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Resumo dos capitulos da mais recente edição do livro de imunologia molecular e celular
Tipologia: Resumos
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Compartilhado em 06/04/2020
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RESUMO DE IMUNOLOGIA ( Abbas Caps 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,14,18,19) CAPÍTULO 1 (Propriedades Gerais das Respostas Imunes) Imunidade Inata : respostas imediatas que proporciona a linha de defesa inicial contra micro-organismos. Consiste em mecanismos de defesa celulares e bioquímicos, que já existem até mesmo antes da infecção e que estão prontos para responder rapidamente a infecções. Os principais componentes da imunidade inata, são: barreiras físicas e químicas, como os epitélios e as substâncias químicas antimicrobiana produzida nas superfícies epiteliais; Células fagocitárias (neutrófilos e macrófagos), células dendríticas e células NK; proteínas do sangue, incluindo membros do sistema complemento e outros mediadores de inflamação e proteínas denominadas citocinas, que regulam e coordenam muitas atividades da imunidade inata. A resposta imune inata estimula respostas imunes adquiridas. A resposta imune inata consiste em dois principais tipos de reações: inflamação e defesa antiviral. A inflamação refere-se ao processo de recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas do sangue, seu acúmulo nos tecidos e sua ativação para destruir os microrganismos. Esse processo envolve citocinas, que são produzidas por células dendríticas, macrófagos e outras. Os principais leucócitos que são recrutados são os neutrófilos e monócitos (que são transformados em macrófagos teciduais). Esses fagócitos expressam em sua superfície receptores que se ligam à microrganismos e os ingerem e receptores que reconhecem diferentes moléculas microbianas e ativam as células. Com ativação desses receptores, os fagócitos produzem radicais reativos de oxigênio e nitrogênio e enzimas lisossômicas. A defesa antiviral consiste em reação mediada por citocinas, em que as células adquirem resistência à infecção viral, e na destruição pelas células NK das células infectadas por vírus. A imunidade inata confia na coevolução de patógenos. Possui todos os receptores já codificados. Ela identifica Padrões moleculares de Patógenos (PAMPs). Imunidade Adaptativa: respostas tardias que são estimuladas pela exposição a agentes infecciosos, cuja magnitude e capacidade de defesa aumentam com cada exposição sucessiva a determinado organismo. Como características importantes, destacam-se sua notável especificidade para moléculas distintas e sua capacidade de memória celular, que permite responder com mais intensidade em https://d1xfob7penf69z.cloudfront.net/7bcf431b-68e2-4762-9…WyBsB07UtsZhEAw__&Key-Pair-Id=APKAJ34U4G2RXXGSCXJQ 13/03/17 20W
exposições repetidas ao mesmo microrganismo. Os principais componentes são os linfócitos e seus produtos secretados, tais como anticorpos. A resposta imune adaptativa atua intensificando os mecanismos protetores da imunidade inata. O sistema imune adaptativo utiliza três estratégias para combater os microrganismos: Os anticorpos secretados ligam-se a microrganismos extracelulares, bloqueiam sua capacidade de infectar células do hospedeiro e promovem ingestão e destruição pelos fagócitos. As células T Help aumentam a capacidade microbicida dos fagócitos, que ingerem os microrganismos e os destroem. E há também a estratégia dos linfócitos T citotóxicos, no qual destroem as células infectadas por microrganismos que são inacessíveis aos anticorpos e à destruição fagocítica. A imunidade adaptativa confia na diversidade da imunidade, ou seja, tem vários segmentos gênicos e há uma enzima (RAG) que sorteia o segmento VDJ que liga os rearranjos gênicos a alguns segmentos gênicos para formar seus receptores gênicos, responsáveis pela aleatoriedade gênica. ➢ Tipos de Resposta Imune Adaptativa
estruturas dos sítios de ligação de antígenos presentes nos receptores dos linfócitos.
dirigidas contra antígenos próprios. A especificidade e memória permitem que o sistema imune desencadeie respostas acentuadas à exposição persistente ou recorrente ao mesmo antígeno e, assim, combater infecções prolongadas ou que ocorrem repetidamente. A diversidade é essencial para que o sistema imunológico possa defender o indivíduo contra os numerosos patógenos potenciais que existem no meio ambiente. A especialização permite que o hospedeiro desenvolva respostas “sob medida” para melhor combater os diferentes tipos de microrganismos. A autotolerância é essencial para a prevenção de reações prejudiciais contra células e tecidos próprios, mantendo o amplo repertório de linfócitos específicos para antígenos estranhos. ➢ Componentes Celulares do Sistema Imunológico Adaptativo
➢ Captura e Apresentação dos Antígenos
OBS: Desvio à esquerda: Maior quantidade de bastonetes e/ou células mais jovens da série granulocítica posicionados à esquerda. Glicocorticóides podem causar desvios à esquerda. Além de infeções bacterianas (caracterizada pela grande quantidade de neutrófilos).
