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Resumo de Neuroanatomia baseado no Angelo Machado, Resumos de Neuroanatomia

Resumo de Neuroanatomia baseado no Angelo Machado

Tipologia: Resumos

2020
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NEUROANATOMIA
Divisão do Sistema Nervoso:
Pode ser referente a sua estrutura:
Sistema Nervoso Central (SNC): Medula e Encéfalo (Cérebro, cerebelo e tronco)
Sistema Nervoso Periférico (SNP): Gânglios e Nervos (espinhais e craniais)
Referente a interação com o meio:
Sistema nervoso somático:
Aferente capta estímulos do meio
Eferente desencadeia estímulos para interagir com o meio
Referente ao controle visceral:
Sistema Nervoso Visceral:
Aferente capta estímulos vindos dos órgãos
Eferente modula a atividade visceral através dos sistemas simpáticos e parassimpáticos.
Medula
As intumescências são dilatações da medula em partem grossas raízes nervosas (plexos), desse modo, a
intumescência cervical vai está ligada com o plexo braquial e a intumescência lombar ao plexo sacral.
Estrutura:
Os sulcos laterais vão se ligar a filamentos radiculares que se unem para formar as raízes ventrais e dorsais
dos nervos espinhais, que se unem para formar os nervos espinhais. Lembrando que o estímulo nervoso
“chega” pela raiz dorsal e “sai” pela ventral.
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NEUROANATOMIA

Divisão do Sistema Nervoso :

Pode ser referente a sua estrutura :  Sistema Nervoso Central (SNC): Medula e Encéfalo (Cérebro, cerebelo e tronco)  Sistema Nervoso Periférico (SNP): Gânglios e Nervos (espinhais e craniais) Referente a interação com o meio : Sistema nervoso somático:  Aferente  capta estímulos do meio  Eferente  desencadeia estímulos para interagir com o meio Referente ao controle visceral : Sistema Nervoso Visceral:  Aferente  capta estímulos vindos dos órgãos  Eferente  modula a atividade visceral através dos sistemas simpáticos e parassimpáticos.

Medula

As intumescências são dilatações da medula em partem grossas raízes nervosas (plexos), desse modo, a

intumescência cervical vai está ligada com o plexo braquial e a intumescência lombar ao plexo sacral.

Estrutura:

Os sulcos laterais vão se ligar a filamentos radiculares que se unem para formar as raízes ventrais e dorsais

dos nervos espinhais, que se unem para formar os nervos espinhais. Lembrando que o estímulo nervoso

“chega” pela raiz dorsal e “sai” pela ventral.

Segmento medular é considerado a parte da medula em que os filamentos se conectam com o nervo.

Existe 31 pares de nervos espinhais, portanto, 29 segmentos espinhais. Os segmentos espinhais são

distribuídos em: 7 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais, e, geralmente, um coccígeo.

Os pares de nervos são delimitados por vértebras, o primeiro par nervoso

emerge acima da primeira vértebra (C1) e o 8º par cervical emerge abaixo da 7ª

vértebra (C7) e assim por diante, o par nervoso vai emergir abaixo de sua

vértebra correspondente.

A medula vai se estender a até L2 formando o cone medular , após isso vai

existir uma formação contendo meninges e as raízes nervosas chamada de

cauda equina.

A medula é fixada em 4 pontos , superiormente pelo tronco (mais

especificamente o bulbo), lateralmente pelos nervos espinhais, pelos

ligamentos denteados da pia-máter, e o ligamento coccígeo que se fixa ao

cóccix.

Meninges

As meninges são membranas fibrosas que recobrem todo SNC, consequentemente a medula, e são divididas em 3: dura-máter , pia-máter e aracnoide. Elas têm função de proteger e preservar a homeostase do SNC. Possuem espações entre elas e estão encontradas nessa ordem: Vertebra  espaço epidural  dura-máter  espaço subdural  aracnoide  espaço subaracinoide  pia mater. A dura-máter é conhecida como paquimeninge, enquanto que as outras duas são conhecidas como leptomeninges, nomenclatura referente a sua embriologia. A dura-máter é uma membrana abundante em fibras colágena, se estende até L2, e envolve os nervos espinhais na forma de epineuro. A aracnoide está justaposta a dura-máter e se une com as pia-máter através de trabéculas aracnóideas. A pia-máter recobre intimamente a medula, e quando a mesma acaba a pia-máter continua na for de um filamento esbranquiçado chamado de filamento terminal. Esse filamento perfura o fundo de saco dural chegando até o hiato

Tenda do cerebelo: prega que se projeta acima do cerebelo, septo transversal, dividindo a cavidade

craniana em dois compartimentos, compartimento superior e inferior, ou supratentorial e infratentorial.

