Controle da restrição proteica por meio da dieta Hipoprotéica
Dieta hipoprotéica
Diminuição da pressão intraglomerular
Diminuição da proteinúria
Diminuição do estresse oxidativo
Diminuição da excreção de amônia e fosfatos
Diminuição do acúmulo de produtos azonatos
Controle de lipídios séricos
Proteína
Excesso de PTN
Pode induzir hiperfiltração glomerular = lesão renal e DRC
Não tem efeito deletério na função renal e a hiperfiltração é mecanismo adaptativo
Se existe lesão renal:
1- atraso da progressão da doença renal
2- diminuição das concentrações séricas de fósforo, potássio e formação de ácidos
3- diminuição da gordura saturada
4- diminuição da ingestão de sódio
Recomendação de proteína:
DRC 3-5 = 0,6 a 0,8g/kg/dia
DRC G5D em HP ou DP = 1,2g/kg/dia
Ingestão mais baixa= preservação da função renal sem risco nutricional Taxa mais elevada = mesma função mais deve contemplar a necessidade daqueles com DM, desnutrição, idade avançada, etc.
Proteínas de origem vegetal
Evidências insuficientes para recomendar a substituição de PTN animais por vegetais Efeitos benéficos podem estar associados não somente ao tipo de proteína, mas ao padrão dietético, baseado em maior proporção de alimentos de origem vegetal
Recomendação de PTN no TC
Conforme a taxa de filtração glomerular
TFG PTN Maior que 70 (^) Normal – 0,8 a 1g 30- 70 0,6g (50% PTN de alto valor biológico) Menor que 30 0,6g (50% PTN de alto valor biológico) ou 0,3g + suplementação de cetoácidos ou aa essenciais.
Cetoácidos
Análogos de aa essenciais sem o nitrogênio
No fígado, parte do N disponível é incorporado ao cetoácido para síntese dos aa essenciais
Assim, ocorre uma diminuição da disponibilidade de N para a formação de compostos nitrogenados tóxicos- como amônia e uréia
Energia
25-35kcal/kg/dia para pacientes metabolicamente estáveis, baseando na idade, sexo, atividade física, estado nutricional , estágio da DRC e comorbidades associadas
Lipídeos
25% a 35% do VET
< 7% de gordura saturada
AG poli-insaturados < 10% VET
AG monoinsaturados < 20% VET
< 200mg/dia colesterol
Carboidratos
50% a 60% do VET
Micronutrientes
Fósforo
A ingestão deve ser ajustada para manter os níveis séricos do mineral dentro da normalidade
Restrição = indicada na presença de hiperfosfatemia persistente e progressiva e, também, após a avaliação dos níveis séricos de cálcio e PTH
Potássio
Ajustada para manter os níveis séricos dentro da normalidade
< 2,3g/dia + intervenções farmacológicas aplicáveis
Tende a elevar quanto TGF < 30 = hipercalemia
HIPERCALEMIA:
Evitar alimentos ricos em K – frutas e hortaliças cruas
Remolho de folhosos, feijão e outros
Ingestão de K = 40 a 70mEq/dia
Carambola: independente do teor de K, possui neurotoxina que é depurada no rim = NÃO CONSUMIR
Sódio
Restringir para evitar aumento da PA = < 2g/dia ou < 5g de sal
Não adicionar sal as preparações
Sal light e diet não é recomendado
Cálcio
1400 a 1600mg/dia
Ferro
10 a 18mg/dia
Fonte importe: Carnes
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