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RESUMO SOBRE ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO ELABORADO COM BASE NA EMENTA DA DISCIPLINA
Tipologia: Notas de estudo
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Página 1 de 5 OBS: Registre-se e cientifique-se que o conteúdo deste resumo indicativo não substitui nem altera os conteúdos ministrados em sala de aula, não retirando do discente a obrigação de revisar sua bibliografia, bem como a necessidade de aprofundamento dos estudos para uma formação de qualidade. Este conteúdo constitui- se tão somente em um guia conceitual para estudos e orientação, enquanto material de apoio, não sendo garantido o aproveitamento total da avaliação colegiada apenas com a leitura dele.
1.1. Aconselhamento nomeia auxílio ou orientação que um profissional presta ao paciente nas decisões que este deve tomar quanto a escolha de alguma profissão, cursos ou quanto a resolução de pequenos desajustamentos de conduta. 1.2. O Aconselhamento Psicológico é um importante setor de especialização da Psicologia, dessa forma contribuiu e contribui com diversas áreas correlatas que desenvolvem atendimentos a pessoas, com exceção da manutenção e inauguração de hospitais psiquiátricos; 1.3. May (1996) difere o “dar conselho” de “aconselhamento psicológico” indicando que o conselho são orientações superficiais que podem ser entendidas como regras, normas que nunca contribuirão para mudanças - que a pessoa poderá assumir sua nova forma, mudando sua estrutura, o aconselhamento genuíno e mais profundo ocorre através da ação de ambos; aconselhador (terapeuta) e aconselhando (pessoa). No entanto, sugestões surgem como uma orientação que pode ser útil ao aconselhando. 1.4. No campo da saúde, especificamente, o aconselhamento psicológico é considerado um recurso útil a ser adotado nas áreas de promoção e manutenção da saúde, prevenção da doença, adaptação à doença e adesão a exames e tratamentos médicos. 1.5. A relação clínica que se estabelece entre sujeito e profissional no aconselhamento psicológico abrange os componentes de ajuda, pedagógico e de apoio, os quais podem variar em importância, dependendo das necessidades específicas apresentadas. 1.6. A finalidade principal do aconselhamento psicológico é promover o bem-estar psicológico e a autonomia pessoal no confronto com as dificuldades e os problemas. 1.7. Se trata de um processo que envolve a elaboração de respostas aos sentimentos e pensamentos do cliente. 1.8. Necessita que a demanda pelo aconselhamento parta da pessoa que busca ajuda. 1.9. Enfatiza, para seu desenvolvimento, os processos comunicativos entre o aconselhador e o cliente. 1.10. Se apoia nos recursos pessoais que podem ser desenvolvidos para a resolução dos problemas identificados. 1.11. Foco dirigido a aspectos como a resolução de problemas, o processo de tomada de decisões, o confronto com crises pessoais, a promoção do autoconhecimento e da autonomia pessoal, a facilitação da mudança de comportamentos e a melhoria das relações interpessoais. 1.12. Aconselhamento psicológico pode ser considerado genericamente como uma experiência que visa a ajudar as pessoas a planejar, tomar decisões, lidar com a rotina de pressões e crescer, com a finalidade de adquirir uma autoconfiança positiva. Pode ser considerada uma relação de ajuda que envolve quem busca auxílio de alguém disposto a ajudar e apto pra essa tarefa, em uma situação que possibilite esse dar e receber apoio. 1.13. Trata-se de um processo que envolve respostas aos sentimentos e pensamentos do cliente. 1.14. Em termos gerais, o aconselhamento psicológico (counselling) pode ser definido como “uma relação de ajuda que visa facilitar uma adaptação mais satisfatória do sujeito à situação em que se encontra e otimizar os seus recursos pessoais em termos de autoconhecimento, autoajuda e autonomia”. 1.15. Têm duração mais curta e focalização no presente. 1.16. Centram-se na resolução de problemas do sujeito.
Página 2 de 5 OBS: Registre-se e cientifique-se que o conteúdo deste resumo indicativo não substitui nem altera os conteúdos ministrados em sala de aula, não retirando do discente a obrigação de revisar sua bibliografia, bem como a necessidade de aprofundamento dos estudos para uma formação de qualidade. Este conteúdo constitui- se tão somente em um guia conceitual para estudos e orientação, enquanto material de apoio, não sendo garantido o aproveitamento total da avaliação colegiada apenas com a leitura dele. 1.17. Propõem mudanças concretas no comportamento do sujeito, principalmente no que diz respeito a questões relativas à sua saúde. 1.18. No Aconselhamento Psicológico, o número de sessões a serem indicadas variam de acordo com cada caso. 1.19. A influência do aconselhador é uma das consequências da empatia e é um processo que atua sobre o aconselhando, principalmente no seu inconsciente. 1.20. De acordo com Patterson & Eisenberg (1988) as características do aconselhador podem influenciar no processo de aconselhamento: 1.20.1. Diversidade: aceitar e respeitar diferentes modos de agir diante da vida, as pessoas escolhem sua forma de agir não necessariamente como nós. 1.20.2. Cultura: evitar posturas etnocêntricas, que leva a cultura da qual se faz parte como referência. 1.20.3. Autenticidade: ser coerente com suas atitudes, não se inspirar em outros modelos, e ser fiel a sua história, conhecimentos e princípios. 1.20.4. Empatia: atitude mais complexa, porque estará junto com o outro, compartilhando as experiências e as sensações advindas dessas vivências, mas conservando a capacidade de ser outra pessoa. Mergulhar no universo do outro sem ser o outro. 1.21.