Na borda anterior da tenda existe uma estrutura chamada incisura da tenda que consiste numa adaptação

da tenda para compreender o mesencéfalo sem acomete-lo.

Foice do cerebelo: pequeno septo vertical situado abaixo da tenda do cerebelo.

Diafragma da cela: pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a sela túrsica, deixando apenas

um pequeno orifício para a passagem do infundíbulo.

Cavidade/ Seios : Em determinados pontos os dois folhetos da dura-máter se separam formando as

cavidades. As cavidades que são revestidas por endotélio e contêm sangue são chamadas de seios.

Cavidades : loja do gânglio trigeminal

Os seios aportam o sangue proveniente das veias do encéfalo e do bulbo ocular e levam até as veias

jugulares internas, ou seja são canais de sangue venoso. Também recebem LCR das granulações aracnoides

(vai ser falado a diante)

Seios (são 12): os seios se dispõem ao longo da inserção das pregas, e podem ser divididos se possuem

relação com a abóboda ou com a base do crânio.

Seios da abóboda (6): seio sagital superior, seio sagital inferior, seio reto, seio transverso, seio sigmoide e

seio occipital.

Seios venosos da base do crânio (6): seio cavernoso, seio intercarvernoso (posterior e anterior), seio

esfenoparietal, seio petroso superior, seio petroso inferior, plexo basilar.

Aracnoide

Cisternas: A aracnoide é intimamente aderida a superfície dura-máter e acompanha a dura-máter em

todos os giros, sulcos e depressões, desse modo o espaço subaracnóideo é variável, pois se distancia da

pia-mater em certas momentos estruturas, sendo mais pequenos no cume dos giros e mais espaçados em

regiões em que o encéfalo se afasta da parede craniana, recebendo o nome de cisternas.

São 7 cisternas: cisterna do cerebelo-medular (magna), cisterna pontina, cisterna interpenducular, cisterna

quiásmatica, cisterna superior e cisterna da fossa lateral do cérebro.

A pia-máter tem função de atribuir resistência aos órgãos nervosos, além de, ao acompanhar o percurso

dos vasos imergindo pelo tecido nervosos, recobre a artéria com espaço subaracnóideo (preenchido por

liquor) formando os espaços perivasculares que por sua vez tem função de proteger o tecido nervoso da

pulsação das artérias.

Ventrículos

São comportas no encéfalo onde flui o LCR, existem 4 ventrículos: ventrículos laterais (I e II), ventrículo III e

ventrículo IV. Eles estão todos ligados. Os ventrículos laterais são separados pelo septo pelúcido e se ligam

ao terceiro ventrículo através o forame interventricular.

Estruturas que auxilia a renovação/produção do LCR: granulações aracnóideas, seios da dura mater,

cisternas, aberturas, epitélio dos ventrículos e plexo coroide.

O LCR vai ser produzido principalmente por: plexo coroide (maior parte), epitélio ventricular e espaço

subaracnóideo (vasos subaracnóideos).

Plexo coroide : estrutura em que há uma concentração de vasos e invaginações do ventrículo onde haverá

renovação e produção do LCR. Vai ser encontrado no plano media do telencéfalo próximo ao septo

pelúcido e corpo caloso, ele se estendo do forame interventricular até o teto do terceiro ventrículo.

*Na região do plexo coroide não haverá membrana hematoencefálica.

Os seios da dura mater vão estar em contato com as granulações aracnóideas onde vai haver troca de

substâncias e renovação do LCR. Mas a principal estrutura para esse mecanismo é o plexo coroide. Além

desse mecanismo. Vai haver aberturar entre cisternas e seios.

