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Resumo do funcionamento dos canais iônicos e das células excitatórias no funcionamento da célula e permeabilidade da membrana plasmática.
Tipologia: Notas de aula
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Alunos: Barbara de Araújo Fernandes, Joilton Aureliano de Lima Filho Canais Iônicos e Células Excitatórias O artigo inicia com questionamentos sobre como ocorre o funcionamento de alguns mecanismos do organismo como o ritmo cardíaco e o processamento da luz e cor por nossos olhos. A explicação trazida são os canais iônicos que controlam as diversas atividades fisiológicas do nosso corpo, agindo como poros que permitem a passagem de íons, podendo ser específicos ou não. Além disso, essas estruturas auxiliam as células excitatórias, que trabalham por meio da alteração de suas propriedades elétricas. Alan Hodgkin e Andrew Huxley publicaram uma série de estudos entre 1939 e 1952 sobre o fluxo de íons através da membrana celular, resultando na geração de um potencial de ação, que existe por causa da diferença das concentrações de íons nos meios intra e extracelular, sendo a propagação do impulso nervoso possibilitado por essa diferença. A transmissão ocorre por meio da mudança na permeabilidade da membrana, permitindo a passagem de íons. Os canais iônicos são diversos e podem ser abertos por diferentes estímulos como alteração de ph, temperatura, ligantes, entre outros. A abertura ou fechamento desses canais permitem as células responderem variados estímulos do meio. Em seguida, baseado nos estudos dos biofísicos Hodgkin e Huxley, reconheceu-se a construção dos canais iônicos, que são constituídos de proteínas. Na atualidade, os cientistas já sabem que uma célula pode possuir diversos tipos de canais iônicos, o que permite uma resposta a diferentes estímulos. A descoberta da estrutura desses canais foi de suma importância para explicar o seu funcionamento como, por exemplo, os canais de potássio que permitem a passagem do potássio pela membrana mesmo sendo este polar e não interagindo com a parte apolar. Isso ocorre devido à carbonila presente nos canais iônicos que servem como uma cela para o k+ permitindo sua passagem pela membrana, entretanto, são seletivos a outros íons. Os avanços das pesquisas na área da genética molecular sobre os canais iônicos permitiram associar os genes dos canais com muitas doenças como epilepsia e disfunções cardíacas, algo antes impossível, sendo denominadas de canalopatias. Fisiologistas e cientistas continuam buscando respostas acerca de como as mutações nos canais iônicos conduzem a doenças, sua descoberta permitirá que ocorra uma intervenção genética para um tratamento mais eficaz dessas doenças.