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epidemiologia, rastreio, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento do câncer de colo uterino.
Tipologia: Resumos
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Compartilhado em 18/08/2020
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É um câncer que afeta principalmente mulheres em idade reprodutiva e sua incidência aumenta até chegar ao seu pico em mulheres na faixa de 45 a 60 anos. Sua causa está diretamente relacionada com o Papiloma vírus humano (HPV). Atualmente, no Brasil o SUS fornece a vacina para o HPV o qual previne das cepas 6, 11, 16 e 18. É dado à meninas entre 9 e 14 anos e para meninos de 11 à 14 anos. Além disso, há medidas de conscientização como uso de preservativos. Infecção pelo HPV (principalmente tipos com maior risco para formar carcinomas); tabagismo; parceiro sexual de alto risco ou múltiplos parceiros; início precoce das relações sexuais; imunossupressão etc. A definição de rastreio é busca de determinada doença em pacientes assintomáticos. Sendo assim, o rastreio pelo SUS se faz a partir dos 25 anos na mulher ativa sexualmente, até os 65 anos anualmente até que se tenha dois resultados negativos, passando então a ser feito a cada 3 anos. A infecção com cepas cancerígenas do HPV é um evento casual necessário para quase todos os canceres cervicais. Sendo assim, as cepas conhecidas com maior potencial carcinógeno são: 16, 18** , 32, 33, 35, 45* , 52 e 58. (* mais comuns) O vírus do HPV tem seu primeiro contato com a JEC (que está mais exposta durante período fértil). Utilizando os mecanismos de replicação celular, o vírus aumenta a expressão de dois genes: E6 e E7. A proteína codificada de E7 do HPV medeia a imortalização celular por meio da interação com a proteína Rb , além de alterar o funcionamento de ciclinas e CDKs que também atuam na regulação do ciclo celular. Já a proteína E6 liga-se ao p53 e promove sua degradação, fazendo com que diminuía drasticamente a reparação de danos no DNA.* Além disso, regula positivamente o complexo telomerase celular e contribui para imortalidade das células. (* gene supressor de tumor)
a braquiterapia. *age inibindo o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), impedindo, assim, angiogênese e posterior metástase.
Os seguintes exames são utilizados para diagnosticar carcinoma de colo do útero invasor: anamnese e exame físico geral, especular com colposcopia para visualização da lesão e biópsia, toque vaginal para avaliar o volume do colo, fundos de saco e paredes vaginais, toque retal para avaliar as mucosas, o esfíncter anal e os paramétrios. Quando o carcinoma do colo é identificado apenas microscopicamente, o diagnóstico somente pode ser confirmado na peça da excisão da zona de transformação ou conização. LESÕES INTRAEPITELIAIS ESCAMOSAS DO COLO UTERINO (HSIL/LSIL) Esse sistema baseia- se em uma classificação bimodal que divide as lesões intraepiteliais escamosas em BAIXO (correspondendo à NIC I) e ALTO GRAU (correspondendo ao NIC II e NIC III). Isso é baseado nos aspectos morfológicos aliados à conduta terapêutica e ao HPV. Então, as lesões precursoras do Carcinoma Escamoso da Cervice Uterina, foram divididas em:
grau (LSIL) (NIC I/ displasia leve) Historicamente compreende a uma lesão com certa preservação da estrutura do epitélio de origem (epitélio escamoso). Normalmente é um processo autolimitado, causado por vários sorotipos de HPV (tanto de alto como de baixo risco oncogênico).
(HSIL) (NIC II/ NIC III, displasia moderada, displasia severa, carcinoma in situ) Esse grupo de lesões exibe uma variedade de padrões histopatológicos e citopatológicos capazes de causar controvérsia diagnóstica mesmo nos observadores mais experientes. ➔ FEBRASGO. Manual de Ginecologia Oncótica. 2011. ➔ LASMAR, Bassil, R. Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro - RJ; Guanabara Koogan. 2017. ➔ GOLDMAN, Cecil. Medicina Interna vl 1. 25ª edição. Rio de Janeiro – RJ; ELSEVIER, 2018. ➔ Febrasgo. Febrasgo - Tratado de Ginecologia. São Paulo - SP; Elsevier 201 9.