

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Resumo de cromatografia líquida, gasosa, específica e muito mais sobre quimica organica e suas vertentes no mundo acadêmico.
Tipologia: Resumos
1 / 3
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
A cromatografia pode ser definida como um método físico-químico de separação, fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura. Esta migração diferencial se deve a diferentes interações entre a fase móvel e a fase estacionária. Os componentes de uma mistura se distribuem entre a fase1 móvel e a fase estacionária de tal forma que cada um dos componentes é retido seletivamente na fase estacionária, resultando em migrações diferenciadas (VOGEL, 2002). A cromatografia pode ser classificada pelo seu mecanismo de separação, a escolha do mecanismo de separação é normalmente feita com base na sensibilidade e na velocidade de aquisição dos resultados. Entretanto, alguns processos quando usados com atenção simplificam a técnica. Os óleos essenciais constituintes voláteis das plantas são geralmente separados por cromatografia gasosa, enquanto proteínas com massas molares diferentes são separadas por cromatografia de exclusão. Portanto, separações cromatográficas se devem à adsorção, partição, troca iônica, exclusão ou mistura desses mecanismos (VOGEL, 2002). Classificação da cromatografia pela fase móvel Em se tratando de fase móvel, têm-se três tipos de cromatografia: a cromatografia líquida, a cromatografia gasosa e a cromatografia supercrítica, usando-se na última um vapor pressurizado, acima de sua temperatura crítica. A cromatografia líquida apresenta uma importante divisão: a cromatografia líquida clássica (CLC), na fase móvel é arrastada através da coluna apenas por força da gravidade, enquanto que, na cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), utiliza-se fases estacionárias de partículas menores, sendo necessário o uso de uma bomba de alta pressão para eluição da fase móvel. Na cromatografia gasosa, as separações podem ser obtidas por cromatografia gasosa simples (CG) e por cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR). A diferença entre as duas reside nos tipos de colunas utilizadas. Na CGAR, são utilizadas colunas capilares, nas quais a fase estacionária é um filme depositado na coluna (SCHULER, 2007). Cromatografia Líquida Clássica Esta técnica é bastante utilizada para isolamento de produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas. Essa técnica fundamenta-se basicamente na polaridade relativa das moléculas envolvidas. As fases estacionárias mais empregadas são sílica e alumina, no entanto estes adsorventes podem servir somente como suporte para uma
fase estacionária líquida. Fases estacionárias sólidas levam à separação por adsorção e fases estacionárias líquidas por partição. Suportes quimicamente modificados também têm sido usados, sendo o processo de separação misto, neste caso (CIOLA, 1998). Cromatografia Líquida de Alta Eficiência A cromatografia líquida de alta eficiência é um tipo de cromatografia em coluna que foi desenvolvida utilizando-se de suportes com partículas diminutas responsáveis pela alta eficiência, as quais tornam necessário o uso de bombas de alta pressão para a eluição da fase móvel. A CLAE tem a capacidade de realizar separações e análises quantitativas de uma grande quantidade de compostos presentes em vários tipos de amostras, em escala de tempo de poucos minutos, com alta resolução, eficiência e sensibilidade. A versatilidade desta técnica reside no grande número de fases estacionárias existentes, as quais possibilitam análises e separações de uma ampla gama de compostos com alta eficácia (CIOLA, 1998). Cromatografia Gasosa O principal mecanismo de separação da Cromatografia Gasosa (CG) está baseado na partição dos componentes de uma amostra entre a fase móvel gasosa e a fase estacionária líquida. Na Cromatografia a Gás empregam-se colunas bem mais longas que aquelas usadas em Cromatografia a Líquido. O princípio é o mesmo, entretanto a força motora é a pressão do gás e não a força da gravidade, de modo que as colunas normalmente são dobradas em espiral, a fim de ocupar menos espaço dentro do cromatógrafo. A cromatografia gasosa é uma das técnicas analíticas mais utilizadas. Além de possuir um alto poder de resolução, é muito atrativa devido à possibilidade de detecção em escala de nano a picogramas (10–9 a 10-12 g). A grande limitação deste método é a necessidade de que a amostra seja volátil ou estável termicamente, embora amostras não voláteis ou instáveis possam ser derivatizadas quimicamente (SCHULER, 2007). Cromatografia a Gás-Espectrometria de Massas –CG-MS A Cromatografia a Gás-Espectrometria de Massas (CG-MS) foi uma das primeiras técnicas associadas, sendo, ainda hoje, uma das técnicas mais empregadas. A combinação da cromatografia gasosa com a espectrometria de massas é relativamente simples, uma vez que as características de funcionamento do cromatógrafo a gás são suficientemente compatíveis com a necessidade de alto vácuo do espectrômetro de massas. Hoje, quase toda cromatografia gasosa é a base de colunas capilares, predominantemente de