Os seios vão entrar em contato com o plexo coroide através do seio sagital inferior.

Nervos

Em relação ao sistema nervoso aferente visceral, grande maioria desses estímulos não se tornam conscientes, como PO2, além disso, os estímulos que se tornam conscientes advindos do sistema nervoso visceral possuem uma localização mais difusa e menos exata do que do somático. Os nevos eferentes viscerais (Sistema Nervoso Autônomo), são divididos em simpáticos e parassimpáticos, o simpático se localiza no eixo toracalombar (T1-L2), e alguns segmentos sacrais, enquanto que o parassimpático corresponder as porções do tronco encefálico e sacral (S2, S3 e S4). No sistema simpático se forma uma estrutura, próximo da medula, formada por gânglios dos nervos simpáticos chamada de coluna lateral. No sistema autônomo as fibras pré-ganglionares são amielínizadas, enquanto que as fibras pós-ganglionares são mielinizadas, também é válido lembrar que um neurônio pré-ganglionar pode se ligar com vários pós-ganglionares. Sistema nervoso Simpático X Parassimpático Posição: o simpático, os neurônios pré-ganglionares se encontrar na medula torácica e lombar (T1-L2) enquanto que no parassimáticos se encontra no tronco encefálico e na medula sacral (S2, S3 e S4). Posição dos gânglios: no sistema simpático o gânglio está mais perto da medula, portanto, os neurônios pós- ganglionares são mais extensos, enquanto que no parassimpático o gânglio está mais próximo da víscera de ação, portanto o neurônio pré-ganglionar é de maior extensão. Vesículas: as vesículas possuem função de armazenar mediadores químicos e estão presentes nos neurônios pós- sinápticos, e podem ser grandes ou pequenas, granulares ou agranulares. No sistema parassimpático é mais comum observar vesículas granulares pequenas, enquanto que no parassimpático é mais comum encontrar vesículas agranulares. Isso ocorre visto que a maioria das vesículas granulares possuem noradrenalina enquanto que as agranulares possuem acetilcolina. 70% do sistema autônomo parassimpático correspondo ao nervo vago. Nervos craniais: são ao todo 12 pares de nervos craniais I – NERVO OLFATÓRIO

Nervo sensitivo Origem Aparente (AO): bulbo olfatório. Origem no crânio (OC): lâmina crivosa do osso do etmoide. II – NERVO OPTICO Nervo sensitivo OA: Quiasmas optico OC: canal optico III – NERVO OCULOMOTOR Nervo motor – músculos: elevador da pálpebra superior (musculatura extrínseca), reto superior, reto inferior, reto medial e oblíquo inferior. Musculatura intrínseca: musculo ciliar (convergência do cristalino), esfíncter da pupila (adaptação luminosa, midríase e miose) OA: fossa interpenduncular. OC: fissura orbital superior ou fenda esfenoidal IV - NERVO TROCLEAR Nervo motor. Origem: Real: núcleo motor somático situado no colículo inferior. Aparente: Entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio. OC: fissura orbital superior Inervação: Inerva o músculo obliquo superior. V - NERVO TRIGÉMIO É um nervo misto. OA: sulco braço da ponte OC: fissura orbital superior (oftálmico); forame redondo (maxilar); forame oval (mandibular) Inervação: Ramo oftálmico: inerva bulbo do olho, parte anterior da cavidade nasal, pele do ângulo medial do olho, conjuntiva e saco lacrimal. Ramo maxilar: o ramo infraorbitário inerva a pele da pálpebra inferior, nariz, dentes superiores e lábio superior; o ramo zigomático inerva pele que cobre o osso zigomático, fossa temporal e pele que cobre o músculo temporal. Ramo mandibular: os ramos motores inervam os músculos masseter, pterigoideo medial, pterigoideo lateral e temporal (mastigadores) ramo mandibular; O nervo alveolar inerva todos os dentes inferiores, gengivas, pele do mentón e o lábio inferior; o nervo lingual inerva a mucosa do assoalho da boca e 2/3 anteriores do dorso da língua; e o nervo auriculotemporal inerva a pele da região temporal, orelha, meato acústico externo e membrana timpânica. VI - NERVO ABDUCENTE É um nervo motor.

