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resumo de comunicação assertiva, Esquemas de Comunicação

resumo de comunicação assertiva das ultimas unidades do período dando ênfase para comunicação assertiva em saúde, para estudantes da área de saúde e quem mais possa interessar

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 21/06/2022

amara-andrade-goulart-6
amara-andrade-goulart-6 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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4. Comunicação não violenta (CNV)
Entenderemos comunicação não violenta (CNV) como comunicação
compassiva, em que somos capazes de falar, ouvir, escrever, gesticular, enfim,
nos conectarmos verdadeiramente uns com os outros, de forma que a nossa
compaixão natural floresça, procurando construir, através da comunicação,
pontes capazes de ressignificar as situações mais difíceis.
Respeitando-nos e respeitando o outro de maneira genuína, atenciosa,
empática, sem julgamento prévio, sem conceitos preestabelecidos, sem
negligenciarmos o quanto é possível transformar conflitos que perpassam pela
comunicação interpessoal em diálogos pacíficos podemos transformar
realidades e cenários que, em um primeiro momento, pareciam imutáveis.
Trata-se de uma forma de se relacionar (pensar e agir), que nos permite utilizar
a comunicação de maneira consciente e não como processo de ação e reação,
com respostas automáticas, repetitivas e reativas.
Vale ressaltar que, quando falamos de violência, estamos nos referindo
tanto à violência física quanto à violência passiva, psicológica ou moral.
Então, a partir da dimensão sistêmica da CNV, capaz de promover as mais
genuínas conexões, podemos pensar no processo, a partir de quatro
componentes: a observação, o sentimento, a necessidade e o pedido.
A Teoria U aponta ser possível deixar os padrões e paradigmas do
passado e focarmos na transformação, desde que tenhamos a mente, o
coração e a vontade abertas. A Teoria U, então, propõe um olhar a partir do
qual devemos nos abdicar dos padrões do passado para criar e inovar no
presente, resolvendo problemas. Um desses padrões mais antigos e eficientes
é a forma como escutamos.
A empatia assertiva é o que acontece quando você combina as
“dimensões importar-se pessoalmente” e “confrontar diretamente". A empatia
assertiva desenvolve a confiança e abre as portas para o tipo de comunicação
que o ajudará a atingir os resultados pretendidos. (...) Quando as pessoas
confiam e acreditam que você se importa com elas, tornam-se muito mais
propensas a: a) aceitar seus elogios e críticas e fazer algo a respeito; b) dar a
você um feedback franco, positivo ou negativo, sobre seu desempenho; c)
adotar essa mesma postura umas com as outras, cortando o problema pela
raiz, assim que ele surgir; d) aceitar sua função; e) focar em resultados.
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4. Comunicação não violenta (CNV) Entenderemos comunicação não violenta (CNV) como comunicação compassiva, em que somos capazes de falar, ouvir, escrever, gesticular, enfim, nos conectarmos verdadeiramente uns com os outros, de forma que a nossa compaixão natural floresça, procurando construir, através da comunicação, pontes capazes de ressignificar as situações mais difíceis. Respeitando-nos e respeitando o outro de maneira genuína, atenciosa, empática, sem julgamento prévio, sem conceitos preestabelecidos, sem negligenciarmos o quanto é possível transformar conflitos que perpassam pela comunicação interpessoal em diálogos pacíficos podemos transformar realidades e cenários que, em um primeiro momento, pareciam imutáveis. Trata-se de uma forma de se relacionar (pensar e agir), que nos permite utilizar a comunicação de maneira consciente e não como processo de ação e reação, com respostas automáticas, repetitivas e reativas. Vale ressaltar que, quando falamos de violência, estamos nos referindo tanto à violência física – quanto à violência passiva, psicológica ou moral. Então, a partir da dimensão sistêmica da CNV, capaz de promover as mais genuínas conexões, podemos pensar no processo, a partir de quatro componentes: a observação, o sentimento, a necessidade e o pedido. A Teoria U aponta ser possível deixar os padrões e paradigmas do passado e focarmos na transformação, desde que tenhamos a mente, o coração e a vontade abertas. A Teoria U, então, propõe um olhar a partir do qual devemos nos abdicar dos padrões do passado para criar e inovar no presente, resolvendo problemas. Um desses padrões mais antigos e eficientes é a forma como escutamos. A empatia assertiva é o que acontece quando você combina as “dimensões importar-se pessoalmente” e “confrontar diretamente". A empatia assertiva desenvolve a confiança e abre as portas para o tipo de comunicação que o ajudará a atingir os resultados pretendidos. (...) Quando as pessoas confiam e acreditam que você se importa com elas, tornam-se muito mais propensas a: a) aceitar seus elogios e críticas e fazer algo a respeito; b) dar a você um feedback franco, positivo ou negativo, sobre seu desempenho; c) adotar essa mesma postura umas com as outras, cortando o problema pela raiz, assim que ele surgir; d) aceitar sua função; e) focar em resultados.

5. Comunicação e resolução de problemas complexos Storytelling é um termo em inglês que, de maneira literal, significa o ato de contar histórias. No entanto, a palavra possui duas raízes distintas em sua composição.

  1. Protagonismo: se não existe histórias sem personagens, também não há como contar uma história sem um personagem principal. 2. Tensão: toda história tem uma trama que vai sendo delineada no decorrer da narrativa. A tensão é, justamente, o que desperta o interesse, as emoções, as paixões pelo fato narrado. 3. Ensinamento: estruturamos toda a narrativa com o objetivo de apontar uma lição importante, geralmente protagonizada pelo personagem principal. 4. Significado: a mensagem que a história deseja transmitir, de maneira ordenada, é conhecida como o significado. 5. Verdade humana: trata- se da verdade incontestável, ou seja, aquela que nos faz sentir, acreditar e imergir na história. Ethos é uma palavra de origem grega que, de maneira literal, significa “caráter moral”. É usada para descrever o conjunto de hábitos ou crenças, que definem uma comunidade ou nação. Storytelling representa uma das estratégias mais eficientes para nos conectar profundamente com nossas emoções e fazer com que as pessoas se conectem com as delas. Quando uma crise é identificada, estar preparado para conduzir o seu gerenciamento é imprescindível. Nesse sentido, podemos elencar alguns passos para serem dados ao longo do processo. O primeiro deles é definir quem será o porta voz. Em seguida, assumir a responsabilidade pelo fato ocorrido e traçar as estratégias para o fluxo de divulgação de informações e posicionamento. É necessário agir com transparência, verdade e apresentar as justificativas e argumentos plausíveis para as questões apontadas e o embasamento legal pertinente. E, não menos importante, a falta de verdade e obscurantismo devem ser evitados a qualquer custo, assim como a banalização do fato. A base da mediação, assim, é resgatar tudo aquilo que se rompeu, na tentativa de reestabelecer a relação entre as diferentes partes. Trata-se de um processo pacífico de resolução de problemas, em que um terceiro – imparcial e independente – consegue facilitar o diálogo entre as partes, promovendo o

imitar, literalmente, tudo aquilo que as partes fazem, a fim de estabelecer algum tipo de conexão.

  1. Caucus: nada mais é do que a estratégia em que o mediador se reúne individualmente com cada uma das partes, durante um mesmo período de tempo, e imediatamente, uma vez após a outra.
  2. Brainstorming: de origem inglesa, a palavra significa “tempestade de ideias” e tem o propósito de fazer com que cada uma das partes fale, de maneira autônoma e sem filtro, sobre todas as suas questões e. ponderações. No mindset da comunicação assertiva, a curiosidade ocupa lugar de destaque. A observação nos permite analisar, mesmo que à distância, uma dada situação, criando modelos mentais e formas de solucionar os mais diferentes problemas. O segredo é o seguinte: observar, antes de imprimir qualquer tipo de opinião, para solucionar problemas que, até então, pareciam impossíveis de serem resolvidos. A observação é um dos nossos principais meios para movimentar percepções e os modos de pensamento e, por isso, torna-se fundamental no mindset do comunicador assertivo, que visa solucionar problemas. 6. Comunicação em saúde A comunicação em saúde diz respeito ao estudo e utilização de estratégias de comunicação para informar e para influenciar as decisões dos indivíduos e das comunidades no sentido de promoverem a sua saúde. A educação sanitária um instrumento de ação privilegiado e muito importante para a transformação e a conscientização social. O dueto educação e comunicação como ferramenta de apoio na área da saúde para a mudança de alguns conceitos que poderiam detonar o processo de melhoria da qualidade de vida do brasileiro. Com o advento das Tecnologias de Informação e Comunicação, então, a necessidade de transmitir informações seguras, confiáveis e verdadeiras sobre a área se tornou ainda mais necessária, uma vez que campanhas massivas podem ser assimiladas pela população, fazendo com que a mensagem difundida seja introjetada e modifique comportamentos, ideias, atitudes e práticas sociais. Com as fake news e a banalização de assuntos extremamente sérios e delicados, a necessidade de se produzir e disseminar conteúdos confiáveis na área da saúde se mostrou imprescindível, pois a disseminação de