2. TEORIA TRAÇO FATOR 2.1. Nos Estados Unidos o aconselhamento psicológico começou através da teoria de traços e fatores que é estreitamente ligada as pesquisas psicométricas. 2.2. Muito utilizado para orientação educacional e profissional. 2.3. Este tipo de Aconselhamento e centrado no conselheiro, porque grande parte do processo depende da sua atividade. 2.4. O conselheiro usa as suas habilidades especializadas para ajudar o cliente a avaliar objetivamente vários traços que têm implicações na resolução do problema e na tomada de decisão. 2.5. Modelo diretivo centrado no conselheiro 2.6. Uso de testes e introdução de escores que refletem as habilidades do Cliente. 2.7. Comparação com outras pessoas com escores específicos - Informações ativas sobre campos de trabalho, para a consciência das oportunidades profissionais e no meio educacional. 2.8. Williamson descreveu o processo de aconselhamento como uma sequência de 6 passos: análise, síntese, diagnose, prognóstico, aconselhamento e acompanhamento. 3. ACONSELHAMENTO – ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA 3.1. Publicação em 1942, “Aconselhamento e Psicoterapia” de Rogers: primeiros passos da teoria centrada no cliente. 3.2. Rogers: formado em agronomia, inicia estudos teológicos e mais tarde se interessa pela Psicologia, obtendo doutorado nessa área em 1931, na Universidade de Columbia. 3.3. Entre 1928 e 1940, trabalhou como psicólogo num Departamento de Prevenção de Violência contra criança em Nova York e atuou de acordo com o modelo hegemônico de Aconselhamento baseado na teoria Traço e Fator.
Página 4 de 5 OBS: Registre-se e cientifique-se que o conteúdo deste resumo indicativo não substitui nem altera os conteúdos ministrados em sala de aula, não retirando do discente a obrigação de revisar sua bibliografia, bem como a necessidade de aprofundamento dos estudos para uma formação de qualidade. Este conteúdo constitui- se tão somente em um guia conceitual para estudos e orientação, enquanto material de apoio, não sendo garantido o aproveitamento total da avaliação colegiada apenas com a leitura dele. 3.22. Facilitador para Rogers configura o conselheiro que pode ser ou não o especialista, uma vez que sua função é a capacidade de viver e traduzir em palavras e gestos, enfim pela sua presença pessoal e pelas atitudes básicas. 3.23. Facilitador define-se politicamente pela busca de compartilhar e/ou abandonar o poder de controle e tomada de decisão. 3.24. Radicalidade na posição de Rogers sobre o poder dos especialistas, limitando-se as oferecer as condições favoráveis para o crescimento, aliado a sua confiança nas capacidades auto-reguladoras dos indivíduos é um dos aspectos mais expressivos da posição rogeriana. 3.25. Na psicologia esta radicalidade, faz com que abandone da construção de teorias de personalidade, desenvolvimento ou psicopatológicas. 3.26. A natureza básica do ser humano, quando atua livremente, é construtiva e fidedigna.
4. DIFERENÇAS ENTRE A TEORIA TRAÇO FATOR E A ACP - ACONSELHAMENTO DIRETIVO E NÃO DIRETIVO 4.1. DIRETIVIDADE: mais relacionada ao início do campo do aconselhamento psicológico, em que se difundia fortemente a teoria de traço e fator – o conselheiro deveria “direcionar” e “orientar” a partir da aplicação de testes e de inventários de personalidade. 4.2. NÃO DIRETIVIDADE: A partir da assunção da obra de ROGERS, passa a ser considerada um elemento fundamental para a relação de ajuda, de modo que o conselheiro torna-se um facilitador, não oferecendo encaminhamentos, mas a possibilidade de sua presença genuína como parte do processo. 4.3. Não diretividade está mais presente na primeira fase da obra de ROGERS, como um primeiro movimento no sentido de construir a psicoterapia centrada no cliente (voltada a adultos) e, posteriormente, a abordagem centrada na pessoa (não exclusiva da psicoterapia, mas aplicável a diversos contextos, como os educacionais). 4.4. Assim, a psicoterapia não estaria calcada apenas na não diretividade, mas em outros aspectos, como as atitudes facilitadoras. 4.5. A NÃO DIRETIVIDADE não pode ser confundida como ausência de direção no processo terapêutico, sendo simplificada em respostas automáticas de espelhamento ou de repetição literal da fala do cliente. 5. PLANTÃO PSICOLÓGICO 5.1. Do ponto de vista da instituição, o atendimento de plantão pede uma sistematicidade do serviço oferecido. 5.2. Do profissional, esse sistema pede uma disponibilidade para se defrontar com o não planejado e com a possibilidade (nem um pouco remota) de que o encontro com o cliente seja único. 5.3. No plantão psicológico, cujo objetivo é o atendimento emergencial à demanda, tem-se uma proposta muito semelhante, embora esta prática tenha se desenvolvido a partir de um contexto, o de aconselhamento psicológico, “solo para as tensões da existência do homem em situação de vida no mundo com os outros, ou seja, das relações interpessoais” (Morato, 1999, p. 83) nem sempre visto como atividade clínica. 5.4. Tal prática inspira-se na proposta de atendimento clínico breve, fora dos moldes consultoriais, conforme proposta de Morato (1999) e, como lembra Cury (1999), viabilizam um atendimento de tipo emergencial e que funciona sem necessidade de agendamento, destinado a pessoas que a ele recorrem, espontaneamente, em busca de ajuda para problemas de natureza emocional. 5.5. PILARES DO PLANTÃO PSICOLÓGICO: 5.5.1.Psicodiagnóstico Interventivo; 5.5.2.Aconselhamento Psicológico;
Página 5 de 5 OBS: Registre-se e cientifique-se que o conteúdo deste resumo indicativo não substitui nem altera os conteúdos ministrados em sala de aula, não retirando do discente a obrigação de revisar sua bibliografia, bem como a necessidade de aprofundamento dos estudos para uma formação de qualidade. Este conteúdo constitui- se tão somente em um guia conceitual para estudos e orientação, enquanto material de apoio, não sendo garantido o aproveitamento total da avaliação colegiada apenas com a leitura dele. 5.5.3.Psicoterapia Breve; 5.5.4.Abordagem Centrada na Pessoa. 5.6. Constato (...) que ouvir traz consequências. Quando efetivamente ouço uma pessoa e os significados que lhe são importantes naquele momento, ouvindo não suas palavras, mas ela mesma, e quando lhe demonstro que ouvi seus significados pessoais e íntimos, muitas coisas acontecem. Elas sentem aliviadas (...). 5.7. Tornam-se mais abertas ao processo de mudança.” (ROGERS, 1983) 5.8. O Plantão Psicológico, reconhecido pelo CFP como alternativa de atenção psicológica, percebendo-o como iniciativa inovadora e capaz de romper parâmetros. 5.9. Pode ser instituído em diversos locais ou organizações, como escolas, clínicas-escola de cursos de Psicologia, hospitais, instituições da área jurídica e esportiva, clínicas psicológicas privadas, entre outros espaços abertos à comunidade. 5.10. O suporte psicológico em situações difíceis diminui a ansiedade e a angústia, auxilia na análise de recursos para o enfrentamento. 5.11. A queixa que leva ao plantão e a real questão urgente, reorganização do self. 5.12. Gera economia para a instituição, pois direciona melhor os encaminhamentos. 5.13. Processo com início, meio e fim. 5.14. O plantão psicológico em situações de sinistros, catástrofes e grandes desastres, se dá segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo (2005), de acordo com o Art. 1º, referente às responsabilidades destes, é dever fundamental, prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefícios pessoal. 5.15. A práxis do psicólogo nas emergências e desastres a partir de uma perspectiva generalista e interdisciplinar. 5.16. Para atuação nesta área, o psicólogo deve ter formação específica para lidar com aspectos preventivos, curativos e pós-traumáticos e do comportamento humano, em situação de emergência. 5.17. O trabalho da psicologia tem se tornado cada vez mais essencial no âmbito das emergências e desastres. 5.18. O plantonista, na atividade de promoção da saúde no plantão psicológico, pode possibilitar que a pessoa se situe melhor em relação ao que necessita naquele momento. 5.19. O plantão psicológico surge como uma possibilidade de prestação de serviço compatível com essa nova postura clínica, em que o psicólogo passa a estar comprometido com a escuta e sensível às demandas que chegam, mesmo que esse encontro seja único. 5.20. O plantão psicológico é uma prática clínica da contemporaneidade que pode ser ampliada para diversos campos da prática profissional e que possui como objetivo acolher e dar assistência necessária à população no momento de sua procura. 5.21. O plantão psicológico caracteriza-se como um espaço de acolhimento e escuta no momento em que a pessoa procura ajuda, buscando propiciar elaboração e ressignificação do seu sofrimento. 5.22. O plantonista, na atividade de promoção da saúde no plantão psicológico, pode possibilitar que a pessoa se situe melhor em relação ao que necessita naquele momento.