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GLICÓLISE
- Quebra da glicose em piruvato (2 moléculas) Glicose: carboidrato (açúcar com 6 carbonos) Durante a quebra da glicose em piruvato, são gastos 2 ATP´s e produzidos 4 (Saldo líquido=2)
A glicólise é um processo essencialmente anaeróbico, com o metabolismo aeróbico produzindo quase vinte vezes mais energia para os processos metabólicos intracelulares. Desta forma, o ciclo de Krebs e a Cadeia respiratória correspondem à sequência natural do metabolismo da glicose e dos demais compostos energéticos (ácidos graxos e aminoácidos)
Glicólise: inicia a oxidação da glicose 🚩 Perda de elétrons (H+) que são passados para o NAD+ 🚩 Quando os NAD+ recebem os elétrons, se convertem em NADH (2 NADH) NADH: levar elétrons livres para a cadeia respiratória
1° Reação: transferência do fosfato para glicose
- Executada pela enzima hexocinase, ocorre a quebra de um ATP e produção da glicose-6-fosfato.
- Primeiro ATP da reação é gasto
- A hexocinase transfere um fosfato do ATP para a glicose (fosfato do carbono 6)
OBS: Essa primeira reação ocorre para a glicose ficar presa dentro da célula, pois o fosfato apresenta carga negativa e a bicamada fosfolipídica da membrana celular não ‘’aceita’’ carga.
- É irreversível
- Espontânea (-∆G)
- Exotérmica
- Hexoquinase: enzima alostérica Pode-se inferir que a hexoquinase é uma enzima reguladora, na qual a glicose-6-fosfato é tanto o substrato como o regulador alostérico.
2° Reação: Glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato
- Glicose e frutose são isômeros (C6H12O6)
- Enzima glicose fosfato isomerase converte um isômero em outro
A reação ocorre porque a frutose é uma molécula simétrica, e isso irá facilitar quando a molécula for partida ao meio.
- Reação reversível
- É necessária a 1° para ocorrer essa.
5° Reação: Diidroxiacetona fosfato é transformada em
gliceraldeído-3-fosfato
- Isômeros
- Ocorre mudança apenas na posição da dupla ligação entre o carbono e o oxigênio e entre moléculas de hidrogênio.
- Enzima triose fosfato isomerase
- A partir de agora, tudo será multiplicado por 2 por apresentar duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato
6° Reação: Gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-
bifosfoglicerato
- Redução do NAD à NADH e reação reversível
- Enzima: Gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase
- Entrada de um fosfato inorgânico (Pi)
7° Reação: 1,3-bifosfoglicerato + ADP em 3-
fosfoglicerato + ATP
- Enzima fosfoglicerato quinase Transfere o fosfato do carbono 1 para o ADP.
- Primeira reação que produz ATP
- Produção de duas moléculas de ATP
- Reversível
- Saldo 0
- Molécula instável se transforma em estável
- Espontânea
8° Reação
- Objetivo: arrancar o fosfato do carbono 3 para transformá-lo em ATP
- Enzima fosfoglicerato mutase Transfere o fosfato do carbono 3 para o carbono 2 2-fosfoglicerato
Essa mudança ocorre porque, no carbono 2, o fosfato fica próximo ao oxigênio. Ambos apresentam cargas negativas. Sendo assim, a molécula se torna instável e favorece a expulsão do fosfato.
· Fase preparatória: gasto de 2 ATP · Fase de pagamento: produção de 4 ATP e 2 Piruvatos · Saldo positivo de 2 ATP e 2 Piruvatos, além de 2 NADH.
PONTOS DE CONTROLE DA GLICÓLISE
Se o organismo não necessitar urgentemente de energia, as vias podem ser "desativadas", para que haja economia de energia. Na glicólise, há então 3 pontos de controle da via:
1º - glicose para glicose-6-fosfato 2º - frutose-6-fosfato para frutose-1,6-bisfosfato (inibição da fosfofrutoquinase pelo excesso de ATP) 3º - fosfoenolpiruvato a piruvato (inibição da piruvato quinase por ATP).
O piruvato formado segue um dos seus três destinos: formação do etanol ou lactato (ambas são vias anaeróbicas) ou a formação da Acetil-CoA (via aeróbica - do Ciclo de Krebs).