informações não verdadeiras pode gerar impactos irreparáveis na sociedade, de maneira geral. Dentre os seus objetivos: 1. Incentivar a comunicação entre a sociedade e os profissionais da área de saúde; 2. Conscientizar as pessoas – anônimas e formadores de opinião – sobre a importância do seu papel na promoção da saúde; 3. Aprimorar a relação entre os profissionais da saúde, instituições governamentais e meios de comunicação. 4. Permitir comparações de dados estatísticos de saúde entre os mais diversos países. Por Comunicação clínica podemos entender, aperfeiçoando os encontros em saúde, como sendo o compartilhamento de informações e interação entre os profissionais e pacientes que procuram os serviços de saúde; comunicação, nessa esfera, passa a ser um dos pilares do processo de cuidado e, para isso, faz-se necessário desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas e de habilidades específicas para esse tipo de situação, a fim de que a conexão com os pacientes seja realmente efetiva. Conseguir efetividade nesse processo é fundamental para a eficiência e apoio, bem como melhoras nas respostas terapêuticas e na satisfação entre pacientes e profissionais. No entanto, apesar de todos os recursos para que a comunicação efetiva aconteça, é preciso desenvolver algumas habilidades. A primeira delas é o planejamento pessoal para realizar o atendimento. Nesse processo, é preciso organizar o ambiente, preparar os materiais que necessários ao diagnóstico, rever o prontuário. Outra organização do tempo – um atendimento deve ser dividido entre a escuta ativa e a fala. Em terceiro lugar, é muito importante que a tomada de decisão seja compartilhada, e isso significa que a pessoa deve ter suas necessidades e percepções valorizadas durante todas as etapas da entrevista clínica, inclusive na hora de prescrever o tratamento. Abordagem centrada na pessoa Foco. Ao realizar um atendimento, é importante centrar todo o discurso e atenção na pessoa e não na doença. Focar a atenção no paciente, de maneira integral, significa que é necessário fazer intervenções, orientando-o em todas as fases de acompanhamento e deixando bem claro a importância e o quão ele é protagonista nesse processo. Estabelecer uma relação respeitosa e, principalmente, explicitando como o bem-estar do paciente é importante para você e como você está comprometido

da compreensão sistêmica sobre o entendimento do paciente a respeito da situação a qual está vivenciando. 3. O terceiro passo é o I (obtaining the patient’s invitation), isso significa que você deve conseguir determinar o quanto o paciente quer saber sobre a sua real situação. 4. O quarto passo é o K (giving the knowledge and information to the patient), ou seja, a partilha de informações. Esse momento deve ser marcado pelo compartilhamento de informações de maneira franca, direta, objetiva, clara – traduzindo sempre os termos técnicos –, mas sem deixar de lado a afetividade. 5. O quinto passo é o E (adressing the patient’s emoticons), que diz respeito a responder às emoções do paciente, de forma empática e afetiva. 6. O sexto passo é o S (strategy and summary), isto é, estratégia e resumo, plano de seguimento. Traçar as estratégias para o futuro, as formas terapêuticas, é importantíssimo e saber em que momento isso deve ser abordado, durante a comunicação de notícias difíceis, fundamental. A boa relação entre os pacientes e os profissionais de saúde quando uma notícia será comunicada é vital, pois as habilidades comunicativas demonstram uma importância decisiva no modo como o paciente lida com situações difíceis.