Não são derivadas da medula óssea e não apresentam antígenos aos linfócitos T como as células dendríticas comuns Capturam antígenos complexados com anticorpos ou produtos do complemento e apresentam esses antígenos em suas superfícies para reconhecimento pelos linfócitos B. Células Proteínas de Superfícies Expressa Células T help CD Células T Citotóxicas CD Células B de memória CD Células T virgens CD OBS: Moléculas de superfície celular bem-definidas estruturalmente utiliza-se uma designação CD numérica. Para ver mais marcadores ver apêndice III. ➢ Baço
, H
, gerando oxiácidos halogenados
quimiocinas. Essas, ligam-se ao sulfato de heparina dos proteoglicanos sobre as células endoteliais que revestem as vênulas pós capilares e são apresentadas, dessa maneira aos leucócitos circulantes que se ligam às superfícies endoteliais através de interações com moléculas de adesão. A deposição de quimiocinas proporciona uma alta concentração desses quimioatraentes nos leucócitos. Os sinais deflagrados dos receptores de quimiocinas levam a um aumento da afinidade das integrinas, resultando em adesão firme do leucócito. (etapa crucial para migração dos leucócitos dos vasos sanguíneos para dentro do tecido extravascular).
➢ Receptores Semelhantes a Toll (TLR)
onde reconhecem diversos PAMPs no ambiente extracelular → TLR 2 e 4 -> reconhecem LPS e ác. Lipoteicoico, respectivamente. → TLR 3, 7, 8 e 9 -> são expressos no interior das células, no RE e nas membranas endossômicas, onde detectam diversos ligantes de ác. Nucleicos. ➢ Receptores Citosólicos de PAMP e DAMP
(induzida por alguma toxina bacteriana formadora de poros) e geração de espécies reativas de oxigênio. Além de catepsina B, cristais de colesterol, ácido úrico, etc. https://d1xfob7penf69z.cloudfront.net/7bcf431b-68e2-4762-9…WyBsB07UtsZhEAw__&Key-Pair-Id=APKAJ34U4G2RXXGSCXJQ 13/03/17 20W
produzindo C3a e C3b. O fragmento maior C3b, que é uma opsonina que promove a fagocitose de m-os,se liga a outras proteínas do sistema complemento, formando uma protease chamada C5 convertase, que cliva em C5 gerando C5a e C5b. O C5b inicia a formação de um complexo proteico do sistema complemento formado de C6, C7, C8, associados à vários C9, o MAC. → O MAC provoca a lise das células em que o complemento é ativado. ➢ Pentraxinas
anticorpo incluem:
cada molécula de anticorpo tem pelo menos dois locais de ligação do antígeno. As regiões C da cadeia pesada interagem com outras moléculas efetoras e células do sistema imune e, assim, medeiam a maioria das funções biológicas dos anticorpos. Além disso, as cadeias pesadas existem em duas formas que diferem nas terminações carboxiterminais: uma forma das cadeias pesadas ancora os anticorpos ligados à membrana nas membranas plasmáticas dos linfócitos B, e a outra é encontrada somente nos anticorpos secretados. As regiões C das cadeias leves não participam nas funções efetoras e não estão diretamente ligadas às membranas das células (Os isotipos da região constante da cadeia leve são: K e λ. As cadeias pesadas e leves estão covalentemente ligadas por pontes dissulfeto formadas entre os resíduos de cisteína no carboxiterminal da cadeia leve e no domínio CH1 da cadeia pesada. As interações não covalentes entre os domínios CL e CH1 também podem contribuir para a associação das cadeias pesadas e leves. As duas cadeias pesadas de cada molécula de anticorpo estão covalentemente ligadas por pontes dissulfeto. ➢ Fragmentos proteolíticos de uma molécula de IgG: