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resumo básico de ACLS, Resumos de Traumatologia

resumo claro e conciso de ACLS

Tipologia: Resumos

2021
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Compartilhado em 04/03/2021

maria-fagundes
maria-fagundes 🇧🇷

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ACLS- Amanda Castelo Branco e Beatriz Mahon
BRADIARRITIMIAS E TAQUIARRITIMIAS
MOVAP: Realizar esse passo a passo em todo paciente com critérios de
instabilidade/ arritimias comprovadas pelo ECG/ sintomas
M- monitorização (eletrodos. LADO E: amarelo em cima, verde embaixo. LADO
D: vermelho em cima preto embaixo; eletrodo branco no meio do tórax)
O- Oxigenação se SpO2 < 90%
V- Ventilação. Administrar O2 suplementar sob dispositivos de via aérea no
paciente se SpO2 <90% ou desconforto respiratório
A-Acessos Venosos. Dois acessos venosos periféricos curtos e calibrosos para
infusão de soluções e medicamentos
P- Pressão não invasiva. Acoplar o manguito no paciente para checagem da
PA
5 DS DA INSTABILIDADE:
- DOR TORÁCIDA
- DISPNÉIA
- DIMINUIÇÃO DA PA
- DIMINUIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
- DIAFORESE
PASSOS PRÉ CARDIOVERSÃO
- Orientar o paciente sobre procedimento
- Sedação: FENTANIL 1mcg/kg e ETOMIDATO 0,1 mg/kg
- Analgesia
- Ajustar a carga
- Sincronizar (botão SINC no equipamento)
- Cardioverter
- Observar
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ACLS- Amanda Castelo Branco e Beatriz Mahon

BRADIARRITIMIAS E TAQUIARRITIMIAS

MOVAP: Realizar esse passo a passo em todo paciente com critérios de instabilidade/ arritimias comprovadas pelo ECG/ sintomas

M- monitorização (eletrodos. LADO E: amarelo em cima, verde embaixo. LADO D: vermelho em cima preto embaixo; eletrodo branco no meio do tórax)

O- Oxigenação se SpO2 < 90%

V- Ventilação. Administrar O2 suplementar sob dispositivos de via aérea no paciente se SpO2 <90% ou desconforto respiratório

A- Acessos Venosos. Dois acessos venosos periféricos curtos e calibrosos para infusão de soluções e medicamentos

P- Pressão não invasiva. Acoplar o manguito no paciente para checagem da PA

5 D’S DA INSTABILIDADE:

- DOR TORÁCIDA

- DISPNÉIA

- DIMINUIÇÃO DA PA

- DIMINUIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

- DIAFORESE

PASSOS PRÉ CARDIOVERSÃO

  • Orientar o paciente sobre procedimento
  • Sedação: FENTANIL 1mcg/kg e ETOMIDATO 0,1 mg/kg
  • Analgesia
  • Ajustar a carga
  • Sincronizar (botão SINC no equipamento)
  • Cardioverter
  • Observar

BRADIS

 Toda bradiarritimia tem FC abaixo de 60 bpm

 BRADIARRITIMIAS BENIGNAS

 BRADICARDIA SINUSAL

O traçado eletrocardiográfico é normal, apenas há uma diminuição na FC do paciente (abaixo de 60 bpm)

 BAV DE 1º GRAU O intervalo PR vai estar alargado (maior que 5 quadradinhos) nessa condição, com um alargamento constante. Existe um atraso na condução elétrica, mas ela sempre acontece.

 BAV DE 2º GRAU MOBITZ 1 Há um aumento progressivo do intervalo PR até que em um certo momento a onda de despolarização ventricular é bloqueada.

 TRATAMENTO DAS BRADIS MALIGNAS

 Tratamento definitivo: MARCAPASSO INTRAVENOSOS (realizado em serviço de hemodinâmica)  Tratamento na urgência e emergência: ATROPINA 0,5 MG ADRENALINA 2-4 MG EM BIC Sedar o paciente com FENTANIL 1 MCG/KG + ETOMIDATO 1MG/KG COLOCAR O MARCAPASSO TRANSCUTÂNEO (MTC) (ao ECG: 1 espícula: ventricular; 2 espículas: atrioventricular)

 Selecione uma frequência cardíaca entre 70 e 80 bpm. Após isso inicie com 20-30 mA de voltagem e observe o traçado. Cada espícula deve gerar um complexo QRS. Aumente de 5-10 mA até que isso aconteça. Quando estiver com condução completa, cheque se o pulso femoral está palpável. Por fim, aumente a voltagem em 10-20% acima do menor nível de energia que conduziu todos os pulsos e QRS TAQUIARRITIMIAS

 Toda taquiarritimia tem uma FC maior que 100 bpm

 QRS ESTREITO E RITMO REGULAR:

  • Taquicardia sinusal
  • Taquicardia supraventricular
  • Flutter Atrial

 TAQUICARDIA SINUAL É um traçado eletrocardiográfico normal, porém com uma frequência cardíaca aumentada. Geralmente tem uma causa, como ansiedade, exercício físico intenso, algum tipo de infecção. Tratar causa base.

 TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR

É uma arritimia que se inicia nos átrios e subitamente acelera o coração. Pode surgir a partir de focos anômalos de despolarização ou por circuitos de reentrada. O Paciente pode referir palpitações. A frequrência cardíaca costuma ser bem elevada, por volta dos 180 bpm.

 TRATAMENTO:

  • Paciente estável: 1) Massagem em seio carotídeo (idoso não fazer pelo risco de placa de ateroma)
  1. ADENOSINA: 6mg – 2min- 12 mg- 2 min- 12 mg
  • 20 ml de soro + levantar o braço do paciente por 10s (isso a cada dose de adenosina administrada). Obs.: Adenosina causa desconforto no paciente, comunicá-lo antes Em caso de pacientes asmáticos, substituir por VERAPAMIL 5 MG Pode usar AMIODARONA caso não tenha adenosina disponível.
  • Paciente instável: Sedação com FENTANIL 1 MCG/KG + ETOMIDATO 1MG/KG + CVES (cardioversão elétrica sincronizada) c/ 200 J.

 FLUTTER ATRIAL

É uma contração atrial demasiadamente acelerada, onde geralmente uma onde de despolarização passa pra o ventrículo e outra não. A frequência cardíaca ´em torno de 150 bpm, e o traçado eletrocardiográfico tem a presença de uma linha de base em dentes de serra.

prescrição de Anti coagulante oral + Manutenção da FC abaixo de 110 bpm

COM TROMBO → Anti coagulante oral de 3-4 semanas (calcular CHADS VASC) + Manutenção da FC abaixo de 110 bpm → Cardioversão Elétrica ou Química → Alta pra casa c/ prescrição de Anti coagulante oral + Manutenção da FC abaixo de 110 bpm + Encaminhamento ao especialista para conduzir a arritimia.

OBS 1.: ANTICOAGULANTES :

  • VARFARINA: mais barato, porém tem que manter o INR entre 2-3 pra poder utilizá-la, ou seja, o paciente tem que ficar realizando exames laboratoriais periodicamente e as vezes no SUS isso não funciona muito bem. Contraindicado em casos de hepatopatia grave pois é um inibidor da vitamina K.
  • NOVOS ANTICOAGULANTES: São mais modernos, menos efeitos colaterais. Contra indicados para pacientes com válvulas cardíacas protéticas, estenoses importantes, disfunção renal ou idosos de baixo peso.
  • RIVARO X ABANA; API X ABANA; ENDO X ABANA: inibidores diretos do fator Xa

  • DABIGA T RANA: inibidor direto da trombina

FONTE: https://www.scielo.br/pdf/rbti/v23n1/a12v23n1.pdf

OBS 2.: CÁLCULO DO CHADS VASC. SE MAIOR OU IGUAL A 2 CONSIDERAR ALTO RISCO

- Insuficiência Cardíaca 1 ponto - HAS 1 ponto

  • 65 anos 1 ponto - > ou = 75 anos 2 pontos

  • DM 2 pontos - AVC 2 pontos
  • Doença vascular 1 ponto - Sexo feminino 1 ponto

 QRS LARGO E RITMO REGULAR:

 TAQUICARDIA VENTRICULAR MONOMÓRFICA

Nesse ritmo é imprescindível checar se o paciente tem pulso, pois o traçado eletrocardiográfico é também o mesmo de um ritmo de parada, a taquicardia ventricular sem pulso (TVSP). É causada por um foco anormal único ou via reentrante e complexos QRS de aspecto idêntico e regulares.

 TRATAMENTO:

Manobra Vagal (valsava, valsava reversa, etc) AMIODARONA 150 mg + 100 ml SG5% em 10 min + manutenção AMIODARONA 100 - 200 mg/kg CARDIOVERSÃO ELÉTRICA SINCRONIZADA caso o ataque de amiodarona não reverta

 SÍNDROME DE WOLFF PARKINSON WHHITE

Material extra

 QRS LARGO E RITMO IREGULAR:

 TAQUICARDIA POLIMÓRFICA (TORSADES DE POINTS)

Também conhecida como torsão das pontas, o QRS dessa taquicardia apresenta variação da morfologia, alternando entre QRS’s grandes e pequenos

 TRATAMENTO: SULFATO DE MAGNÉSIO 2G + 10 ML DE SG% em

bolus + DESFIBRILAÇÃO C/ 200 J.