Inervação: Inerva músculos da faringe, laringe e paladar mole, arcos palatinos da mucosa faríngea, dura-máter da fossa cranial, pele da orelha, mucosa da laringe, glândula tiróide e timo Inerva o sistema respiratório, digestivo e o coração, intestino, baço, rins. XI - NERVO ESPINHAL OU ACESSÓRIO É um nervo motor OA: sulco lateral posterior do bulbo OC: forame jugular Inervação: Músculo trapézio, esternocleidomastoideo, músculos da laringe, vísceras torácicas. Possui duas raízes, craniana ou bulbar e raiz lateral. A lateral se origina na face lateral dos 5 ou 6 dos primeiros segmentos cervicais, que vai passar pelo forame magno até se juntar com a raiz bulbar para formar o nervo acessório e inervar os múculos. XII - NERVO HIPOGLOSSO É um nervo motor. OA: sulco lateral anterior do bulbo, adiante da oliva (sulco pré-olivar) OC: canal do hipoglosso Inervação: Inerva a língua. Nervos referente a base do crânio: Lâmina crivosa do osso etmoide: par de nervo I (olfatório) Canal óptico: par de nervo II (ocular) Fissura orbital superior: par de nervo III (oculomotor), IV (troclear), Va (trigêmeo oftálmico) e VI (abducente) Forame redondo: Vb (trigêmeo maxilar) Forame oval: Vc (trigêmeo mandibular) Meato acústico interno: VII (facial) e VIII (vestíbulo-coclear) Forame jugular: IX (glosso-faríngeo), X (vago) e XI (acessório) Canal do hipoglosso: XII (hipoglosso)

Os nomes dos canais não estão de acordo, mas essa está mais fácil de observar.

*a ponte é separada do bulbo pelo sulco pontino inferior ou sulco bulbo-pontino. Desse sulco partem 3 pares nervosos cranianos, o VI (abducente), VII (facial) e VIII (vestíbulo coclear) Bulbo Face anterior: pirâmide, olivas bulbares, sulco pré-olivar, sulco retro-olivar, decussação das pirâmides, fissura mediana anterior, funículo anterior, sulco lateral anterior e sulco lateral posterior. Face posterior: tubérculo do núcleo grácil, tubérculo do núcleo cuneiforme, sulco mediano posterior, fascículo grácil, fascículo cuneiforme, funículo posterior, sulco intermédio posterior. *o sulco lateral posterior será visto na face anterior em vista o bulbo ser achatado. Na medula não vai ocorrer isso.

*os pare de nervos IX (glosso-faríngeo), X (vago) e XI (acessório) partem do sulco lateral anterior, e no sulco pré- olivar o XII par de nervo (hipoglosso). Cerebelo O cerebelo possui 3 divisões: ortogénica, filogenética e anatômica. Divisão ontogenética: é uma divisão anátomo funcional do cerebelo, que o divide em 3 lobos: lobo anterior, posterior e flóculo-nodular. A primeira fissura aparece no desenvolvimento do cerebelo é a póstero lateral , que vai delimitar a lobo flóculo-nodular (nódulo + flóculo) do resto do cerebelo (corpo do cerebelo). A fissura prima divide o corpo do cerebelo em lobo posterior e anterior.

Divisão anatómica: essa divisão é realizada pelo vérmis, um septo longitudinal no cerebelo que vai dividi-lo em dois hemisférios, o direito e esquerdo. Estruturas: vérmis, fissura prima, lobo anterior Estruturas: Língula, pedúnculo cerebelar (superior, médio e inferior), floculo, nódulo, úvula, tonsila, pirâmide, fissura pós-piramidal.

Núcleos do cerebelo: núcleo emboliforme, globoso, fastígio e denteado. *cortando o cerebelo sagitalmente é possível observar uma estrutura chamada árvore da vida. Diencéfalo Estrutura localizada acima do mesencéfalo e anteriormente ao corpo caloso. É dividido em 4 estrutura: tálamo, hipotálamo, epitálamo, subtálamo. Subtálamo