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RESUMO DE QUÍMICA ORGANICA SOBRE TODOS OS TIPOS DE CROMATOGRAFIA, Resumos de Química Orgânica

Resumo de cromatografia líquida, gasosa, específica e muito mais sobre quimica organica e suas vertentes no mundo acadêmico.

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 12/12/2020

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carla-oliveira-bf1 🇧🇷

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RESUMO – CROMATOGRAFIA SUAS APLICAÇÕES E CLASSIFICAÇÕES
A cromatografia pode ser definida como um método físico-químico de separação,
fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura. Esta migração
diferencial se deve a diferentes interações entre a fase móvel e a fase estacionária. Os
componentes de uma mistura se distribuem entre a fase1 móvel e a fase estacionária de tal
forma que cada um dos componentes é retido seletivamente na fase estacionária, resultando
em migrações diferenciadas (VOGEL, 2002).
A cromatografia pode ser classificada pelo seu mecanismo de separação, a escolha
do mecanismo de separação é normalmente feita com base na sensibilidade e na velocidade de
aquisição dos resultados. Entretanto, alguns processos quando usados com atenção
simplificam a técnica. Os óleos essenciais constituintes voláteis das plantas são geralmente
separados por cromatografia gasosa, enquanto proteínas com massas molares diferentes são
separadas por cromatografia de exclusão. Portanto, separações cromatográficas se devem à
adsorção, partição, troca iônica, exclusão ou mistura desses mecanismos (VOGEL, 2002).
Classificação da cromatografia pela fase móvel
Em se tratando de fase móvel, têm-se três tipos de cromatografia: a cromatografia
líquida, a cromatografia gasosa e a cromatografia supercrítica, usando-se na última um vapor
pressurizado, acima de sua temperatura crítica. A cromatografia líquida apresenta uma
importante divisão: a cromatografia líquida clássica (CLC), na fase móvel é arrastada através
da coluna apenas por força da gravidade, enquanto que, na cromatografia líquida de alta
eficiência (CLAE), utiliza-se fases estacionárias de partículas menores, sendo necessário o
uso de uma bomba de alta pressão para eluição da fase móvel. Na cromatografia gasosa, as
separações podem ser obtidas por cromatografia gasosa simples (CG) e por cromatografia
gasosa de alta resolução (CGAR). A diferença entre as duas reside nos tipos de colunas
utilizadas. Na CGAR, são utilizadas colunas capilares, nas quais a fase estacionária é um
filme depositado na coluna (SCHULER, 2007).
Cromatografia Líquida Clássica
Esta técnica é bastante utilizada para isolamento de produtos naturais e
purificação de produtos de reações químicas. Essa técnica fundamenta-se basicamente na
polaridade relativa das moléculas envolvidas. As fases estacionárias mais empregadas são
sílica e alumina, no entanto estes adsorventes podem servir somente como suporte para uma
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RESUMO – CROMATOGRAFIA SUAS APLICAÇÕES E CLASSIFICAÇÕES

A cromatografia pode ser definida como um método físico-químico de separação, fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura. Esta migração diferencial se deve a diferentes interações entre a fase móvel e a fase estacionária. Os componentes de uma mistura se distribuem entre a fase1 móvel e a fase estacionária de tal forma que cada um dos componentes é retido seletivamente na fase estacionária, resultando em migrações diferenciadas (VOGEL, 2002). A cromatografia pode ser classificada pelo seu mecanismo de separação, a escolha do mecanismo de separação é normalmente feita com base na sensibilidade e na velocidade de aquisição dos resultados. Entretanto, alguns processos quando usados com atenção simplificam a técnica. Os óleos essenciais constituintes voláteis das plantas são geralmente separados por cromatografia gasosa, enquanto proteínas com massas molares diferentes são separadas por cromatografia de exclusão. Portanto, separações cromatográficas se devem à adsorção, partição, troca iônica, exclusão ou mistura desses mecanismos (VOGEL, 2002).  Classificação da cromatografia pela fase móvel Em se tratando de fase móvel, têm-se três tipos de cromatografia: a cromatografia líquida, a cromatografia gasosa e a cromatografia supercrítica, usando-se na última um vapor pressurizado, acima de sua temperatura crítica. A cromatografia líquida apresenta uma importante divisão: a cromatografia líquida clássica (CLC), na fase móvel é arrastada através da coluna apenas por força da gravidade, enquanto que, na cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), utiliza-se fases estacionárias de partículas menores, sendo necessário o uso de uma bomba de alta pressão para eluição da fase móvel. Na cromatografia gasosa, as separações podem ser obtidas por cromatografia gasosa simples (CG) e por cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR). A diferença entre as duas reside nos tipos de colunas utilizadas. Na CGAR, são utilizadas colunas capilares, nas quais a fase estacionária é um filme depositado na coluna (SCHULER, 2007).  Cromatografia Líquida Clássica Esta técnica é bastante utilizada para isolamento de produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas. Essa técnica fundamenta-se basicamente na polaridade relativa das moléculas envolvidas. As fases estacionárias mais empregadas são sílica e alumina, no entanto estes adsorventes podem servir somente como suporte para uma

fase estacionária líquida. Fases estacionárias sólidas levam à separação por adsorção e fases estacionárias líquidas por partição. Suportes quimicamente modificados também têm sido usados, sendo o processo de separação misto, neste caso (CIOLA, 1998).  Cromatografia Líquida de Alta Eficiência A cromatografia líquida de alta eficiência é um tipo de cromatografia em coluna que foi desenvolvida utilizando-se de suportes com partículas diminutas responsáveis pela alta eficiência, as quais tornam necessário o uso de bombas de alta pressão para a eluição da fase móvel. A CLAE tem a capacidade de realizar separações e análises quantitativas de uma grande quantidade de compostos presentes em vários tipos de amostras, em escala de tempo de poucos minutos, com alta resolução, eficiência e sensibilidade. A versatilidade desta técnica reside no grande número de fases estacionárias existentes, as quais possibilitam análises e separações de uma ampla gama de compostos com alta eficácia (CIOLA, 1998).  Cromatografia Gasosa O principal mecanismo de separação da Cromatografia Gasosa (CG) está baseado na partição dos componentes de uma amostra entre a fase móvel gasosa e a fase estacionária líquida. Na Cromatografia a Gás empregam-se colunas bem mais longas que aquelas usadas em Cromatografia a Líquido. O princípio é o mesmo, entretanto a força motora é a pressão do gás e não a força da gravidade, de modo que as colunas normalmente são dobradas em espiral, a fim de ocupar menos espaço dentro do cromatógrafo. A cromatografia gasosa é uma das técnicas analíticas mais utilizadas. Além de possuir um alto poder de resolução, é muito atrativa devido à possibilidade de detecção em escala de nano a picogramas (10–9 a 10-12 g). A grande limitação deste método é a necessidade de que a amostra seja volátil ou estável termicamente, embora amostras não voláteis ou instáveis possam ser derivatizadas quimicamente (SCHULER, 2007).  Cromatografia a Gás-Espectrometria de Massas –CG-MS A Cromatografia a Gás-Espectrometria de Massas (CG-MS) foi uma das primeiras técnicas associadas, sendo, ainda hoje, uma das técnicas mais empregadas. A combinação da cromatografia gasosa com a espectrometria de massas é relativamente simples, uma vez que as características de funcionamento do cromatógrafo a gás são suficientemente compatíveis com a necessidade de alto vácuo do espectrômetro de massas. Hoje, quase toda cromatografia gasosa é a base de colunas capilares, predominantemente de